ISSN 1806-9312  
Sábado, 23 de Novembro de 2024
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160 - Vol. 24 / Edição 1 / Período: Janeiro - Abril de 1956
Seção: Trabalhos Originais Páginas: 25 a 39
CAPILARES DO SANGUE E OTORRINOLARINGOLOGIA - PARTE 2
Autor(es):
Dr. JOSÉ GUILHERME WHITAKER

e) AMÍGDALAS

A ionização das amígdalas, a que nos referimos de passagem no capítulo 1, é naturalmente fácil, desde que os reflexos de vômito sejam fracos ou tenham sido combatidos, pela anestesia com cocaína a 20%.


FIGURA 14


Na figura 14 vê-se que o electrodo, indiferente, ligado ao pólo negativo, é aplicado sôbre o rosto, preferentemente no ângulo do maxilar inferior, e que o electrodo ativo, arame de aço ligado ao pólo positivo, é fixado no dispositivo metálico anexo à extremidade do fio condutor, como se vê na figura n.º 1-A. Para que o algodão fique firme no arame de aço, que não tem rosca como o porta algodão comum, besunta-se a ponta do arame com silicato de sódio diluído em água, pouco antes de enrolar o algodão. Uma pequena camada de verniz é aplicada no arame de aço logo abaixo do algodão, na distância suficiente (5 cm) para isolar dos lábios a corrente contínua. O silicato de sódio prende o algodão solidamente ao arame de aço, sendo necessário, para remoção, após o uso, o calor de uma chama de gás, que aquecerá até ficar vermelho-branco a extremidade do arame, garantindo, ao mesmo tempo, a sua esterilização.

O algodão não deverá ser embebido, mas, apenas, umedecido com nitrato de prata a 30%, que verificamos, ser o mais enérgico estimulante de fagócitos (22). Quando o algodão é demasiadamente embebido, o nitrato escorre até à laringe, provocando espasmo. O algodão do electrodo ativo do arame de aço deve ser colocado em contato com os pulos superiores e inferiores das amígdalas e até com o meio, se fôr grande a amígdala (figura 14).

A corrente, que, nas amígdalas, é tolerada até 4 ou 6 miliampéres (23), não necessita durar mais que 5 ou 10 segundos, em cada ponto tocado. Do mesmo modo, proceder-se-á com a outra amígdala, sem mudar o electrodo indiferente.

A ionização das amígdalas é tratamento apenas para as amigdalites catarrais agudas.

Nas amigdalites crônicas, a indicação principal da ionização é o diagnóstico da origem do reumatismo, uma vez que o paciente esteja com dores reumáticas, com azia, ou dores de cabeça e não tenha feito outro tratamento contra tais sintomas antes da consulta. Se aqueles sintomas desaparecerem dentro de 10 minutos, ter-se-á elemento de valor para atribuí-los às amígdalas.

Entretanto, nem sempre sendo fidedignas as informações do paciente e como outros focos infecciosos, por exemplo, nos dentes, ou nos sinus, possam ser causa dos mesmos sintomas, é recomendável repetir a ionização das amígdalas com nitrato de prata a 30%. Não havendo alterações nos sintomas que caracterizam a amigdalite, deixa-se de lado, desde a segunda ionização, o nitrato de prata, para ionizar o líquido de Bonain (pólo positivo) ou uma sulfamida (Albucid - pólo negativo), ou terramicina (pólo negativo).

A azia costuma ter por causa freqüente a amigdalite crônica; em tal caso, não se fará sentir na refeição seguinte à ionização. A voz, que se torna velada pelo uso demorado, a rouquidão e, até o nódulo vocal dos cantores podem ser curados com a ionização das amígdalas, embora menos rapidamente e com menor freqüência.

Poucos pacientes queixam-se de ardume após a ionização das amígdalas com o nitrato a 30%; quando o façam, um gargarejo de cocaína a 5% trará alívio imediato. Mesmo gargarejos de qualquer comprimido analgésico, bem pulverizado, poderão ser eficazes. Freqüentemente, queixam-se os fumantes do péssimo gosto do tabaco após a aplicação do nitrato, inconveniente, êsse que desaparece em poucas horas.

Nas criancinhas com angina catarral aguda, o simples toque das amígdalas com nitrato de prata, na mesma concentração de 30%, tem efeito curativo ótimo, permitindo-lhes a mamada 15 minutos após o toque das amígdalas com o nitrato.

Sem receita médica, aliás, quase todos os farmacêuticos recusam-se a aviar a fórmula de nitrato de prata a 30%, que consideram corrosiva.

Outros sintomas da amigdalite, como os descritos no capítulo IV, desaparecerão também pela ionização com nitrato, salvo a nefrite que, quando diagnosticada clinicamente, é, por si, indicação suficiente para operação.

