ISSN 1806-9312  
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4006 - Vol. 76 / Edição 3 / Período: Maio - Junho de 2010
Seção: Artigo Original Páginas: 378 a 383
Avaliação do handicap auditivo do adulto com deficiência auditiva unilateral
Autor(es):
Patrícia Graciano Vicci de Araújo1, Maria Fernanda Capoani Garcia Mondelli2, José Roberto Pereira Lauris3, Antonio Richiéri-Costa4, Mariza Ribeiro Feniman5

Palavras-chave: adulto, perda auditiva unilateral, questionários.

Keywords: questionnaires, hearing loss, unilateral.

Resumo: A deficiência auditiva (DA) unilateral é caracterizada pela diminuição da audição em apenas uma orelha podendo acarretar dificuldade acadêmica, alterações de linguagem e dificuldade sócioemocionais. Objetivo: Avaliar a autopercepção do handicap auditivo de sujeitos adultos, portadores de DA sensório-neural unilateral, não usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual. Material e Método: Estudo Prospectivo com 52 sujeitos adultos, com média de 34.5 anos e de ambos os gêneros (26 do gênero feminino, 26 do masculino) com deficiência auditiva: tipo neurossensorial unilateral, de graus variados; responderam a um questionário para a avaliação do handicap sendo utilizado o "Hearing Handicap Inventory for Adults" (HHIA). Resultados: Foram pontuadas as subescalas dos aspectos emocionais e sociais/situacionais sendo encontrados 73,1% de presença do handicap entre os graus leve, moderado e significativo e em maior porcentagem (88,5%) no gênero feminino. Conclusões: A aplicação do questionário mostrou-se um procedimento eficiente, pois a DA unilateral pode, não raramente, comprometer aspectos sociais e emocionais do sujeito adulto e o mesmo grau de DA podem reagir de forma diferente, indicando que a grande variabilidade na autopercepção do handicap auditivo está associada a aspectos não audiológicos.

Abstract: Hearing impairment (HI) is characterized by unilateral hearing loss in one ear and can result in learning difficulties, language impairment and socio-emotional difficulties. To assess the perception of hearing handicap in adult subjects, patients with unilateral sensorineural HI, non-users of individual hearing aids. Materials and Methods: Prospective study with 52 adult subjects with a mean of 34.5 years of age, from both genders (26 females, 26 males) with hearing loss: sensorineural unilateral, in varying degrees, responded to a questionnaire for assessing hearing handicap, and for that we used the Hearing Handicap Inventory for Adults (HHIA). Results: We scored the subscales of the emotional and social/situational aspects, and we found 73.1% of the handicap present being mild, moderate and significant, but at a higher percentage (88.5%) in females. Conclusions: The use of the questionnaire proved to be an effective procedure, because the unilateral HI may, not infrequently, compromise social and emotional aspects of the adult subject and the same degree of HI who can react differently, indicating that the wide variability in the perception of the hearing handicap is associated with non-audiological aspects.

INTRODUÇÃO

A deficiência auditiva (DA) unilateral é caracterizada pela diminuição da audição em apenas uma orelha e ocorre, predominantemente, no gênero masculino1. Em pesquisa realizada por Mariotto et al.2, foram encontradas como principais etiologias a caxumba, ototoxicidade, meningite, PAIR, catapora, traumatismo cranioencefálico e DA sensorioneural unilateral de causa indefinida. Laury et al.3 realizaram um estudo retrospectivo, utilizando um banco de dados, com objetivo de levantar a etiologia da deficiência auditiva unilateral em crianças com emissões otoacústicas presentes na orelha afetada. Relataram que a aplasia do nervo coclear foi considerada a etiologia mais comum (73%), quando realizada a avaliação fenotípica em 11 sujeitos com DA unilateral.

Sujeitos com DA unilateral apresentam maior grau de dificuldade acadêmica, alterações de linguagem e dificuldade socioemocionais4. Desta forma, os profissionais envolvidos devem monitorar a audição e o desenvolvimento de comunicação desses sujeitos além de realizar orientação para que estes tenham melhores chances de sucesso em conviver com este tipo deperda5.

Os efeitos da DA unilateral são considerados tão importantes quanto os causados pela deficiência bilateral, em presença de ruído ambiental. Sujeitos com este tipo de deficiência auditiva encontram maiores dificuldades que os ouvintes normais para compreender a fala, mesmo quando a orelha melhor está posicionada em direção à fala, ficando a localização espacial das fontes sonoras comprometida6.

Os problemas acometidos pela privação sensorial podem ser minimizados com o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), o qual permite o resgate da percepção dos sons da fala, além dos sons ambientais, promovendo a melhora da habilidade decomunicação7.

