INTRODUÇÃOA parede lateral da faringe dos pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) apresenta maior tendência ao colapso diante da passagem do fluxo aéreo do que a de pacientes sem AOS1,2, possivelmente devido a um retardo no relaxamento dos músculos constritores na transição expiratória-inspiratória3. Para atuar sobre estes aspectos fisiopatológicos da AOS, foi desenvolvida a faringoplastia lateral (FL). A FL consiste na reconstrução da parede lateral da faringe, pela miotomia de seus constritores superiores e sutura dos retalhos lateralmente pediculados ao músculo palatoglosso4. Em sua segunda versão, a partir de 20045, a FL deixou de incluir uvulectomia, zetaplastia palatofaríngea e uso do microscópio cirúrgico. Essa técnica remove a tensão constritora das paredes laterais da faringe, permitindo a sua expansão lateral. Entretanto, há outros músculos nesta parede implicados nas funções faríngeas.
A musculatura da faringe compõe-se de duas camadas: a mais externa, transversal em forma de "U", constituída por três pares de músculos constritores (superior, médio e inferior), atua na propulsão do alimento para o esôfago por meio de contração involuntária sequencial; a camada mais interna, formada por três pares de músculos longitudinais, com origem no processo estiloide, parte cartilagínea da tuba auditiva e palato mole6. Estes são, respectivamente, os músculos estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo, responsáveis pela elevação da faringe durante a deglutição6. Funcionalmente, o encurtamento faríngeo aumenta a força de propulsão por redução do volume faríngeo7. Anatomicamente, os músculos longitudinais faríngeos se localizam na parede lateral da faringe e, inferiormente, inserem-se na borda posterior da cartilagem tireoide7,8.
O estilofaríngeo, um dos músculos responsáveis pela fase faríngea da deglutição, é um músculo cônico, delgado e longo que desce entre as artérias carótidas externa e interna e penetra na parede da faringe entre os músculos constritores superior e médio, correndo longitudinalmente, profundamente ao constritor superior e superficialmente em relação ao constritor médio. Na parede lateral da faringe, o estilofaríngeo é anterior à fáscia bucofaríngea e posterior ao músculo constritor superior e é inervado pelo nervo glossofaríngeo7,8. Este músculo eleva a faringe, comprimindo as paredes laterais da laringe e auxiliando na compressão da faringe sobre o bolo alimentar durante a deglutição. Devido a esta anatomia ser pouco habitual para os otorrinolaringologistas, a miotomia do constritor superior da faringe, particularmente em sua porção inferior, pode seccionar parte do estilofaríngeo e fibras do músculo constritor médio.
A partir de 2008, o segundo autor deste estudo incluiu na técnica da faringoplastia lateral a identificação sistemática e preservação dos músculos estilofaríngeos. O objetivo deste estudo é avaliar a evolução diária da deglutição no pós-operatório da faringoplastia lateral realizada com esta inovação técnica. Segundo o nosso conhecimento, não existem relatos de avaliações diárias da recuperação da deglutição em pacientes submetidos a cirurgias para AOS.
MÉTODOAvaliamos, em estudo prospectivo, 20 pacientes adultos (maiores de 18 anos), com diagnóstico de AOS (índice de apneia-hipopneia, IAH3 5), submetidos à faringoplastia lateral para o tratamento desta doença. Todos os pacientes foram informados a respeito da existência de tratamentos não cirúrgicos para AOS, como CPAP e aparelho intraoral, conforme indicação em cada caso, e os recusaram. Todos os pacientes foram submetidos ao exame otorrinolaringológico completo, exame polissonográfico assistido de noite inteira em laboratório do sono e aos exames pré-operatórios usuais para cirurgias sob anestesia geral. Incluímos no estudo pacientes de ambos os sexos, sem cirurgias faríngeas prévias. O uso de prótese dentária não foi um fator de exclusão. Foram excluídos pacientes que tivessem queixas de disfagia no pré-operatório, com índice de massa corporal (IMC) maior do que 35 kg/m
2, pacientes usuários de benzodiazepínicos ou outras drogas depressoras do sistema nervoso central e pacientes com classificação de risco anestésico ASAIII ou IV. Este protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética de nossa instituição, com número do protocolo de aprovação de 116/08, e todos os sujeitos do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
Técnica cirúrgicaNa faringoplastia lateral utilizada neste estudo5, realizamos, inicialmente em um dos lados, a tonsilectomia palatina e, em seguida, removemos um triângulo de mucosa, junto com algumas fibras do músculo palatoglosso, do canto palatal, para ampliar a exposição da parede lateral e do músculo constritor superior da faringe. O tamanho deste triângulo ressecado depende da distensibilidade do pilar posterior, o qual, com pouco tensionamento, deve recobrir esta área ressecada no final da cirurgia. Uma vez amplamente exposto, descolamos e elevamos o músculo constritor superior da fáscia bucofaríngea, a qual se encontra posteriormente a este músculo.
