ISSN 1806-9312  
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3867 - Vol. 75 / Edição 4 / Período: Julho - Agosto de 2009
Seção: Artigo Original Páginas: 517 a 523
Informações da internet estão influenciando a decisão dos pais na realização de cirurgias otorrinolaringológicas?
Autor(es):
João Flávio Nogueira Júnior1, Diego Rodrigo Hermann2, Maria Laura Solferini Silva3, Fábio Pires Santos4, Shirley Shizue Nagata Pignatari5, Aldo Cassol Stamm6

Palavras-chave: cirurgia, informações, internet.

Keywords: surgery, information, internet.

Resumo: Introdução e Objetivos: A Internet é a fonte de informação relacionada à saúde que mais cresce atualmente. Pais ou responsáveis estão cada vez mais buscando a rede mundial de computadores para pesquisa sobre doenças e tratamentos para filhos ou dependentes. Nosso trabalho tem por objetivos: 1) determinar a prevalência de procura sobre informações médicas na Internet por pais/responsáveis de crianças submetidas a cirurgias otorrinolaringológicas em hospital privado de São Paulo, Brasil. 2) avaliar se estas informações influenciaram os pais/responsáveis quanto à decisão médica. Método: Questionário respondido voluntariamente por 132 pais/responsáveis de crianças submetidas a cirurgias otorrinolaringológicas em hospital privado de São Paulo, Brasil. Conclusões: 117 pais (90%) utilizaram a Internet para procurar informações sobre a doença e tratamento cirúrgico dos filhos. Somente 12 parentes (10%) discutiram as informações adquiridas com o médico que realizou o procedimento cirúrgico. Entretanto, 91 (78%) afirmaram que as informações influenciaram as decisões sobre os procedimentos a serem realizados em filhos/dependentes. Otorrinolaringologistas devem estar conscientes do crescente uso da Internet como fonte de informações médicas e do conteúdo de páginas específicas com informações confiáveis e de fácil acesso para direcionarem pacientes, além de discutirem estas informações.

Abstract: Introduction and Aims: the Internet is the world's fastest growing source of health related information. Parents and guardians are increasingly turning to the Internet for information about their children's medical conditions and treatments. This paper has the following objectives 1) determine the prevalence of web searches for medical information performed by parents/guardians of children undergoing ENT surgery in a private hospital of Sao Paulo, Brazil. 2) assess whether the gathered information influenced the parents/guardians' decision on the treatment/surgery. Method: questionnaire voluntarily responded by 132 parents/guardians of children submitted to ENT surgery in a private hospital in Sao Paulo, Brazil. Conclusions: 117 parents/guardians (90%) used the Internet to search for information on the disease and surgical treatment of the children. Only 12 parents/guardians (10%) discussed the information with the physician assigned to perform the surgical procedure. 91 parents/guardians (78%) said that the information had impact upon the decision to have surgery performed on their children.

INTRODUÇÃO

A Internet é a fonte de informação relacionada à saúde que mais cresce atualmente. Estudo americano conduzido pela empresa Pew Internet & American Life Project observou que 93 milhões de adultos americanos procuraram por informações de saúde e tratamentos para doenças específicas. Esta mesma pesquisa constatou que 73% dos americanos que procuraram sobre saúde na Internet acharam que ficaram mais bem informados após as informações coletadas na rede mundial de computadores(1).

No Brasil não há dados de estimativa de busca na Internet por informações sobre saúde, entretanto há informações sobre o uso. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) constatou que em março de 2008 21,1 milhões de brasileiros possuíam acesso à Internet(2).

Esta mesma pesquisa sugere que o acesso à Internet no Brasil cresce mensalmente no ritmo de 1 milhão de novos usuários, o que faz deste espaço uma grande fonte de informações gerais e também sobre saúde(2).

Pais ou responsáveis estão cada vez mais buscando a Internet para pesquisa sobre doenças e tratamentos para filhos ou dependentes(3). Entretanto, estudos recentes(4-6) têm chamado atenção à qualidade e acurácia destas informações. Até o momento, nenhum estudo brasileiro tem mostrado o grau de influência que estas informações coletadas na Internet exercem sobre os pais ou responsáveis na procura de médicos, serviços de saúde e de tratamentos para doenças.

