INTRODUÇÃOO ouvido é o órgão responsável pelo sentido da audição, cuja deficiência ou incapacidade pode gerar grandes transtornos ao ser humano. É essencialmente necessário no processo de desenvolvimento intelectual do homem que, mesmo usufruindo de todos os benefícios inerentes ao órgão, ainda o expõe, freqüentemente, ao risco de prejuízo de sua função através do ruído excessivo.
Costa (1988), estudando audiometrias de 714 metalúrgicos de três indústrias com menos de 10 anos de operação, encontrou 22,9% dos casos com traçados compatíveis com perda auditiva ocupacional5.
Kitamura & Campoy (1990) observaram que 45% dos 400 candidatos a emprego em duas grandes empresas da região do ABCD paulista tiveram as audiometrias classificadas como anormais. Destas, 88 tinham características de perdas auditivas do tipo neurossensorial, sendo 50,6% compatíveis com perdas induzidas pelo ruído5.
A propósito dos efeitos maléficos do ruído sobre a audição, vários trabalhos relacionados às mais diferentes atividades, em diversos países6, 15, 14, 8, 7, 9, 16 tentam demonstrar a importância do assunto que na atualidade, no Brasil, devido ao grande impulso da Medicina do Trabalho e em face das leis, tornarem obrigatórias determinadas medidas com relação à saúde do trabalhador, passou a ter uma conotação maior no contexto das empresas, classe trabalhadora e sindicatos, além da própria comunidade e também do Poder Público.
Em 11 de julho de 1997, foi publicado no Diário Oficial da União, de interesse geral, portaria do INSS a respeito da Perda Auditiva por Ruído Ocupacional, Edital N° 3, de 9 de julho de 1997, que trata da atualização da Norma Técnica com relação a essa entidade nosológica, objetivando simplificar, uniformizar e adequar o trabalho do médico perito ao atual nível de conhecimento alcançado. Esta revisão foi motivada, sobremaneira, graças à evolução ela Medicina do Trabalho, da Medicina Assistencial e Preventiva, dos meios diagnósticos, bem como da nova realidade social, tornando-a mais completa e eficaz¹³.
O Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, órgão interdisciplinar composto por membros indicados pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) e pelas Sociedades Brasileiras de Acústica (SOBRAC), Fonoaudiologia (SBFa.) e Otorrinolaringologia (SBORL), definiu e caracterizou a Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído (PAIR) relacionada ao trabalho, com o objetivo de apresentar o posicionamento oficial da comunidade científica brasileira sobre o assunto, como sendo, diferentemente do trauma acústico, uma diminuição gradual cia acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a níveis elevados de ruído. Tendo como características principais ser sempre neurossensorial, em razão do dano causado às células do Órgão de Corti, uma vez instalada, é irreversível e quase sempre similar bilateralmente; raramente leva à perda auditiva profunda, pois, geralmente, não ultrapassa os 40 dBNA nas baixas freqüências e os 75 dBNA nas freqüências altas; manifesta-se, primeira e predominantemente, nas freqüências de 6, 4 ou 3 KHz e, cora o agravamento da lesão, estende-se às freqüências de 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 KHz, as quais levam mais tempo para serem comprometidas; o portador pode apresentar intolerância a sons intensos, zumbidos, além de ter comprometida a inteligibilidade da fala, em prejuízo do processo de comunicação; não deverá haver progressão da perda uma vez cessada a exposição ao ruído intenso; a instalação da perda é, principalmente, pelos seguintes fatores: características físicas do ruído (tipo, espectro e nível ele pressão sonora), tempo de exposição e suscetibilidade individual; não torna a orelha mais sensível a futura exposição a ruídos intensos; à medida que os limiares auditivos aumentam, a progressão da perda torna-se mais lenta; a perda geralmente atinge o seu nível máximo para as freqüências de 3, 4 e 6 KHz nos primeiros 10 a 15 anos de exposição sob condições estáveis de ruído4.
O objetivo deste trabalho é conhecer a situação de saúde auditiva dos trabalhadores elo setor de marcenaria ele uma indústria de móveis e colchões em Teresina /PI.
