Versão Inglês

Ano:  2001  Vol. 67   Ed. 1  - Janeiro - Fevereiro - ()

Seção: Artigos Originais

Páginas: 16 a 21

 

Exposição ao Ruído: Aspectos Funcionais do Sistema. Auditivo em Humanos e Morfológicos em Modelo Experimental.

Noise Exposure: Functional and Morphological Aspects of the Auditory System in Human and Experimental Animal. Model.

Autor(es): Laís P. Bonaldi*,
Ana P. Q. Olivares**,
Claudia Silva**,
Márcia L. Domênico**,
Cristiani Bartta**,
Liliane D. Pereira***,
Marco A. De Angelis****,
Silvia L. Floriano*****.

Palavras-chave: ruído, audição, cóclea

Keywords: noise, audition, cochlea

Resumo:
Introdução: Previamente à instalação da perda auditiva induzida por ruído (PAIR), podem ocorrer desvios temporários do limiar auditivo; e, mesmo antes da ocorrência destes, podem ocorrer danos às células ciliadas do órgão de Corti. Objetivo: O objetivo deste estudo foi a caracterização do sistema auditivo exposto ao ruído, previamente à PAIR. Material e método: Feita a correlação de alterações da configuração auditiva em 203 trabalhadores com níveis limiares normais e da morfologia das células ciliadas externas de cobaia (microscopia eletrônica de varredura), após ausência temporária de emissões otoacústicas por produtos de distorção. Resultados: Os achados audiométricos mostraram configuração alterada em 98 casos (48%), evidenciando a possível existência de uma etapa prévia aos desvios limiares temporários. Os achados à emissão otoacústica mostraram que houve prejuízo funcional temporário das células ciliadas externas com variações comportamentais. A observação das células ciliadas externas à microscopia eletrônica de varredura mostrou achados compatíveis, com ausência de lesões e manutenção da organização estrutural. Conclusão: O sistema auditivo exposto ao ruído pode apresentar alterações auditivas subliminares, sem lesões aparentes à microscopia eletrônica de varredura, sendo importante a utilização de outros métodos complementares e modelos arrimais no conhecimento do ruído como causa de perdas auditivas.

Abstract:
Introduction: Auditory thresholds may be temporary changing previously an occupational hearing loss and, even before that the organ's Corti, hair cells may be damage. Aim: The aim of this study was the noise exposure auditory system characterization. Material and method: Comparing auditory configuration changes in 203 normal hearing workers and outer hair cells guinea pig morphology (scanning electron microscopy), after temporary absence of the distortion product otoacoustic emissions. Results: The audiogram configuration was changed in 98 cases (48%) attesting the existence of a period before the temporary threshold changes. The otoacoustic emissions showed temporary functional injury of the outer hair cells and behavioral disturbances. The microscopical data indicates that the outer hair cells structure remains organized, no injury was observed. Conclusion: Analysis of the data suggests that temporary hearing loss could be present without microscopical damage. Additional methods and animal models could provide information to understanding noise as a cause of permanent occupational hearing loss.

