Caderno de Debates (Suplementos)

Bem vindo ao nosso Caderno de Debates!

Artigo publicado no Caderno de Debates da RBORL:

Vol.65 ed.3 de Maio-Junho em 1999 (da página 05 à 30)

Autor:

Consenso

 I Consenso Brasileiro Sobre Rinossinusite

TEMAS POLÊMICOS

1. ALERGIA E RI.NOSSINUSITE

A rinite alérgica é a manifestação alérgica mais comumente observada, com aproximadamente 1/5 dos indivíduos afetados. Os clínicos normalmente associam inflamação nasal e sinusal, assumindo que a rinite precede o envolvimento dos seios da face. O questionamento sobre a existência de uma continuidade do processo inflamatório entre as mucosas nasal e sinusal, incluindo infiltrado celular e perfis de citocinas, ainda não está totalmente esclarecido. Estudos envolvendo biópsias e amostras de mucosa nasal e sinusal auxiliarão no melhor entendimento do papel do nariz na doença sinusal.

Tanto a rinite alérgica como as infecções respiratórias em geral causam um espessamento no nível da mucosa, afetando a secreção de muco e possivelmente a função cíliar. Portanto, são fatores associados à rinossinusite. No caso de crianças, quanto mais jovens, maior é a susceptibilidade, possivelmente devido ao pequeno calibre das estruturas anatômicas, da freqüência das infecções virais do trato respiratório ou da intensidade de exposição a alérgenos ou irritantes intrudomiciliares.

As reações alérgicas (antígeno-anticorpo) levam à liberação de uma série de mediadores inflamatórios, pré-formados e neoformados, entre eles as interleucinas. Estes mediadores levam a um aumento da permeabilidade vascular, desestabilização das membranas dos lisossomos, quimiotaxia e espessamento da mucosa. Tais reações podem levar à obstrução do ostiosinusal, com alterações no fluxo mucoso. A obstrução do óstio, por sua vez, leva a uma redução na tensão de 02, modificação no transporte mucociliar e transudação de fluido para as cavidades sinusais. Tal ambiente é extremamente favorável à proliferação bacteriana.

Admite-se que o estabelecimento de um processo de rinossinusite depende da atuação conjunta de fatores ambientais e inerentes ao hospedeiro, como a atopia. Sugere-se, então, que a atopia possa ocupar um papel relevante no desenvolvimento de rinossinusites, havendo, no entanto, dados conflitantes a respeito.

Um estudo realizado na Finlândia em 1989 constatou a presença de atopia em 25% a 32% dos pacientes com sinusite maxilar aguda. Por outro lado, estudos avaliando tomografias de seios da face de adultos e crianças, atópicos e não-atópicos, com queixas nasais crônicas, mostraram que a prevalência e extensão do envolvimento da mucosa do seio é independente do estado atópico do indivíduo.

Em um grupo de crianças com rinossinusite crônica, Rachelefsky encontrou 50% de positividade de testes cutâneos a alérgenos inalantes. Este nível de positividade é significantemente superior à incidência de alergia na população geral (15% a 30%). Vários outros estudos observaram uma concordância entre a ocorrência de atopia e a doença sinusal.

Mostrando a implicação das reações alérgicas nos seios paranasais, Pelikan realizou testes de provocação nasal, com controles de rinomanometria e RX de seios maxilares, antes e após a provocação. Os autores verificaram que a maior parte dos pacientes que responderam à provocação nasal apresentara uma imagem radiológica compatível com uma reação alérgica ocorrendo em seios maxilares, com aumento de edema de mucosa (> 3 mm de espessamento ou opacificação). Simultaneamente, estes pacientes apresentaram queixas clínicas de um envolvimento sinusal, com dor ou aumento de pressão nos seios maxilares, cefaléia e otalgia. Por outro lado, o grupo de pacientes-controle foi provocado com solução salina, não se evidenciando significantes alterações radiográficas em seios maxilares.

Apesar da falta de um consenso previamente estabelecido sobre o papel da alergia na patogênese das rinossinusites, em pacientes com rinossinusite crônica ou recorrente seria aconselhável a realização de um teste de screening para alérgenos inalantes. Para tanto, utilizam-se preferencialmente testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (prick testou intradérmicos), com alta sensibilidade e especificidade para alérgenos inalantes. É importante o conhecimento da fauna acarina regional, para que os testes sejam realizados com os alérgenos prevalentes em cada região do País. Os extratos devem ser padronizados biologicamente (Unidades Alérgicas-AU ou Unidades Bioequivalentes-UBE), para que os resultados sejam confiáveis em termos de reações obtidas, assim como passíveis de comparação. Outra possibilidade para a avaliação da presença de IgE específica para alérgenos inalantes seria a utilização de testes in vitro (RAST).Os inconvenientes em relação aos testes cutâneos são o custo e a demora na obtenção dos resultados, e como vantagens são principalmente sua utilização em crianças menores que 6 anos, pacientes com quadros dermatológicos extensos ou o uso contínuo de anti-histamínicos.

2. RINITE ALÉRGICA E ASMA

Embora aumentem as evidências de que a rinite pode influenciar o curso clínico da asma, os mecanismos conectando as disfunções das vias aéreas superiores com as inferiores não estão bem esclarecidos.

As três teorias que tentam explicar esta correlação são:

a) Reflexo nasobrônquico.

b) Aspiração pulmonar de secreção nasal.

c) Respiração bucal devido à obstrução nasal.

A mucosa que reveste o trato respiratório superior é a mesma das vias aéreas inferiores (epitélio cilíndrico, ciliado, vibrátil, com células caliciformes). A asma caracteriza-se por uma reação inflamatória com broncoespasmo, edema de mucosa e produção de muco, com conseqüente sibilância e tosse. O conceito de que estas duas doenças sejam entidades independentes está mudando. Modernamente, acredita-se que as vias aéreas superiores e as inferiores são um espaço aéreo único que sofrem o mesmo processo inflamatório.

Concluindo, a rinite e a asma são doenças de origem comum e a presença da primeira contribui para o surgimento e/ou agravamento da asma. A permeabilidade nasal é fundamental para o sucesso na prevenção e no tratamento da asma.

3. RINOSSINUSITE E ASMA

Os vários fatores que levam a doença sinusal estão intimamente relacionados com a doença pulmonar.

O reflexo nasosinusobronquial tem influência no bom funcionamento respiratório. O sistema nervoso autônomo que rege o nariz e o pulmão o faz de forma diferente em ambos os órgãos, enquanto no nariz o hiperestímulo desencadeia vasodilatação e conseqüente obstrução nasal; no pulmão, o hiperestímulo desencadeia obstrução respiratória às custas da constrição da musculatura lisa dos brônquios.

Alguns autores advogam que o reflexo é necessário, pois quando o ar passar pelo nariz haverá imediatamente o relaxamento da musculatura lisa brônquica, facilitando o ato respiratório.

A obstrução nasal comum, além de alterar o estímulo do reflexo nasosinusobronquial, propicia também a diminuição da aeração dos seios, sendo esta a gênese mais comum da rinossinusite.

A secreção pós-nasal é responsável pela irritação das terminações nervosas da faringe e pelo estímulo do reflexo faringo-brônquico, um dos desencadeantes do processo asmatiforme. Alguns autores julgam este reflexo como o responsável pelo estímulo adrenérgico.

A microaspiração, principalmente em crianças com tosse, secreção pós-nasal ou deglutição atípica, é uma causa de estímulo brônquico direto, desencadeando a crise asmática.

A relação entre a VAS e a VAI parece estar cada vez mais próxima, pois estudos têm mostrado que VAS normais significam menor probabilidade de doença em VAI. Observa-se também melhora acentuada da asma após cirurgia da obstrução nasal.

Tanto crianças como adultos têm franca diminuição do número de crises brônquicas, espaçamento maior da ingestão medicamentosa, inclusive de ACTH e das inalações após tratamento correto da obstrução VAS, seja ele clínico ou cirúrgico.

Na indicação de tratamento cirúrgico, as provas de função ventilatórias devem ser realizadas pré-operatoriamente em todos os pacientes com rinossinusite e asma e em casos selecionados de pacientes com rinossinusite sem história de asma.

4. RINOSSINUSITE E IMUNODEFICIÊNCIA

IMUNODEFICIFNCIA PRIMARIA

São aquelas de caráter familiar, algumas com herança bem definida e outras herdadas de modo ainda não bem esclarecido. Causa comum de sinusites persistentes ou recorrentes precisa ser investigada quando fatores alérgicos ou anatômicos não estão presentes, ou quando existe falha no tratamento cirúrgico adequado. A susceptibilidade para infecção inclui: recorrência, severidade, complicações ou cronicidade.

