Versão Inglês

Ano:  1972  Vol. 38   Ed. 2  - Maio - Agosto - (28º)

Seção: Artigos Originais

Páginas: 210 a 213

CICIACILINA NAS SINUSITES

Autor(es): Pedro Luiz Mangabeira Albernaz*,
Luiz Rachid Trabulsi*,
Mauricio Malavasi Gananga*,
Joaquim Mendes Senti*,
Amo Ruy Fisher*

Este foi um estudo duplo cego, entre pacientes usando placebo no grupo de controle. A justificativa para o uso de placebo é que muitos casos de sinusites curam-se espontaneamente. A dosagem foi de 500 mg 3 vezes ao dia durante sete (7) dias. Todos os pacientes eram adultos e foram selecionados de acordo com o seguinte critério:

a) catarro nasal purulento;

b) citologia nasal;

c) evidência radiológica de sinusites;

d) crescimento de bactéria patogênica a partir do catarro nasal.

Os resultados foram avaliados de acordo com o seguinte critério:

a) alterações clínicas;

b) controle bacteriológico após o tratamento;

c) citologia nasal após o tratamento;

d) uma soma de todos estes critérios.

Trinta (30) pacientes foram tratados com ciclacilina e vinte (20) com placebo. Os pacientes foram distribuídos ao acaso para os dois grupos.

TABELA I - Algumas características dos grupos.



TABELA II - Freqüência de germes antes e após o tratamento. Nota: Em muitos casos mais do que um germe foi isolado.

Esta tabela mostra que os efeitos de ciclacilina e placebo sobre a flora nasal são bastante diferentes.

TABELA III - Composição da flora bacteriana, em nariz de pacientes com sinusites.



TABELA IV - Resultados bacteriológicos em relação aos germes cultivados. no pré-tratamento.

(1) Culturas controle negativas.

(2) Nas culturas controle todos ou alguns dos germes presentes antes do tratamento foram isolados.

(3) Alguns ou todos os germes presentes no pré-tratamento e outro(s) isolados nas culturas controles.

(4) Somente germes ausentes antes do tratamento isolados nas culturas controle.



TABELA V - Resultados.

M.M. = Muito Melhorado M. = Melhorado N. = Não alterado

Os autores concluíram com significância estatística no tratamento de sinusites purulentas agudas ou crônicas pela ciclacilina.

Não houve efeitos colaterais evidentes com a droga experimentada.

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* Dos Departamentos de Microbiologia e otorrinolaringologia, Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brasil.

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