ISSN 1806-9312  
Sábado, 23 de Novembro de 2024
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2131 - Vol. 61 / Edição 6 / Período: Novembro - Dezembro de 1995
Seção: Artigos Originais Páginas: 477 a 484
UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE OS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO À MÚSICA EM MÚSICOS DE TRIO ELÉTRICOS.
Autor(es):
Iêda Chaves Pacheco Russo*,
Teresa M. Momensohn Santos**,
Bárbara Brady Busgaib***,
Francisco José V. Osterne****.

Palavras-chave: Audição, música, P. A. I. R.

Keywords: Hearing, music, N. I. H. L.

Resumo: O objetivo do trabalho foi descrever os efeitos auditivos nos músicos de "Trios Elétricos", comparando-os aos de músicos de orquestra sinfônica rock. Vinte e um músicos de 15 a 45 anos de idade submeteram-se à anamnese e determinação dos níveis mínimos de resposta a tons puros, em ambiente silencioso, antes e depois da apresentação. Foram medidos os níveis sonoros no veículo. Os resultados mostraram que, apesar dos níveis sonoros não serem diferentes para os três grupos musicais, 100% dos músicos de trio elétrico apresentaram TTS entre 10 e 35 dBNA e o zumbido também se manifestou em maior proporção (76%) do que nos demais grupos. As conclusões destacam a importância de programa de conservação auditiva para músicos com a finalidade de conscientização desses profissionais sobre os riscos auditivos da exposição à música excessivamente amplificada.

Abstract: The aim of this experiment was to describe the hearing effects in musicians of a Brazilian "Trio Elétrico", compared to symphonic orchestra and rock musicians. The population was constituted of 21 musicians, ranged from 15 to 45 years old, who were submitted to anamnesis and minimum audible level for pure tones in a silent, environment, before and after performance. The sound pressure levels al the vehicle were measured. The results have shown these levels not to be different between the these groups, but 100% of the "Trio Elétrico " musicians presented TTS from 10 to 35 dBHL and tinnitus (76%). The conclusions outline the importance hearing conservation program for musicians and improve the awareness for these professionals toward the risks of excessively amplified music for their hearing.

INTRODUÇÃO

Muitos são os esforços para combater os efeito provocados pelo ruído no ambiente de trabalho o ocupacional, principalmente através do desenvolvimento e implantação de Programas de Conservação Auditiva, que visam proteger a audição dos trabalhadores a ele expostos prevenindo o aparecimento das perdas auditivas induzida por ruído nesta população.

Nas últimas três décadas tem havido em todo o mundo preocupação com os efeitos do ruído não ocupacional sobre a audição, tendo em vista o fato de que novas atividades de lazer extremamente barulhentas, tais como uso de equipamentos estereofônicos individuais em volume intenso, exposição a concertos de rock/pop, danceterias e equipamentos de som instalados no interior de automóveis, os quais fazem parte da rotina de jovens e adolescentes que residem nas grandes cidades.

A evolução da eletrônica e o conseqüente aumento da potência dos amplificadores acoplados aos instrumentos musicais modernos levaram a aumento da intensidade da música. Enquanto na década de sessenta, amplificadores de 100 watts eram empregados nos concertos de rock, há dez anos atrás, aumentaram para 20 000 e 30 000 watts. Atualmente, a potência dos alto-falantes atinge valores situados entre 100 000 e 500 000 watts, sendo relatados em alguns trabalhos da literatura os seus efeitos nocivos à audição, principalmente dos músicos1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19.

Há quarenta anos atrás, pensar na música, uma das manifestações artísticas humanas mais espontâneas e nobres, como algo prejudicial ao bem estar físico e mental dos indivíduos seria inconcebível, principalmente para nós brasileiros, que nascemos com o "samba no pé". Infelizmente, não pudemos escapar da amplificação excessiva dos sons musicais, presente em todo o mundo, abusiva nas festas, bailes, reuniões, cinemas, teatros, discotecas e casas de espetáculos.

Recentemente, foi criada uma nova forma de levar a música ao público, através da instalação de vários alto falantes em um veículo de transporte, unidos a amplificadores de potência elevada, onde os músicos permanecem no topo do mesmo, tocando por várias horas, enquanto o povo o segue cantando e dançando peias ruas da cidade. Foi denominado de "Trio-Elétrico" e pode ser encontrado nas principais ruas das capitais nordestinas como Salvador, Recife, Fortaleza, entre outras, durante os quatro dias de carnaval, nas festas regionais e nos campeonatos e jogos da copa mundial de futebol. O compositor baiano Caetano Veloso o celebrizou em seus versos, ao escrever: "Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu".! fazendo com que este apelo se tornasse absolutamente irresistível para todos!