Contra-indicação formal do emprêgo do nitrato de prata é a angina lacunar: o pneumococo, que se encontra naquelas anginas, elabora produtos que aglutinam os fagócitos e os imobilizam em blocos, obliterando, às vezes, os vasos linfáticos (Jules Bordet, obra citada, pág. 251). O nitrato de prata, atraindo os fagócitos, somente serviria, então, para aumentar as pseudo-membranas e os sintomas dolorosos da inflamação da angina lacunar (nossa Tese 1947, pág. 134). Nas anginas flegmonosa, diftérica e de Vincent, o nitrato deverá ser, também, evitado: para a primeira, usa-se a lancetada, para a segunda, o sôro específico anti-diftérico e, para a angina de Vincent, a administração bucal do acido nicotínico e de riboflavina (24).

Não é muito raro, após o resultado espetacular da primeira ionização das amígdalas, falharem, nas amigdalites crônicas, a segunda e a terceira ionizações. Nesses casos, ironizamos as amigdalas com a mistura de efeitos adrenérgicos, constituída por solução a 20% de cocaína, solução milesimal de adrenalina e solução milesimal de sulfato de atropina (25). O emprêgo dessa mistura adrenérgica que, certa vez, para interromper o reflexo axônico, experimentamos com pouca esperança de êxito, por se tratar de caso crônico de zumbidos e cefaléias, tendo tido resultado surpreendentes, entrou, desde então, para nossa prática terapêutica, sempre que falha a ionização do nitrato de prata. Em um caso de dores reumáticas ambulantes e cefaléias, devidas a foco amigdaliano, a ionização dos medicamentos há pouco referidos foram de efeito nulo, mas o Atophanyl (Schering), tirado de uma ampola para injeções intramusculares, ionizado (pólo negativo) nas amígdalas durante menos de 1 minuto para cada lado, deu resultados decisivos. O especialista tem, assim, uma pequena lista de medicamentos para serem ionizados para o diagnóstico de foco amigdaliano, mostrando, porém, a experiência ser o nitrato de prata (pólo positivo) o que com maior freqüência se demonstra eficaz.

A prova de pesquisa de foco amigdaliano, pela ionização das amígdalas, rapidamente removendo os sintomas clínicos de infecção focal, parece-nos mais precisa do que a prova de Vigo-Schinith, que, indicando estarem infectadas as amígdalas, não demonstra serem elas a origem dos sintomas.

f) DENTES

Como vimos no capitulo IV, vertigens fortes, exacerbadas com o movimento da cabeça, sobretudo durante o sono, são características de foco dentário, mesmo que o exame dos dentes e sua radiografia nada demonstrem e ainda que mínimas sejam as queixas do paciente (26). A ionização presta grandes serviços, sobretudo quando o paciente procura o médico logo que sente tontura, ou, mesmo, apenas leve mal estar. A ionização é feita com KJ a 20%, o electrodo ativo (arame de aço) colocado na altura dos ápices das raizes do dente, uma vez sobre a gengiva e outra sôbre o palato duro, em seguida no colo do dente, no intervalo que o separa dos dentes visinhos e, igualmente no bordo ou superfície obliterante (cortante ou triturante). O eletrodo indiferente (água distilada) deve ser amarrado no antebraço, não no rosto, onde o abrir de boca pode afrouxar a atadura, impedindo, portanto, contacto adequado do electrodo neutro com a pele.

A intensidade da corrente é de 3 a 4 miliampéres. Deve ser invertida, penetrando, primeiro, o fonte potássio (positivo) e, depois, o ionte iodo (negativo). As melhoras costumam ser imediatas, após um minuto de ionização, com potássio, e, de três ou quatro, com iodo. Excepcionalmente as melhoras persistem o bastante para que se considere curado o foco dentário. Geralmente, porém, aconselhamos extração do dente, quando a segunda e terceira ionizações continuarem a trazer melhoras positivas. A apicectomia revelou ser de resultados passageiros, voltando os sintomas, às vezes, ao cabo de dez anos. Outros sintomas, como cefaléias unilaterais e dores reumáticas, dos focos dentários, sobretudo quando provêm dos verdadeiros tubos de cultura de micróbios, quais sejam canais parcialmente obturados, desaparecem sob o efeito da ionização, mais rapidamente do que os sinais clinicos de infecção amigdaliana. Já tivemos casos de dores de cabeça, originadas de foco dentário, desaparecerem antes de terminada a ionização dentária. Um dos casos excepcionais de cura foi o de um paciente que, no dia seguinte aquele em que lhe fizemos a ionização de um dos dentes, partia para a Europa, afirmando-nos, dois anos mais tarde, que nunca mais sentira dores de cabeça.

