INTRODUÇÃOA harmonia da face do ser humano funciona como um espelho da expressão e da emoção, tendo fundamental importância na fala e na capacidade de comunicação. Em vista disto, o tratamento das disfunções estomatognáticas deveria ser considerado dentro da área de atenção dos serviços de saúde pública, em decorrência das implicações fisiológicas integradas da boca1.
A reabilitação das disfunções estomatognáticas é um dos objetivos da Fonoaudiologia na área da Motricidade Oral2.
Para um funcionamento adequado das funções do sistema estomatognático, a respiração nasal é fundamental, promovendo ao mesmo tempo um correto desenvolvimento e crescimento do complexo maxilocraniofacial3.
O indivíduo que, por algum motivo, adquire um padrão oral ou oronasal de respiração, poderá apresentar alterações craniofaciais e dentárias, alterações dos órgãos fonoarticulatórios, das funções orais e em alguns casos, alterações corporais4-2.
As causas mais freqüentes da respiração oral são as obstruções nasais e/ou faríngeas. Dentre as obstruções nasais, as rinites são doenças de prevalências elevadas, tendo alguns estudos demonstrado aumentos gradativos13,14.
Existem vários tipos de rinite, divididos em dois grandes grupos, alérgica e não-alérgica, sendo este último subdividido em infecciosa, eosinofílica não-alérgica, idiopática, irritativa, gustativa, hormonal etc.15.
A rinite alérgica é definida como uma inflamação da mucosa nasal, mediada por IgE, após exposição a antígenos e caracterizada por obstrução nasal, prurido, espirros e coriza, sendo a obstrução nasal, algumas vezes, o sintoma predominante13-19.
Apesar de haver, segundo a literatura, uma relação direta entre as rinites e a obstrução nasal e desta com alterações morfofuncionais do sistema estomatognático, são poucos os estudos que observaram tais alterações em pacientes com rinite20.
Tendo em vista os aspectos acima citados, o objetivo deste trabalho foi verificar a presença de alterações das funções de respiração, mastigação, deglutição e fala presentes em pacientes com rinite alérgica e relacioná-las com a intensidade dos sintomas da rinite.
Casuística e MétodoA Comissão de Ética da instituição, a qual é vinculada ao CONEP, aprovou o Protocolo de Pesquisa 908/06 referente ao presente estudo.
Esta pesquisa baseou-se em um estudo prospectivo no qual foram avaliados 170 pacientes, de ambos os sexos, com faixa etária entre 6 e 55 anos de idade. Estes pacientes foram divididos em dois grupos:
- Grupo Rinite (GR): 85 pacientes com diagnóstico de rinite alérgica persistente (mais de quatro dias por semana e por mais de quatro semanas).
- Grupo Controle (GC): 85 pacientes sem histórico, queixa ou sinais clínicos de obstrução nasal, independente da etiologia.
Grupo RinitePara constituição do Grupo Rinite (GR), foram avaliados, de fevereiro a novembro de 2006, todos os pacientes que realizaram a primeira consulta no Ambulatório de Alergia de um hospital terciário. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão adotados, foram selecionados os 85 pacientes que pertenceram a este grupo da amostra.
Critérios de inclusão - Grupo RiniteForam incluídos no GR os pacientes com diagnóstico de rinite alérgica obtido a partir do exame clínico e da presença de sinais e sintomas encontrados na história clínica, antecedentes pessoais e familiares de atopia. A comprovação do agente causal foi confirmada pela positividade dos testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (teste de punctura) para alérgenos inalantes relevantes em nosso meio (Tabela 1).
Critérios de exclusão - Grupo Rinitepacientes que apresentassem, através da radiografia de cavum, ou tivessem histórico de outra doença, além da rinite alérgica, que tem a obstrução nasal como um sintoma associado;
pacientes com alterações neurológicas, neuromusculares, motoras ou esqueléticas;
pacientes submetidos a acompanhamentos fonoaudiológicos.
Grupo ControleA constituição do grupo controle (GC) deu-se em duas etapas: primeiramente, aplicou-se um questionário formado por quatro perguntas com o objetivo de investigar a presença de queixas relacionadas aos sintomas da rinite alérgica (Anexo 1). Nos participantes que responderam NÃO a todas as perguntadas contidas no questionário, foi realizada uma avaliação otorrinolaringológica para descartar-se a presença de obstruções nasais e/ou faríngeas.
Critérios de inclusão - Grupo ControleForam incluídos neste grupo sujeitos que não apresentaram queixas, sintomas nem sinais de rinite ou qualquer outra doenças que tenha a obstrução a nasal como sintoma associado.
Critérios de exclusãopacientes com alterações neurológicas, neuromusculares, motoras ou esqueléticas;
pacientes submetidos a acompanhamentos fonoaudiológicos.
Os pacientes de ambos os grupos foram divididos em três subgrupos de acordo com a faixa etária: crianças, 6 a 11 anos; adolescentes, 12 a 18 anos e adultos, 19 a 55 anos.