SINAIS DEALERTA PARA IMUNODEFICIFNCIA PRIMARIA

o Pacientes com episódios agudos e recorrentes de rinossinusite (mais do que quatro por ano) que curam completamente entre os quadros quando tratados com antibióticos, e que não melhoram de forma espontânea, sem evidências de anormalidades anatômicas na drenagem dos seios, no transporte mucociliar e na constituição do muco (mucoviscidose).

o Pacientes com infecção sinusal persistente que não responde a antibioticoterapia adequada ou com recidivas do quadro após tratamento, ou pacientes que não melhoram do quadro após cirurgias que removem adequadamente obstáculos anatômicos.

o Duas ou mais pneumonias no último ano.

Quatro ou mais quadros de otite média no último ano. Estomatites ou candidíase que duram mais de dois meses. Um episódio de infecção severa (meningite, septicemia, osteoartrite).

o Diarréia crônica ou infecção parasitária crônica.

o Abscessos recorrentes de pele.

o História familiar de imunodeficiência.

o Fenotipo clínico de imunodeficiência.

o Alergia (população apresenta deficiência de Ig A em 1:50).

- IMUNODEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA

Quadros de imunodeficiência adquirida durante o desenvolvimento ou decorrentes de outras causas, sendo a mais comum nos dias de hoje a infecção pelo vírus HIV.

SINAISDEALERTA PARA IMUNODEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA

o Infecções respiratórias de repetição (rinossinusites, otites e pneumonias).

o Infecção oportunista ou grave.

o Neoplasia rara (sarcoma de Kaposi, linfomas não Hodgkin.

o Linfoadenopatia generalizada.

o Hepato-esplenomegalla.

o Achados neurológicos raro.

o Candidíase oral recorrente.

o Varicela grave ou recorrente.

o Diarréia crônica.

o Parotidite crônica ou recorrente.

o Febre persistente ou recorrente.

o Emagrecimento rápido sem causa conhecida.

o Pneumonia intersticial.

- AVALIAÇÁOLABORATORIAL

o Hemograma com Leucograma e, se necessário, seriado.

o Dosagem de imuneglobulinas séricas (Ig G, Ig A, Ig M, Ig E).

o Teste de hipersensibilidade tardia com PPD.

o Anti-HIV (ELISA ou Westen-Bloot) se positivo - carga viral e relação CD4/CD8.

o Nasofibroscopia para avaliar tecido linfático em rinofaringe (ausente em agamaglobulinemia).

- TRATAMENTO: MULTIDISCIPLINAR

5. RIOSSINUSITE E DISCINESIA CILIAR PRMÁRIA

A discinesia ciliar primária (DCP) é uma doença de caráter genético auto-sômico recessivo e inclui um espectro de defeitos na ultra-estrutura do cílio do epitélio respiratório e espermatozóide. Na ultra-estrutura dos cílios foram observadas seis anomalias nos pacientes com DCP:

a) Ausência ou defeito nos braços de dineína.

b) Defeito na disposição radial dos microtúbulos.

c) Transposição de pares periféricos de microtúbulos para posição central.

d) Ausência de estrutura do axonema.

e) Existência de pares supranumerários de microtúbulos.

f) Cílio com defeito no corpúsculo basal.

A DCP em sua forma extrema pode ter dextrocardia e/ ou transposição de fígado e baço e agrupado na Síndrome de Kartagener.

As anomalias de ultra-estrutura dos cílios trazem prejuízo ao transporte mucociliar nas vias aéreas devido a alterações do batimento ciliar e infertilidade por alteração da motilidade de espermatozóides. Estas alterações no nível do sistema respiratório ocasiona estase de secreção, edema da mucosa que favorece a instalação de infecções. Disto resultam as rinites, sinusites, otite média secretora, traqueítes, pneumonias e bronquiectasias. As infecções respiratórias recorrentes podem ter início na infância, ou na adolescência, ou, ainda, no adulto.

- DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de DCP é efetuado pela anamnese, exame físico geral, otorrinolaringológico e exames complementares. Os dados de história de infecções respiratórias de repetição (rinossinusites, otite média secretora) e das vias aéreas inferiores levam à suspeita clínica de DCP. No diagnóstico diferencial não se deve esquecer de investigar as imunodeficiências e fibrose cística.

A história familiar de DCP é muito freqüente.

A tomografia computadorizada dos seios paranasais revela com freqüência velamento dos seios maxilares e etmóide. A radiografia e a tomografia computadorizada do tórax podem mostrar bronquiectasias. A ultra-sonografia do abdome pode revelar o situs inversus totalis (Síndrome de Kartagener).

Os exames complementares que podem ser realizados para o diagnóstico de DCP são:

o Medida de clearance mucociliar nasal para teste de sacarina.

o Medida de clearance mucociliar nasal para radioisótopo.

o Análise de imagem para medida de freqüência de batimento ciliar.

o Microscopia com contraste de fase em mucosa nasal.

o Microscopia eletrônica de transmissão da ultra-estrutura ciliar.

Os critérios para firmar o diagnóstico de DCP são:

o Síndrome de Kartagener ou dextrocardia.

o Freqüência de batimento ciliar inferior a 10 Hz.

o Alteração da ultra-estrutura do cílio superior a 204/0.

o Comprimento do cílio superior a 10 fim.

o História familiar positiva.

6. RLNOSSINUSITE E FIBROSE CÍSTICA

A Fibrose Cística (FC) ou Mucoviscidose é uma doença auto-cômica recessiva que causa um defeito no transporte do cloro pela mucosa, provocado por uma mutação genética no cromossomo 7 na região q 31, alterando a proteína CFTR (regulador da condutância transmembrana de FC). É a doença hereditária que mais mata crianças brancas. Sua incidência na população caucasiana é de 1:5 000 nascimentos, sendo rara entre os negros (1:30 000) e nos amarelos (1:90 000). A FC é letal porque causa uma infecção broncopulmonar crônica com destruição progressiva do pulmão, com sobrevidas em média de 40 anos.

A confirmação diagnóstica requer dois testes de suor positivos, feitos em dias diferentes. O resultado é positivo quando temos mais de 60 m mol/l de cloro na amostra colhida de suor da criança e 80 m mol/l no adulto.

Cerca de 1/3 das crianças e quase metade dos adultos com FC apresentam polipose nasal bilateral e pansinusite crônica. Os sintomas mais comuns são: obstrução nasal, rinorréia, anosmia e tosse crônica. Por volta de 90% dos pacientes com FC apresentam evidência de sinusite na TC.

Atualmente, raramente os pacientes com FC vão à cirurgia (4%). Quando necessária, a cirurgia endoscópica nasossinusal (FESS) é o procedimento de escolha, onde se tenta estabelecer o mais amplo meato médio e antromaxilar possível. A terapia gênica é o tratamento do futuro para a FC.

As cinco principais indicações para cirurgia de sinusite (FESS) na FC são: significativa obstrução nasal provocada por polipose; sinusite crônica que não responde ao tratamento medicamentoso com secreção pós-nasal, causando piora da doença pulmonar, apesar de não existir nenhum estudo comprovando melhora da função pulmonar depois da FESS; mucocele; dor facial ou cefaléia sem outra causa aparente e que afeta a qualidade de vida e pré-transplante pulmonar.

7. SINUSITE FÚNGICA ALÉRGICA

A Sinusite Fúngica Alérgica (SFA) é reconhecida como entidade clínica isolada desde o início dos anos 80 quando foram constatadas em alguns pacientes com sinusite crônica alterações histológicas semelhantes à Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ARPA).

São evidenciados muco com numerosos eosinófilos, cristais de Charcot-Leyden, raras hifas e reação inflamatória da mucosa sem invasão por fungos. Várias espécies de fungos podem causá-la, principalmente as do gênero Aspergillus, Curvularia, Alternatia, Bipolaris, Rhizomucor e Flelminthosporium.

- DIAGNÓSTICO

O quadro clínico dos pacientes portadores de SFA caracteriza-se por sinusite crônica, atopia , polipose nasal e deformidade facial progressiva sem invasão fúngica da mucosa sinusal. A tomografia computadorizada mostra envolvimento de vários seios com lesões expansivas mas, não invasivas, podendo haver erosões ósseas por compressão. O estudo do muco evidencia eosinofilia, a avaliação imunológica da dosagem de IgE e IgG específicas para fungos em níveis elevados e as culturas ou colorações especiais positivas para fungos. A presença de ABPA deve ser investigada.