LARINGE

A ionização da laringe faz-se externamente, com o electrodo ativo colocado sôbre a região laríngea e o electrodo neutro em posição oposta, no pescoço. Os electrodo devem ser retangulares, de dimensão, mais ou menos, de 5 cm por 10 cm. No electrodo ativo, conforme a indicação do caso, usara-se o amônio de uma solução de cloreto de amônio a 20% cálcio do brometo de cálcio a 20%, o potássio e o iôdo do iodureto de potássio a 20%, o sulfato (pólo negativo) do sulfato de magnésio a 20% (27). De tôdas as ionizações, a da laringe é a que dá resultados menos seguros.

A ionização interna da laringe pode ser feita, também, mas limita-se à parede posterior e faz-se por meio de um porta-algodão recurvado, de modo a atingir apenas essa parede posterior. Deverá ser o porta-algodão umedecido com nitrato de prata a 30% e ligado ao pólo positivo, passando a corrente apenas por 4 a 6 segundos. A indicação principal dessa ionização direta da laringe e a tosse, persistente, provocada por inflamação serosa da parede posterior. Quando avisado da probabilidade do espasmo, o paciente, curiosamente, costuma tê-lo muito fraco, ou, mesmo, não o experimenta. Essa ionização interna, da laringe, é, também, de efeito imediato e de duração longa, sendo, freqüentemente, curativa.

h) FARINGE

Como a laringe, a faringe também, pode ser ionizada interna e externamente. A ionização externa faz-se com os electrodos aplicados no ângulo do maxilar inferior. Em geral, é complemento do tratamento de sinusite posterior aguda (28). Um dos electrodos, o ativo, é umedecido com cálcio (cloreto ou brometo a 20%); o outro, o indiferente, com água distilada. Depois de dez minutos, os electrodos são trocados de posição; ao todo, a corrente deve durar vinte minutos.

A ionização interna da faringe exige, evidentemente, que o electrodo ativo seja o arame de aço. Quase sempre se emprega o nitrato de prata a 30%, destinado aos cordões laterais, cuja inflamação pode provocar, comumente, tosse e, às vezes, zoadas. Mais raramente, o electrodo ativo é aplicado sôbre os nódulos linfáticos da parede posterior da faringe.

i) RASE DA TANGUA

A ionização se faz sómente por via interna e com arame de aço ligeiramente recurvado, umedecido com nitrato de prata, tanto nos casos agudos como nos crónicos, para o tratamento de "tossinha" e de sensação de corpo estranho.

j) CONDUTO AUDITIVO EXTERNO E OUVIDO MÉDIO

O conduto auditivo externo é ionizado por meio de um prolongamento do electrodo circular de alumínio, mediante uma mecha retorcida de algodão, introduzida até o tímpano e embebida em Albucid. Dá bons resultados o Albucid nos furúnculos pequenos do conduto. Por essa mesma técnica, pode-se ionizar o ouvido médio com o cálcio do brometo de cálcio a 20%, ou o amônio do cloreto de amônio a 5%, na otites agudas, nas quais não se usará o KJ, que faz piorar a sensação de ouvido cheio. Nas otites médias crônicas, usar-se-ão os iontes K e J do iodureto de potássio em solução a 20% e o sulfato (pólo negativo) do sulfato de sódio saturado e do sulfato de magnésio a 20%. Ao KJ pode ser associado o Albucid.

Os notáveis trabalhos, já referidos, de Jules Bordet, sôbre a fagocitose como pedra angular das defesas naturais, os de Otfried Müller sôbre a fisiopatologia dos capilares sanguíneos e os de A. Speransky, sôbre distúrbios tróficos, trouxeram-nos modificação radical no modo de encarar os problemas da otorrinolaringologia. Quinze anos de estudos, observações e aplicações clínicas, efetuadas, primeiramente em nós mesmos e nos membros mais próximos da família, antes de passar à clínica privada, permitem-nos afirmar a exatidão das conclusões dos dois primeiros autores. Speransky, apesar de sua unilateralidade, confirmou-nos os ensinamentos de Otfried Muller, sendo o único dos três a fazer menção de moléstias relativas à nossa especialidade, especialmente da bôca.

Anteriormente, a otorrinolaringologia passava por ser uma especialidade essencialmente cirúrgica. Operavam-se pacientes apenas por apresentarem amígdalas com criptas, ou de tamanho pouco maior que o habitual e de côr um tanto vinhosa (sem nenhum dos sintomas descritos no capítulo IV), ou por desvios do septo nasal, considerados, de início, como causa de asma e de obstruções nasais.

O advento das sulfas e dos antibióticos mostrou, com a diminuição das indicações operatórias, como era incerto aquêle primeiro conceito, de especialidade eminentemente cirúrgica, emprestado à otorrinolaringologia.

Não demorou muito, porém, que o abuso das sulfas e dos antibióticos, por parte dos médicos mais do que da dos leigos, originasse casos "resistentes", que não passam de adaptação dos micróbios, na sua defesa contra a terapêutica. Começaram a mostrasse de pouco valor as combinações de antibióticos, sendo até mesmo, às vezes, desastroso o uso, simultâneo ou consecutivo, de terramicina e aureomicina que são do grupo da Tetracidina e dão resistência cruzada. Voltaram, então, a ser empregados velhos métodos, com as vacinas.