O momento da decisão de se usar um dispositivo de amplificação sonora parte da autopercepção do handicap auditivo. Com base no modelo proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS)8,9, o handicap representa o impacto negativo da deficiência auditiva no bem-estar e na qualidade de vida do sujeito. Além das consequências não-auditivas, é a desvantagem imposta pela deficiência ou pela incapacidade auditiva que limita o funcionamento psicossocial do sujeito. Representa manifestações sociais e emocionais resultantes da deficiência e da incapacidade auditiva, podendo afetar o deficiente auditivo, sua família e/ou a sociedade e suas medidas envolvem uma relação entre as deficiências, as incapacidades, os hábitos de vida e o ambiente sociocultural e físico do paciente.

Há referência que de todas as privações sensoriais, a de se comunicar com outras pessoas pode ser uma das consequências mais frustrantes para o sujeito devido à DA.10

Pesquisadores11 desenvolveram e padronizaram um questionário para avaliar os efeitos psicossociais daDA em sujeitos idosos. O questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly - HHIE constituído por 25 questões divididas em duas escalas (Social/Situacional e a Emocional), o qual foi modificado com a finalidade de adequar o seu uso para a avaliação do handicap auditivo em adultos, propondo assim o Hearing Handicap Inventory for Adults (HHIA)12

O HHIA foi padronizado em uma amostra de 67 adultos deficientes auditivos12, demonstrando alta confiabilidade e consistência interna entre teste e reteste13.

Neste trabalho optou-se por utilizar o termo em inglês handicap, ao invés de "desvantagem", em virtude de o mesmo ser amplamente empregado pela comunidade científica, por "carregar" maior poder de expressividade para o conceito a que se refere.

Este estudo tem por objetivo avaliar a autopercepção do handicap auditivo de sujeitos adultos, portadores de DA sensorioneural unilateral, não usuários de AASI.


MATERIAL E MÉTODO

Os procedimentos de seleção e avaliação dos pacientes foram iniciados após aprovação pela Comissão de Ética (Protocolo 123/98) e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Este estudo de coorte contemporânea com corte transversal foi realizado com 52 sujeitos adultos, com média de 34,5 anos e de ambos os gêneros (26 do gênero feminino, 26 do masculino).

Os critérios de inclusão dos participantes foram:

- Faixa etária: sujeitos adultos (18 a 60 anos);
- Deficiência auditiva: tipo sensorioneural unilateral, de graus variados;
- Presença da deficiência auditiva há mais de um ano;
- Não usuário de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI).

Vale ressaltar que de um universo de 5000 pacientes regularmente matriculados, 77 se enquadravam nos critérios pré-estabelecidos para a realização da pesquisa e, destes, 52 sujeitos apresentaram disponibilidade para a participação na mesma.

Os sujeitos apresentaram diferentes etiologias que foram consideradas conforme diagnóstico realizado pelo médico otorrinolaringologista da instituição: traumatismo crânio encefálico (3), parotidite (4), colesteatoma (1), sarampo (1), surdez súbita (3), PAIR (1), síndrome vestibular (1), idiopática (1), sequela de otite média crônica (1), otosclerose (1) e a esclarecer (35).

O grau da DA foi classificado utilizando os limiares audiométricos das frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz: DA leve (média de 26 a 40 dBNA), DA moderada (média de 41 a 60 dBNA), DA severa (média de 61 a80 dBNA) e DA profunda (média acima de 81 dBNA), segundo a WHO.14

Os equipamentos utilizados para realização dos exames foram: o audiômetro modelo SD50 com fones HDA200 e o impedanciômetro modelo SD30, ambos da marca Siemens.

Para a avaliação do handicap foi utilizado a versão em português15 do questionário HHIA12 (Anexo 1), adaptando a questão1S: "A dificuldade em ouvir faz você usar o telefone menos vezes do que gostaria?", para 1S: "Sua dificuldade auditiva causa-lhe problemas quando você usa o telefone?"




O HHIA é um questionário de autoavaliação do handicap auditivo, composto por 25 itens, dos quais 13 envolvem aspectos emocionais (E) e 12 envolvem aspectos sociais e situacionais (S). Diante de cada item ou situaçãomencionada, o sujeito deveria dar uma das seguintes respostas: "sim" (4 pontos), "às vezes" (2 pontos) ou "não" (0 pontos).

O questionário foi aplicado pela avaliadora, individualmente. Na presença de dúvidas quanto à compreensão da questão apresentada, foram fornecidos esclarecimentos, com cuidado de não induzir a resposta do paciente, a fim de não causar viés de aferição no método.

