INTRODUÇÃOO nasoangiofibroma juvenil (NAFJ) é um tumor incomum, acometendo quase exclusivamente jovens do sexo masculino. Corresponde a 0.05% de todos os tumores de cabeça e pescoço1,2. Apesar de ser considerada neoplasia benigna, o NAFJ não é encapsulado, apresenta potencial de destruição local e tem alta taxa de recorrência1. Esse tumor vascular emerge principalmente do forame esfenopalatino e pode estender-se até a fossa craniana média3,4.
De acordo com a classificação de Fisch5, os tumores podem ser restritos à cavidade nasal e nasofaringe (I), ocupar seios da face ou fossa pterigopalatina (II), estender-se para a fossa infratemporal, órbita e região parasselar (III) ou apresentar invasão intracraniana (IV).
A cirurgia é considerada a melhor opção terapêutica para o NAFJ6 e várias vias de acesso podem ser empregadas, isoladas ou combinadas, na ressecção desse tumor, entre elas as vias endoscópica, transmaxilar e transpalatal7. O sangramento intraoperatório pode ocorrer em qualquer dessas vias de acesso e é uma das principais complicações perioperatórias. A embolização das artérias nutridoras, no pré-operatório, tem sido utilizada sistematicamente para diminuir o volume de sangramento e a necessidade de uso de hemoderivados, com bons resultados4,7. Entretanto, não há consenso quanto à utilização rotineira da embolização pré-operatória desta patologia, devido ao seu elevado custo e à não-disponibilidade da mesma em todos os centros de tratamento.
Este estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade da realização do tratamento cirúrgico do NAFJ sem embolização pré-operatória, analisando o tempo cirúrgico, o volume de concentrado de hemácias, as complicações intra e pós-operatórias e a taxa de recidiva do tumor.
MÉTODOTrata-se de estudo descritivo, retrospectivo, utilizando-se dados obtidos por revisão de prontuário de quinze pacientes submetidos à cirurgia para ressecção de NAFJ, entre os anos de 2000 e 2005, e que não foram submetidos à embolização pré-operatória do tumor. Todos os pacientes foram submetidos à nasofibroscopia com óptica flexível Machida 3.2 mm e tomografia computadorizada (TC) dos seios da face.
Os critérios diagnósticos foram: história clínica de epistaxe e/ou obstrução nasal, presença de tumor de aspecto angiomatoso no exame endoscópico e imagem tomográfica de formação expansiva na cavidade nasal, com ou sem extensão para seios da face, rinofaringe, fossa pterigomaxilar, fossa infratemporal, órbita e região intracraniana, com impregnação após infusão de contraste. Os tumores foram classificados de acordo com os critérios de Fisch. O diagnóstico clínico foi confirmado no pós-operatório através de exame anatomopatológico da peça cirúrgica. Todos os pacientes foram operados pelo mesmo cirurgião.
Nenhum paciente foi submetido a outro tratamento adjuvante como terapia hormonal, quimioterapia e radioterapia no perioperatório.
Foram excluídos pacientes com história de cirurgias prévias para ressecção de NAFJ. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital com número da folha de rosto FR - 67401 e o CAAE (CAAE - 0022.0.057.000-05).
Na anestesia geral foram utilizados fentanil (3Mcg/Kg), propofol (2,5mg/Kg), cisatracúrio (0,15mg/Kg), dexametasona (10mg), na indução; e sevoflurano (2%) com remifentanil (0,2 a 0,5mg/Kg/min) na manutenção do plano anestésico. A Pressão Arterial Média foi mantida em 60mmHg no intra-operatório, e foi administrado ácido tranexâmico (10mg/Kg) como medida profilática do sangramento. Foi realizada reposição volêmica com cristalóides e a hemotransfusão foi indicada se o valor da hemoglobina fosse menor que 7g/dl.
Na técnica endonasal utilizou-se endoscópios de 0, 30 e 45 graus (Comeg, Storz), vasoconstricção nasal com cotonóides embebidos em solução de lidocaína com adrenalina (1:3000) e irrigação com solução fisiológica a 0,9% a 4ºC. Procedeu-se a turbinectomia média parcial para exposição do recesso esfenoetmoidal e da região do forame esfenopalatino, e para delimitar superiormente a lesão, nos casos em que a mesma envolvia a cauda ou corpo da concha. Nos casos de tumor estendendo para região póstero-superior da fossa nasal, foi realizada a sinusotomia esfenoidal, via recesso esfenoetmoidal, e a etmoidectomia, com tração inferior e posterior da lesão. A antrostomia maxilar, com descolamento da fontanela posterior até exposição do forame esfenopalatino, foi indicada para determinar o limite lateral do tumor, na fossa pterigopalatina ou na fossa infratemporal. Os pedículos arteriais do tumor (principalmente os ramos terminais da artéria maxilar interna, por vezes bastante numerosos) que o contornam inferior e superiormente, foram dissecados e ligados com eletrocautério monopolar. O cautério bipolar foi utilizado para vasos próximos à meninge e ao nervo óptico e os clipes de neurocirurgia, no. 200, nos ramos mais calibrosos.