O diagnóstico diferencial deve ser realizado com a doença fúngica invasiva, a sinusite fúngica pouco invasiva, o micetoma, granuloma letal da linha média e a mucormicose rinocerebral.

- TRATAMENTO

Quando não tratada, a SFA causa reabsorção e modificação óssea, podendo causar marcadas distorções na face. Os danos são resultantes possivelmente da eosinoflia local associada à presença do fungo e à resposta alérgica, causando uma reação inflamatória e imunológica com microvasculite focal, trombose, isquemia e necrose. O processo é interrompido temporariamente com o uso de esteróides orais.

A SFA é uma patologia de tratamento cirúrgico, com a análise do material retirado para a confirmação do diagnóstico. Todas as cavidades sinusais envolvidas devem ser debridadas e providenciados mecanismos de aeração adequados. Os pólipos devem ser removidos, mas a polipectomia simples é inadequada. Deve-se dar preferência à técnica cirúrgica endoscópica por ser menos agressiva, mais precisa e ter um pós-operatório melhor tolerado, possibilitando um melhor controle da doença.

O tratamento medicamentoso após a cirurgia deve ser iniciado com predisona na dose de 0,5 mg/k/dia durante uma ou duas semanas e após em doses regressivas e em dias alternados até completar quatro semanas. O uso de corticosteróides tópicos deve ser recomendado por períodos de longa duração, sendo a solução aquosa de beclometasona e a budesonida utilizadas duas vezes por dia e a fluticasona e a triancinolona em dose única matinal. Os anti-histamínicos e os vasoconstritores de uso tópico ou sistêmicos não são recomendados na SFA. Antifúngicos sistêmicos, como a anfotericina B, ou outros antifúngicos orais não demonstraram eficiência terapêutica quando administrados, seja no período pré ou pós-operatório. Alguns autores sugerem o uso de irrigação com soluções de antifúngicos para aumentar a velocidade de limpeza das cavidades, procedimento que pode ser de difícil realização em crianças.

Os pacientes necessitam de reavaliações periódicas, inclusive com a realização de tomografia computadorizada, pois as recidivas podem ser freqüentes, requerendo novos tratamentos com corticóides sistêmicos ou reintervenções cirúrgicas.

8. POLIFOSENASOSSINUSAL

A polipose nasossinusal é ainda hoje uma condição clínica mal definida, geralmente associada a determinadas doenças. É um distúrbio inflamatório da mucosa do nariz e seios paranasais, que leva à protusão de pólipos edematosos benignos provindos do meato médio para a cavidade nasal. O termo é usado para pólipos múltiplos, em maior ou menor número, contrariamente aos casos de pólipo único. São pólipos moles, brilhantes, translúcidos, pálidos, levemente acinzentados ou rosados, pedunculados e presos a uma base na região do meato médio, mas podem se expandir para a cavidade nasal, nasofaringe, narinas e seios paranasais, levando ao quadro de obstrução nasal e anosmia.


QUADRO 4 - FREQÜÊNCIA DE ASSOCIAÇÃO DAS DOENÇAS SISTÊMICAS COM POLIPOSE NASOSSINUSAL

Adaptado de Settipane GA, Epidemiology of nasal polyps. Allergy Asthma Proc, 17:5, 231-6, 1996.


QUADRO 5 - ESTADIAMENTO DA POLIPOSE NASOSSINUSAL (STAMM, A)



A polipose incide em 1% a 4% da população geral, com a proporção aproximada de 1:1 homens/mulheres, mas aumenta em determinados grupos de pacientes, como mostra o Quadro 4.

A etiologia da polipose é desconhecida; há um processo inflamatório não alérgico (não mediado por IgE), que tem um infiltrado de eosinófilos como principal característica histológica na maior parte dos casos.

O diagnóstico diferencial se faz com pólipo único (como o de Killian) e com outras tumorações nasais: cordoma, quemodectoma, neurofibroma, angiofibroma, papiloma invertido, carcinoma de células escamosas, sarcoma, encefalocele ou meningocele. A maioria destas lesões é unilateral, imóvel, dolorosa ou sangra à manipulação. A polipose é caracteristicamente bilateral, não sangrante e nem sensível ao exame. Destruição óssea é uma característica de tumores malignos, mas também pode ocorrer em alguns casos da síndrome de Woakes, que é uma polipose mais invasiva.

- TRATAMENTO

Pode ser clínico ou cirúrgico. Os principais objetivos do tratamento da polipose devem ser: eliminar os sintomas devidos aos pólipos e à rinossinusite, restabelecer a respiração nasal e olfação e prevenir a recorrência dos pólipos. Na maioria dos pacientes, o tratamento é clínico-cirúrgico.Os corticosteróides tópicos têm se mostrado bastante eficazes na diminuição do tamanho dos pólipos, prevenindo as recidivas e tratando o processo inflamatório de base. Os corticóides sistêmicos atuam sobre as alterações olfatórias.

O estadiamento é feito a partir do estudo endoscópico, tomográfico e confirmado pela cirurgia. Existe muita variação estatística nos relatos sobre resultados de tratamento. Então, o estadiamento permite subdividir os pacientes segundo a extensão do processo e, levando-se em conta as variantes, avaliar resultados de forma mais equânime (Quadro 5).

O tratamento da polipose nasal deve compreender uma combinação de medidas clínicas e cirúrgicas, dependendo da avaliação de cada paciente. Aqueles com doença respiratória associada como asma de aparecimento tardio, fibrose cística, imunodeficiência ou discinesia ciliar primária são os casos mais difíceis de tratar tanto com medicamentos quanto cirurgicamente.

O tratamento medicamentosa pode ser dividido em duas etapas, uma visando induzir a remissão e outra direcionada a prevenir a recorrência. Ao redor de 50% dos pacientes apresentarão resposta à utilização de corticosteróides via oral e/ ou intranasal, sendo esta terapêutica considerada por alguns autores tão efetiva quanto a cirurgia.

Se os pólipos não regredirem em 30 dias de tratamento medicamentoso, a indicação cirúrgica deve ser avaliada. Existem muitas técnicas para o tratamento cirúrgico da polipose nasal com a utilização de endoscópicos, microscópio e microdebridadores. Os pacientes que apresentarem infecção associada devem receber antibioticoterapia profilática e, em alguns casos, associada à corticoterapia sistêmica e tópica, visando reduzir a inflamação e diminuir o sangramento transoperatório.

Os principais objetivos da cirurgia são: restabelecer a permeabilidade das fossas nasais e a ventilação e drenagem dos seios. Não deve ser apresentada como uma solução definitiva da doença, uma vez que o índice de recidiva é elevado. A etmoidectomia é o procedimento indicado, uma vez que o complexo ostiomeatal é considerado a área-chave da patologia sinusal. Todavia, dependendo do estadiamento da polipose nasal, é comumente empregada uma combinação de procedimentos como a esfenoetmoidectomia intranasal, esfenoetmoidectomia externa ou mesmo cirurgia osteoplástica do seio frontal.

Novos instrumentais como os microdebridadores ressecam os pólipos sem rasgar a mucosa, reduzindo consideravelmente o sangramento cirúrgico comparado às técnicas convencionais, e permitem preservar as estruturas recidivas quando a lâmina óssea do teto da cavidade nasal e a lâmina papirácea podem estar danificadas.

Vários estudos têm demonstrado uma diminuição da severidade da recorrência da polipose nasal com a utilização de corticóides tópicos. Nos pacientes com polipose maciça, corticóides sistêmicos, como a prednisolona, podem ser prescritos para o controle dos sintomas nasais, ausência de contra-indicações clínicas.

O tratamento da polipose nasal é essencialmente cirúrgico, embora nos pacientes asmáticos seja ainda controverso. Nos pacientes com asma, a melhora clínica da mesma pode nem sempre ocorrer após a cirugia da polipose nasal. Eventualmente, a asma pode piorar no pós-operatório dos pacientes asmáticos ou surgir no pós-operatório de pacientes não asmáticos.

- TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO

Os corticóides sistêmicos são utilizados por curto espaço de tempo para melhora rápida do quadro clínico, seja nas suas agudizações ou preparo pré-operatório, devido aos seus efeitos colaterais. Ao contrário, os de uso tópico que têm sido muito pesquisados em estudos bem controlados, demonstram ser eficientes tanto na redução dos sintomas como na dimensão dos pólipos. Não apresentam efeitos sistêmicos significativos na maioria dos pacientes, mesmo quando utilizados, por tempo prolongado, nas dosagens preconizadas. Assim, como a cirurgia não trata o componente inflamatório, fator fundamental na etiologia da polipose nasossinusal, os corticóides tópicos constituem-se numa alternativa de tratamento para seus estágios iniciais e notadamente como terapia complementar à cirurgia, para minimização das recidivas. Estes são iniciados após a primeira ou segunda semana de pós-operatório, quando a cavidade nasal já deverá estar com menos crosta, permitindo a sua atuação.

