Inteligente, dinâmico, trabalhador incansável, possuidor de grande poder de observação e como todo homem de luta, reinvindicador, assumindo em certas ocasiões um ar austero, não costumava ceder muito, mantendo no entanto, acima de tudo, a sua característica fidalguia. Tinha o dom de que a vontade não tem limites e foi esse poder da vontade que o levou a dois belos concursos, de Doutoramento e o da Docência Livre.
Em sua passagem pelo H.S.P.M. e H.I.M.J., deixou grande número de amigos, não só de colegas, como também do funcionalismo, dos pacientes, todos reconhecendo seu valor e sua cortezia.
A esta tristeza nos associamos a Rosa Maria, esposa, companheira, conselheira e amiga detodas as horas. A seus filhos, mais especificamente Fernando, que logo estará formado em Medicina, e ao Dr. Leitão, de quem ele falava com estima visceralmente filial.
No dia 4 de junho de 1980, quiz o destino que Marcelo fosse ao encontro do repouso eterno, lugar comum de todos nós!
(texto extraído das palavras do Dr. Alexandre Medícís da Silveira.).