Em seguida, realizamos a miotomia do constritor junto à parede posterior da faringe, na direção crânio-caudal, após cauterizacão de suas fibras com bisturi bipolar. O descolamento e a miotomia do constritor iniciam-se na sua porção mais cranial, logo acima da altura da implantação da úvula, e sempre próximo ao pilar tonsilar posterior. Na altura do 1/3 inferior da fossa tonsilar, isolamos o músculo estilofaríngeo do músculo constritor, prosseguindo com a miotomia do constritor inferiormente até sua inserção lingual e preservando o músculo estilofaríngeo. É possível identificar o estilofaríngeo mais facilmente ao tracionarmos medialmente o músculo palatofaríngeo, deslocando medialmente os músculos da parede lateral (Figura 1A e 1B). A porção lateral do constritor é, então, suturada no pilar anterior com pontos separados de Vicryl
® 4-0 (poliglactina 910, Ethicon
®). Esta linha de sutura reposiciona o retalho lateral do constritor e melhora a hemostasia local. O espaço perifaríngeo exposto, sem tensão muscular constritora e com uma parede lateral sustentada é, então, fechado pela aproximação e sutura do pilar posterior no pilar anterior. A parte medial do constritor seccionado não é suturada. Todos os passos são repetidos no lado oposto e a úvula é totalmente preservada.
Figura 1. A: (sem tração medial do palatofaríngeo). Aspecto intraoperatório da faringoplastia lateral com preservação do músculo estilofaríngeo. 1: m. palatofaríngeo; 2: fáscia bucofaríngea; 3: m. estilofaríngeo; 4: m. palatoglosso; * cruzamento do m. estilofaríngeo com o constritor médio; Seta: m. constritor superior. B: (com tração medial do palatofaríngeo) Aspecto intraoperatório da faringoplastia lateral com preservação do músculo estilofaríngeo. 1: m. palatofaríngeo; 2: fáscia bucofaríngea; 3: m. estilofaríngeo; 4: m. palatoglosso; * cruzamento do m. estilofaríngeo com o constritor médio; Seta: m. constritor superior.
Avaliação diária da deglutiçãoTodos os pacientes preencheram, diariamente, um questionário subjetivo de avaliação da deglutição. O preenchimento iniciou-se no primeiro dia pós-operatório, sempre após o almoço, quando os pacientes atribuíram uma nota para a sua "dificuldade para engolir" entre 0 e 10, sendo que a nota 0 representa nenhuma dificuldade e a nota 10 a máxima dificuldade. Este preenchimento prosseguiu até o desaparecimento total de qualquer dificuldade para engolir, ou seja, até o paciente atingir a nota zero. Cada paciente recebeu uma folha de questionário diariamente numerada, devolvendo-a ao pesquisador nos retornos ambulatoriais. Além disto, os pacientes fizeram um relato sumário do conteúdo de suas refeições no almoço, diariamente.
Analisamos, também, o tempo em dias em que os pacientes referiram ter retornado a sua dieta habitual e o tempo em dias até os pacientes atingirem a nota 0, de acordo com o questionário.
RESULTADOSOs 20 pacientes foram avaliados entre março de 2008 e agosto de 2009. A casuística foi composta por 15 homens (75%) e cinco mulheres (25%). A média de idade do grupo foi de 45,7 anos e a média do IAH foi de 23,8. Seis pacientes (30%) tinham AOS grave (IAH > 30), sete pacientes (35%) tinham AOS moderada (15
< IAH
< 30) e sete pacientes (35%) tinham AOS leve (5
< IAH < 15). A evolução diária da deglutição pós-operatória pode ser observada no Gráfico 1. Os pacientes referiram retorno à dieta habitual entre o 5º e o 17º dias, em média, 10,9 dias após as cirurgias. Cinquenta porcento dos casos apresentaram retorno à dieta livre habitual em até 10 dias pós-operatórios.
Gráfico 1. Avaliação da dificuldade de deglutição após a faringoplastia lateral, com as notas máxima (curva superior), mínima (curva inferior) e média (curva média) atribuídas pelos 20 pacientes avaliados, diariamente.
Os pacientes referiram apresentar deglutição totalmente normal (dificuldade nota 0) em média 21,6 dias após as cirurgias, variando entre 14 e 33 dias.
DISCUSSÃOA manipulação cirúrgica das camadas musculares da parede lateral da faringe para tratamento da AOS é recente na história da cirurgia3 e dados detalhados sobre a evolução da deglutição diante destas reconstruções musculares são importantes no aconselhamento pré-operatório dos pacientes. A faringoplastia lateral é uma técnica progressivamente mais utilizada no tratamento da AOS, uma vez que produz melhores resultados clínicos e polissonográficos do que a uvulopalatofaringoplastia (UPFP)9. Não conhecemos nenhum trabalho semelhante na literatura em relação à evolução da deglutição nas diferentes cirurgias realizadas para o tratamento da AOS.