Além dos corticóides, o tratamento de patologias associadas deve ser realizado, bem como a remoção de pequenos pólipos que possam surgir.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - AGUIAR, F.I.C. & NEVES PINTO, R.M. -Estudo Farmacológico Preliminar do Cabacinho (Momordica bucha, L.) A Folha Médica; 91(2):151-155, 1985.
2 - ALVAREZ, R.J; LIU, N.J. & ISAACSON, G. - Pediatric ethmoid mucoceles in cystic fibrosis: long-term follow-up of reported cases. Ear Nose Throat J; 76(8):538-539, 1997.
3 - ANAND, V. et al.- Surgical management of adult rhinosinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg. (Suppl.); 117:550-552, 1997.
4 - ANSELMO, W.T.; OLIVEIRA, J.A.A., VALERI, V.; GONÇALVES, R.P.G. - Morphology of human nasal mucosa on the superior turbinate: A structural model. Am J Rhinol; 5 (1):11-17, 1991.
5 - ARRUDA, L.K. et al. - Abnormal maxillary sinus radiographs in children: do they represent bacterial infection? Pediatrics; 85: 553-8, 1990.
6 - ARRUDA, L.K.; MIMICA, I.M.; SOLE, D. -Abnormal maxillary sinus radiographs in children: do they represent bacterial infection? Pediatrics; 85:553-8, 1990.
7 - AUBIER, M. et al. - Different aspects of nasal and bronchial glucocorticosteroid administration on bronchial hyper responsiveness in patients with allergic rhinitis. Am Rev Respir Dis; 146:122-126, 1992.
8 - AUST, R.; DRETTNER, B. - Basic experimental studies of ostial patency and local metabolic environmento of the maxillary sinus. Acta Otolaryngol (Stockh).(Suppl.); 515:7-11, 1994.
9 - BAAN, S.V.; VEERMAN, A.J.P.; WELTEVREDEN, E.F.; FEENSTRA, L. - Kartagener's Syndrome: clinical symptoms and laboratory studies. Eur J Respirat Dis; 64 (Suppl.127):9195, 1983.
10 - BALBINI, A.P.S.; MARONE,S.A.M.; BUTUGAN, O.; SALDIVA, P.H.N. -Discinesia ciliar primária em pacientes com infecção recorrente de vias aéreas superiores. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 64(5):444- 449, 1998.
11 - BARDIN, P.G. et al. -Absence of pulmonary aspiration of sinus contents in patients with asthma and sinusitis. J Allergy Clin Immunol; 86(1):82-8, 1990 Jul..
12 - BATSAKIS, J.G.; EL-NAGGAR, A.K. - Cystic fibrosis and the sinonasal tract. Ann Otol Rhinol Laryngol; 105(4):329-330, 1996.
13 - BECKER, D.; MOORE, D.; LINDSEY, W. H. et al. - Modified transnasal endoscopic Lothrop procedure: further considerations. Laryngoscope; 105:1161-1166, 1995.
14 - BENNINGER, M.S. - Rhinitis, sinusitis, and their relationship to allergies. Am J Rhinol; 6:37-43, 1992.
15-BENNINGER, M.S.; SCHMID, T.J.L.; CREASMAN, J. D. et al. - Mucociliary function after sinus mucoal regeneration. Otolaryngol Head Neck Surg; 105:641-8, 1991.
16 - BENNINGER, M.S.; ANON, J.; MABRY, L. - The medical management of rhinosinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117 (3 pt 2):41-49, 1997.
17 - BERMAN, J. M. & COLMAN, B.H. - Nasal aspects of cystic fibrosis in children. J Laryngol Otol; 91(2):133-139, 1977.
18 - BERNSTEIN, J.M.; GORFIENJ; NOBLE, B. - Role of allergy in nasal polyposis: a review. Otolaryngol Head Neck Surg; 113(6):724-32, 1995.
19 - BLUESTONE, C.D. - Medical and surgical therapy of sinusitis. Pediatric Infects Dis; 3: 513-518, 1984.
20 - BLUESTONE, C.D. - Pediatric Sinusitis: update 1997. Proceeding of a closed conference. First International Symposium on Infectious Disease in Pediatric Otolaryngology. Aspen.1997.
21 - BLUESTONE, C.D. - The diagnosis and management of sinusitis in children. Proceeding of a closed conference. Ped Inf Disease J; 49-81, 1985.
22 - BLUMENTHAL, J.B. & BLUMENTHAL, M.N. - Immunogenetics of allergy and asthma. Immmunol Allergy Clin North Am; 16:517-34, 1996.
23 - BRAMAN, S.S. et al. - Airway hyperresponsiveness in allergic rhinitis - A risk factor for asthma.. Chest; 91:671-4, 1987.
24 - BRIHAYE, P.; CLEMENT, P.A.; DAB, I. & DESPRECHIN, B. - Pathological changes of the lateral nasal wall in patients with cystic fibrosis (mucoviscidosis). Int J Pediatr Otorhinolaryngol; 28(2-3):141-147, 1994.
25 - BRIHAYE, P.; JORISSEN, M. & CLEMENT, P.A. - Chronic rhinosinusitis in cystic fibrosis (mucoviscidosis). Acta Otorhinolaryngol Belg; 51(4):323-337, 1997.
26 - BUCK, S.H.; BURKS, T.F. - The neuropharmacology of capsaicin: review of some recent observations. Pharmacol Rev; 38:179-226, 1986.
27 - BURKS, T.F.; GUERTIER, A.T.; TIMMONS, J.H. - Comparison of sinus x rays with computed tomography scans in acute sinusitis. Acad Emerg Med; 1:235-9, 1994.
28 - BUSSE, W.W. - Current research and future needs in allergic rhinitis and asthma. J Allergy Clin Immunol; 101:S424-6, 1998.
29 - CAMPOS, C.A.H. Sinusites. In: LOPES FILHO, O. & CAMPOS, C.A.H. -Tratado de Otorrinolaringologia, 1ª ed. São Paulo, Roca, 1994.
30 - CLEMENT, P.A.; BLUESTONE, C.D.; GORDTS F.; LUSK, R.P.; OTTEN, F.W.; GOOSENS, H.; SCADDING, G.K.; TAKAHASHI, H.; VAN BUCHEM, F.L.; VAN CAUWENBERG, P.; WALD, E.R. - Management of Rhinosinusitis in Children. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 124:31-34, 1998.
31 - CODY, T.; KHAN, D.A.; KER, E.B. - Allergic Fungal Sinusitis (AFS) and AFS - Like Syndrome. In: McCAFFREY, T.V. Rhinoogy Diagnosis and Treatment. I st. ed. New York, Thieme; 317-333, 1997.
32 - COREY, J.P.; DELSUPEHE, K.G.; FERGUSON, B.J. -Allergic fungal sinusitis: allergic, infectious, or both? Otolaryngol Head Neck Surg; 113(1):110-9, 1995.
33 - CORREN, J. et al. - Nasal beclomethasone prevents the seasonal increase in bronchial responsiveness in patients with allergic rhinitis and asthma. J Allergy Clin Immunol; 90:6250-6, 1992.
34 - CORREN, J. -Allergic rhinitis and asthma: How important is the link? J Allergy Clin Immunol; 99:S781-6, 1997.
35 - CORREN, J. - The impact of allergic rhinitis on bronchial asthma. J-Allergy Clin Immunol; 101: 352-6, 1998.
36 - COSTE, A.; GILAIN, L.; ROGER, G.; SEBBAGH, G.; LENOIR, G.; MANACH, Y. & PEYNEGRE, R.- Endoscopic and CT-scan evaluation of rhinosinusitis in cystic fibrosis. Rhinology; 33(3):152-156, 1995.
37 - DAVIDSON, T.M.; MURPHY, C.; MITCHELL, M.; SMITH, C. & LIGHT, M. - Management of chronic sinusitis in cystic fibrosis. Laryngoscope; 105(4 Pt 1):354-358, 1995
38 - DE GAUDEMAR, I.; CONTENCIN, P.; VAN DEN ABBEELE, T.; MUNCK, A.; NAVARRO, J. & NARCY, P. - Is nasal polyposis in cystic fibrosis a direct manifestation of genetic mutation or a complication of chronic infection? Rhinology; 34(4):194197, 1996.
39 - DRAF, W.; - Endonasal micro-endoscopic frontal sinus surgery. The Fulda concept. Oper Tech Otolaryngol Head Neck Surg; 2: 234-4-, 1991.
40 - DRUCE, H.M. - Emerging techniques in the diagnosis of sinusitis. Ann Allergy; 66:132-6, 1991.
41 - DUNCAVAGE, J.A. - Management of sinusitis. Comprehensive therapy; Compr Ther; 22(4):211-6, 1996.