Cada paciente foi submetido a uma avaliação clínica, utilizando-se o Escore de Sinais e Sintomas reconhecido15,16 (Tabela 2).
Em seguida, todos os pacientes foram submetidos à avaliação fonoaudiológica, na qual foram avaliadas, pela mesma fonoaudióloga, as funções orais de respiração, mastigação, deglutição e fala.
O modo respiratório foi definido como:
1. normal: caso fosse observado e referido pelo paciente/acompanhante como sendo nasal diurno e noturno.
2. alterado: em casos diferentes do descrito acima.
Para avaliação da função mastigatória, foi pedido ao paciente que mastigasse uma bolacha. Através desta observação, a mastigação foi definida como:
1. normal: caso fosse realizada com os lábios fechados e bilateralmente.
2. alterada: em casos diferentes dos descritos acima.
O padrão de deglutição, o qual, neste estudo, optou-se por avaliar através da observação direta da deglutição de água em copo, foi classificado como:
1. normal: caso fosse realizada com os lábios fechados, a língua posicionada na papila palatina e sem a participação da musculatura periorbicular.
2. alterado: em casos diferentes do descrito acima.
Por fim, o padrão articulatório, avaliado através da nomeação de figuras (BEFFI, 2000), foi classificado como:
1. normal: quando não foram observadas trocas, omissões e/ou distorções de fonemas.
2. alterado: em casos diferentes do descrito acima.
Análise EstatísticaPara verificação de semelhança de idades entre os grupos, foi utilizado o teste de T de Student.
A comparação dos escores obtidos na avaliação otorrinolaringológica entre os grupos caso e controle foi realizada através do teste de Razão de Verossimilhança.
Os dados referentes ao modo de respiração, à função mastigatória e aos padrões de deglutição e articulatório, foram comparados entre os grupos, caso e controle, nas diferentes faixas etárias. Para isso, foi utilizado o teste de Razão de Verossimilhança com o objetivo de verificar-se a diferença da distribuição das variáveis de cada função entre os dois grupos em cada uma das faixas etárias.
Para verificar a presença de correlação entre o escore de obstrução e a presença de alterações funcionais, foi utilizado o teste de Mann-Whitney.
RESULTADOSDos 85 pacientes estudados no GR, observamos a média de idade de 7,6 anos ( /- 2,3 anos) para o grupo de crianças, 13,2 anos ( /- 1,6 anos) para o grupo de adolescentes e a média de 29,2 anos ( /- 10,2 anos) para o grupo de adultos. Já no GC, foi encontrada média de idade de 7,3 ( /- 2,2) para o grupo de crianças, 14,6 ( /- 2,0) para o grupo de adolescentes e 30,4 ( /- 9,7) para o grupo de adultos.
As distribuições de sexo nos dois grupos estudados encontram-se descritas nas Tabelas 3 e 4.
Os dados referentes à comparação dos escores obtidos na avaliação otorrinolaringológica entre o grupo rinite e o grupo controle encontram-se descritos na Tabela 5.
Os Gráficos I, II, III e IV, mostram a distribuição das variáveis de cada função orofacial entre os dois grupos nas três faixas etárias.
Gráfico I. Distribuição do modo respiratório
Gráfico II. Distribuição do padrão mastigatório
Gráfico III. Distribuição do padrão de deglutição
Gráfico IV. Distribuição do padrão articulatório
A análise realizada para verificar a existência de correlação entre o aumento do escore de obstrução e a presença de alterações funcionais no grupo com rinite (GR), encontra-se descrita na Tabela 6:
DISCUSSÃOObservando-se a distribuição de sexo da amostra estudada (Tabelas 3 e 4), podemos notar uma maioria masculina nos grupos de crianças e adolescentes do GR. Este mesmo dado foi encontrado por Di Francesco et al. 20049 em um estudo com 142 pacientes de 2 a 16 anos com respiração oral e por Marques et al.10. Já no grupo de adultos, não foram encontrados estudos que observaram tal comportamento, entretanto, acreditamos que a minoria masculina poderia ser explicada pelo menor valor atribuído aos sintomas da rinite alérgica pelos homens e pela pouca disponibilidade de tempo para a procura de atendimento ambulatorial.
Pelo fato de a rinite ser definida clinicamente como o somatório de diversos sinais e sintomas, a observação e mensuração destes é de grande importância na prática clínica14,15. No presente estudo, observamos diferença estatisticamente significante na comparação dos escores de sinais, sintomas e escore total entre o grupo rinite e o grupo controle (Tabela 5). Tais achados reforçam a aplicabilidade destes na prática clínica e estão de acordo com a literatura pesquisada14,15.
Com relação à obstrução nasal, por ser o sintoma predominante em quadros de rinite alérgica14-18 e estar diretamente relacionada à presença de alterações funcionais do sistema estomatognático4,6,8,9,11,12,21,22, foi realizada uma análise específica do escore referente a este sintoma. Podemos observar (Tabela 5) que a comparação deste nos dois grupos estudados demonstrou diferença estatisticamente significante.