O conhecimento da fisiologia dos capilares e da fagocitose e dos sinais clínicos de infecção focal (capítulos I e IV) evitaria tais abusos e tais insucessos, pois, como dissemos, nunca se deveria ter feito uso de artilharia para caçar passarinhos. Além disso, êsses conhecimentos far-nos-iam bem compreender o que seja "terreno propício a infecções", bem como que não é necessário ser cardiologista (29) para tratar certas doenças da parte mais importante do aparelho circulatório - os capilares. Mais ainda, o otorrinolaringologista terá, nos casos em início, elementos para dispensar o endocrinologista, que, em geral, faz seus diagnósticos depois dos sintomas serem muito evidentes. Mesmo em relação aos clínicos, ficaremos livres da tutela, podendo, até certo ponto, orientá-los, se conhecermos bem os sinais clínicos de infecção focal, conhecimento êsse, ainda, que poderá ser útil para a orientação, mesmo daqueles que têm por mister cuidar da alma, os sacerdotes.

Se o leitor consultar pacientemente trabalhos anteriores nossos, (30), verá que nosso modo de tratar as doenças reversíveis das mucosas baseia-se na fagocitose, impedida por causas comuns entre nós, como comer "errado", higiene mal compreendida, desvios ligeiros das glândulas de secreção interna, alterações no estado da alma. De tôdas encontrará a descrição e correção em nossos trabalhos anteriores.

No abrir a bôca para exame das amígdalas, o doente pode revelar, desde logo, carência em riboflavina (boqueiras, atrofia das papilas linguais, com ardor e vermelhidão da ponta e impressões dos dentes nos bordos da língua), se bem que a falta de ferro na alimentação provoque sintomas idênticos. A deficiência na secreção do lobo anterior da hipófise provoca piorréia, gengivites, cáries de colo, dentes abalados por certo espaço de tempo, etc. O aspecto da faringe e de seus cordões laterais revela foco infeccioso nos sinos posteriores; a presença de moncas nas narinas e de laganhas no canto interno dos olhos indica infecção dos sinus posteriores.

Cada um dêsses sintomas elo inicial de outros sintomas, descritos no capítulo IV, de modo que, pelo aspecto da bôca e da face, pode o médico orientar o diagnóstico, mesmo não se ocupando das amígdalas, cujos sintomas de inflamação crônica expusemos no capítulo IV.

Focos infecciosos, crônicos, nas amígdalas e nos sinus posteriores (etmóide-esfenóide), quando exacerbados, podem levar à penetração, no organismo, de vírus infecciosos, como os do sarampo, câncer, ou paralisia infantil, conforme demonstrou Kairies- e copio pudemos verificar experimentalmente em um caso, "in anima nobile" (31). Com êsses fatos, avulta mais a importância da Otorrinolaringologia na Medicina.

Na verdade, corpo "fechado" não é, sómente, obsessão de macumbeiros. É nossa própria negligência que permite o aparecimento dos focos infecciosos (capítulo IV) e penetração, em nosso organismo, de vírus causadores de moléstias temíveis (32); quando se exacerbam, êsses focos infecciosos influem desfavoravelmente sôbre as glândulas de secreção interna, conforme demonstramos em recente trabalho, "Relação entre a Otorrinolaringologia e a Endocrinologia através do Desgoverno Capilar", publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, julho-agôsto de 1952. Neste, como em trabalhos anteriores, procuramos por em relevo a grande importância da Otorrinolaringologia, até há pouco julgada especialização inferior da Medicina.

Nossa intenção era aprofundar as pesquisas sôbre as relações das psicopatias, da lepra e da paralisia infantil com os focos infecciosos no nariz e com a carência em vitamina B1. Deixamos, porém, aos especialistas jovens e estudiosos essas poucas sugestões para pesquisas, que acreditamos terem algum valor clínico.

MEMENTO SÔBRE A CARGA ELÉTRICA DOS MEDICAMENTOS EMPREGADOS



Para distinguir o pólo negativo do positivo, colocam-se dentro de água com sal os dois pólos; aquêle do qual subirem bolhas será o negativo. Marca-se, então, a vermelho, o pólo positivo, não sómente a extremidade do fio, mas, também, o lado para qual aponta a chave de inversões; o outro lado, assim como a extremidade do outro fio, que é o negativo, marca-se a preto, ou verde, conforme a preferência.