42 - DUPLECHAIN, J.K.; WHITEJA. & MILLER, R.H. - Pediatric sinusitis. The role of endoscopic sinus surgery in cystic fibrosis and other forms of sinonasal disease, Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 117(4):422-426, 1991.
43 - DOHLMAN, A.W.; HEMSTREET, M.P.; ODREZIN, G.T.; et al - Subacute sinusitis: are antimicrobials necessary? Allergy Clin Immunol; 91:1015-23, 1993.
44 - EVANS, R. III et al. - National trends in the morbidity and mortality of asthma in the US: prevalence, hospitalization and death from asthma over two decades, 1965-1984.Chest; 91:S65-74,1987.
45 - VAN BUCHEN, F.L.; KNOTTNERUS, J.A.; SCHRIJNEMAEKERS,V J J.; PÉETERS, M.F. - Primary-care-based randomised placebo-controlled trial of antibiotic treatment in acute maxillary sinusitis. Lancet; 349:683-687, 1997.
46 - FAIRBANKS, D. N. - Embryology and anatomy - In: Bluestone, C.D.; Stool, S.E.; Scheetz, M.D. Pediatric Otolaryngology, Philadelphia, P.A., Saunders, 605-631,1990.
47 - FAIRBANKS, D.N. - Bacteriology and antibiotics in inflamatory diseases of the sinuses. Otolaryngol Clin North America; 26:549-559, 1993.
48 - FERGUSON, B.J.; MABRY, R.L. - Laboratory diagnosis. Otolaryngol Head Neck Surgery (Suppl.); 117 (3):12-26, 1997.
49 - FONTANARI, P. et al. -Changes in airway resistance induced by nasal inhalation of cold dry or moist air in normal individuals. J Appl Physiol; 81:739-43, 1996.
50 - FONTOLLIET, C.; TERRIER, G. - Abnormalities of cilia and chronic sinusitis. Rhinology; 25:57-62, 1987.
51 - FRIEDMAN, W.H.; KATSANTONIS, G.P.; SILVORE, M. et al. - Computed tomography staging of the paranasal sinuses in chronic hyperplastic rhinosinusitis. Laryngoscope; 100:1161-5, 1990.
52 - FURUKAWA, C.T. - The role of allergy in sinusitis in children. J Allergy Clin Immunol; 90:515-7, 1992.
53 - GARCIA, D.P.; CORBETT, M.L.; EBERLY, S.M. et al. - Radiographic imaging studies in pediatric chronic sinusitis. J Allergy Clin Immunol; 94: 523-30, 1994.
54 - GATES, G.A. -Current issues in ENT infectious disease. Ann Otol Rhinol Laryngol; 1101(supp1.155):2 37-41, 1992.
55 - GENTILE, V.G. & ISAACSON, G. - Patterns of sinusitis in cystic fibrosis. Laryngoscope; 106(8):1005-1009, 1996.
56 - GERSHWIN, M.E.; INCANDO, G.A. et al. - Diseases of sinuses. In: Roithman, R.; Witterick, I.; Cole, P. et al. Sinusitis in adults Principles of surgical management and overview of techniques. Totowa WJ, Humana Press Inc, 1996.
57 - GLIKLICH, R.; METSON, R.A. -Comparison of sinus computed tomography (CT) staging systems for outcomes reserch. Am J Rhinol; 8:291-7, 1994.
58 - GOMES, C.C.; SAKANO, E. et al. - Sinusopatia maxilar crônica - Estudo comparativo entre exame radiológico padrão e endoscópico - Avaliação de 104 pacientes. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; 60(3):180-185, 1994.
59 - GOYCOOLEA, M.V.; HUEB, M.M.; RUAH, C. - Otitis media: the pathogenesis aproach. Definitions and terminology. Otolaryngol Clin North Am; 24:757-61, 1991.
60 - GRIFFIN, M.P. et al. - Airway cooling in asthmatic and nonasthmatic subjects during nasal and oral breathing. J Allergy Clin Immunol; 69(4):354-9, 1982.
61 - GROSSMAN, J. - One Airway, One Disease. Chest; 111: S 1116, 1997.
62 - GWALTNEY, J.M. -Acute commorily-acquired sinusitis. Clin Infect Dis; 23:1209-25, 1996.
63 - HADLEY, J.A.; SCHAEFER, S.D. - Clinical evaluation of rhinosinusitis: History and physical examination. Report of the Rhinosinusitis Task Force Committee Meeting. Otolaryngol Head and Neck Surgery; 117(suppl.2):S8-S11, 1997.
64 - HINNI, M.L.; McCAFFEY, T.V.; KASPERBOWER, J.L. - Early mucosa] changes in experimental sinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 107:537-48, 1992.
65 - HOLMBERG, K.; JULINSSON S.; BALDER B.; SMITH D.L.; RICHARDS D.H.; KARLSSON G.FLUTICASONE-Propionate aquous nasal spray in the treatment of nasal polyposis. Ann Allergy Asthma Immunol; 75(3):270-6, 1997
66 - HOLMBERG, K.; KARLSSON, G. - Nasal polyps: medical or surgical management? Clin Exp Allergy; 26 (Suppl 3):2330, 1996
67 - HOMER, C; YOGEV, R. - A persistent "cold" or pediatric sinusitis? J Resp Dis; 12:259-274, 1991.
68 - HUDSON, V.L.; WIELINSKI, C.L. & REGELMANN, W.E. - Prognostic implications of initial oropharyngeal bacterial flora in patients with cystic fibrosis diagnosed before age of two years. J Pediatr; 122:854-860, 1993.
69 - HUI, J.; GAFFNEY, R.; CRYSDALE, W. S - Sinusitis in patients with cystic fibrosis. Eur Arch Otorhinolaryngol; 252:191-6, 1995.
70 - HUXLEY, E J. et al.- Pharyngeal aspiration in normal adults and patients with depressed consciousness. Am J Med; 64:564-8, 1978.
71 - IWENS, P.; CLEMENT, P.A. - Sinusitis in allergic patients. Rhinology; 32: 65-7, 1994.
72 - JANKOWSKI, R.; PIGRET, D.; DECROOCQ, F. -Comparison of functional results after ethmoidectomy and nasalization for diffuse and severe nasal polyposis. Acta Otolaryngol (Stockh.); 117:118, 1997.
73 - JONES, J.W.; PARSONS, D.S. & CUYLER, J.P. -The results of functional endoscopic sinus (FES) surgery on the symptoms of patients with cystic fibrosis. Int J Pediatr Otorhinolaryngol; 28(1):25-32, 1993.
74 - JOSEPHSON, J.S. & ROSEMBERG, S.I. - Clinical Symposia. Ciba; 46 (2):1-33, 1994.
75 - KALINER, M.; KENNEDY, D. et al. - Sinusitis - Bench to bedside- J Allergy Clin Immunol; 99: 829-47, 1997.
76 - KALINER, M., et al. - Sinusitis: Bench to bedside. Current Findings, Future directions Otolaryngol Head Neck Surg; 6 (suppl 116):1-19, 1996.
77 - KALINER, M. et al.- International Conference on Sinus Disease. Ann Otol Rhinol Laryngol; 167:22-30, 1995.
78 - KAPSALI, T. et al. -Rhinitis is ubiquitous in allergic asthmatics. J Allergy Clin Immunol; 99:8138, 1997.
79 - KATZ, R.M.; FRIEDMAN, S.; DIAMENT, M. et al. - A comparison of imaging techniques in patients with chronic sinusitis (x-ray, MRI, ultrasound). Allergy Proc; 16:123-7, 1995.
80 - KATZENSTEIN, A.L.A.; SALE, G.R.; GREEBERGER, P.A. - Allergic aspergillus sinusitis: a newly recognized -for of sinusitis. J Allergy Clin Immunol; 72:89-93, 1983.
81 - KAUFMAN, J. & WRIGHT, G.W. - The effect of nasal and nasopharyngeal irritation on airway resistance in man. Am Rev Respir Dis; 100:626-30, 1969.
82 - KENNEDY, D.; GWALTNEY, J.M. - Medical management of sinusitis: Educational goals and management guidelines Ann of Otol Rhin Laryngol; 104: 22-30, 1995.
83 - KENNEDY, D.W. ed - Sinus Disease: guide to first line management. Darien, Conn: Health Communications, 1994.
84 - KENNEDY, D.W. - Prognostic factors, outcomes and staging in ethmoid sinus surgery. Laryngoscope; 102:1-18, 1992.