Os valores de pontuação podem variar em índices percentuais de zero a 100, havendo uma correlação entre o escore obtido e a percepção do handicap, sendo que escore elevado sugere uma significativa percepção da deficiência auditiva pelo sujeito avaliado. Assim sendo, escore de zero a 16 indica ausência de handicap; de 18 a30 handicap leve, de 32 a 42 handicap moderado e acima de 42 indica handicap significativo.

Apesar de não ser o objetivo do trabalho, os participantes da pesquisa passaram pelo processo de seleção e adaptação de aparelho de amplificação sonora individual e após seis meses de uso efetivo do AASI, responderam novamente ao questionário HHIA. Este procedimento foi efetuado para comprovar se o handicap poderia ou não ser modificado com o uso da amplificação.

Para verificar se há correlação entre o handicap e a idade, grau da perda e o tempo da perda foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Para verificar se há associação entre o handicap e o gênero foi utilizado o teste do qui-quadrado. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05).


RESULTADOS

Foram pontuadas as subescalas dos aspectos emocionais e sociais/situacionais dos 52 sujeitos que responderam ao questionário HHIA. Na Tabela 1 encontram-se a distribuição das respostas, em porcentagem, referentes à subescala emocional, nas quais a maior pontuação foi referente à dificuldade em ouvir quando vai ao cinema e teatro.




A Tabela 2 apresenta a distribuição, em porcentagem, das respostas obtidas em cada item da subescala social/situacional, apontando para a dificuldade em usar o telefone e frequentar festas como situações que desencadeiam maior percepção do handicap.




A classificação do handicap é apresentada na Tabela 3, na qual é visualizada uma distribuição dos sujeitos e porcentagem quase homogênea no que se refere ao grau.Elaborou-se a Tabela 4 para demonstrar a distribuição dos sujeitos e porcentagem, relacionando o gênero e o handicap. A presença do handicap foi mais prevalente para o feminino.






A Tabela 5 ilustra a correlação entre o handicap e a idade, grau da perda e o tempo da perda.




A Tabela 6 registra a distribuição dos sujeitos e porcentagem, quanto à classificação do grau do handicap auditivo após o uso de aparelho de amplificação sonora individual.




DISCUSSÃO

A avaliação das restrições de participação em situações do cotidiano dos sujeitos com DA unilateral forneceram por meio das análises realizadas o conhecimento dos efeitos da DA nos aspectos comunicativos, sociais e emocionais permitindo o sujeito refletir sobre os efeitos da mesma, facilitando assim a compreensão de suas necessidades. Assim, considerando que sujeitos com o mesmo perfil audiométrico têm percepções diferentes do seu problema e que os exames audiométricos tradicionais fornecem apenas informações básicas sobre as habilidades auditivas do sujeito, torna-se imprescindível a avaliação das dificuldades de comunicação, assim como das consequências sociais e emocionais da deficiência auditiva, por meio da aplicação de questionários de autoavaliação16.

A desvantagem provocada pela DA pode se expressar em situações sociais e emocionais. No que se refere à distribuição das respostas obtidas nos itens da subescala emocional (Tabela 1), foi possível observar que em 46,2% dos sujeitos, a percepção da desvantagem foi relacionada à presença de chateação originada pela DA, sendo tal resultado semelhante à de outros pesquisadores17,18, nos quais os itens relacionados a sentimentos de frustração e isolamento foram os que mais se destacaram.

Com isso, verifica se a importância da utilização destes questionários, os quais tornam possível investigar a percepção do paciente sobre as dificuldades de comunicação, auxiliando no monitoramento ao longo do tempo e identificando as reais necessidades auditivas além daquelas possíveis de serem observadas em avaliações audiológicas de rotina19,20.

Examinando a distribuição das respostas obtidas em cada item da subescala social/situacional (Tabela 2), observou-se que os itens relacionados à dificuldade auditiva em festas, no trabalho e em restaurante destacaram-se pelas respostas "sim" e "às vezes", indicando serem as situações sociais de maior dificuldade auditiva. Analisando tais itens, observa-se que uma característica comum nessas situações é o fato de geralmente apresentarem ruído ambiental.

Em ambiente ruidoso o sujeito pode apresentar inúmeras dificuldades na inteligibilidade de fala, pois o número de pistas cai significativamente levando-os a utilizar somente pistas disponíveis nasituação21.

A dificuldade observada nos dados coletados em relação ao uso do telefone (Tabela 2) foi considerada inesperada, visto que os sujeitos com audição normal também se utilizam de uma única orelha para ouvir o telefone. Como justificativa, poder-se-ia pensar na lateralidade do sujeito com DA unilateral que atende ao telefone do lado de sua "preferência" manual, porém este dado não foi coletado. Ressalta-se que não foram encontrados na literatura consultada dados semelhantes que pudessem reforçar a discussão.