ANEXO

Neste trabalho e em outros, anteriores, não há estatísticas. Realmente novos métodos de tratamento têm que ser, desde o início, os mais eficientes. Não nos é possível estabelecer grupos de clientes a fim de submetê-los a tratamentos diferentes, para fazer comparações que constituam base para estatística. O mais que podemos fazer é anotar, por exemplo, que uns (a maior parte) dão-se melhor com o iodureto de potássio, para as sinusites subagudas ou crônicas, e com o nitrato de prata, para as amigdalites. Salientamos, porém, que o iodureto de potássio, às vezes, não é tolerado, devendo ser substituído por sulfa ou antibióticos, aplicados como trilha, para penetração nos sinus. Igualmente o nitrato de prata é o que melhor resultado dá no tratamento das anginas catarrais agudas e na verificação da existência de focos infecciosos nas amígdalas; quando, porém, não melhoram os sintomas à distância, imunizamos a solução de Bonain.

Não temos, porém, com isso, elementos para estatística. Aliás, a estatística - de que fizemos uso em antigo trabalho sôbre a freqüência de sinusite entre os habitantes da Cidade de São Paulo (33) - é hoje, por si uma ciência extensa e difícil para justificar conclusões. Seria preciso que técnicos em estatísticas viessem em auxílio dos médicos, conforme concluímos no mencionado trabalho sôbre freqüência das sinusites. Tratava-se, porém, de pesquisas feitas em cadáveres. Nos clientes, a cooperação do técnico de estatística - que não conhece biologia, da mesma forma que o médico não conhece estatística - poderia levar a resultados inexatos.

Quando se ioniza o iodureto de potássio, faz-se, como vimos, penetrar primeiramente o ionte potássio, cuja ação dilatadora dos capilares favorece a ação do ionte iodo que atrái os fagócitos. O ionte iodo tem poucas contra-indicações (lesões tuberculosas dos pulmões) e, pode ser empregado sem perigo, mas o ionte potássio exige algumas cautelas.

De fato, não é indiferente aos tecidos o modo como o K, o N, o C, o PO4 e, provávelmente, outros minerais também, estejam repartidos no interior das células e nos humores intercelulares em determinado equilíbrio (Eppinger, citado em Otfried Müller, vol. II, pág. 868 e nossa Tese de 1947, pág. 107).

Em nós mesmos pudemos observar desagradável e tenaz intoxicação pelo potássio. Para um edema no membro inferior esquerdo, de causa que ainda permanece ignorada, foram sugeridas, mas não efetivadas, injeções de Novocaina ao longo da coluna lombar, a fim de influenciá-lo através do parassimpático. Essa prescrição, de resultados incertos, sugeriu-nos tentar a moderação do parassimpático pela ionização paravertebral de cálcio, cujos efeitos vasoconstritores são comparados por Zondek à ação do simpático (34). Após trinta minutos de ionização com cálcio, o edema, para nossa surpresa, aumentou de 1,5 cm, conforme medida tomada sôbre os maléolos. Tínhamos, porém, a prova de que a inervação paravertebral é influenciável pela ionização. Lançamos, então, mão do potássio, de ação comparável ao parassimpático, uma vez que simpático e parassimpático alternam-se na predominância de ação. Empregando uma solução a 50% de iodureto de potássio, embebendo o algodão ou, melhor, a flanela que recobria o electrodo de chumbo, de 10 cm de comprimento por 5 cm de largura, aplicado ao lado da coluna vertebral lombar e ligado ao pólo positivo, deixamos que a corrente agisse durante 45 minutos. A fita métrica mostrou que o inchaço, produzido pelo cálcio, regredira. Algumas horas depois, ionizamos novamente o potássio, pelo mesmo espaço de tempo, diminuindo, então, o edema primitivo de 2 cm (medida tomada, sempre, nos maléolos). Assim, repetimos a ionização por três dias seguidos, porque o edema voltava após algumas horas. Foi então que sentimos violenta dor de cabeça, e câimbras na panturrilha esquerda. A cefaléia intensa foi devida, provavelmente, a edema cerebral, provando, assim, que uma ionização local tem efeitos gerais. Câimbras e cefaléias desapareceram com duas pitadas de cloreto de sódio (sal de cozinha), quase imediatamente. Interessante foi o desaparecimento concomitante de uma hérnia inguinal, de tamanho de um ovo de galinha, mas apenas durante três semanas. Quando reapareceu a hérnia, insistimos na ionização com potássio e houve regressão, mas verificamos, nessa ionização e em outra efetuada bastante tempo depois, que ficara uma hipersensibilidade ao K.

Naturalmente, não mais usamos a solução a 50% do KJ, de resultados mais imediatos e mais precisos na localização de focos dentários. Não ultrapassamos, em nossos pacientes, a concentração de 20% e reduzimos o tempo da passagem da corrente: três minutos para o potássio e sete para o iodo. Recentemente, vêm sendo atribuídas propriedades cancerígenas ao potássio; por outro lado, o isótopos do potássio, o potássio 42, é empregado para o diagnóstico de tumores malignos no cérebro e nos pulmões e posteriormente, também, na distrofia muscular.