Infelizmente os médicos, em grande maioria, são despreparados para discussão e debate com pacientes sobre informações obtidas na Internet. Muitos desvalorizam estas informações, repreendem pacientes que buscam na Internet informações relacionadas à saúde e não são capacitados a indicar páginas com conteúdo e informações confiáveis(7). Esta atitude negativista por parte de alguns médicos pode acarretar em desconfiança dos pacientes.

Apesar das limitações, a Internet é uma realidade e fonte atrativa de informações. O conhecimento das práticas do uso da Internet pelos pacientes pode ajudar os médicos a dirigir o uso desta nova fonte de informações, além de possibilitar uma melhora na relação médico/paciente, aumentando a discussão de informações médicas obtidas.


OBJETIVOS

Nosso trabalho tem por objetivos:

1) determinar a prevalência de procura sobre informações médicas na Internet por pais/responsáveis de crianças submetidas a cirurgias otorrinolaringológicas em hospital privado de São Paulo, Brasil.

2) avaliar se estas informações obtidas influenciaram os pais/responsáveis quanto à decisão médica.


MÉTODO

Um questionário foi desenvolvido baseado em questionários presentes na literatura8-10. O questionário apresenta 20 perguntas de múltipla escolha com local próprio para comentários livres em alguns itens.




Os questionários foram distribuídos aos pais/responsáveis de crianças de ambos os sexos com idade variando entre 2 e 14 anos, submetidas a procedimentos otorrinolaringológicos em hospital privado de São Paulo, Brasil no meses de janeiro a outubro de 2007.

O estudo foi aprovado pela comissão de ética do hospital, protocolo número 012/07 e os resultados foram avaliados estatisticamente.


RESULTADOS

Todos os pais ou responsáveis que receberam e foram convidados a responder o questionário completaram a pesquisa (n=132). A idade dos participantes variou entre 18 e 66 anos (média de 42 anos).

Mães dos pacientes corresponderam a 83% (110 participantes). Doze participantes tinham apenas o primeiro grau completo (9%) e 96 tinham ensino superior completo (73%). O acesso à Internet foi presente em 130 participantes (98%) (Tabela 1).




Não houve diferença estatística significativa entre pais ou responsáveis com ensino superior completo e incompleto quanto ao acesso à Internet (p< 0,03).

Dos 130 participantes com acesso à Internet, 117 (90%) a utilizaram para procurar informações sobre a doença dos filhos. Destes, 27 (23%) acharam as informações compreensíveis e de fácil acesso, enquanto 88 (75%) acharam apenas que algumas informações estavam compreensíveis. Somente 2 (2%) acharam informações incompreensíveis (Tabela 2).




Os mesmos que utilizaram a Internet para procurar informações sobre a doença dos filhos também realizaram pesquisa de informações sobre o tratamento cirúrgico proposto. Os dados foram semelhantes aos encontrados anteriormente, com 23% achando informações compreensíveis e de fácil acesso, 75% achando algumas informações compreensíveis e somente 2% achando informações incompreensíveis (Tabela 3).




Somente 12 parentes (10%) discutiram as informações adquiridas na Internet com o médico que iria realizar o procedimento cirúrgico. Entretanto, 91 (78%) concordaram que as informações achadas na Internet influenciaram suas decisões sobre os procedimentos a serem realizados em filhos/dependentes.

No mesmo questionário os pais/responsáveis (n=132) ordenaram sete diferentes meios de informação médica de acordo com importância creditada a informações sobre o diagnóstico e tratamento cirúrgico (Gráfico 1).


Gráfico 1. Média de escores atribuídos por pais/responsáveis para 7 diferentes meios de informação médica de acordo com importância creditada a informações sobre o diagnóstico e tratamento cirúrgico. Escala de 1 a 5 (1 é menos importante e 5 é mais importante).
* Outros profissionais de saúde como enfermeiros, dentistas e farmacêuticos.



Apesar de a maioria dos pais que utilizaram Internet afirmarem que estas informações influenciaram a decisão, a Internet foi ordenada como uma das menos importantes de todas as fontes de informação médica listadas.