INTRODUÇÃO

Os efeitos nocivos gerados pela exposição ao ruído, independentemente de suas características específicas, variam principalmente em relação ao nível de exposição (freqüência, nível de pressão sonora e duração) e susceptibilidade individual. Porém, na avaliação audiológica ocupacional, outros fatores, se associados, podem influenciar os resultados, entre eles a presença de agentes físicos e químicos, a subjetividade dos métodos e os critérios de normalidade. Dependendo da interação entre estes fatores, os achados da avaliação dos indivíduos podem variar entre a presença de limiares normais, desvios temporários do limiar auditivo e a detecção da perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Em ambos os casos de alterações limiares, trata-se de perdas auditivas do tipo neurossensorial, nas quais antes mesmo da ocorrência de alterações nos limiares tonais (funcionais), podem ocorrer alterações das células ciliadas do órgão de Corti (morfológicas). Por tratar-se de lesões reversíveis, com recuperação das respostas para níveis de limiar tonal considerados normais, a presença de células cocleares lesadas, em geral, não é detectável na audiometria tonal liminar7. Vários métodos envolvendo a avaliação objetiva da audição ou a observação de modificações morfológicas em diferentes níveis cocleares, tais como a avaliação de emissões otoacústicas, testes eletrofisiológicos, avaliações do processamento auditivo central, estudos histológicos e de microscopia eletrônica, podem ser complementares à audiometria, fornecendo aplicações clínicas e preventivas no processo de conservação auditiva. Entre estes métodos, destaca-se a investigação de danos cocleares à avaliação das emissões otoacústicas, pois estas somente estão presentes se o órgão de Corti apresentar condições próximas ao normal e não houver alterações de orelha média5. Estas emissões são geradas devido às atividades biomecânicas das células ciliadas externas, que se contraem, comportando-se como efetores cocleares ativos2; 11. As emissões otoacústicas dividem-se em dois tipos: as espontâneas e as evocadas, sendo que as evocadas podem ser subdividas em transitórias, que apresentam pouca aplicabilidade no diagnóstico clínico7, e os produtos de distorção, que permitem a avaliação objetiva de freqüências específicas6. Portanto, na prevenção de perdas auditivas temporárias e permanentes, causadas por exposição ao ruído, as emissões otoacústicas são uma alternativa para teste e monitoração de alterações cocleares, apresentando vantagens, tais como objetividade e rapidez4. O objetivo deste estudo foi a caracterização do sistema auditivo exposto ao ruído, previamente à instalação da PAIR, através da correlação de alterações da configuração auditiva em trabalhadores com níveis limiares normais e da morfologia das células ciliadas externas de cobaia, após ausência temporária de emissões otoacústicas por produtos de distorção.

MATERIAL E MÉTODO

Na primeira etapa deste estudo, foram selecionadas 203 audiometrias realizadas em trabalhadores expostos ao ruído em uma indústria alimentícia, usuários de equipamento de proteção individual do tipo inserção. Todos os funcionários avaliados foram previamente submetidos à inspeção otoscópica, sendo 111(55%) pertencentes ao sexo feminino; e 92 (45%), ao sexo masculino, incluídos na faixa etária de 20 a 70 anos e classificados como normais, segundo o critério de limiares tonais menores ou iguais a 25 dB NA. Estes exames foram, então, reavaliados, segundo a adoção dos seguintes critérios de configuração: curva descendente. (desc) - declínio em freqüências altas (3.000 Hz, 4.000 Hz ou 6.000 Hz) com diferença de 10 dB em relação à freqüência anterior, estando a freqüência posterior com sensibilidade igual ou pior e gota acústica - declínio em freqüências altas, com diferença de 10dB entre a pior freqüência e as duas adjacentes. A segunda etapa constou do estudo da cóclea de cobaia no estágio adulto de desenvolvimento. Esta foi avaliada por meio do teste de emissões otoacústicas pré e pós-exposição ao ruído ambiental de 80 a 90 dB C em um local de trabalho de produções gráficas por um período de oito horas por dois dias consecutivos, com um intervalo de 16 horas de repouso e após um período de sete dias. Foram realizadas inspeção otoscópica e timpanometria (equipamento portátil: Hand-tymp) previamente ao teste de emissões otoacústicas por produtos de distorção (MO 92DP OAE System Otodynamics, com sonda padrão). O teste para obtenção dos produtos de distorção foi realizado na faixa de freqüências de 1.000 Hz a 6.000 Hz, devido às limitações do equipamento, utilizando-se o programa DP-Gram, mantendo-se o nível de pressão sonora de 70 dB NPS, a razão F2/F1 de 1,22 e três pontos por oitava. O critério utilizado para considerar-se a presença das emissões foi a obtenção de resultados acima do ruído de fundo, considerando-se como valores de referência os achados previamente obtidos em 11 cobaias sadias, no estágio adulto de desenvolvimento. Após a avaliação funcional do sistema auditivo, conforme os critérios acima adotados, as bulas timpânicas foram desarticuladas do crânio e dissecadas para a exposição da cóclea e das células ciliadas, nas espiras cocleares. A cóclea foi fixada em solução de glutaraldeído a 20% em tampão cacodilato de sódio 0,1M, pH 7,2, durante 24 horas. Este material foi, então; lavado com o mesmo tampão, over night, seguindo-se duas lavagens de 10 minutos e fixação em tetróxido de ósmio a 1%, tamponado por uma hora. Após outra lavagem com solução tampão, o material foi submetido a tratamento em ácido tânico a 1% em água destilada por 30 minutos, nova lavagem em água destilada e desidratação em série crescente de etanol. Em seguida, a cóclea foi submetida à secagem pelo método do ponto crítico de CO2 (Balzers-CPD 030), montada em suporte apropriado com cola de prata coloidal (Silver Print) e coberta com ouro (Spriettering -Balzers-SCD 050), para posterior observação ao microscópio JEOL JSM 5300 (CEMO/ UNIFESP-EPM). A amostra final da microscopia eletrônica de varredura foi obtida para fins de buscas de evidência das alterações cocleares, pós-exposição ao ruído, permitindo inferências sobre a fisiopatologia dos indivíduos avaliados.