O iodureto de potássio, medicamento muito antigo e muito usado internamente, foi sempre considerado inofensivo. No término da segunda guerra mundial, os alemães, com o intuito de desfalcar os efetivos aliados na Itália, espalharam folhetos nas linhas inimigas, ensinando aos soldados como simular uma moléstia eruptiva, pela ingestão de quantidades grandes de iodureto de potássio, que garantiam ser completamente inofensivo. Visavam com isso afastar certo número de soldados da frente de batalha, até que os médicos aliados verificassem de que se tratava, mas a manobra não tardou em ser descoberta, pelos próprios folhetos, provávelmente.

Em trabalho anterior (35) expusemos os bons resultados obtidos com a nebulização traqueal de medicamentos, utilizando a grande superfície de absorção oferecida pela mucosa dos alvéolos pulmonares. Todo medicamento não irritante pode ser administrado por essa via. Medicamentos hidrossolúveis (cálcio, glicose, vitaminas, sulfa) podem ser inalados, até vários deles conjuntamente, poupando-se numerosas injeções intramusculares e endovenosas. Os medicamentos lipossolúveis (hormônios, sobretudo) devem ter, como veículo, o óleo de amendoim.

No trabalho acêrca da absorção de vitaminas e hormônios pelas mucosas do nariz, traquéia, bronquios e alvéolos, descrevemos apenas o aparelhamento usado e a modificação do Aerosol, sem figuras. Corrigimos, agora, a falha, com as ilustrações que se seguem: A figura 15 mostra o cilindro do oxigênio com seu tubo de borracha e as figuras 16 e 17 mostram detalhes da adaptação de um nebulizador De Villis ao tubo de oxigênio.


FIGURA 15



FIGURA 16



FIGURA 17


FIGURAS 15, 16 e 17 - Sobre um carrinho que permite mobilizá-lo, o cilindro de oxigênio, capacidade de 37 litros, sob pressão de 140 kg, quando totalmente cheio, munido de um manômetro. (a) intermediário onde é atarraxado um tubo de borracha; (b) de 1,30 cm de comprimento. Na outra extremidade do tubo de borracha está fixa permanentemente uma peça (c), das que os dentistas usam para jactos de ar quente ou frio. Essa peça tem a outra extremidade adaptada em rosca, para receber outro tubo (d) intermediário de metal cromado, que vai ter à extremidade posterior do nebulizador De Vilhis original (e). Na peça (c) o botão (f) permite dar saída ou interrupção do jacto de oxigênio. Tubo (g) de aspiração, que é introduzido diretamente na ampola de medicamento ou num pequeno tubo de ensaio (5 cm de capacidade), onde se colocam o, ou, os medicamentos a serem inalados. A ponta (h) do nebulizados De Vilhis está abaixada, na posição necessária para a projeção de medicamentos na traquéia; para o nariz, a posição é horizontal; para a rinofaringe, virada para cima. A pressão é de 3 a 4 kg (2 kg para pessoas com reflexos de vômitos).

A figura 18, como vemos logo, é a de uma carteirinha de couro com 11 cm de comprimento e 7 cm de altura, com seis pequenos compartimentos, quatro destinados a ampolas fechadas de hormônios (masculino, supra renal, foliculína, corpo amarelo) e dois destinados a receber pequenos tubos com tampa de borracha, contendo, um, gonadotrofina, outro, Pitressin. Êstes dois hormônios são os que mais freqüentemente podem ser necessários e por essa razão devem estar desembaraçados de suas embalagens comerciais. Foi com a Pitressin, de carteirinha semelhante, que tivemos resultado espetacular numa criança em estado de colapso infeccioso, desenganada por dois pediatras e cuja morte estava sendo aguardada pela família reunida (36). Mais recentemente, em paciente que seguimos há tempo e que tem deficiência em gonadotrofina, manifestando-se sobretudo por lesões na bôca e dentes (37), tivemos a lembrança de livrá-lo de queimaduras que sentia na língua e palato por ação de cigarro ou cachimbo, usando a gonadotrofina (Pregnyl 1.500 U.I., "Organon") de um dêsses tubos, molhando apenas a ponta dos dedos para aplicar topicamente o hormônio nos lugares onde acusava ardume é sensação de queimadura. Nesse doente, também, o resultado foi imediato e para favorecer mais intensamente seu hábito de fumar cachimbo, usa êle a gonadotrofina, nas mesmas pequenas quantidades, isto é, molhando a ponta dos dedos, antes de levá-los à bôca.


FIGURA 18


Os conta-gotas pequenos, na parte de vidro, são feitos sob encomenda; a borracha é a que se usa como reservatório de tinta nas canetas-tinteiro.