Iniciando a análise das alterações do sistema estomatognático, encontramos uma alta porcentagem de pacientes do grupo rinite com alteração do modo respiratório (Gráfico I), sendo tal porcentagem significantemente maior que a encontrada no grupo controle nas três faixas etárias estudadas. Este resultado também foi encontrado por Barros et al. 200323 em um estudo realizado com 140 pacientes com modo oral de respiração, em que 44,3% apresentaram positividade no teste alérgico.
Diversos estudos relatam as implicações clínicas e as alterações orofaciais presentes em pacientes com respiração oral e a partir do momento em que encontramos uma alta porcentagem de alteração do modo respiratório nos pacientes do presente estudo, pudemos inferir a alta probabilidade de encontrarmos outras disfunções estomatognáticas.
A mastigação é uma função aprendida e pode sofrer modificações. Para que um indivíduo consiga mastigar, é necessário que a primeira dentição esteja totalmente estabelecida. Observamos no presente estudo uma diminuição da alteração da função mastigatória (Gráfico II) com o decorrer da idade. Acreditamos que apesar de todos os pacientes estarem acima de 6 anos (dentição decídua completa), esta diminuição seja decorrente do amadurecimento do processo mastigatório24. Ainda assim, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos rinite e controle nas três faixas etárias estudadas.
Não foram encontrados, na literatura pesquisada, estudos que avaliassem o desempenho mastigatório em pacientes com rinite alérgica, nem em pacientes adolescentes e adultos. Entretanto, nossos resultados concordam com alguns estudos realizados com crianças respiradoras orais4,25. Em um deles, realizado com 46 crianças com dentição decídua encontrou-se diferença estatisticamente significante no posicionamento dos lábios (abertos ou fechados) durante o processo mastigatório entre crianças respiradoras nasais e orais25. Em outra pesquisa, realizada com pacientes com hipertrofia adenoamigdaliana, observou-se 88,5% de alterações mastigatórias4.
A idade na qual uma criança atinge o padrão maduro de deglutição é controversa na literatura, variando de 18 meses a 6 anos de idade26. Mesmo assim, todos os pacientes deste estudo já estariam na fase madura desta função. Diversos estudos apontaram a relação existente entre a respiração oral e a presença de alterações do padrão de deglutição4,27,28, entretanto, não foram encontradas, na literatura analisada, pesquisas que estudassem esta disfunção em pacientes com rinite alérgica.
No presente estudo, encontramos uma porcentagem estatisticamente maior de pacientes com alteração da função de deglutição no GR quando comparados com o GC nas três faixas etárias estudadas, mostrando que a alteração decorre da modificação do fluxo aéreo, pois nenhum dos pacientes do estudo ainda se encontraria em fase transicional do desenvolvimento desta função. Entretanto, podemos observar que mesmo no grupo controle foram encontrados muitos pacientes com disfunção da deglutição. Este fato poderia ser explicado por alterações oclusais ou de tipologia facial, já comprovados em pesquisas realizadas27-30 e que foram analisadas no presente estudo e serão publicadas em outro momento.
A avaliação da articulação não mostrou diferença estatisticamente significante quando comparados os grupos caso e controle em nenhuma das faixas etárias estudadas. Não foram encontradas pesquisas, na literatura consultada, que relacionassem alterações de fala com alterações respiratórias. Entretanto, alguns estudos observaram transtornos da articulação em pacientes com alterações oclusais decorrentes da respiração oral31,32, mostrando que, na maioria dos casos, para ocasionar uma alteração de fala, a alteração do quadro respiratório, deve vir acompanhado de um quadro de maloclusão.
Por fim, após analisadas todas as alterações funcionais, foi verificada a existência de correlação entre o aumento do escore de obstrução nasal obtido na avaliação otorrinolaringológica e a presença de alterações funcionais (Tabela 6). Pudemos observar correlação significante com o modo respiratório e a função mastigatória. Estes dados confirmam os achados de literatura de que tais alterações podem acontecer como conseqüência de um quadro obstrutivo4,25. Já as alterações das funções de deglutição e articulação não foram correlacionadas com o aumento do escore de obstrução, mostrando que estas podem ser encontradas independentemente da presença de um quadro obstrutivo. Estes dados discordam dos achados de literatura3,5,7,12.
CONCLUSÃODe acordo com a análise dos resultados obtidos neste estudo, concluiu-se que:
O paciente com rinite alérgica apresenta alterações das funções de respiração, mastigação e deglutição.
O aumento do escore de obstrução nasal pode ser considerado um indicativo da presença destas alterações.
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1 Fonoaudióloga mestranda da Divisão da Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
2 Doutorando da Divisão da Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Odontólogo voluntário do grupo de Estomatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
3 Doutor em Otorrinolaringologia pela Universidade de São Paulo. Professor colaborador da Universidade de São Paulo.
4 Professor Livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Chefe do Grupo de Alergia em Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBORL em 5 de novembro de 2007. cod. 4954
Artigo aceito em 21 de julho de 2008.