A UPFP é um dos procedimentos cirúrgicos mais utilizados para o tratamento da AOS, descrita por Fujita no Ocidente em 1981 10. Algumas de suas complicações relatadas são transitórias e muito comuns, como sangramento, insuficiência velofaríngea e disfagia11,12. Aparentemente, a disfagia pós-UPFP ocorre por um mecanismo diferente da provocada pela FL. Na UPFP há, provavelmente, uma deterioração da sensibilidade local pela incisão dos tecidos do palato mole e pilares amigdalianos e, também, pela fibrose faríngea originária da tensão das suturas dos pilares, além de possível insuficiência velofaríngea pela ressecção da região central do palato mole11,12. Esta técnica apóia-se no conceito de máxima remoção da mucosa faríngea com preservação da sua musculatura10. O entendimento fisiopatogênico da AOS encontra-se em franco desenvolvimento, orientando a evolução do tratamento cirúrgico nesta área, com significativas mudanças nos conceitos criados pela UPFP 13-17.
Na FL, há a miotomia dos constritores, os quais atuam no transporte do bolo alimentar, participando do encurtamento da faringe na deglutição e sendo responsáveis pela propulsão do alimento para o esôfago, agindo por uma contração involuntária e sequencial. Funcionalmente, o encurtamento faríngeo gera força de propulsão por redução do volume faríngeo7. A FL poderia alterar toda esta mecânica da faringe. Entretanto, temos observado que a secção do constritor superior acarreta alterações muito pouco relevantes e transitórias, sempre havendo o retorno dos pacientes operados à sua alimentação habitual. Nos casos iniciais desta técnica, na primeira versão descrita, com a miotomia do constritor junto com a inserção do estilofaríngeo e fibras do constritor médio, observamos uma variabilidade muito grande no tempo de recuperação total da deglutição, desde 7 dias até 70 dias9. Já com a identificação e preservação do músculo estilofaríngeo, notamos uma maior regularidade na evolução da deglutição, sendo a disfagia transitória em todos os pacientes avaliados. Após 13 anos de experiência com a FL, o segundo autor observa que não existe queixa clínica de disfagia no longo prazo, entre 2 e 11 anos de seguimento, tanto em pacientes jovens como idosos acima de 65 anos de idade, ao contrário do que ocorre após a uvulopalatofaringoplastia (UPFP), em que alguma disfagia no longo prazo não é rara11. Temos realizado a FL rotineiramente em nosso serviço desde 2006, quando abandonamos definitivamente a UPFP.
O trabalho de aperfeiçoamento da FL consistiu em tornar o tempo de recuperação da disfagia pós-operatória o menor possível. Acreditamos que a perda da função do constritor superior seja totalmente compensada pela ação da base da língua sobre um véu palatino suficiente e totalmente preservado em sua região mediana. Além disto, os músculos longitudinais, entre eles o estilofaríngeo, que elevam a faringe na deglutição, parecem exercer uma modulação fina da fase orofaríngea, permitindo uma adaptação relativamente rápida da faringe à nova disposição da musculatura após a FL. Somente estudos objetivos da deglutição poderiam confirmar estas hipóteses. Para avaliar a deglutição e dor, utilizam-se rotineiramente na literatura escalas analógico-visuais, que produzem avaliações subjetivas18-20 com validade científica.
Nosso estudo possui algumas limitações. A falta de um grupo controle naturalmente limita a relevância de nossos achados. Evidentemente, é irreal esperar que todas as mudanças em detalhes de técnicas cirúrgicas sejam apresentadas na forma de medicina baseada em evidências. Além disto, não realizamos análises objetivas da deglutição, as quais poderiam evidenciar o impacto da FL sobre as alterações subclínicas, uma vez que mais da metade dos pacientes com AOS possuem alterações subclínicas da deglutição21. No caso da FL, notamos que a preservação do estilofaríngeo, do constritor médio e de toda a área central do palato mole, além da falta de tensão nas suturas dos pilares, são fatores importantes para acelerar a recuperação da disfagia pós-operatória. Nossos dados indicam que, em pacientes sem queixas de disfagia prévia submetidos à FL, há um retorno à dieta habitual, em média, em 11 dias e 100% dos casos retornarão à normalidade na deglutição em pouco mais de 1 mês.
CONCLUSÃOA avaliação diária da deglutição após FL realizada com completa miotomia do músculo constritor superior da faringe e total preservação do músculo estilofaríngeo demonstrou que os pacientes referem 100% de normalização da deglutição em até 33 dias. O retorno à dieta livre habitual ocorre, em média, 10,9 dias após as cirurgias, variando entre 5 e 17 dias.
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1. Médico Otorrinolaringologista.
2. Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Coordenador do Ambulatório de Medicina do Sono do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo).
Endereço para correspondência:
Jayson Junior Mesti
Santos Dumont, nº 671. Vila operários
Maringá - PR. CEP: 87050-100
Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da BJORL em 9 de julho de 2012. cod. 9338.
Artigo aceito em 2 de outubro de 2012.