(1) Na realidade iontorofése é termo mais adequado que ionização, que hoje designa um modo de desintegração dos átomos.
(2) Segundo cálculo feito, a nosso pedido, pelo Dr. Milton Estanislau do Amaral, assistente de Química na Faculdade de "Medicina da Universidade de S. Paulo, o efeito do piramidon ionizado faz-se sentir em dose 9 a 10 vezes menor que aquela que, por via bucal, seria tóxica para os glóbulos brancos granulocitos. (Nossa Tese 1947, para Livre Docência da Cadeira de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, pag.148).
(3) Perigos, contra-indicações e proteção em Fisioterapia. W. Rolim de Moraes e Roberto Taliberti - Revista Paulista de Medicina - Novembro de 1952, págs. 357 e 358.
(4) Hormônios em pó, insuflados no nariz, dissolvem-se no muco nasal c tornam-se ionizáveis - como verificamos pelos resultados clínicos obtidos em dois casos.
(5) Num consultório deve haver vários aparelhos de ionização.
(6) J. G. W. "Sinusites e defesas naturais" Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, setembro-outubro 1942, com estatística em três anos de pesquisas na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Necrotério de Polícia de São Paulo. Estatísticas anteriores foram feitas, também por nós, no Hospital de Alienados de Juqueri, há cêrca de 25 anos, não tendo sido publicadas.
(7) Jules Bordet, Traité de L'Immunité dans les Maladies Inféctieuses 2.ª edição 1939, pag. 224 e 338
(8) o cálcio possui, além disso, efeitos vasoconstritores comparáveis aos da inervação simpática (Zondek, citado em Otfried Müller, vol. I, pág. 439), efeitos que se adicionam aos da cocaína usada como trilha.
(9) Jules Bordet e nossa Tese de 1947.
(10) o comprimento do fio também altera o comprimento de ondas.
(11) Usamos, também, topicamente, com freqüência e bons resultados, a Elkosina (injetável) do Laboratório de Produtos Farmacêuticos Cilia.
(12) J. G. W. e Macedo Leme - "O bacteriófago nas sinusites" - Revista Brasileira de Otorrinolaringologia de Dezembro de 1941. Nesta comunicação, feita à secção de otorrinolaringologia da Associação Paulista de Medicina e, depois, publicada na revista, por um cochilo tipográfico, a percentagem foi dada como sendo de 80%.
(13) Evidentemente, não se deixará o paciente suportar os sofrimentos de uma sinusite aguda, até que venham os resultados de laboratório, do exame e cultura da secreção nasal.
(14) Adicionando ao descongestionante 1cm3 de solução a 20% de cocaína, seus efeitos são mais eficientes e prolongados.
(15) O nitrato de prata não deve ser usado no nariz, onde lesaria o nervo olfativo.
(16) Acêrca de efeitos indesejáveis do potássio, ver o anexo dêste capitulo.
(17) Nos lactentes, a cocaína é mais eficiente que nos adultos. Por êsse motivo, não há necessidade de concentração superior a 3%; a desobstrução do nariz que logo se segue faz escorrerem para a faringe e as narinas as secreções patológicas da rinofaringe, evitando-se, assim, que penetrem pela tuba de Eustáquio, cuja entrada é muito mais baixa do que no adulto, e contaminem o ouvido médio por continuidade e contigüidade. No tratamento da otite média aguda infantil, assume, pois, papel relevante a manutenção de boa permeabilidade nasal, a qual, pela nossa experiência é obtida pela cocaína em solução a 3% e pelo sulfato de efedrina, também a 3%. Podem ser associadas cm partes iguais. Observamos que a efedrina a 3% provoca com mais facilidade manifestações tóxicas (palpitações, estado de agitação). Durante ésse estado de intoxicação pela efedrina, a normalidade é restabelecida rapidamente, removendo-se o medicamento da mucosa nasal por meio de uma pequena ducha de solução fisiológica. No capitulo 1 vimos que a cocaína, além de provocar retração rápida e intensa da mucosa nasal, tem ação curativa, interrompendo o reflexo axônico por anestesia dos filêtes da dor dos nervos sensitivos (trigêmio), único caminho pelo qual se propagam as inflamações.
(18) A. Eckert - Möbius, "Untersuchugstechnik und Histologie des Gehörorgans" Handbuch Denker & Kaldcr, vol. V1, pág. 267.
(19) O. Körner, "Angewandte Anatomie des Ohres" Handbuch Denker & Kalder.
(20) Friedrich Heidereich, sua parte no "Handbuch der Anatomie des Kindes" editado por Farl Peter, Georg Wetzel e Friedrich Heidereich, 1938, vol. 1, págs. 345 e 346.
(21) Nossa Tese de 1947, à Docência Livre da Cadeira de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, págs. 154 a 157.
(22) As soluções dos medicamentos, dadas neste capítulo, são empíricas, mas mostram-se eficazes pelos resultados clínicos observados, apesar dos teóricos afirmarem ser indiferente sua concentração para os efeitos de ionizações.