Analisando os resultados da Tabela 3 com os resultados de "ausência de handicap" (escores de 0 a 16) e "presença de handicap" (escores acima de 16, abrangendo os graus leve, moderado e significativo),observou-se que 72,7% da amostra apresentaram algum grau de handicap auditivo, o que consideramos de fundamental importância. Tais resultados são similares a estudo de Newman et al. (1997)17 no qual 74,6% da amostra apresentaram também algum grau de handicap auditivo.

Na análise da distribuição dos indivíduos, relacionando ao gênero e a presença ou ausência do handicap auditivo (Tabela 4), observou-se maior ausência de handicap no gênero masculino (42,3%) do que no feminino (11,5%), achados que se mostraram estatisticamente significantes, assim, neste estudo, o gênero constituiu-se fonte de variabilidade na autopercepção do handicap auditivo e o gênero feminino apresentou maior percepção do handicap auditivo do que o masculino. De acordo com a WHO8, o handicap é grandemente influenciado pela idade, gênero e fatores psicossociais, culturais e ambientais.

Não foram observadas correlações estatisticamente significativas o grau da DA e o tempo de inicio da mesma (Tabela 5), a grande maioria dos sujeitos (96,2%) relatou apresentá-la há mais de um ano. Vale ressaltar que essa informação apresenta certo grau de subjetividade, uma vez que o acometimento unilateral da audição é, em muitos casos, diagnosticado acidentalmente, isto é, se não estiver acompanhado de um episódio que remeta à sua causa, poderá passar despercebido durante algum tempo. Deste modo, podemos dizer que o tempo de início está mais intimamente relacionado ao tempo em que o sujeito percebeua sua deficiência, não sendo necessariamente quando esta se iniciou. Não obstante tal fato, a investigação dessa informação se deu com o intuito de verificar há quanto tempo o sujeito convivia com a sua deficiência, considerando-se a relação entre esse aspecto e uma possível manifestação do handicap auditivo.

O questionário HHIA determinou se o problema auditivo afetou o comportamento do sujeito diante de situações cotidianas, bem como a atitude e a resposta diante do déficit auditivo. Cada sujeito reagiu de forma diferente diante de sua deficiência auditiva. Portanto, a análise isolada dos limiares tonais não determinaria a extensão do handicap auditivo, tampouco, o impacto que a DA acarreta no cotidiano das pessoas.22,23,24

Assim, o HHIA demonstrou ser um excelente instrumento para prever e confirmar o desempenho do deficiente auditivo frente às dificuldades de comunicação em diferentes situações, podendo, desta forma, auxiliar na seleção da amplificação como também da reabilitação, ambos diretamente ligados às expectativas e a percepção do próprio sujeito.

A importância do uso do HHIA foi determinada neste estudo após a aplicação do questionário na mesma população seis meses após o uso efetivo do AASI e constatada uma mudança significativa do escores encontrados, sugerindo, assim, melhora em relação à percepção do sujeito quanto a sua deficiência.

Esperamos, com este trabalho, contribuir para ampliar as informações referentes às consequências do comprometimento unilateral da audição no sujeito adulto, bem como instigar o interesse por trabalhos adicionais que venham somar conhecimentos sobre o assunto, principalmente no que se refere à sua reabilitação.


CONCLUSÕES

A DA unilateral pode comprometer aspectos sociais e emocionais do sujeito adulto portador, levando-o a necessitar de uma intervenção apropriada;

O gênero feminino apresentou maior percepção do handicap que o masculino;

Sujeitos com o mesmo grau de DA podem reagir de forma diferente, indicando que a grande variabilidade na autopercepção do handicap auditivo está associada a aspectos não audiológicos.


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1. Mestre em Ciências dos Distúrbios da Comunicação pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Fonoaudióloga da Divisão de Saúde Auditiva do HRAC-USP.
2. Doutora em Ciências dos Distúrbios da Comunicação pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Profa. Dra. do Departamento de Fonoaudiologia da FOB-USP.
3. Livre-Docência. Professor Associado do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, FOB/USP.
4. Livre-Docência. Médico Geneticista do HRAC-USP.
5. Livre-Docência. Professor Associado do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP).

Divisão de Saúde Auditiva do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP).

Endereço para correspondência:
Profa. Dra. Mariza Ribeiro Feniman
Alameda Octavio Pinheiro Brisolla, 9-75, Vila Universitária
17012-901, Bauru, SP

Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da BJORL em 4 de agosto de 2009. cod 6544
Artigo aceito em 23 de março de 2010
Indexações: MEDLINE, Exerpta Medica, Lilacs (Index Medicus Latinoamericano), SciELO (Scientific Electronic Library Online)
Classificação CAPES: Qualis Nacional A, Qualis Internacional C


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