MATERIAL E MÉTODOA Indústria utilizada nesta pesquisa é especializada no fabrico de móveis e colchões. Possui espaço físico amplo, em sistema de galpão, com boa ventilação e iluminação adequada para o desempenho do trabalho. É composta de vários setores dentre eles o de marcenaria, que é o mais importante para o que se propõe este trabalho, pois é nele que se concentra o maior número de máquinas responsáveis pelo ruído excessivo.
O setor de marcenaria ocupa um galpão de 2.800 m² de área, com altura de 10 metros em cada canto, estrutura em ferro e concreto com várias aberturas nas paredes para circulação de ar e iluminação natural, piso cimentado e com sinalização para segurança do trabalho. As máquinas encontram-se distribuídas no ambiente, de forma a manter uma distância de aproximadamente 1,80 m entre elas. Cada máquina possui seu próprio exaustor para pó de madeira, diminuindo, com isso, a quantidade de resíduos dispersos no ar. O nível de pressão sonora de cada máquina foi medido em horário normal de funcionamento da fábrica, com o decibelímetro da marca Lutron SL- 4001, próximo ao ouvido do trabalhador', com acompanhamento e orientação do engenheiro de segurança do trabalho (Tabela 1).
Os 52 funcionários, todos do sexo masculino, trabalham no setor durante oito horas por dia, regularmente. No momento da visita e, ao mesmo tempo, inspeção do local de trabalho, observou-se o uso de equipamento de proteção auditiva pela maioria dos trabalhadores. Após aplicação de questionário de fácil entendimento, de respostas curtas e objetivas, com a finalidade de se obter dados clínicos e ocupacionais, além de informações sobre hábitos relacionados ao lazer envolvendo a audição, realizou-se audiometria em 50 trabalhadores, com audiômetro da marca Beltone, modelo 114, calibrado conforme padrão ANSI-1969, em cabine insonorizada, precedida de otoscopia para investigação de anormalidades que pudessem, de alguma forma, alterar o resultado do exame. Para confiabilidade do teste audiométrico, obedeceu-se a padronização da Avaliação Audiológica do Trabalhador Exposto ao Ruído, do Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, respeitando os pré-requisitos, condições e procedimentos¹³.
TABELA 1 - Nível de pressão sonora de cada máquina, registrado durante funcionamento em marcenaria de indústria de móveis e colchões, em Teresina /PI.
* Ruído de impacto.
Para a análise das audiometrias, seguiu-se a classificação de Merluzzi e colaboradores, 197910, que classifica os audiogramas em normais, estabelecendo o limite de normalidade em 25 dB, e valoriza o alargamento do entalhe audiométrico classificando as perdas auditivas em graus de 1 a 5. O grau zero corresponde a audição normal.
Classificam de perda auditiva em graus:
Grau 1 - perdas superiores a 25 dB somente nas freqüências de 4.000, 6.000 e 8.000 Hz.
Grau 2 - abrange perdas em 3.000 Hz.
Grau 3 - perdas atingem 2.000 Hz.
Grau 4 - perdas já alcançam 1.000 Hz.
Grau 5 - perdas atingem também a freqüência de 500 Hz.
Distribuiu-se as perdas por número de trabalhadores, conforme o grau de comprometimento de cada ouvido num mesmo indivíduo, assinalando a variação de tempo de exposição ao ruído por anos trabalhados.
RESULTADOSDos 50 profissionais estudados, todos do sexo masculino e faixa etária entre 20 e 58 anos, 32 (64,0%) encontravam-se dentro dos padrões de normalidade da audição e 18 (36,0%) apresentaram algum tipo de prejuízo, de acordo com a classificação de Merluzzi e colaboradores, 1979. Destes, 10 apresentaram perda do tipo neurossensorial, de 2° grau; 1 de 3° e 4° graus; e 7, perdas não enquadradas nesta classificação (Tabela 3).
Com relação à exposição ao ruído ocupacional, verificou-se variação de > 1 até 30 anos de trabalho em ambiente ruidoso (Tabela 3). Quanto aos dados clínicos e ocupacionais, várias queixas foram mencionadas.