(23) Quanto mais intensa a corrente, tanto maior quantidade de medicamento penetrará.
(24) Em nossa Tese de 1947, Pág. 201, mencionarmos o êxito dessa terapêutica particularmente interessante e convincente, por se tratar de observações em dois ilustres cientista, de São Paulo, um dêles vitaminologista acatadíssimo.
(25) Cocaína quatro partes, adrenalina duas partes, atropina 0,5 parte - proporções diferentes das que indicamos em nossa Tese de 1947, pág. 150.
(26) A vertigem labiríntica acompanha-se de sintomas objetivos e subjvetivos bem conhecidos, não permitindo que o doente levante, sequer, a cabeça do travesseiro durante os dias. A vertigem cerebelar, posto que intensa, não impede ao doente levanta-se e andar, obrigando-o, apenas, à marcha com as pernas afastadas e com apoio de outra pessoa. O paciente que nos procura no consultório, nessas condições, sugere-nos o diagnóstico, só no seu modo de andar.
(27) Sulfato de magnésio e sulfato de ódio, ionizados externamente na laringe, produzem à vezes efeitos purgativos, contrariando, portanto, os que negam qualquer valor ionização.
(28) A faringite no adulto não é moléstia independente, mas o resultado de sinusite posterior (etmóide-esfenoidite).
(29) Afirmativa verbal que nos fez, há 15 anos, um ilustre Professor da Clinica Médica e Cardiológica.
(30) 1) "As Otites na Infância". Pediatria Prática 1930, vol. 11, fasc. XI 2) ":Moléstias Nasais na Infância". Pediatria Prática - vol. IV, fase. IV, 1932 3) "Die Verbindungen der Vestilmlariskerne mit dem Manei - und Zwischenhirn". Journal für Psychologie und Neurologie, Band 44, Heft 3, 1)32. 4) "Complicações das Otites. Sintomatologia; tratamento médico-cirúrgico e sua técnica". São Paulo Médico, 1936, Ano 1X, vol. I. us. 1 e 2. 5) "Surdez e Zoadas". Revista Otorrinolaringologia de São Paulo, vol. V, n.º 2 Março-Abril 1937. 6) "Hemorragias post-tonsilectomia". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. IX, n.° 1, Janeiro-Fevereiro 1941. 7) "Vitaminas em otorrinolaringologia". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. IX, n.º6, Março Abril de 1947. 8) "O Bacteriófago nas Sinusites". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. IX, n.º 6, Novembro-Dezembro de 1941. 9) "Sinusites e Defesas Naturais". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. X, Setembro-Outubro 1942. 10) "Diretrizes Médicas aos Profissionais da Voz". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. XI, ns. 4 e 5, Outubro de 1943. 11) "Aspectos novos da Otorrinolaringologia"; Tese para Livre Docência da Cadeira de Otorrinolaringologia, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 1947. 12) "Estímulo Local da Fagocitose". Revista Paulista de Medicina, vol. XXXI - Dezembro 1947, n.°6. 13) Não Comer "Errado". Revista Paulista de Medicina, vol. XXXI, n.° 6, Dezembro 1947. 14) "Absorção de Hormônios e Vitaminas pelos Capilares das Mucosas e da Pele. Utilização Clínica". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia ris. 5 e 6, vol. XVII, 1949. 15) "Relação entre a Otorrinolaringologia e a Endocrinologia através do Desgoverno Capilar". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, Julho-Agosto de 79,52. 16) "Comer "errado" e higiene mal compreendida". "O Cruzeiro", 30-V-1953.
(31) Nossa Tese 1947, Pág. 221.
(32) A. Kairies - Studien zur Grippeetiologie unter dem Gesichtspunkt der Provokation. Münchner Medizinische Wochenschrift n.º 21 - 23-V-1941 - ou nossa Tese 1947. Págs. 212 e 220.
(33) J. G. Whitaker - Sinusites e defesas naturais - Revista Brasileira de Oto-Rino-Laringologia, vol. X, Setembro-Outubro de 1942.
(34) Nossa Tese de 1947. Pág. 147
(35) J. G. Whitaker "Absorção de Hormônios e Vitaminas pelos Capilares das Mucosas e da Pele. Utilização Clínica". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia ns. 5 e 6 - 1949.
(36) J. G. Whitaker "Relação entre a Otorrinolaringologia e a Endocrinologia através do Desgoverno Capilar". Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, julho-agôsto, 1952, pág. 116.
(37) J. G. Whitaker "Relação entre a Otorrinolaringologia e a Endocrinologia através do Desgoverno Capilar", Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, julho-agôsto, 1952, págs. 108 e 117.
Indexações: MEDLINE, Exerpta Medica, Lilacs (Index Medicus Latinoamericano), SciELO (Scientific Electronic Library Online)
Classificação CAPES: Qualis Nacional A, Qualis Internacional C


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