No questionário respondido, os pais/responsáveis eram convidados a listar páginas ou mecanismos de busca utilizados na Internet para procura de informações médicas.

As páginas mais citadas foram: Google, 79% (n=92); Outros, 18% (n=21); Yahoo, 3% (n=4) (Gráfico 2). Nenhum pai/responsável utilizou a página da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORLCCF) ou página indicada por médico otorrinolaringologista.


Gráfico 2. Páginas mais utilizadas por pais/responsáveis na busca de informações médicas.



Apesar de nem todos os pais/responsáveis terem buscado informações na Internet sobre a doença e tratamento cirúrgico dos filhos/responsáveis, 97% responderam que procurariam no futuro informações médicas, se necessário na rede mundial de computadores.

Todos (100%) gostariam de obter informações confiáveis em página indicada pelo médico otorrinolaringologista da criança. Em adição, 74% dos pais/responsáveis afirmaram que gostariam de discutir dúvidas ou entrar em contato com o médico otorrinolaringologista de sua criança por correio eletrônico.


DISCUSSÃO

A busca na Internet por informações médicas cresceu bastante nos últimos anos. Já em 2003, 85% dos médicos pesquisados nos Estados Unidos atenderam pacientes que trouxeram informações ou dúvidas da Internet para discussão7. No Brasil, infelizmente não há pesquisas ou dados relacionados, entretanto observa-se informalmente o crescente número de Otorrinolaringologistas que muitas vezes foram questionados por pacientes que trouxeram informações coletadas na Internet.

A grande maioria dos pais/responsáveis em nosso estudo tinha acesso à Internet (98%) e 90% destes procuraram informações sobre o tratamento da criança/dependente.

Conduzimos nosso estudo em hospital privado, dado que deve ser levado em consideração, principalmente pelo maior acesso à Internet no Brasil por pessoas com maior escolaridade e maior poder aquisitivo2. Entretanto, grande parte dos Otorrinolaringologistas de nosso país atende a pacientes em universo privado, conforme censo recente divulgado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF)8.

Como continuação deste estudo, aplicaremos o mesmo questionário em pais ou responsáveis de crianças submetidas a cirurgias otorrinolaringológicas em hospital público, para avaliarmos a prevalência neste outro ambiente e a compararmos com o ambiente privado.

Apesar da atual crescente busca por informações médicas por meios diversos, as fontes tradicionais ainda predominam como referência àqueles à procura de informação sobre doenças e tratamentos adequados. Estudo americano mostrou que médicos ainda são a fonte primária de informação para pais/responsáveis sobre doenças e tratamentos para membros da família9. Nossa pesquisa apresentou constatação semelhante. Os pais/responsáveis indicaram o Otorrinolaringologista da criança como a fonte de informação pré-operatória mais importante das opções que foram apresentadas.

Surpreendentemente os livros específicos médicos foram apontados como a fonte menos confiável, fato que atribuímos possivelmente à difícil linguagem destas publicações e ao acesso limitado.

Mesmo sendo as fontes mais confiáveis, médicos devem estar atentos ao crescente uso e confiança da Internet pelos pacientes na procura de informações relacionadas à saúde. A Internet continuará a crescer em popularidade e importância. Em nossa pesquisa, 97% de nossos entrevistados, mesmo aqueles que não utilizaram a Internet para busca de informações médicas, afirmaram que procurariam no futuro informações relacionadas à saúde na rede mundial de computadores.

Entretanto, o achado mais importante do nosso estudo foi o grau em que as informações obtidas na Internet por pais/responsáveis influenciaram as decisões médicas que eles fizeram em relação às crianças. Noventa e um pais/responsáveis (78%) afirmaram que as informações achadas influenciaram as decisões sobre os procedimentos a serem realizados em filhos/dependentes. Isto é impressionante e também preocupante, pois pais/responsáveis podem ter tido acesso a informações médicas inadequadas no ambiente virtual.