85 - KENNEDY, D.W. - International conference on sinus disease: terminology, staging, therapy. Ann Otol Rhinol Laryngol; 104 (10) (suppl 167): 3-31, 1995.
86 - KENNEDY, DW; - Functional endoscopic sinus surgery. Theory technique and patency. Arch Otolaryngol; 111:576, 1985.
87 - KERREBIJN, J.D.; POUBLON, R. M. & OVERBEEK S, E. - Nasal and paranasal disease in adult cystic fibrosis patients. Eur Respir J; 5(10):1239-1242, 1992.
88 - KIM, H. J.; FRIEDMAN, E. M.; SULEK, M.; DUNCAN, N. O. & McCLUGGAGE, C. - Paranasal sinus development in chronic sinusitis, cystic fibrosis, and normal comparison population: a computerized tomography correlation study. Am J Rhinol; 11(4):275-281, 1997.
89 - KINGDOM, T.T.; LEE, K.C.; FITZSIMMONS, S.C. & CROPP, G. J. - Clinical characteristics and genotype analysis of patients with cystic fibrosis and nasal polyposis requiring surgery. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 122(11):1209-1213, 1996.
90 - KLOSSEK, J.M.; FONTANEL, J.P.- La cirurgie endonasale sous guidage endoscopique. Paris, Mason;120p, 1992.
91-KLOSSEK, J.M.; PELOQUIM, L.; FRIEDMAN, W.H. etal-Diffuse nasal polyposis: postoperative long term results after endoscopic sinus surgery. Otolaryngol Head Neck Surg; 117:355-61, 1997.
92 - KOGLITT, M.; SWISCHUK, L.E. -Diagnosis of sinusitis in infants and children. Pediatrics; 52:121-125, 1973.
93 - KOSKO, J.R.; HALL, B.E. & TIJNKEL, D.E. -Acquired maxillary sinus hypoplasia: a consequence of endoscopic sinus surgery. Laryngoscope; 106(10):1210-1213, 1996.
94 - LANZA, C.D.; KENINEDY, D.W. -Adult rhinosinusitis defined. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(3 pt 2):1-7, 1997. 95 - LAWSON, W. - The intranasal ethmoidectomy: na experience with 1.077 procedures. Laryngoscope; 101:367, 1991.
96 - LEMANSKE J.R. -A review of the current guidelines for allergic rhinitis and asthma. J Allergy Clin Inununol; 101:S392-6, 1998.
97 - LINDHOLDT, T.; RUNDCRANTZ, H. et al. - Glucocorticoid treatment for nasal polyps. The use of topical budesonide powder, intramuscular betamethasone and surgical treatment. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 123:595-600, 1997.
98 - LOFCHY, N.M.; BUMSTED, R.M. -Revision and open sinus surgery. In: Otolaryngology Head & Neck Surgery, Cumming, c.w. et al (eds). St. Louis, Mosby, p.1173-8, 1998.
99 - LOTHROP, H. - Frontal sinus supuration. Annals of Surgery, 59: 937-957, 1914.
100 - LLOYD, G.A.S. - CT of the paranasal sinuses: study of a control series in relation to endoscopic sinus surgery. J Laryngol Otol; 104:447-81, 1990.
101 - LUND, V. J.; KENNEDY, D. - Staging for rhinosinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(3 Pt 2):S35-40, 1997 Sep.
102 - LUND, D.J.; KENNEDY, D.W. - Qualification for staging sinusitis. In: Kenned DW., editor. International Conference on Sinus Disease: Terminology. Staging, Therapy. Ann Otol Rhinol Laryngol 104 (suppl 167):17-21, 1995.
103 - LUND, V.J.; HOLMSTROM, M.; SCADDING, G.K. - Functional endoscopic sinus surgery in the management of chronic rhinosinusitis: na objective assessment. J Laryngol Otol; 105:832-5, 1991.
104 - LUND, V J.; MACKAY, I.S. - Staging in rhinosinusistis. Rhinology; 107:183-4, 1993.
105 - LUNDBERG, J.M.; SARIA, A.; LLJNDBLAD, L. et al. - Bioactive peptides in capsaicin-sensitive C fiber afferents of the airways. Functional and pathophysiological implications. In: Kaliner, M.; Barnes, P. eds. The airways, neural control in health and disease. New York, Marcel Dekker; 417-45, 1988.
106 - LUNDBLAD, L. - Protective reflexes and vascular effects in the nasal mucosa elicited by activation of capsaicin sensitive substance P-immunoreactive trigeminal neurons. Acta Physiol Scand; (suppl 529):1-42, 1984.
107 - LUSK, R.P.; LAZAR, R.H.; MUNTZ, H.R. -The diagnosis and treatment of recurrent and chronic sinusitis in children. Recent Advances in Pediatric Otolaringology. Ped Clin N Am; 36(6):1411-1421, 1989
108 - LUSK, R.P.; MUNTZ, H.R. - Endoscopic sinus surgery in children with chronic sinusitis: a pilot study. Laryngoscope; 100: 654-8, 1990.
109 - LUSK, R.P.; POMAR, S. H.; MUNTZ, H. R. - Endoscopic ethmoidectomy and maxillary antrostomy in immunodeficient patients. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 117: 60-3, 1991.
110 - LUSK, R.; STANKIEWICZ, J. - Pediatric rhinosinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(3 pt 2):53-57, 1997.
111 - MABRY, R. L. - Topical pharmacotherapy for allergic rhinitis: new agents. Southern Medical Journal; 85:149154, 1997.
112 - MABRY, R.L. - Pharmacotherapy of allergic rhinitis: corticosteroids. Otolaryngol Head Neck Surg;113:102-125, 1995.
113 - MADONNA, D.; ISAACSON, G.; ROSENFELD, R. M. & PANITCH, H. - Effect of sinus surgery on pulmonary function in patients with cystic fibrosis. Laryngoscope; 107(3):328331, 1997.
114 - MANDELL, G.L.; DOUGLAS, R.G.; BENNETTJE. - Upper respiratory infections. In: Principle and Practice of Infectious Diseases, 4rd ed. New York Churchil Livingstone, pp 585590, 1995.
115 - MANDELL, G.L.; DOUGLAS, R.G.; BENNETT, J.E. - Anti-infective therapy. In: Principles and Practice of Infectious Diseases, 4rd ed. New York Churchil Livingstone, pp 199492, 1995.
116 - MANIGLIA, J.J.; MANIGLIA, R.F.; MANIGLIA, S.F.; OURIQUES, F.L. - Cirurgia convencional dos seios paranasais. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia.; 4(5):12-22, 1998.
117 - MANIGLIA, J.J.; MANIGLIA, R.F.; OURIQUES, F.L. - Base conceitual atualizada do tratamento cirúrgico das sinusites. In: Coletânea Symposium 1 Jornada Internacional de ORL. Ved. Frontis Editorial; 31-42, 1998.
118 - MANNING, S.C.; MABRY, R.L.; SCHAEFER, S.D.; CLOSE, L.G. - Evidence of IgE - mediated hypersensitivity in allergic fungal sinusitis. Laryngoscope; 103:717-721, 1993.
119 - MANNING, S.C. et al. - Allergic aspergillosis: A newly recognized form of sinusitis in the pediatric population. Laryngoscope; 99:681-685, 1998.
120 - MANNING, S. - Surgical management of pediatric sinusitis. In: RICE, D.; SCHAEFER, S., eds. Endoscopic Paranasal Sinus Surgery; 2:2-11, 1993.
121 - MANNING, S. - Pediatric sinusitis. Otolaryngol Clin North Am; 26(4): 623-638, 1993.
122 - MARKS, S.C. & KISSNER, D.G. - Management of sinusitis in adult cystic fibrosis. Am J Rhinol; 11(1):11-14, 1997.
123 - Mc NAUGHT, R.- A refinement of the external fronto ethmosphenoid operation. A new nasofrontal pedicle flap. Arch Otolaryngol; 23:544-549, 1936.
124 - McALISTER, W.H.; LUSK, R.; MUNTZ, H.R. - Comparison of plain radiographs and coronal CT scan in infants and children with recurrent sinusitis. Am J Radiol; 153:125964, 1989.
125 - McCAFFREY, T.V. - Diagnosis in fungal sinusitis. In: McCAFFREY, T.V. Rhinologic Diagnosis and Treatment. New York, ed. Thieme, p. 305-316, 1996.