Do total de trabalhadores pesquisados, 22 (44,0%) referiram ter o hábito de ouvir música com som alto; e, entre estes, cinco costumam freqüentar ambientes de elevada pressão sonora, como discotecas-porém, apenas um informou o tempo e a freqüência, que foi de 16 anos e, pelo menos, duas vezes por mês.
Do total de pesquisados, 48 (96,0%) informaram conhecer algum tipo de protetor auditivo; e 36 (72,0%), de fazer uso do mesmo durante o trabalho. 28 (56,0%) referiram ter conhecimento dos danos que o ruído pode causar à audição.
Quatro (8,0%) os trabalhadores com audição prejudicada fizeram comentários responsabilizando o ruído das máquinas pelos seus sintomas de surdez, dores de cabeça, tonturas e zumbidos.
DISCUSSÃOObservou-se uma prevalência de perdas auditivas neurossensoriais de 2° grau (Merluzzi), sobretudo perdas bilaterais, ocorrência.esta que, levando-se em conta o tempo de exposição ao ruído e os audiogramas encontrados, mostra ser oportuno pensar que estes profissionais são vítimas do ruído ocupacional.
Sete trabalhadores com alterações nos audiogramas não se enquadraram na classificação de Merluzzi. Apresentaram perdas isoladas em 3.000 ou 4.000 ou 6.000 Hz, com as demais freqüências normais. Sendo dois bilaterais e cinco unilaterais, sem predominância de ouvido, direito ou esquerdo, que, na classificação de Costa (1992), estariam no grupo O+10 Cinco destas perdas ocorreram em 4.000 ou 6.000 Hz, que, de acordo com a classificação de Pereira (1989), seriam incluídas nas perdas assintomáticas (grau I)10.
A PAIR tem seu início, e predomina, nas freqüências de 6.000, 4.000 e/ou 3.000 Hz, progredindo lentamente às freqüências de 8.000, 2.000, 1.000, 500 e 250 Hz.'3 Portanto, as perdas encontradas e mencionadas acima não isentam o ruído de ser o principal agente causador.
Observaram-se uma certa resistência e até mesmo omissão de respostas em relação a alguns itens do questionário, como: "Você escuta bem? Você tem tonturas? Você tem queixas de barulho nos ouvidos?". Isto possivelmente aconteceu por receio de perda do emprego no caso de respostas afirmativas - embora se tenha explicado, com antecedência, tratar-se apenas de uma pesquisa de interesse dos autores.
Não se observou preferência de posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas. Cada uma era, normalmente, utilizada por dois deles durante a execução do trabalho, que se revezavam conforme a necessidade.
Dos trabalhadores com prejuízo auditivo, um apresentou perda de 3°grau no ouvido direito e 4° grau no ouvido esquerdo (Merluzzi); no entanto, sofreu acidente no qual bateu com a cabeça e trabalha em ambiente ruidoso há menos de um ano. Este caso, evidentemente, não é característico de perda auditiva induzida por ruído ocupacional e deve ser estudado mais detalhadamente para se determinar a causa.
TABELA 2 - Distribuição das perdas auditivas (Merluzzi) por número de trabalhadores, com tempo de exposição ao ruído por anos trabalhados, em marcenaria de indústria de móveis e colchões, em Teresina /PI.
*Perdas em 3.000 ou 4.000 ou 6.000Hz, com as demais freqüências normais.
TABELA 3 - Queixas clínicas mencionadas por trabalhadores expostos ao ruído em marcenaria de indústria de móveis e colchões, em Teresina PI.
CNRCA (1994), a perda auditiva induzida pela ruído (PAIR) relacionada ao trabalho é uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada em níveis elevados de ruído, é sempre neurossensorial, irreversível e quase sempre similar bilateralmente, raramente leva à perda auditiva profunda, à medida que os limiares auditivos aumentam, a progressão da perda torna-se mais lenta, geralmente atinge o seu nível máximo para as freqüências de 3, 4 e 6 KHz nos primeiros 10 a 15 anos de exposição sob condições estáveis de ruído.
As características da perda auditiva induzida pelo ruído relacionada ao trabalho foram evidentes em seis (12,0%) dos trabalhadores estudados.