Estudos americanos mostraram que informações médicas disponíveis na Internet são frequentemente inadequadas e induzem pensamentos ou expectativas distorcidas nos pacientes. Muitas vezes os pacientes levam estas informações aos médicos que são confrontados e questionados sobre possíveis novos tratamentos clínicos e cirúrgicos. Mas infelizmente os médicos, em sua grande maioria, são despreparados para tal discussão o que pode levar à desconfiança e degradação da relação médico-paciente4-6.

As páginas mais utilizadas por pais/responsáveis na obtenção de informações médicas foram outro dado bastante curioso e importante. Poucos responderam que procuraram páginas médicas Otorrinolaringológicas específicas, como a página da ABORL-CCF.

Em parte acreditamos que estas páginas específicas, incluindo a página da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial apresentam falha de conteúdo para público leigo, não trazendo informações com linguagem de fácil compreensão e fácil acessibilidade.

A maioria de nossos pacientes utilizou páginas de procura como GOOGLE e YAHOO na pesquisa de informações médicas relacionadas, dado também constatado em estudos americanos10-12. As palavras-chave de procura mais utilizadas pelos pacientes foram em ordem de enumeração: a) "amigdalectomia"; b) "cirurgia das amígdalas"; c) "cirurgia das adenoides".

Em abril de 2008 obtivemos mais de 31 mil resultados para "amigdalectomia", mais de 13 mil para "cirurgia das amígdalas", mais 6 mil para "cirurgia das adenoides" na página de pesquisa GOOGLE. Grande parte destes resultados divulgados não eram páginas médicas específicas. Encontramos páginas de pacientes, diários eletrônicos, páginas de produtos comerciais, dentre outras. Nas Figuras 1, 2 e 3 apresentamos montagem das primeiras páginas fornecidas pelo GOOGLE para cada uma das palavras-chaves utilizadas.


Figura 1. Primeira página encontrada no GOOGLE com resultados da palavra-chave "amigdalectomia".


Figura 2. Primeira página encontrada no GOOGLE com resultados da palavra-chave "cirurgia das amígdalas".


Figura 3. Primeira página encontrada no GOOGLE com resultados da palavra-chave "cirurgia das adenoides".



No Brasil, ainda não há legislação específica para regulamentar as informações médicas na Internet. Diante disto, em 2001 o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) estabeleceu resolução e um "Manual de Princípios Éticos para Sites de Medicina e Saúde" sobre a publicação de páginas médicas ou com informações de saúde na Internet13.

No "Manual de Princípios Éticos para Sites de Medicina e Saúde", a qualidade da página pode ser avaliada pelos seguintes parâmetros: transparência, honestidade, qualidade das informações, consentimento livre e esclarecido, privacidade, ética médica, responsabilidade e procedência13.

Avaliamos os 20 primeiros resultados encontrados na página de pesquisa GOOGLE para cada uma das palavras-chaves utilizadas de acordo com o artigo 1º do "Manual de Princípios Éticos para Sites de Medicina e Saúde", utilizando os quesitos: transparência (avaliada em relação ao propósito e à identificação do responsável pela página), honestidade em relação aos objetivos da página e qualidade das informações (avaliada em relação à exatidão, à atualização e à adequação da linguagem e fundamento científico, com autor e bibliografia de referência).

Nenhuma das páginas encontradas nestes resultados estava adequada conforme os quesitos utilizados de acordo com o "Manual de Princípios Éticos para Sites de Medicina e Saúde".

Estas páginas de pesquisa mais utilizadas na Internet, como GOOGLE e YAHOO, enumeram milhares de resultados baseados em palavras-chave digitadas pelos pais/responsáveis. Estes resultados são mostrados de acordo com algoritmos próprios, que basicamente funcionam coletando informações em milhares de páginas diariamente e cruzando a palavra-chave com as páginas da rede mundial de computadores. Após esta comparação, apresenta como resultados aquelas que contêm mais semelhanças ou maior número de citação das palavras-chave.

Todos os participantes de nossa pesquisa optaram pela realização de procedimentos cirúrgicos em filhos/dependentes. É possível que as informações obtidas na Internet tenham servido para ajudar nesta decisão, entretanto não aplicamos nosso questionário em parentes que não optaram pela realização de cirurgia, mesmo após ter sido indicada pelo médico otorrinolaringologista.