126 - MENON-NIYIAKE, M.A. - Polipose Nasossinusal : diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; 64(3 pt 2):11-21, 1998.
127 - MERCK, W. - Relationship between adenoidal enlargement and maxillary sinusitis. H N O; 6:198-9, 1974.
128 - METSON, R - Endoscopic treatment of frontal sinusitis. Layngoscope; 102:712-716, 1992.
129 - MOSS, R.B. & KING, V. V. - Management of sinusitis in cystic fibrosis by endoscopic surgery and serial antimicrobial lavage. Reduction in recurrence requiring surgery. Arch Otolaryngol Head Neck Surg; 121(5):566-572, 1995.
130 - MULLARKEY, M.F.; HILL, J.S.; WELL, D.R. - Allergic and nonallergic rhinitis: their characterizations with attention to the meaning of nasal eosinophils. J Allergy Clin Immunol; 83:122-6, 1980.
131 - MUNTZ, H.R.; LUSK, R.P. -Nasal antral windows in children: a retrospective study. Laryngoscope; 100:643-6, 1990.
132- MUNTZ, H.R. - Allergic fungal sinusitis in children. Otolaryngol Clin North America; 29:185-191, 1996.
133 - MUNTZ, H.R.; LUSK, R.P. - Sinus and symptoms of chronic sinusitis. Pediatrics,1-5.1992.
134 - MYGIND, N. et al. - Effect of corticosteroids on nasal blockage in rhinitis measured by objective methods. Allergy; 52(40 Suppl): 39-44, 1997.
135 - MYGIND, N.; LINDHOLDT, T. - Nasal polyps treatment: medical management. Allergy Asthma Proc; 17(5): 27582, 1996.
136 - MYGIND, N., RIPKORN, V & DAHL, R. - Rhinitis and Asthma 1st ed., Munksgaard, 1990.
137 - MYGIND, N.; DAHL, R. et al. - Effect of corticosteroids on nasal blockage in rhinitis measured by objective methods. Allergy; 52-(suppl):39-44, 1997.
138 - NACLERIO, R.M. - Allergic rhinitis. N England J Med; 325:860-9; 1991.
139 - NACLERIO, R.M. & BAROODY, F. - Understanding the inflammatory processes in upper allergic airway disease and asthma. J Allergy Clin Immunol; 101:S345-51, 1998.
140 - NAVARRO, J. - Anatomia Cirurgica - Cavidade do nariz e seios paranasais. Bauru, AllDent, p. 160, 1997.
141 - NISHIOKA, G.J. & COOK, P.R. - Paranasal sinus disease in patients with cystic fibrosis. Otolaryngol Clin North Am; 29 (1):193-205, 1996.
142 - NISHIOKA, G J.; BARBERO, G.J.; KONIG, P.; PARSONS, D.S.; COOK, P.R. & DAVIS, W.E. - Symptom outcome after functional endoscopic sinus surgery in patients with cystic fibrosis: a prospective study. Otolaryngol Head Neck Surg; 113 (4):440-445, 1995.
143 - NISHIOKA, G.J.; COOK, P.R.; McKINSEY, J.P. & RODRIGUEZ, F.J. - Paranasal sinus computed tomography scan findings in patients with cystic fibrosis. Otolaryngol Head Neck Surg, 114:394-9, 1996.
144 - O'BRIEN, K et al. - Acute sinusitis. Principles of judicious use of antimicrobial agents. Pediatrics;101:174-177, 1998.
145- OHNISHI, T. et al. - Endoscopic microsurgery of the ethmoid sinus. Am J Rhinol; 4:119-127, 1990.
146 - OTTEN, F.W.; GROTE, J J. -Treatment of chronic maxillary sinusitis in children. Int J. Pediatric Otorhinolaryngol; 15:269-78, 1988.
147 - PALOMBINI, B. C. et al. - Vias aéreas superiores e asma. J Pneumol; 149-150, 1993.
148 - PARSONS, D.S. - Chronic sinusitis: a medical or surgical disease? Otolaryngol Clin North Am; 29: 1-9, 1996.
149- PARSONS, D.S. - Sinusitis and cystic fibrosis. In: LUSK, R.P. Pediatric sinusitis. New York: Raven Press, 1992.
150 - PARSONS, D.S.; PHILLIPS, S.E. - Functional endoscopic surgery in children: a retrospective analysis of results. Laryngoscope; 103:899-903, 1993.
151 - PAUL, D. -Sinus infection and adenotonsillitis in pediatric patients. Laryngoscope, 100:643-6, 1990
152 - PEDERSEN, P.A. & WEEKE, E.R.-Asthma and allergic rhinitis in the same patients. Allergy; 38:25-9, 1983.
153 - PELIKAN, Z.; PELIKAN, F.M. -Role of nasal allergy in chronic maxilary sinusites-diagnostec value of nasal challenge with allergen. J Allergy Clin Immunol; 86:484-91, 1990.
154 - PEREIRA, E.A. et al. - Atualização em sinusite fúngica: Relato de 15 casos. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; 63 (1): 48-54, 1997.
155 - PEREIRA, M.B.R. - Sinusitis. In: SIH, T (ed) - Pediatric Otorhinolaryngology Manual, IFOS,1:90-99, 1998.
156 - POOLE, M.D. - Pediatric endoscopic sinus surgery: the conservative view. Ear, Nose and Throat; 73: 221-7, 1994.
157 - RACHELEFSKY, G. et al. - Chronic sinus disease with associated reactive airway disease in children. Pediatrics; 73:526, 1984.
158 - RACHELEFSKY, G.S.; GOLDBERG, M.; KATZ, R.M. et al. - Sinus disease in children with respiratory allergy. J Allergy Clin Immunol; 61:310-314, 1978.
159 - RACHELEFSKY, G.S.; KATZ, R.M.; SIEGEL, C.S. -Chronic sinusitis in children with respiratory allergy: the role of antimicrobials. J Allergy Clin Immunol; 69:382-387, 1982.
160 - RACHELEFSKY, G.S.; KATZ, R.M.; SIEGEL, S.C. -Chronic sinusitis in the allergic child. Ped Clin North Am; 35(5):1091-1101, 1988.
161 - RACHELEFSKY, G.S.; KATZ, R.M.; SIEGEL, S.C.-Chronic sinusitis in children. J Allergy Clin Immunol; 87:219, 1991.
162 - RACHELEFSKY, G.S. - Childhood asthma and allergic rhinitis: the role of leukotrienes. J Pediatr; 131:348-5-5, 1997.
163 - REID, M. - Complicadores do diagnóstico da asma. Pediatr Clin North Am; 1377-91, 1993.
164 - RICHARD, H. et al. - Antimicrobial prescribing for acute purulent rhinitis in children: a survey of pediatricians and family practitioners. Pediatr Infect Dis J; 16:185-90, 1997.
165 - RICHARD, D.H. et al. - Fluticasone propionate aqueous nasal spray in the treatment of nasal polyposis. Ann Allergy Asthma Immunol; 75(3):270-6, 1997.
166 - RODNEY, P. LUSK; JAMES, A. STANKIEWICZ -PDIAtric Rhinossinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(suppl):53-57, 1997
167 - ROSSMAN, C.M.; NEWHOUSE, M.T. - Primary ciliary dyskinesia: evaluation and management. Pediatr Pulmonol; 5:36-50, 1988.
168 - ROUVIER, P.; VANDEVENTER, G.; EL KHOURY, J. - Les résultat à long terme (sur 5 ans) de 1'ethmoidectomie dans la polypose nasale invalidante. J Fr Orl; 40:102-5, 1991.
169 - ROWE JONES, J.M. & MACKAY, I.S. - Endoscopic sinus surgery in the treatment of cystic fibrosis with nasal polyposis. Laryngoscope; 106(12 Pt 1):1540-1544, 1996.
170 - ROWE JONÉS, J.M.; SHEMBEK.AR, M.; TRENDELL-SMITH, N. & MACKAY, I.S. - Polypoidal rhinosinusitis in cystic fibrosis: a clinical and histopathological study. Clin Otolaryngol; 22(2):167-171, 1997.
171 - RUTLAND, J; COX, T; DEWAR, A; COLE, P. - Screening for ciliary dyskinesia - a spectrum of defects of motiliry and structure. Eur. J. Respir. Dis; 64(Suppl 127):71-77, 1983.
172 - S. JAMES; ZIENREICH S. - Rhinosinusitis - Radiological diagnosis. Otolaryngol Head Neck Surgery; 117(Suppl):2734, 1997
173 - SAVOLAINEN, S. - Allergy in patients with acute maxillary sinusitis. Allergy, 44: 116-22, 1989.
