INTRODUÇÃODiversos trabalhos demonstram que o carcinoma dos seios paranasais é incomum (Fukuda e colaboradores, 1987) - sendo o seio maxilar o mais acometido (Kenady, 1986); e o carcinoma espinocelular, o tipo histológico mais freqüente (Larsson e Martensson, 1972). Os resultados da sobrevida dependem do diagnóstico precoce e de um tratamento radical, de acordo com cada caso. Devido à localização anatômica em que se desenvolve o tumor, os sintomas são insidiosos e confundidos com processo inflamatório (Tabb e Barranco, 1971), levando a um atraso no diagnóstico e um aumento dos casos avançados na primeira consulta. Os sintomas de dor facial, aumento da hemiface, epistaxe, obstrução nasal, dor de dente e rinorréia confundem muitos especialistas de diversas áreas, levando-os a iniciar um tratamento não específico para a doença de base (câncer). Trabalhos relatam que o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico variou de seis a 12 meses (Alvarez e colaboradores, 1995), e os pacientes apresentavam atraso no diagnóstico, devido a suspeita outra que não a de câncer. Diversos fatores são implicados na etiologia e muitos deles ainda não totalmente comprovados, mas que nos orientam a uma atenção redobrada O reduzido número de publicações referentes ao estudo epi-demiológico desses tumores levou-nos a pesquisar a literatura e procurar avaliar os possíveis fatores etiológicos, propondo medidas para tentar reduzir o índice de diagnóstico em estádio avançado da doença - e melhorar o prognóstico.
CASUÍSTICA E MÉTODOSÉ um estudo descritivo, não analítico, baseado na análise retrospectiva de 60 prontuários de pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular do seio maxilar, examinados e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis, no período de 1977 a 1993. Os pacientes foram analisados quanto à idade, sexo, grupo étnico, profissão, local do tumor, antecedente médico pessoal, etilismo e tabagismo, tipo de queixa inicial que o levou a procurar um médico, tempo de queixa (em meses), causa do atraso pela qual o paciente se apresentava ao Serviço, já decorrido certo período desde os sintomas iniciais. O tempo entre diagnóstico e tratamento foi analisado em 45 dos 60 casos, pois não havia relato na ficha clínica.
Devido à metade dos nossos pacientes apresentarem um tempo inferior a quatro meses para a procura de um especialista desde os sintomas iniciais, foi criada uma variável denominada atraso, e realizado o cruzamento desta com o tipo de queixa.
Todos estes dados foram analisados em forma de tabelas e gráficos. O detalhamento da abordagem terapêutica e a evolução não foram objeto deste estudo.
RESULTADOSForam analisados 60 pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular do seio maxilar. Encontramos uma média etária de 60 anos, com uma proporção de 2,7:1 em relação sexo masculino e feminino, respectivamente, sendo 73,3% do sexo masculino, 70% brancos e 30% não brancos (Tabela 1).
Em relação à profissão, notamos que 16,7% eram alfaiates e costureiros (Figura 1).
Dez porcento dos pacientes apresentavam história de sinusite crônica, 69,3% fumavam e 70% não bebiam (Figura 2). Os tipos de queixa mais comuns foram inchaço da face (36,7%), obstrução nasal (23,3%), dor e/ou amolecimento dentário (21,7%) (Figura 3).
Realizando o cruzamento do tipo de queixa com a variável atraso, observamos que 37,9% dos casos apresentavam queixa de edema da face em um tempo menor ou igual a quatro meses para a procura ao especialista. Na obstrução nasal (29%) e dor e/ou amolecimento dentário (25,8%), com extração dentária, o tempo foi superior a quatro meses (Tabela 2).
Observando a causa do atraso para consulta ao especialista, 61,7% dos pacientes não valorizaram seus sintomas iniciais e em 20% ocorreu falta de orientação do dentista após realização de extração dentária (Tabela 3).
O tumor localizava-se no antro maxilar esquerdo em 61,7%; e no direito, em 38,3% (Tabela 4).
A maioria dos pacientes tinham um tempo de queixa entre dois e oito meses (81,7%). Destes, 10 pacientes (16,7%) tinham dois meses; e em nove pacientes (15%), seis meses de queixa. A variação em relação aos extremos foi de um até 24 meses (Figura 4).
O tempo entre o diagnóstico e tratamento de duas semanas correspondeu a 43,3%. Em 20% este tempo variou de duas a quatro semanas; e em 11,7% superou as quatro semanas chegando, em alguns casos, a oito semanas (Figura 5).
TABELA 1 - Distribuição de pacientes por idade, sexo e grupo étnico.
Figura 1. Distribuição de pacientes de acordo com a profissão. Outros: administradores, aposentados, bancários, carpinteiros/ trab. madeira e cel., comerciantes, eletricistas, encanadores, faxineiros, mecânicos SOE, metalúrgicos e siderúrgicos, metalúrgicos SOE, preparador de máquinas, serviços gerais, telefonista, trab. conf. instrumento musical, transportadores e ignorados.
TABELA 2 - Correlação do número de pacientes com o atraso para o diagnóstico, conforme o tipo de queixa.
DISCUSSÃONossos resultados demonstram que tanto o paciente quanto os profissionais da área de saúde, ou não, contribuem para o comparecimento do paciente em estado avançado e, conseqüentemente, na piora do prognóstico. Não ocorreu predomínio em relação a determinada faixa etária. Houve uma média de 60 anos, equivalente àquela encontrada na literatura (Watson,1942; Lederman,1970; Ahmad e colaboradores, 1981; Spiro e colaboradores, 1989; Sisson e colaboradores, 1989; Alvarez e colaboradores, 1995), e um predomínio do sexo masculino, fato confirmado por vários autores (Watson,1942; Andrade Sobrinho, 1967; Lederman, 1970; Tabb e Barranco, 1971; Barbosa, 1979; Ahmad e colaboradores, 1981; Kenady, 1986; Sisson e colaboradores, 1989; Spiro e colaboradores, 1989; Fava e Carvalho, 1989; Alvarez e colaboradores, 1995).
Figura 2. Distribuição de pacientes de acordo com o antecedente médico pessoal, tabagismo e etilismo.
Figura 3. Distribuição de pacientes de acordo com o tipo de queixa.
O predomínio da cor branca ocorreu no nosso grupo, o mesmo tendo sido relatado por Barbosa (1979). Não encontramos na literatura qualquer fator responsável pelo predomínio de alguma raça. Acreditamos que o predomínio da raça branca tenha sido coincidência ou ocorrido pela exposição de alguns indivíduos de raça branca a algum fator ocupacional.
Figura 4. Gráfico cumulativo, mostrando o tempo de queixa (em meses).
Figura 5. Gráfico cumulativo, mostrando o tempo decorrido entre o diagnóstico e o tratamento (em semanas).
TABELA 3 - Distribuição dos pacientes em relação à causa do atraso para consulta ao médico especialista.
O hábito de fumar é descrito como um dos fatores de risco. (Fukuda e colaboradores, 1987, e Fukuda e colaboradores, 1989). Acreditamos que este achado seja importante se considerarmos o tempo e tipo de fumo utilizado, fato não encontrado na maioria dos prontuários. Ao contrário do que pensamos em relação ao câncer da boca e orofaringe, acreditamos que o consumo de álcool não seja fator predisponente.
Em 10% de nossos pacientes havia história de sinusite crônica, o mesmo ocorrendo nos dados de Alvarez e colaboradores (1995), sendo que eles não afirmam a relação de sinusite com neoplasia. Alguns descrevem uma forte associação com a sinusite crônica (Larsson e Martensson, 1972; Barbosa, 1979; Fukuda e colaboradores, 1987; Fava e Carvalho, 1989; Shimizu e colaboradores, 1989), e o paciente não respondendo a um tratamento adequado, deve se suspeitar de processo neoplásico maligno, fazendo com que o médico se empenhe na investigação destes casos (Sisson e colaboradores, 1963; Kagan e Stecke1,1978). Acreditamos que o processo inflamatório crônico seja fator predisponente, apesar da baixa incidência em nossos casos, devido à metaplasia da mucosa, fato este confirmado nos estudos de Shimizu e colaboradores (1989) e relatado por Carvalho e Andrade Sobrinho (1994).
TABELA 4 - Distribuição dos pacientes conforme o local do tumor.
O nível elevado de metal cromo em plantas usadas para inalação (Baumslag e Keen, 1972), trabalhadores expostos ao níquel (Roush e colaboradores, 1980; Hernberg e colaboradores, 1983), o pólipo e papiloma (Fukuda e colaboradores, 1987), indivíduos expostos ao pó de madeira e trabalhadores de indústria de móveis (Roush é colaboradores, 1980; Hernberg e colaboradores, 1983; Fukuda e colaboradores, 1987; Fukuda e colaboradores, 1989; Shimizu e colaboradores, 1989), a manipulação com couro e calçados (Hernberg e colaboradores; 1983) têm um risco para desenvolver carcinoma dos seios paranasais. O índice elevado de trabalhadores que manipulam tecidos nos fazem sugerir uma relação de causa e efeito. Seria necessário conhecer a distribuição populacional do nosso país em relação às profissões, para confirmar esta alta incidência. A maioria dos pacientes comparecem no ambulatório da clínica especializada com um tempo elevado desde o inicio dos sintomas até o diagnóstico, contribuindo para os casos avançados da doença na primeira consulta. O tempo de queixa variou de duas a oito semanas em 81,7%, intervalo este observado por Alvarez e colaboradores, 1995. Observamos a falta de orientação do paciente frente à sua doença, seja por ignorância ou por informação inadequada dos profissionais de saúde ou leigos. Este fato deve ser modificado para melhorar a sobrevida.Um acompanhamento e uma investigação rigorosa nos pacientes com suspeita de câncer levariam a uma diminuição do tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico (Sisson e colaboradores, 1989).
Neste estudo, 61,7% dos pacientes não valorizaram os seus sintomas iniciais e em 20% houve falta de orientação do dentista após extração dentária. A procura ao dentista, médico generalista, neurologista e psiquiatra são relatados como causa do atraso à procura do médico especialista (Sisson e colaboradores, 1963; Harrison, 1973). A semelhança com o processo inflamatório crônico e a própria doença confinada ao seio maxilar são citadas como causa de uma má orientação do médico não especialista (Sisson e colaboradores, 1989; Barbosa, 1979). Apesar da baixa incidência do câncer dos seios paranasais, alguma medida tem que ser tomada para modificar este quadro, tendo em vista que a maioria destes pacientes irá sucumbir devido a um atraso no diagnóstico. Talvez o ensino de oncologia básica da cabeça e pescoço nas faculdades de medicina e odontologia possa diminuir esse fator de atraso.
No cruzamento entre o tipo de queixa e a variável atraso, observamos que o edema da face foi uma queixa que levou o paciente a procurar o especialista em um tempo inferior a quatro meses.A obstrução nasal e extração dentária prévia superava os quatro meses. Este fato comprova que o edema da face leva o paciente mais precocimente ao especialista, o que não ocorre com a obstrução nasal e a dor ou amolecimento dentário. Este fato confirma os dados citados anteriormente.
A obstrução nasal, por ser um sintoma desconfortável e estar associado a doenças infecciosas e alérgicas comuns, faz com que o paciente procure o médico especialista em oncologia, tardiamente. A dor de dente com posterior extração dentária é causa também relatada por vários autores (Andrade Sobrinho, 1967; Larisson e Martensson, 1972; Barbosa, 1979; Kenady, 1986). Este sintoma pode ser de grande valia, caso os profissionais da área de odontologia tenham conhecimento dos fatores clínicos e epidemiológico do câncer e suspeitem da sua presença. Edema da face, obstrução nasal e dor de dente foram os sintomas mais freqüentes, não nos surpreendendo o fato de os pacientes procurarem o otorrinolaringologista, dentista, pessoal não médico ou médico não especialista em primeira instância.
Caso houvesse uma melhor orientação destes profissionais, eles estariam contribuindo para melhoria do diagnóstico precoce.
O tempo entre o diagnóstico e o tratamento foi de 43,3% em duas semanas e 20% de duas a quatro semanas, chegando até a oito semanas. A causa deste intervalo longo é, no nosso - ver, a falta de leitos nos centros especializados e sua precariedade em determinadas regiões. Sugerimos, então, a ampliação dos centros já existentes e sua descentralização para a melhoria dos resultados terapêuticos. Este fato aumentaria o número de vagas e diminuiria o tempo entre o diagnóstico e o tratamento.
Na maioria de nossos pacientes havia um predomínio para o seio maxilar esquerdo. O mesmo não ocorreu com os achados de Lederman (1970), que não encontrou predomínio para o lado do seio maxilar acometido. Não sabemos se a incidência em determinado lado é importante ou se pode ter havido coincidência.
CONCLUSÕESBaseados nos dados por nós encontrados e na literatura, podemos tirar as seguintes conclusões:
1.) - A educação populacional, o ensino da oncologia aos profissionais de saúde, assim como a ampliação dos serviços especializados poderá contribuir para diminuir o retardo no tratamento do carcinoma espinocelular do seio maxilar, levando a uni melhor prognóstico.
2.) - A incidência do carcinoma espinocelular do seio maxilar foi proporcionalmente maior entre os profissionais que manipulam tecidos (alfaiates e costureiros), em relação aos demais profissionais.
3.) - A obstrução nasal e o amolecimento dentário e/ou dor de dente foram sintomas que retardaram a procura ao médico especialista e, provavelmente, são pouco valorizados pelo profissional que fez inicialmente o atendimento.
4.) -A incidência do carcinoma espinocelular do seio maxilar foi maior no sexo masculino, em torno da sétima década, com igual distribuição entre brancos e não brancos.
5.) - Houve predomínio do lado esquerdo (61,7%) sobre o direito, na nossa casuística
6.) - O hábito do fumo pode contribuir como fator adicional para o carcinoma espinocelular do seio maxilar, assim como a sinusite crônica.
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* Otorrinolaringologista e Mestre em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Heliópolis - São Paulo/ SP.
** Doutor em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo. Presidente do Curso de Pós-Graduação em cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis São Paulo/ SP.
Trabalho apresentado no 34° Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, de Porto Alegre/ RS, realizado em 22 de Novembro de 1998.
Tese de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis - São Paulo/ SP.
Apoio Financeiro: CAPES.
Endereço para correspondência: José Castro Lima Geraldes Filho - Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Aristides Maltez- Avenida João VI, 332 - Brotas, Salvador/ BA - E-mail: geraldes@e-net.com.br
Artigo recebido em 1° de setembro de 1999. Artigo aceito em 25 de maio de 2000.