Todavia, tendo em vista os elevados níveis sonoros que tais veículos geram, oferecem riscos à audição tanto de seus músicos, quanto dos que se aproximam demasiadamente deles, efeitos que serão percebidos a médio e longo prazo, do mesmo modo que a perda auditiva induzida pelo ruído no ambiente de trabalho.

Alguns músicos, como Pete Townsend, Rod Stewart e Alex Van Halen, todos com exposição de vários anos, têm recentemente admitido que desenvolveram perdas auditivas com presença zumbidos, que acreditam ser causadas pelos níveis sonoros excessivos a que estavam expostos em suas apresentações.

Diante do exposto, este trabalho tem como principais objetivos medir os níveis sonoros gerados por trios elétricos, verificar as queixas auditivas dos músicos e comparar esses achados com os obtidos em duas monografias de iniciação científic, realizadas pelas alunas do curso de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1994, sob a orientação das fonoaudiólogas e professoras Dra. Ieda C. Pacheco Russo e Dra. Teresa M. Momensohn Santos, com músicos de orquestra sinfônica e conjuntos de rock.

MATERIAL E MÉTODO

O estudo foi realizado na cidade de Fortaleza, durante a última copa mundial de futebol, nos Estados Unidos, aproveitando a apresentação dos trios elétricos na avenida beira mar, logo após o término das partidas em que o time brasileiro disputava o campeonato e saiu-se vitorioso. Dois trios elétricos posicionavam-se na avenida e esperavam a chegada da população que, euforicamente, comemorava a vitória e ansiava pela performance dos músicos locais.

A casuística do presente estudo foi composta de 21 indivíduos dos sexos feminino e masculino, na faixa etária entre 15 e 45 anos de idade, com tempo de exposição a este tipo de música por período não inferior a 2 anos.

Inicialmente, foi feita a inspeção visual do meato acústico externo para verificara presença de corpos estranhos ou rolha de cerúmen potencialmente obstrutivos, com o uso do otoscópio Heine. A seguir foi realizada a medição do nível sonoro no local de ensaio dos músicos para determinar a sala mais silenciosa na qual o teste audiométrico teria lugar. Para tal, foi empregado o medidor de nível sonoro da marca Realistic, da Rádio Shack, sendo usado o circuito de compensação em escala (A).

Foi feita a anamnese para levantar dados sobre cada um dos indivíduos relativos ao passado otológico, presença de zumbido, atuação prévia em ambientes ruidosos, exposição semanal à música, tempo de profissão e instrumento musical utilizado.

A avaliação audiométrica foi realizada com o uso do audiômetro portátil da marca Interacoustics, modelo AD-17, calibrado segundo padrão ANSI-196920, e consistiu na pesquisa do nível mínimo de resposta para as freqüências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz antes do ensaio, após período de repouso acústico igual ou superior a 14 horas e após o ensaio ou apresentação do show. Foi utilizado o procedimento por via aérea descrito por Santos e Russo 1°. A avaliação audiométrica foi realizada em sala silenciosa, sem tratamento acústico, no próprio local do ensaio, para evitar o deslocamento dos músicos que era difícil, além da necessidade do exame ser realizado antes e logo após o término do ensaio e da apresentação no trio elétrico.

A seguir, foi feita a medição dos níveis sonoros obtidos no veículo do trio elétrico durante a apresentação, sendo determinados os valores de nível de pressão sonora em diferentes locais do veículo, isto é, nas partes externa inferior, superior, lateral, frontal e interna inferior, de acordo com o tipo de instrumento musical executado. Para esta medição foi utilizado o mesmo equipamento anteriormente descrito.

Para critério de classificação da mudança temporária do limiar (TTS-Temporary Threshold Shift) foi utilizada a variação do limiar auditivo para pior em 10 dB ou mais por freqüência no grupo todo e por orelha entre a avaliação realizada no local antes e depois do ensaio e no trio. Para efeitos de apresentação e discussão dos resultados foram empregados somente os testes estatísticos para cálculo de média, moda e mediana.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 21 músicos, 11 (52,4%) tinham idades entre 20 e 25 anos; 5 (23,9%) entre 12 e 30 anos; 3 (14,3%) entre 15 e 20 anos; 1 (4,7%) entre 40 e 45 anos de idade, conforme pode ser observado na Tabela 1.