Nos casos de estádio I, após ligadura vascular, o tumor foi tracionado em direção à rinofaringe até o descolamento total. Nos pacientes de estádio II e III, parte da lâmina vertical do osso palatino e da parede posterior do seio maxilar foram removidas, por via endoscópica, com exposição da fossa pterigopalatina e, parte da fossa infratemporal. Nos casos operados mais recentemente foi realizado acesso trans-septal conforme descrito por Wormald8. Após a delimitação lateral da lesão, foi realizada a ligadura vascular, como descrito acima, e descolamento do tumor até seus limites posteriores, na fissura orbitária inferior e no plexo venoso pterigóide.
Quando não foi possível alcançar a borda lateral do tumor pela via endoscópica, foi utilizado o acesso transmaxilar por rinotomia lateral médiolabial ou por "degloving" médio facial, pelas técnicas de Denker ou Caldwell-Luc. A via transpalatina, com dissecção microscópica, associada à via transmaxilar foi utilizada em um caso de tumor volumoso e com aderência posterior.
A via transmaxilar exclusiva foi empregada para tumores ocupando toda a fossa nasal, independente do estadiamento, impedindo a abordagem endoscópica.
Todos os pacientes permaneceram em unidade de cuidados intensivos por 24 a 48 horas no pós-operatório.
Nos casos que necessitaram de tamponamento nasal, a retirada foi realizada após 48 a 72 horas. A irrigação nasal com solução salina hipertônica foi indicada após a alta hospitalar e o acompanhamento ambulatorial foi realizado por exames de nasofibroscopia. A TC de face foi realizada sempre que se suspeitou de recidiva tumoral, endoscopicamente.
RESULTADOSOs quinze pacientes submetidos à cirurgia para ressecção do NAFJ, sem embolização, foram classificados de acordo com o sistema de estadiamento de Fisch. Oito pacientes (53%) apresentavam doença em estádio II, seguido por quatro (27%) em estádio III e três (20%) em estádio I. Nenhum paciente encontrava-se em estádio IV. As vias de acesso para os tumores estádio I e II foram endonasal ou transmaxilar. Os acessos combinados transmaxilar e endonasal ou transmaxilar e transpalatal foram reservados para os tumores estádio III.
A média de idade oscilou entre 17 e 19 anos, nos três grupos de estadiamento. O tempo cirúrgico foi maior para os tumores classe II, mas não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, em que a média foi de 140 minutos de cirurgia/ paciente. Dos quinze pacientes, seis apresentaram sangramento, intra-operatório, com necessidade de uso de hemoderivados. A média geral foi de 1.3 unidades de concentrado de hemácias por paciente.
Três pacientes apresentaram sangramento no pós-operatório, sendo que dois eram do grupo II e um do grupo III. Os sangramentos foram controlados por nova ligadura de artéria maxilar. Todos os pacientes receberam alta hospitalar sem uso de tamponamento nasal. Não houve outra complicação pós-operatória.
Os quinze pacientes submetidos à cirurgia foram acompanhados no pós-operatório, com tempo de seguimento variando de doze a sessenta e três meses.
Dos pacientes acompanhados, três (27%) apresentaram recidiva e foram submetidos a nova cirurgia para ressecção do tumor. Os três pacientes não apresentaram novas recidivas após segunda intervenção.
Os dados acima descritos estão agrupados na tabela abaixo.
DISCUSSÃOAlguns autores acreditam ser imprescindível a embolização prévia na ressecção do nasoangiofibroma por via exclusivamente endoscópica8,9. A maioria dos trabalhos que compara o tratamento cirúrgico, com ou sem a embolização prévia, demonstra redução de perda sanguínea intra-operatória e da necessidade de reposição de hemoderivados, quando é utilizada a embolização10,12. A perda sanguínea é reduzida de 836 a 1200 ml de sangue, por pacientes, nos não-embolizados; para 400 a 600 ml de perda sanguínea, por paciente, nos embolizados10-26.
Quanto à reposição sanguínea, os valores variam 3 a 4,4 unidades de concentrado de hemácias transfundidas, por paciente, no grupo não-embolizado, contra de zero a duas unidades, por paciente, no grupo de pacientes submetidos à embolização11-26.
Nesse estudo foram incluídos pacientes operados nos estádios I a III de Fisch. O volume de hemotransfusão trans-operatória foi comparável ao dos autores que utilizaram embolização pré-operatória, 0-2 unidades/paciente11-26 contra 1,3 unidades/paciente, observados neste trabalho. O volume de sangramento foi reduzido pela tática cirúrgica adotada, que inclui a abordagem da vascularização do tumor no início do procedimento e realização sistemática de ligadura, não apenas do tronco da artéria maxilar, mas de todos os ramos arteriais que nutrem o tumor. Além disso, considera-se que a manutenção da PAM baixa (60mmHg) até a retirada do tumor e o uso do ácido tranexâmico, em doses elevadas, no trans-operatório, contribuem de forma significativa para a redução do sangramento intra-operatório.
Moulin et al. não indicam rotineiramente a embolização no pré-operatório. Considerando a perda sanguínea entre os pacientes que receberam e os que não receberam a embolização, observaram que a embolização só é justificada nos tumores maiores12. Petruson et al., analisando o volume de sangramento intra-operatório, não encontraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem embolização13. Esses mesmos autores encontraram uma tendência maior de recidiva do NAFJ no grupo submetido a embolização. Mc Combe et al. sugeriram que a embolização pré-operatória pode dificultar a identificação da extensão total das margens cirúrgicas por reduzir o tamanho do tumor aumentando o risco de recidiva14.
Muitos trabalhos ressaltam, ainda, o benefício da embolização arterial pré-operatória no controle da hemorragia trans-operatória8,9,15,17, chegando a reduzi-la à metade15, permitindo a excisão total do tumor16, com baixas taxas de recidivas e de complicações neurológicas9,17 e redução no tempo cirúrgico, quando associada à técnica endoscópica exclusiva18. Entretanto, o fator prognóstico mais importante para as recidivas é o estadiamento prévio e o reconhecimento da extensão do tumor19.
A embolização da artéria maxilar é um procedimento invasivo relativamente seguro, mas pode apresentar complicações em até 27% dos casos20, a maioria delas transitórias21, mas algumas (2%), graves22. Como exemplos de complicações com a embolização, temos: oclusão da artéria central da retina, com cegueira súbita temporária23, fístula oronasal por necrose tecidual24, oclusão da artéria cerebral média, com acidente vascular cerebral e oclusão da artéria oftálmica25.
A embolização pré-operatória tem seus custos variando entre dois mil e quatrocentos e onze mil dólares20,21,27, sendo assim, um procedimento de custo elevado para a maior parte dos hospitais públicos ou filantrópicos do país. Não foram localizados trabalhos indexados que atualizassem para valores nacionais os custos de uma embolização padrão.
CONCLUSÃOO estudo apresenta uma revisão de quinze casos de NAFJ, operados sem realização de embolização pré-operatória, no período de cinco anos. As taxas de complicações intra e pós-operatória e a manutenção da perda sanguínea em níveis semelhantes aos descritos na literatura, com embolização pré-operatória, sugerem ser esta técnica, sem embolização prévia, uma técnica segura para casos selecionados. Novos estudos comparativos devem ser produzidos para que seja estabelecida uma rotina de tratamento destes pacientes.
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1 Especialista em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial pelo HC/ UNICAMP. Especialista em Medicina Legal da SSP/BA, Professor Adjunto de Cirurgia Cérvico-Facial da Santa Casa de Misericórdia da Bahia - Hospital Santa Izabel. Disfagologista e Cirurgião Cérvico-Facial do Núcleo de Otorrinolaringologia e Estudos da Voz/Hospital da Bahia /Hospital Português.
2 Especialista em Otorrinolaringologia, Médico Otorrinolaringologista Professor Adjunto da disciplina de Rinologia do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital santa Izabel.
3 Mestre em patologia pela FIOCRUZ/ UFBA, Pós-graduanda, nível doutorado pela FIOCRUZ UFBA, Professora Adjunta de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel.
4 Doutor em otorrinolaringologia pela USP, Chefe do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel.
5 Médica, Residente do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel.
6 Médica, Residente do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel.
7 Médico, Residente do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel. Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Hospital Santa Izabel.
Endereço para correspondência: Adriano Santana Fonseca - Unidade de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Santa Izabel. Praça Almeida Couto 500 Nazaré Salvador BA 40050-410.
Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBORL em 5 de abril de 2007. cod. 4411
Artigo aceito em 12 de setembro de 2007.