174 - SCHAEFER, S.D.; MANNING, S.; CLOSE, L.G.-Endoscopic paranasal sinus surgery: indications and considerations. Laryngoscope; 99: 1-5, 1989.
175 - SCHULTE, T.; BUHR, W.; BRASSEL, F. & EMONS, D. - Mucocele of paranasal sinuses in a young infant with cystic fibrosis. Pediatr Radiol; 20(8):600, 1990.
176 - SETTIPANE, G.A. - Allergic rhinitis: update. Otolaryngol Head Neck Surg; 94:470-5, 1986.
177 - SETTIPANE, G.A. - Epidemiology of nasal polyps. Allergy Asthma Proc; 17(5):231-6, 1996.
178 - SETTLIF, R. C. - Minimally invasive sinus surgery: the rationale and the technique. Otolaryngol Clin North Am; 29:11-5-29, 1996.
179 - SEWALL, E.C. - External operation on the ethmosphenoid frontal group of sinuses under local anesthesia. Arch Otolaryngol; 4:377, 1926.
180 - SHAPIRO, G.G.; VIRANT, F.S.; FURUKAWA, C.T. et al. - Immunologic defects in patients with refractory sinusitis. Pediatrics; 87:311-6, 1991.
181 - SHAPIRO, G.S. - Role of allergy in sinusites. Ped Inf Disease J; 4:55-58, 1985.
182 - SHAPIRO, G.S. - Sinusitis in children.) Allergy Clin Immunol; 81:1025-1027, 1988.
183 - SLAVIN, R.G. - Complications of allergic rhinitis: implications for sinusitis and asthma. J Allergy Clin Immunol; 101:357-60, 1998.
184 - SLAVIN, R.G. et al. - Pathophysiologic interactions of the upper and lower airways. J Respir Dis; 12(suppl 3):19-24, 1991.
185 - SLAVIN, R.G. - Sinusitis in adults and its relation to allergic rhinitis, asthma, and nasal polyps. J Allergy Clin Immunol; 82:950-6, 1988.
186 - SOLÉ, D. - Epidemiologia das doenças alérgicas. Projeto ISAAC. Simpósio Internacional-Moléculas de Adesão e Fenômenos Alérgicos, 1996.
187 - SPECTOR, S.L. -The role of allergy in sinusites in adults. J Allergy Clin Immunol; 90; 518-20, 1992.
188- STAMM, A. - A. surgical staging system for sinonasal polyposis. XVIII Pan American Congress of ENT- Head and Neck Surgery, Orlando, USA, p.115,1992.
189 - STAMMBERGER, H. - Endoscopic endonasal surgeryconcepts in treatment in recurring rhinosinusitis. Part I: Anatomic and pathophysiologic considerations. Otolaryngol Head Neck Surg; 91:113-7, 1986.
190 - STAMMBERGER, H. -Nasal and paranasal sinus endoscopy. A diagnostic and surgical approach to recurrent sinusitis. Endoscopy; 18: 213-218, 1986.
191 - STAMMBERGER, H.; POSAWETZ, W. - Functional endoscopic sinus surgery- concept, indication and results of the Messerklinger technique. Eur Arch Otorhinolaryngol; 247: 263-76, 1990.
192 - STANKIEWICZ, J.A.; DENZELLI, J.J.; CHOW, J.M. - Failures of functional endoscopic sinus surgery and their surgical correction. Op Techn Otolaryngol Head Neck Surg; 7:297-304, 1996.
193 - STIERNA, PI. - Nasal polyps: relationship to infection and inflammation. Allergy Asthma Proc; 17(5): 251-7, 1996.
194 - SULLIVAN, W.B.; LINEHAN 4th, A.T.; HILMAN, B.C.; WALCOTT, D.W. & NANDY, L- Flexible fiberoptic rhinoscopy in the diagnosis of nasal polyps in cystic fibrosis. Allergy Asthma Proc; 17(5):287-292, 1996.
195 - SZOLCSANYI, J. - Capsaicin and neurogenic inflammation: history and early findings. In: Chahl, L.A.; Szolcsanyi, J.; Lembeck, F. eds. Antidromic vasodilation and neurogenic inflammation. Hung Acad Scipp; 27-55, 1984.
196 - TAKAHASHI, H.; FUJITA, A.; HONJO, I. - Effect of adenoidectomy on otitis media with effusions, tubal function and sinusitis. Am J Otolaryngol; 10:208-13, 1989.
197 - TAKAHASHI, R. - Intranasal operation of chronic ethmoiditis. A collection of ear nose and throat studies. Dept of Otorhinolaryngology, The Jikei University School of Medicine, Tokyo: 372-389, 1971.
198 - TAVARES, W. -Manual de Antibióticos e Quimioterápicos Antiinfecciosos - 2.a ed, Editora Atheneu, São Paulo, 1996.
199 - TOS, M. - The pathogenic theories on formation of nasal polyps. Am J Rhinol; 4:51-56, 1990.
200 - TRIGLIA, J.M.; BELUS, J.F.; DESSI, P.; NOIRCLERC, M. & CANNONI, M.- Rhinosinusal manifestations of cystic fibrosis. Ann Otolaryngol Chir Cervicofac; 110(2):98-102, 1993.
201 - VIJAY, K. ANAND; J. DAVID OSGUTHORP; DALE RICE - Surgical management of adult Rhinosinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(Suppl):53-57, 1997.
202 - VOEGELS, R.L.- Cirurgia endoscópica dos seios paranasais. Arquivos da Fundação Otorrinolaringologia; 1:15-18, 1997.
203 - WALD, E.R. -Epidemiology, pathophysiologyand etiology of sinusitis. Pediatric Infect Dis; 4:551-4, 1987.
204 - WALD, E.R. - Rhinitis and acute and chronic sinusitis. In: BLUESTONE, C.D.; STOOL,S.E.; KENNA, M.A.(eds) Pediatric Otolaryngology, Philadelphia, WB Saunders; 1:843-858, 1996.
205 - WALD, E.R- Sinusitis in infants and children. Ann Otol Rhinol Laryngol; 101: 37-41, 1992.
206 - WALD, E.R. - Diagnostic considerations. Ped Inf Dis J; 4:6163, 1985.
207 - WALD, E.R. -Management of sinusitis in infants in children. Ped Inf Dis J; 7:449-452, 1988.
208 - WALD, E.R. et al. -Acute maxillary sinusitis in children. N Engl J Med; 304:749-754, 1981.
209 - WALD, E.R.; BYERS, C.; GUERRA, N.; CASSELBRANT, M. - Sub-acute sinusitis in children. J Pediatrics; 115:28-32, 1989.
210 - WALD, E. R.; GUERRA, N.; BYERS, C. - Upper respiratory tract infections in young children: duration and frequency of complications. Pediatrics; 87:129-133, 1991.
211 - WALD, E.R.; REILLY, J.S. & CASSELBRAND, T.M. - Treatment of acute maxilary sinusitis in childhood: comparative study of Amoxicilin and Cefaclor. J Pediatric; 104: 297-302, 1984.
212 - WATSON, W.T.A. et al. -Treatment of allergic rhinitis with intranasal corticosteroids in patients with mild asthma: effect on lower airway responsiveness. J Allergy Clin Immunol; 91: 97-101, 1993.
213 - WEBER, R.; DRAF, W.; KEER R;. SCHICK B.; SAHA A. - ENDONASAL MICROENDOSCOPic pansinusoperation in chronic sinusitis. Results and complications. Am J Otolaryngol; 18(4): 247-53, 1997.
214 - WELSH, M. J. & SMITH, A. E. - Cystic fibrosis. Scientific American; 269(12):36-43, 1995.
215 - WINGAND, M.E. - Endoscopic surgery of the paranasal sinuses and anterior skull base. New York, Thieme, 1990.
216 - YOUSEM, D.M. - Imaging of sinonasal inflamatory disease. Radiology; 188:303-14, 1993.
217 - ZINREICH, S.J. et al. - MR imaging of normal nasal cycle: comparison with sinus pathology. J Comput Assist Tomogr; 12:1014-9, 1988.
218 - ZINREICH, S.J. - Rhinosinusitis- radiological diagnosis. Otolaryngol Head Neck Surg; 117(3 Pt 2):527-34, 1997 Sep.
219 - ZINREICH, S.J. et al. - Paranasal sinuses: CT imaging requirements for endoscopic surgery. Radiology;163:769775, 1987.

 

 

Versão para impressão:

 

 

Voltar Voltar      Topo Topo

 

GN1
All rights reserved - 1933 / 2024 © - Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial