IntroduçãoO otorrinolaringologista que realiza microcirurgia de laringe usando o laser de CO2, além de ter um conhecimento detalhado da anatomia, da histologia e da fisiologia da laringe humana, deve saber os princípios físicos e biológicos da tecnologia do laser e da sua interação com os tecidos.
O laser é um fluxo luminoso de alta intensidade de energia, que se caracteriza pelo paralelismo de suas ondas (luz coerente) e pela sua distribuição espectral estreita com o mesmo comprimento de onda (monocromatismo). Através de lentes, prismas e espelhos, esta luz pode ser concentrada e projetada com alta concentração de energia em áreas pequenas e precisas.3,4
O laser de CO2 é uma mistura de gases de CO2, N2 e He cujo comprimento de onda é de 10,6 micra na faixa espectral infravermelha. A energia calórica produzida pelo raio é quase totalmente absorvida pelos tecidos biológicos, produzindo destruição tecidual pela rápida vaporização de água dos tecidos e pela desnaturação térmica de suas proteínas tissulares. O primeiro fator é responsável pela ablação dos tecidos, enquanto a desnaturação protéica em pequeno número de células circundantes oblitera pequenos vasos e coagula instantaneamente o sangue em vasos de até 0,5 mm de diâmetro.5,6,7
As vantagens da interação do laser de CO2 com os tecidos orgânicos em relação aos métodos convencionais cirúrgicos são: diminuição do sangramento decorrente da fotocoagulação de vasos com calibre igual ou inferior a meio milímetro, diminuição do edema pós-operatório que ocorre devido à pequena manipulação da área cirúrgica, facilidade de acesso ao campo operatório, precisão com a possibilidade de dirigir o laser diretamente a área desejada, diminuição do tempo cirúrgico e rápida recuperação.7 Além disto, a cicatrização após o uso do laser de CO2 é normal ou com o mínimo de retardo, havendo epitelização completa em três semanas.8
O uso do "microspot", reduzindo o diâmetro do raio laser na área de impacto associado ao superpulso, no qual a energia é aplicada em um tempo mais curto, permite que o raio atue como um bisturi delicado, realizando incisões precisas, com menos efeitos térmicos sobre o ligamento vocal, sem carbonização, com redução considerável do edema e da proliferação fibroblástica.10,11
A energia térmica excessiva transmitida às pregas vocais pode resultar em fibrose e aderência do epitélio ao ligamento vocal, criando rigidez e alteração da onda mucosa com prejuízo da qualidade vocal. Isso ocorria com as antigas gerações de lasers, que utilizavam "spots" maiores que 800 micra e técnicas de vaporização de lesões benignas.
As idéias da fonomicrocirurgia criaram o conceito de que a transmissão inadvertida de energia térmica do laser de CO2 sobre a camada superficial da lâmina própria resulta em fibrose e aderência do epitélio da prega vocal sobre o ligamento vocal. A mucosa da prega vocal aderente cria um sistema vocal de tensão e compromete a produção da voz.11-14
Em razão dos seus efeitos térmicos sobre a prega vocal o uso do laser para a terapia cirúrgica de afecções benignas das pregas vocais é ainda controverso.13-16 O uso do laser de CO2 para tratamento de lesões benignas de pregas vocais depende de casos devidamente selecionados e da experiência do cirurgião com a moderna tecnologia.17-20
O laser de CO2 com o microspot é efetivo e seguro, quando usado apropriadamente em níveis intermitentes baixos, para remover lesões laríngeas benignas. Instrumentos microlaríngeos refinados podem prover resultados equivalentes quando usados em lesões pedunculadas pequenas, tais como nódulos. A técnica com laser é particularmente indicada para tratar pacientes que apresentam pólipos vasculares e lesões como os granulomas. Além disso, o laser é extremamente útil para incisão e evacuação de pregas vocais polipóides com estroma mixóide.16
A vantagem do laser em relação à hemostasia permite que seja realizada a dissecção dos microflaps mais facilmente. Os instrumentos a frio são geralmente melhor utilizados para a ressecção de lesões superficiais e pequenas. O laser de CO2 facilita a ressecção de lesões largas e vasculares, como também em regiões supraglóticas.18
Através da análise histológica e quantitativa do colágeno de pregas vocais caninas de um grupo controle e de um grupo que foi submetido a incisões com instrumentos a frio e com laser de CO2, este estudo teve como objetivos: analisar a quantidade de colágeno, comparar quantitativamente e estatisticamente o colágeno de pregas vocais caninas dos grupos que foram submetidos a cirurgia com instrumentos a frio e com laser de CO2 e evidenciar se existe diferença estatística entre o grupo controle e os grupos submetidos a cirurgia com instrumentos a frio e com laser de CO2.
Material e MétodosForam analisadas neste trabalho as pregas vocais de 17 cães, que variavam o seu peso de 6 a 13 quilogramas. Três cães faziam parte de um grupo controle e em 14 cães foram realizados os procedimentos cirúrgicos, que obedeciam a um mesmo padrão. Todos os 14 cães foram submetidos a anestesia geral para a realização dos procedimentos. Os cães recebiam um pré-anestésico de Ketalar® (ketamina) intramuscular 50 gramas por Kilograma de peso.
Os 14 cães foram anestesiados com Thionembutal® endovenoso (tiopental sódico) 40 mg/Kg/peso e, com laringoscópio de Kleinsasser, foi realizada a laringoscopia de suspensão. As pregas vocais caninas foram visibilizadas através de um microscópio óptico (DF Vasconcelos®) binocular reta com lente de 400 mm.
No terço médio da prega vocal esquerda destes 14 cães foi realizada uma incisão de cerca de 0,5 centímetros com instrumento a frio do tipo bisturi. Já na prega vocal direita foi realizada uma incisão de cerca de 0,5 centímetros com Laser de CO2 (Sharplan® - Israel) 1 watt de potência contínuo no modo focado com Acuspot® de 250 micra.
Após 30 dias da cirurgia, os cães foram sacrificados com injeção endovenosa de Thionembutal® e 10 ml de cloreto de potássio 19,1%, e laringectomizados. As laringes caninas removidas foram colocadas em formalina 10%.
As pregas vocais caninas dos 17 cães, depois de colocadas em formalina 10%, foram lavadas em água e desidratadas em soluções com concentrações crescentes de etanol, diafanizados em xilol e colocados em parafina.
Foram realizados cortes de 5 micrômetros de espessura, corados com solução de 0,1 g de Sirius Red em 100 ml de solução de ácido pícrico, e expostos em lâminas de vidro para a realização da histoquímica.
As lâminas foram medidas através da área total de tecido obtido e através da área birrefringente, o qual corresponde à quantidade de colágeno.
Figura 1- Corte histológico da prega Vocal Canina - (Hematoxilina - Eosina)
A prega vocal é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (E.P.). Abaixo do epitélio observa-se a lâmina própria constituída por um tecido conjuntivo frouxo contendo vasos sanguíneos e tecido linfático difuso (T.C.F.).
Figura 2. Comparação entre as Pregas Vocais Direita e Esquerda de um dos 14 Cães do Grupo Submetido à Cirurgia com uma Prega Vocal de um Cão do Grupo Controle.
ResultadosNos 14 cães submetidos a procedimentos com laser de CO2 e com bisturi a lâmina a frio foi quantificado o colágeno e analisado o seu percentual. Nos 3 cães controle também foi analisada a quantidade de colágeno e o percentual tanto na prega vocal direita quanto na esquerda. Em todas as análises, a área total verificada pelo patologista foi constante, de 12,55010 micrômetros quadrados.
Observou-se uma menor quantidade de colágeno nas pregas vocais direitas (submetidas a incisões com laser de CO2), em relação às pregas vocais esquerdas (submetidas a incisão com bisturi).(Figura 2)
No terço médio das pregas vocais dos cães submetidos a incisões com laser de CO2, observou-se uma área de colágeno que variou de 82168,02 a 20092 micrômetros quadrados e um percentual de colágeno que variou de 6,54 a 16,007. A média obtida de percentual de colágeno, nestas pregas, foi de 9,98. (Tabela 1)
No terço médio das pregas vocais dos cães submetidos a incisões com bisturi observou-se uma área de colágeno que variou 96344,01 a 252809,20 micrômetros quadrados e um percentual de colágeno que variou de 7,67 a 20,14. A média do percentual de colágeno destas pregas foi de 13,48. (Tabela 2).
A área de colágeno na prega vocal direita dos animais do grupo controle variou de 43322,95 a 296363,10 micrômetros quadrados, e o percentual de colágeno variou de 3,45 a 23,61. A média do percentual de colágeno destas pregas vocais foi de 8,56. (Tabela 3).
A área de colágeno da prega vocal esquerda dos animais do grupo controle variou de 36957,53 a 164978,60 micrômetros quadrados e um percentual de colágeno que variou de 2,94 a 13,1456. A média do percentual de colágeno das pregas vocais esquerdas do grupo controle foi de 8,08. (Tabela 3)
TABELA 1 - Área e quantidade percentual de colágeno de cães submetidos a incisões com Laser de CO2 e percentuais (prega vocal direita)
TABELA 2. Área e quantidade percentual de colágeno de cães submetidos a incisões com bisturi a lâmina a frio (prega vocal esquerda)
TABELA 3 - Área e quantidade percentual de colágeno pregas vocais dos cães do grupo controle.
Tabela 4. Animais do grupo experimental - Percentuais de Colágeno
Tabela 5. Resultado estatístico da média de colágeno e do desvio padrão do grupo submetido a cirurgia com laser de CO2 e do grupo controle de pregas vocais direitas.
Tabela 6. Resultado estatístico da média de colágeno e do desvio padrão do grupo de animais submetidos a incisões com bisturi com lâmina a frio e do grupo controle.
Análise Estatística dos Resultados
Para verificarmos se existe diferença entre os resultados obtidos na prega vocal direita e na prega vocal esquerda, ou seja, se o percentual de colágeno na prega vocal esquerda é significantemente maior do que o percentual de colágeno na prega vocal direita foi aplicado o teste para a diferença entre as duas médias (teste t).
Foi encontrado t = 2,713, que comparado aos valores da Tabela (t = 1,706 para p = 0,05 e t = 2,479 para p = 0,01) permite-nos concluir que o percentual de colágeno é significantemente maior tanto ao nível 0,05 como ao nível 0,01 no grupo submetido a incisão com instrumentos a frio.
Analisando os resultados separadamente, isto é, as pregas vocais submetidas ao laser de CO2 e as pregas vocais do grupo controle, pode-se chegar aos seguintes resultados.
Aplicando o teste para diferenças entre as médias, encontramos t = 0,64, que comparado aos valores da Tabela (1,721 para p = 0,05 e 2,518 para p = 0,01) leva-nos a concluir que não há diferença significativa entre o percentual de colágeno na prega vocal dos animais do grupo experimental e dos animais do grupo controle.
No entanto, observando os resultados estatísticos dos cães submetidos a incisões com lâmina a frio e dos cães do grupo controle, chegamos aos resultados da Tabela 6.
O teste t para diferença entre as médias forneceu t = 3,287, que comparado aos valores da Tabela (1,721 para p = 0,05 e 2,518 para p = 0,01) mostra-nos que há uma diferença significativa entre os percentuais de colágeno na prega vocal esquerda dos animais do grupo experimental e dos animais do grupo controle. O percentual de colágeno da prega vocal esquerda dos animais do grupo experimental é significantemente maior que o percentual de colágeno da prega vocal esquerda dos animais do grupo controle.
Gráfico 1. Porcentagem de colágeno de pregas vocais submetidas a incisão com instrumentos a frio e com laser de CO2 nos 14 cães submetidos aos procedimentos. O cão 15 representa a média do percentual de colágeno dos 3 cães que não realizaram nenhum procedimento.
Gráfico 2. Média do colágeno das pregas vocais direitas submetidas a incisões com laser de CO2, e das pregas vocais esquerdas submetidas a incisões com bisturi com lâmina a frio.