TABELA 1 - Configuração alterada x não alterada em indivíduos do sexo masculino e feminino com audiometrias inicialmente classificadas como normais.



TABELA 2 - Configurações alteradas em indivíduos com audiometrias inicialmente classificadas como normais em relação ao sexo e lado.

Legenda: D =direito; E =esquerdo.



TABELA 3 - Tipos de configurações alteradas em indivíduos do sexo masculino com audiometrias inicialmente classificadas como normais.

Legenda: D = direito; E = esquerdo; Desc = descendente.




RESULTADOS

Parte 1 - Caracterização funcional do sistema auditivo exposto ao ruído, considerado normal-configurações alteradas em audiometrias normais.

Após a análise da configuração da amostra total de 203 casos inicialmente classificados como normais, verificou-se a presença de configurações consideradas alteradas em 98 casos (48%), conforme a Tabela 1. As alterações de configuração foram, na maioria, do tipo bilateral e unilateral direita, perfazendo um total de 75 casos (77%) em relação a 23 casos (23%) de unilaterais esquerdas (Tabela 2). Quanto às características de alterações observadas, destacam-se as gotas em 6.000 Hz, tanto no sexo feminino quanto no masculino (Tabelas 3 e 4), sendo observado, no sexo masculino, um destaque também à gota de 4.000 Hz, embora em um número menor de casos.

Parte 2 - Caracterização morfológica do sistema auditivo - microscopia eletrônica de varredura de cobaia exposta ao ruído, avaliada através de emissões otoacústicas por produto de distorção.

Os valores da amplitude de resposta das emissões otoacústicas por produto de distorção pós-exposição a oito horas de ruído (80 a 90 dB C), foram reduzidos consideravelmente em todas as freqüências avaliadas, sendo observada, inclusive ausência de respostas. Entretanto, nas duas avaliações seguintes, ou seja, após um de intervalo de 16 horas e um intervalo de sete dias, sob as mesmas condições de exposição a ruído, os resultados não mostraram diferenças significativas pré e pós-exposição, mantendo-se os valores de amplitude dentro da faixa de variação de referência para cobaias sadias (Tabelas 5 e 6). Na segunda e terceira situações de avaliação, distúrbios comportamentais comumente associados à exposição ao ruído foram evidenciados (agitação, hiper-sensibilidade ao toque, a luz e o som). Os resultados à microscopia eletrônica de varredura mostraram que não houve lesão das células ciliadas externas da cóclea, mantendo-se inalterada a organização ciliar e estrutural (Figuras 1 A e B).



Tabela 4 - Tipos de configurações alteradas em indivíduos do sexo feminino com audiometrias inicialmente classificadas como normais.

Legenda: D = direito; E = esquerdo; Desc = descendente.


TABELA 5 - Valores de amplitude de resposta das emissões otoacústicas, na orelha direita (OD) de cobaia adulta, antes (pré) da exposição e após a primeira (pós 1), segunda (pós 2) e terceira (pós 3) exposição ao ruído.



TABELA 6 - Valores de amplitude de resposta das emissões otoacústicas, na orelha esquerda (OE) de cobaia adulta, antes (pré) da exposição e após a primeira (pós 1), segunda (pós 2) e terceira (pós 3) exposição ao ruído.




DISCUSSÃO

Anteriormente à instalação da PAIR, que tem corno características a irreversibilidade e a progressão lenta com o tempo de exposição sistemática a ruído3, podem ser detectados desvios auditivos temporários. Considera-se como configuração audiológica relacionada à PAIR, inicialmente, desvios na faixa de 6.000 Hz, com extensão do processo para a zona de 4.000 Hz e, a seguir, a de 3.000 Hz; posteriormente, na faixa de 4.000 Hz há uma acentuação maior e somente nas etapas mais avançadas ocorreria a agressão a outras zonas tonais. Quanto aos desvios temporários de limiar, seriam decorrentes de uma fadiga auditiva pós-estimulatória, ou seja, podem ocorrer mudanças limiares após a exposição ao ruído, reversíveis com o tempo. Estas mudanças podem ser consideradas como uma primeira manifestação da PAIR; e, se assim forem consideradas, podem apresentar características de desvio temporário semelhantes à configuração da PAIR. Neste estudo, foram analisadas audiometrias de trabalhadores expostos ao ruído previamente a qualquer desvio liminarmente detectável, seja temporário ou permanente.



 
Figura 1 A e B - Microscopia eletrônica de varredura de cobaia na pós-exposição ao ruído.




Entretanto, os achados foram compatíveis com as características da PAIR, mostrando a possível existência de uma etapa prévia aos desvios limiares temporários. A análise dos dados de 203 audiometrias, classificadas como de grau normal, mostrou 98 casos (48%) com configuração descendente. A prevalência foi de perdas auditivas bilaterais, destacando-se as gotas em 6.000 Hz, com extensão para as faixas de 4.000 Hz e 3.000 Hz. Com base nestes achados e no fato de que, mesmo sem a ocorrência de alterações nos limiares tonais, poderiam ocorrer alterações das células ciliadas do órgão de Corti, optou-se pelo estudo complementar de um modelo animal experimental. O estudo foi realizado em cobaia devido às facilidades anatômicas para dissecção e similaridades à orelha humana9; 10. E, ainda, por ser considerado um animal modelo no estudo das propriedades das emissões otoacústicas evocadas1; 4 - método objetivo que permite a análise funcional da cóclea, por espectro de freqüência específica. Os achados mostraram que houve prejuízo funcional das células ciliadas externas após a primeira exposição ao ruído, o que poderia ser comparado a um desvio temporário de limiar. No entanto, este prejuízo não foi observado após a segunda e terceira exposições, tendo sido verificada a presença das emissões dentro da faixa de variação de referência de cobaias sadias, indicando função coclear normal e sugerindo sensibilidade auditiva normal. As variações comportamentais observadas na pós-exposição, foram comparáveis àquelas referidas por trabalhadores, tais como hiper-sensibilidade a estímulos e irritabilidade acentuada, entre outras. A observação das células ciliadas externas à microscopia eletrônica de varredura mostrou achados compatíveis com aqueles definidos através das emissões otoacústicas por produtos de distorção. A recuperação de limiares evidenciada pela funcionalidade normal das células ciliadas externas, denotada pela presença das emissões, foi confirmada pela ausência de lesões e desorganização estrutural à microscopia.