É necessário que as empresas nas quais o ruído é um agente de risco para a saúde dos trabalhadores assumam a responsabilidade com relação a este problema, pois, numa análise simplista, o óbvio é sempre o resultado positivo, como: o crescimento da produção, melhora na qualidade do produto, menor número de funcionários faltosos, além do aumento nos lucros. O ruído excessivo no ambiente de trabalho produz efeitos prejudiciais, tanto no rendimento do trabalho quanto na sua qualidade; e, ainda, interfere negativamente na comunicação, no humor, na pressão arterial, no sono e na atenção do trabalhador¹².
É importante lembrar que a perda auditiva neurossensorial não ocorre apenas por ruído; mas também por outras causas, devendo o paciente, no caso o trabalhador, ser pesquisado como um todo. Doenças como as infecciosas, entre as quais predominam as de origem viral; as metabólicas, com o hipotireoidismo, diabetes mellitus e outras; as intoxicações ocupacionais, relacionadas com chumbo, mercúrio, dissulfeto de carbono, solventes e outras substâncias químicas empregadas na produção industrial; uso de medicamentos ototóxicos; as lesões no sistema nervoso central, como a esclerose múltipla e lesões corticais e subcorticais devias auditivas, também causam este tipo de perda, assim como os traumatismos cranianos, com ou sem fraturas¹.
Almeida (1997) sugeriu que as doenças mencionadas sejam pesquisadas ao detectar-se a progressão da lesão auditiva nos trabalhadores que estão sendo acompanhados por um programa médico e ambiental de controle de ruído.
Segundo Costa & Kitamura (1996), se a prevenção apresenta-se como o principal e a melhor opção no trato com a perda auditiva ocupacional, cabe aos profissionais ligados à área de saúde ocupacional a missão de incentivar a adoção de medidas que visem pelo menos estacionar as perdas auditivas em progressão e interferir decisivamente contra o surgimento de novos casos.
Nos Estados Unidos, programas de conservação auditiva são requeridos através de leis para trabalhadores em indústrias expostos a ruído igual ou superior a 85 dB (A)¹¹.
De acordo com Lusk (1997), reduzir o ruído e administrar o controle representam criar a primeira linha de defesa. Quando isto não é suficiente, dois tipos de dispositivos de proteção da audição estão disponíveis: dispositivos de proteção passivos, como os tampões auriculares, que reduzem o ruído mecanicamente, e dispositivos ativos de redução de ruído, que eletronicamente cancelam ondas de som à orelha.
São de especial interesse, no campo da Higiene do Trabalho, os acessórios para registro do nível de ruído, pois permitem uma indicação visual permanente do ruído medido e facilitam o trabalho de cálculo (nos casos de ruídos intermitentes), para comparar a exposição com os critérios de Limites de Tolerância³.
É preciso orientar os trabalhadores, através de palestras educacionais esclarecedoras, sobre os efeitos do ruído na audição e conscientizá-los sobre a necessidade do uso de equipamento de proteção adequado, e como utilizá-lo corretamente.
CONCLUSÃO18 (36,0%) dos trabalhadores estudados apresentaram alterações nos audiogramas, sendo sete (14,0%) perdas leves em freqüências isoladas; e 11 (22,0%), perdas moderadas do tipo neurossensorial, das quais seis (12,0%) com características evidentes de PAIR ocupacional.
É indispensável a implantação de programas de conservação auditiva em indústrias que têm, no ambiente de trabalho, o ruído como principal agente causador de deterioração da audição.
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* Otorrinolaringologista da SPCC-Hospital São Marcos e Médico do Trabalho.
** Professor Adjunto de Otorrinolaringologia da UFPI.
Trabalho realizado na Indústria de Móveis e Colchões Socimol, em Teresina /PI.
Endereço para correspondência: José Wilhams de Ribamar Moura de Freitas - Avenida José dós Santos e Silva, 1520 - 1- Andar, Sala 7 - 64001-300, Teresina /PI. Telefone/fax: (oxx86) 223-4202.
Artigo recebido em 30 de novembro de 1998. Artigo aceito em 16 de abril de 1999.