Gráfico 3. Média de colágeno entre as cordas vocais direitas dos animais controle e das cordas vocais esquerdas submetidas a cirurgia
DiscussãoSabe-se que o colágeno está presente, fundamentalmente, na camada profunda da lâmina própria e aumenta em quantidade conforme aprofundamos em direção ao ligamento e ao músculo vocal.12 O espaço de Reinke apresenta apenas pequena quantidade de fibras colágenas. A quantidade de fibras colágenas com função de promover resistência à tensão tecidual é fundamental na observação da cicatrização das pregas vocais após procedimentos cirúrgicos.
A importância deste trabalho reside justamente na quantificação de colágeno, pois quanto menor a vibração das pregas vocais e maior a quantidade destas fibras, maior será a resistência e, por conseguinte, maior o prejuízo da produção da voz. O método de Picrosirius, juntamente com a microscopia de polarização, demonstra com mais nitidez as fibras colágenas.21-25
No trabalho observou-se que a quantidade de colágeno das pregas vocais submetidas aos diferentes tipos de cirurgia, tanto com laser de CO2 quanto com bisturi com lâmina a frio, apresentava diferença significantemente estatística, como observado nas Tabelas 1 e 2. A presença de colágeno foi significantemente maior nas pregas vocais submetidas a incisões com bisturi com lâmina a frio do que com laser de CO2, o que permite concluir que o impacto causado na produção da voz é menor em pacientes submetidos a cirurgia com laser quando utilizados baixa potência e um microspot pequeno.
Segundo alguns autores, o laser de CO2, associado a técnicas microcirúrgicas é eficiente por realizar uma hemostasia superior às técnicas com instrumento a frio e realizar a dissecção de microflaps mais facilmente.16 Outros autores mostram que há melhora da função vocal em pacientes submetidos às técnicas com bisturi a frio e com laser de CO2.17
Benninger19, em estudo clínico, realizou a comparação entre laser de CO2 e bisturi a frio, em lesões benignas na laringe, e conclui que não há diferença clínica pós-operatória entre as técnicas supracitadas quando usadas para microdissecção de nódulos, pólipos, e cistos de retenção mucosa de pregas vocais.
As idéias de Ishiki11 sobre os efeitos da energia térmica com laser de CO2, causando aderência da mucosa da prega vocal, aumentando a tensão, com comprometimento vocal, pode ser evitada usando a moderna tecnologia com "microspot" de 250 micra, baixa potência e superpulso.9,10 Isso permite um aumento das indicações para a realização de cirurgias de lesões benignas de pregas vocais com laser de CO2.16,17,19,20
ConclusãoO laser de CO2 é o laser mais utilizado em cirurgias de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. As novas tecnologias do laser, como a diminuição do "microspot" e o uso de superpulso, têm aumentado as indicações de seu uso para serem usadas também em lesões benignas de pregas vocais, respeitando as técnicas microcirúrgicas.
Este trabalho pioneiro, mostrou que a quantidade de colágeno das pregas vocais submetidas a procedimentos cirúrgicos, foi maior do que no grupo controle, a quantidade de colágeno foi estatisticamente maior no grupo de animais submetidos a instrumentos com lâmina a frio do que com laser de CO2, e não houve diferença estatística entre o grupo controle e o grupo submetido a incisões com laser de CO2.
Portanto, o laser de CO2 é um método terapêutico seguro e eficaz, quando se utiliza a moderna tecnologia e os princípios fonomicrocirúrgicos, sem causar um aumento de tensão nas pregas vocais, através da observação da quantidade de colágeno.
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1 Preceptor da Residência Médica do Núcleo de Otorrinolaringologia de São Paulo.
2 Professor Adjunto da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
3 Médico Residente do Núcleo de Otorrinilaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo.
4 Prof. Dra. do Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos da FMRP-USP.
5 Diretor do Núcleo de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo (NOSP).
6 Professor Doutor da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo na Área de Concentração Otorrino.
Endereço para Correspondência: José A. Pinto - Alameda dos Nhambiquaras, 159 - Moema 04090-010 São Paulo SP. Tel/Fax (0xx11) 5573-1970 - E-mail: japorl@cepa.com.br
Trabalho realizado em conjunto pelo Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculadade de Medicina de Ribeirão Preto - USP e Pelo Núcleo de otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo - Hospital São Camilo-SP.
Artigo recebido em 01 de agosto de 2003. Artigo aceito em 04 de setembro de 2003.