Apenas 10% dos pais/responsáveis em nosso estudo discutiram informações médicas obtidas na Internet com os médicos Otorrinolaringologistas e somente 2% foram encorajados pelo médico a procurarem informações na Internet em página específica recomendada.

Acreditamos que os médicos devem assumir papel mais proativo direcionando pacientes a páginas específicas com informações médicas com acurácia, discutindo com o paciente sobre as informações obtidas, respondendo às perguntas e suplementando informações. Páginas com conteúdo específico, opiniões e textos com linguagem fácil de especialistas em vários assuntos poderiam ser elaboradas pela ABORL-CCF para que tivéssemos esta oportunidade de direcionar pacientes para informações pré e pós- operatórias.

Uma correta orientação pré-operatória para pacientes, pais ou responsáveis requer que o procedimento cirúrgico que será realizado seja muito bem compreendido.

Outras formas de tratamento, se disponíveis, além de riscos, benefícios e cuidados pós-operatórios também devem ser debatidos. Fontes alternativas de informações para os pais/responsáveis devem ser encorajadas para aumentarem e suplementarem as informações dadas pelo médico Otorrinolaringologista.

A Internet é uma fonte de informação médica que pode ser útil neste aspecto, provendo informação médica em meio multimídia e formato interativo. Mas, como as informações médicas disponíveis na Internet não são reguladas, médicos Otorrinolaringologistas devem ser familiares aos conteúdos das páginas interessantes e confiáveis podendo direcionar pacientes para estas páginas.

Estudos adicionais serão úteis para determinar se as informações colhidas na Internet podem ser utilizadas para a redução da ansiedade pré-operatória, melhorando a satisfação pós-operatória em pacientes e familiares.


CONCLUSÕES

Dos 130 participantes com acesso à Internet, 117 (90%) a utilizaram para procurar informações sobre a doença e tratamento cirúrgico dos filhos. Somente 12 parentes (10%) discutiram as informações adquiridas com o médico que iria realizar o procedimento cirúrgico. Entretanto, 91 (78%) afirmaram que as informações achadas influenciaram as decisões sobre os procedimentos a serem realizados em filhos/dependentes. A maioria das informações foi obtida através páginas não médicas de pesquisa genérica, como GOOGLE, YAHOO, dentre outras.

Otorrinolaringologistas devem estar conscientes do crescente uso da Internet como fonte de informações médicas e do conteúdo de páginas específicas com informações confiáveis e de fácil acesso para direcionarem pacientes, além de discutirem estas informações. Páginas com conteúdo específico, opiniões e textos com linguagem fácil de especialistas em vários assuntos poderiam ser elaboradas pela ABORL-CCF para que tivéssemos oportunidade de direcionar pacientes.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Disponível em http://www.pewinternet.org/pdfs/PIP_Health_Report_ July_2003.pdf. Acessado em 13 de agosto de 2006.

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13. Silva LVER, Mello Jr JF, Mion O. Avaliação das informações sobre rinite alérgica em sites brasileiros na rede mundial de computadores (Internet). Rev Bras Otorrinolaringol. 2005; 71:590-7.










1 Graduação em medicina, Residente de Otorrinolaringologia.
2 Otorrinolaringologista.
3 Médica, Residente de Otorrinolaringologia.
4 Médico, Residente de Otorrinolaringologia.
5 Doutora, Chefe da Departamento de Otorrinopediatria do Centro de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia de São Paulo - Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
6 Doutor, Chefe do Centro de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia de São Paulo - Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
Centro de Otorrinolaringologia de São Paulo Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
Endereço para correspondência: Rua Borges Lagoa, 1450 - 3o. andar - Prédio dos Ambulatórios Vila Clementino São Paulo SP 04038-905 www.centrodeorl.com.br Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da BJORL em 23 de março de 2008. cod. 5777 Artigo aceito em 27 de julho de 2008.
Indexações: MEDLINE, Exerpta Medica, Lilacs (Index Medicus Latinoamericano), SciELO (Scientific Electronic Library Online)
Classificação CAPES: Qualis Nacional A, Qualis Internacional C


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