O Professor Dr. S. Mead, no seu grande tratado "ENFERMIDADES DA BOCA", aventa a idéias de que o tártaro só se desenvolve sôbre um núcleo de bactérias. É uma doutrina vencedora porque as concreções tartáricas se desagregam dos dentes e caem sob a ação do ANAPYON que é um antísséptico. Mas o ANAPYON é dotado de uma ação terapêutica poderosa na piorréia, na gengivite, na afta, no mau hálito, nas amígdalas que se desinflamam e se reduzem ao estado normal; em inalações na sinusite e na ozena - o problema mais sério da especialidade; na otite média em que logo desaparece a dor e, em seguida a secreção purulenta.
A conclusão lógica é que, agindo o ANAPYON como específico destas diversas afecções, o responsável por tôdas elas é um só vírus que pode se associar a outros microorganismos que se distinguem pelo aspecto e virulência segundo a localização, apresentando um quadro clínico diverso conforme a natureza dos micróbios em simbiose.
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