Os valores de nível de pressão sonora obtidos nas diferentes partes do veículo do trio elétrico variaram de 104 dB (A) para o teclado a 114 dB (A) para a percussão, tendo sido obtido valor médio de 109,4 dB(A). A distribuição destes valores segundo o local da medição e a fonte sonora pode ser observada na Tabela 2.

No tocante aos fatores analisados, o TTS esteve presente nos 21 músicos estudados (100%), variando de 10 a 35 dB NA, principalmente para as freqüências de 3, 4 e 6 Khz; o zumbido esteve presente em 16 (76%) deles; a sensação de plenitude auricular foi manifestada por 6 (28%); a dor de cabeça por 3 (14%) e, finalmente, a tontura, foi relatada por 3 (14%) dos músicos avaliados. Estes resultados podem ser observados na Tabela 3.

A literatura científica nacional e internacional tem se mostrado extremamente preocupada com os efeitos que o ruído, presente no ambiente de trabalho, pode causar à audição e à qualidade de vida dos indivíduos a ele expostos. As publicações se preocupam em apresentar estudos que se referem a diversos aspectos da questão: fisiopatológicos, audiológicos, otológicos, psicológicos, sociológicos, legais e trabalhistas.

Axelsson e Lindgren7 estão entre os estudiosos dos efeitos auditivos e não auditivos que o ruído pode produzir no ser humano. Em algumas de suas publicações, pudemos registrar a preocupação com outro tipo de profissional que, apesar de não usar sua mão de obra em indústrias, também está exposto a níveis de intensidade que ultrapassam os valores considerados "seguros" pela Organização Mundial de Saúde (85 dB A). Este "trabalhador" depende de seu ouvido para trabalhar - o músico.

Preocupados com a realidade do músico brasileiro, foram realizados em São Paulo, em 1994, dois estudos que investigaram os efeitos da música em profissionais de dois diferentes tipos de conjuntos musicais: bandas de rock e orquestra sinfônica18, 19. Através da comparação dos resultados deste estudo com aqueles obtidos pelas autoras anteriormente mencionadas, pode ser observado na Tabela 4 que os níveis de pressão sonora mínimo e máximo, obtidos para os três grupos musicais, encontram-se em valores superiores a 100 dB(A), não havendo grande diferença entre eles.

A revisão da Literatura não tem registrado muitos trabalhos onde resultados de exames audiológicos ou de levantamentos dos efeitos não auditivos de profissionais músicos tenham sido descritos. A maioria destes estudos relata a que intensidade músicos e platéia estão expostos durante suas apresentações, tanto músicos de rock quanto de orquestra sinfônica6, 4, 8, 5, 7, 9, 16. Entretanto, nenhum deles menciona o nível sonoro gerado por um "trio elétrico" - exclusividade brasileira.



Tabela 1 - Número e porcentagem de músicos de trio elétrico que fizeram parte do estudo, segundo a faixa etária.



Tabela 2 - Distribuição dos valores de nível de pressão sonora em dB(A) segundo o local de medição e o tipo de fonte sonora no trio elétrico.



Tabela 3 - Distribuição do número e porcentagem de músicos, segundo os dados fornecidos na anamnese para a presença dos fatores: TTS, zumbido, sensação de plenitude auricular, dor de cabeça e tontura.



Tabela 4 - Variação dos níveis de pressão sonora medidos para o três grupos musicais.



Grande parte da literatura estudada tem se preocupado muito pouco com os efeitos não auditivos do ruído, seja ele da espécie que fôr. A mensuração do TTS parece não despertar mais tanto interesse nos estudiosos, pois, após tantos anos de pesquisas, o fato de um indivíduo apresentar ou não TTS não parece ter muito significado. Desse modo, continuamos a não poder usar a medida do TTS como fonte de prevenção para a perda auditiva induzida pelo ruído. Os grandes pesquisadores da área estão muito mais preocupados com os aspectos psicossociais que a exposição ao ruído pode ocasionar, pois interferem na qualidade. de vida de cada um dos indivíduos, dificultando sua vida em comunidade, suas relações familiares e até mesmo seu equilíbrio emocional.

Podemos observar na Tabela 5 e no Gráfico 1 que o TTS esteve presente em 100% dos músicos de trio elétrico, 88% nos músicos de rock e 48% nos de orquestra sinfônica. Do mesmo modo, a porcentagem de indivíduos que apresentavam zumbidos foi maior para o trio elétrico (75%), seguida dos músicos de rock (35%) e de orquestra (18%). Quanto ao sintoma plenitude auricular, 28% dos músicos de trio elétrico o apresentaram contra apenas 10% nos dois outros grupos. A presença de dor de cabeça foi relatada por 14% dos músicos de trio elétrico, 13% dos de rock e 10% dos da orquestra. Finalmente, a tontura esteve presente em 14% dos músicos de trio elétrico, contra 12% nos de rock e apenas 7% apresentavam-na entre os músicos de orquestra.

Os trabalhos de Fernandes et al.18 e Mordini et al.19 e mostraram que, tanto os efeitos auditivos, quanto os não auditivos são mais intensos nos músicos de rock. Axelsson e Lindgren7 sugeriram que isto ocorria porque em uma peça de música sinfônica a intensidade sonora varia muito, indo desde sons muito fracos até muito fortes, não havendo portanto estimulação constante e intensa da orelha destes músicos. Já os profissionais de bandas de rock utilizam-se de amplificação eletrônica de alta potência, o que faz com que permaneçam expostos a ruídos intensos por longas horas. O que dizer, então, dos profissionais e seguidores de Trio Elétrico, que permanecem de 8 a 12 horas em constante simulação, em níveis de ruído que o Ministério do Trabalho comenda como tempo de exposição máxima diária de apenas 7 minutos?

Nos Estados Unidos, a preocupação com a audição dos físicos deu origem a uma organização na qual os próprios fissionais da música estão envolvidos, a H. E. A. R. (Hearing Education and Awareness for Rockers), que envolve profissionais de diferentes áreas: Audiologia, Otologia, Acústica e Música, cujo objetivo é prevenir a instalação da perda auditiva em profissionais nos músicos, conscientizando-os sobre a importância do uso de protetores pulares e os riscos da exposição à música eletrônica excessivamente amplificada. A organização realizou um vídeo educativo, entrevistando vários profissionais de grupo de rock, internacionalmente conhecidos e, em uma das entrevistas, um produtor de música declara: ."de que adianta produzir música, se daqui a algum tempo não teremos ninguém capaz de ouvi-la".


Tabela 5 - Estudo comparativo sobre os efeitos da música de rock, orquestra sinfônica e trio elétrico.




Gráfico 1 - Comparação dos resultados obtidos para os três grupos musicais.



CONCLUSÕES

Após a realização (leste estudo, podemos concluir que os três grupos musicais atingem níveis de pressão sonora médios superiores a 105 dB(A), sendo registrado o mais elevado para os músicos de rock, 112 dB(A). O T. T. S. esteve presente em todos os músicos do trio elétrico (100%) e o zumbido também se manifestou nestes em maior proporção (76%) do que nos demais grupos musicais. Os resultados também fornecem indícios de que os músicos de trio elétrico são mais atingidos pelos demais sintomas, tais como: dor de cabeça, sensação de plenitude auricular e tontura, do que os de rock e orquestra sinfônica.

Portanto, é imprescindível conscientizar os profissionais da música brasileiros sobre a importância de preservarem sua audição, reduzindo primeiramente o volume dos alto-falantes conectados aos seus microfones e instrumentos musicais, controlando periodicamente sua audição, através da realização de avaliações audiométricas regulares, preferencialmente anuais e, finalmente, protegendo seus ouvidos, com o uso constante dos protetores auriculares de inserção, especialmente designados para estes profissionais. Somente assim estaremos contribuindo para que a "arte das musas" volte a desempenhar o seu papel harmonizador entre espírito e matéria, ciência e arte e não constitua uma fonte de preocupação para a possível instalação de deficiência auditiva em todos aqueles que a executam e apreciam.

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* Professora Titular do Departamento de Distúrbios de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Membro do Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva.
** Professora Assistente-Doutora do Departamento de Distúrbios de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
*** Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana - Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina.
**** Mestrando em Distúrbios da Comunicação Humana Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina.

Endereço para correspondência: Programa de Estudos Pós-Graduados em Distúrbios de Comunicação - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Rua Ministro Godói, 969 - 4° andar - Perdizes - CEP 05015-000 - C. P. 7982 - São Paulo - SP - Tel.: (011) 873-3499 - Fax.: (011) 871-1416.

Artigo recebido em 30 de junho de 1995.
Artigo aceito em 18 de julho de 1995.
Indexações: MEDLINE, Exerpta Medica, Lilacs (Index Medicus Latinoamericano), SciELO (Scientific Electronic Library Online)
Classificação CAPES: Qualis Nacional A, Qualis Internacional C


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