CONCLUSÕES

O sistema auditivo exposto ao ruído pode apresentar alterações auditivas reversíveis, subliminares, não detectáveis aos métodos usualmente aplicados. Estas alterações prévias sem lesões aparentes à microscopia eletrônica de varredura podem ser associadas a mudanças comportamentais. A utilização de métodos complementares e modelos animais colabora na ampliação do conhecimento do ruído como causa de perda auditiva, permanecendo a necessidade de estudos posteriores com métodos mais precisos (histológicos e outros).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AVAN, P.; LOTH, P. A. D.; MENGUY, C.; TEYSSOU, M. Evoked otoacoustic emissions in guinea pig: basic characteristics. Hear Res, 44 (2-3): 151-60, 1990.
2. BROWNELL, W. E.; BADER, C. R.; BERTRAND, D.; DE RIBAI PIERRE, Y. - Evoked mechanical, responses of isolated cochlear outer hair cells. Science, 227 (4683): 194-6, 1985.
3. COMITÊ NACIONAL DE RUÍDO E CONSERVAÇÃO AUDITIVA (CNRCA) - Características da PAIR. JAMB, 9, 1994.
4. HOTZ, M. A.; PROBST, R.; HARRIS, F. P.; HAUSER, R. - Monitoring the effects of noise exposure using transiently evoked otoacoustic emissions. Acta Otolaryngol., (Stockh), 113 (4): 478-82, 1993.
5. KEMP, D. T. - Otoacoustic emissions in perspective. In Robinette, M. S. & Glattke, T. J. - Otoacoustic Emissions: Clinical Applications. Thieme, New York, 1-21, 1997.
6. KEMP, D.T. - Stimulated acoustic emissions from within the human auditory system. J. Acoust. Soc. Am., 64(5): 1386-91, 1978.
7. LOPES FILHO, O. & CARLOS, R. - Produtos de Distorção das Emissões Otoacústicas. RBM Rev. Bras. Med., 3 (5): 224-36, 1996
8. OLIVEIRA, J. A. A. - Fisiologia clínica da audição - cóclea ativa. In Nudelmann, A.A.; Costa, E.A., Seligman, J., Ibañez, R. N. PAIR: Perda Auditiva Induzida por Ruído. Editora Bagaggem Comunicação Ltda., Porto Alegre, 101-42, 1997.
9. OLSZEWSKI, J. - The method of electron microscopic study of Corti Organ in cobaia. Folia Morphol" 48 (1-4): 137-41, 1989.
10. SEHITO GLU, M.A.; UNERI, C.; CELIKOYAR, M.M.; UNERI, A.U. - Surgical anatomy of the guinea pig middle ear. Ear Nose AND THROATJ, 69 (2): 91-97, 1990.
11. ZENNER H. P.; ZIMMERMANN, U.; SCHMITT, U. - Reversible contraction of isolated mammalian cochlear hair cell. Hear Res, 18 (2): 127-33, 1985.




* Doutoranda em Morfologia pela UNIFESP/EPM.
** Fonoaudióloga.
*** Doutora em DCH pela UNIFESP/EPM.
**** Professor Adjunto da Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica.
***** Otorrinolaringologista.

Trabalho apresentado no 35° Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, recebendo Menção Honrosa. Trabalho realizado nos Departamentos de Anatomia Descritiva e Topográfica e Distúrbios da Audição da UNIFESP-EPM.
Endereço para correspondência: Laís Vieira Bonaldi - Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica.
UNIFESP/EPM - Rua Botucatú, 740 - 04023-900 São Paulo/ SP - Telefone: (0xx11) 579-6700 - FAX: (0xx11) 571-7597 - E-mail: lais.morf@epm.br
Artigo recebido em 15 de agosto de 2000. Artigo aceito em 20 de outubro de 2000.

Imprimir:

BJORL

 

 

 

 

Voltar Voltar      Topo Topo

 

GN1
All rights reserved - 1933 / 2024 © - Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial