Versão Inglês

Ano:  1970  Vol. 36   Ed. 1  - Janeiro - Abril - (10º)

Seção: -

Páginas: 74 a 80

 

Sugestões para os que desejarem publicar trabalhos*

Autor(es): Oswaldo Longe

Em essência, os trabalhos destinados à publicação podem ser de duas ordens: 1) os que contêm informacões primárias, como sejam registros de estudos e observações originais no terreno clínico e experimental ou ainda, exposições de concepções teóricas que conduzam a novas pesquisas; 2) os que transmitem informações secundárias, repetindo pesquisas feitas por outros, divulgando ou ilustrando, no sentido afirmativo ou negativo, conhecimentos já adquiridos.

O processo de informação, em Medicina como em qualquer outro ramo de atividade, compreende várias fases - estruturação e elaboracão, publicação e disseminação, indearão e arquivamento - constituindo uma cadeia cujos elos, embora executados por diferentes pessoas, devem ser bem entrelaçados para que os informes publicados sejam acessíveis ao uso de outros estudiosos. Cabe aos autores a maior parcela de responsabilidade na eficiência dêste processo informativo, de vez que seus trabalhos, constituindo o ponto de partida paar o andamento processual conseqüente, devem ser bem estruturados e elaborados para facilitar a impressão e, depois, a catalogação e a indexação.

De modo geral, os trabalhos enviados para revistas médicas podem ser catalogados da seguinte forma: 1) Notas prévias ou preliminares que são comunicações curtas, cuja publicação é acelerada pela importância de sua divulgação imediata para a atividade de outros pesquisadores: elas não visam apenas assegurar prioridade; por definição, prévio ou preliminar é o que precede, o que se realiza antes do principal e, assim, redigindo uma nota prévia, o autor assume, tàcitamente, o compromisso de publicar, preferivelmente na mesma revista, o trabalho complementador; 2) monografias, trabalhos de grande vulto abordando determinado assunto em verticalidade e horizontalidade, em geral apresentados sob forma de teses que, por sua extensão, só são publicáveis em revistas depois de substanciais reduções ou sol) a forma de suplementos; 3) artigos que constituem a maior parte do conteúdo das revistas médicas.

Os artigos médicos, em virtude da variabilidade de seu caráter e de sua constituição, podem ser catalogados em seis tipos principais: 1 - informações curtas constituídas por registros de casos, relatos de pesquisas, ensaios terapêuticos, descrições de técnicas e aparelhagens; 2 - trabalhos nos quais é estudada determinada doença, em sua totalidade ou em algum aspecto básico (clinico, patológico, fìsiopatológico, laboratorial, radiológico, bioquímico, terapêutico) ou são expostos resultados de inquéritos e análises estatísticas aplicadas a estudos ecológicos, epidemiológicos, sociais ou de outra natureza, sempre com casuística pessoal; 3 - atualizações ou revisões, de grande utilidade quando feitas por quem tenha experiência no assunto; 4 - relatórios oficiais para congressos e simpósios; 5 - conferências e ensaios versando sôbre assuntos diversos, nos quais os estudiosos são mais interessados como colegas ou como membros de uma comunidade social; 6 - trabalhos de mera, divulgação, não cabíveis em revistas especializadas.

Cuidados na compilação do material básico e na estruturação do trabalho - Ao coletar os dados, o futuro autor deve ter grande cuidado com a exatidão e com a precisão das informações que deseja transmitir: os protocolos de experiências devem se restringir aos dados exatos; as observações clínicas os relatórios de exames complementares e de necropsia devem ser breves e conter, preferivelmente, apenas dados positivos, sendo suprimidos os desnecessários; a não ser em circunstâncias especiais que importam em comparações, os dados negativos devem ser dispensados; a documentação deve ser realmente demonstrativa e, quando se tratar de figuras, só devem ser consideradas as que forem suficientemente nítidas para permitir boa clichetagem; os dados aritméticos e as correlações estatísticas devem ser conferidos com atenção, preferivelmente por pessoa experimentada.

A mesma exatidão deve ter o autor ao compilar dados referidos por outros estudiosos: as referências bibliográficas derem ser exatas e completas; a reprodução de expressões e frases de outrem deve ser feita entre aspas e com indicação da origem; a reprodução de ilustrações publicadas em outras revistas só deve ser feita depois de obtido o consentimento do autor e do editor; as figuras de autoria própria mas já publicadas só devem ser reproduzidas após o consentimento do editor que as publicou pela primeira vez.

Retinidos os dados básicos, próprios ou colhidos na literatura, o autor deve estruturar bem o trabalho, estabelecendo prèviameirte um esquema que permita exposição lógica e sistemática, reunindo em cada item os assuntos correlatos, sem riscos de omissões ou redundâncias. De modo geral, trabalhos que contenham informações pessoais - primárias ou secundárias - compreendem seis partes: 1) preâmbulo, no qual é situado o assunto e são expostas as razões que justificam a publicação; 2) material e métodos; 3) resultados; 4) comentários ou discussão, preferivelmente referentes aos dados registrados no trabalho ou com ligeiros acenos a elementos colhidos na literatura; 5) resumo que pode ser indicativo ou informativo, sempre acompanhado de versão para idioma mais universalmente difundido: 6) referências, sendo incluídas sòmente aquelas citadas no texto, dispostas em ordem alfabética ou numérica.

Importante é a escolha do título do trabalho, que deve ser curto, completo e incisivo, contendo palavras-chaves que facilitem a catalogação e indexação. O autor deve considerar que os técnicos encarregados da indexação não são necessàriamente versados no tema e nem dispõem de tempo para estudar cada trabalho em busca de aspectos importantes do seu conteúdo. Em certos casos será conveniente fazer desdobramento em título e subtítulo.

Também é importante que o autor, antes mesmo de redigir o trabalho, pense com cuidado na revista que o vai publicar. A escolha dependerá, primacialmente, do tipo de trabalho, ou melhor, do caráter das informações a serem divulgadas: tratando-se de informações primárias e originais, o trabalho deverá ser publicado em revista especializada com penetração entre os pesquisadores que utilizarão essas informações para o prosseguimento de seus estudos; tratando-se de informações primárias mas não originais ou de informações secundárias que devem ser divulgadas mais amplamente, a publicação será feita em revista de maior tiragem e de mais ampla distribuição. De qualquer forma, uma vez feita a escolha da revista mais apropriada para a disseminarão de sua mensagem, deve o autor compor o seu trabalho obedecendo às normas e a padronização seguidas pelo editor desta Revista, tanto no que tange a estruturação do trabalho e distribuição do assunto, como no referente à sistematização das referencias bibliográficas e às característiras do resumo.

Cuidados na redação do trabalho - O texto deve ser bem organizado, com afirmativas escudadas no conhecimento do assunto, pela análise correta dos dados obtidos e por adequada revisão da literatura.

Ao redigir o autor deve esforçar-se para ser preciso, conciso e claro, evitando tiradas literárias, citações eruditas e acadêmicas, verbosidade, prolixidade, redundâncias, erros gramaticais e defeitos na construção lógica das frases que devem ser postas em ordem direta e não ser demasiadaonente longas. Dereen ser formalmente eliminados os etc.. incompatíveis com a linguagem científica, assim como os superlativos absolutos e as expressões tautológicas. Devem ser evitados erros ortográficos grosseiros, pelo menos no tocante a expressões e nomes científicos (ótico em lugar de óptico quando se tratar do aparelho visual, por exemplo). Devem ser eliminadas expressões vagas (inúmeros, por exemplo) e exitado o emprêgo desajustado de palavras e expressões (caso quando deve ser paciente e vice-versa: temperatura quando se quer referir a hipertermia). Cuidado especial merece o emprêgo do sufixo ia, só justificável quando haja processo inflamatório (exoftalmo e exoftalmia, por exemplo). Encontradiça é a expressão "...casos escolhidos ao acaso", que é errada, pois escolha é dar preferência a uma coisa em função de determinada qualidade, o que não pode ser feito ao acaso. Também devem ser evitadas as expressões supérfluas; como exemplo lembraremos a muito freqüente "É interessante notar que...", que é desnecessária porque se o que vem a seguir não é importante não deverá ser referido.

Não cabe nos limites destas sugestões aos autores aduzir mais exemplos de defeitos e vícios de linguagem que devem ser cuidadosamente expurgados mediante sucessivas e atentas revisões feitas, as primeiros pelo próprio autor e a final por pessoa experimentada que não se preocupe com o assunto mas apenas com a forma pela qual o assunto é exposto.

Como última etapa para a publicação de seu trabalho o autor precisa considerar a tarefa ingrata do corpo editorial das revistas médicas que pode recusar a publicação por falta de espaço, por haver pletora de trabalhos sôbre o mesmo assunto, porque as teorias expostas não sejam cientificamente comprovadas ou porque as informações a transmitir não sejam suficientemente explícitas; menos difícil é a situação dos editores que são obrigados a devolver trabalhos que podem ser publicados, mas que devem sofrer readaptação por serem muito extensos, por não obedecerem à padronização adotada nas respectivas revistas, por estarem mal estruturados ou redigidos insatisfatoriamente.

Sugestões finais conclusivas, à guisa de princípios para a elaboração de trabalhos médicos:

1) só publicar trabalhos que contenham algo de nôvo como informação ou alguma mensagem útil como contribuição a assunto já conhecido;

2) evitar publicar trabalhos visando mero aumento de currículo para competição de títulos ou apenas para assegurar a continuidade de ajudas financeiras sob a forma de bolsas de estudo;

3) não publicar algo visando apenas promoção pessoal ou como fonte de renda sustentada por laboratórios farmacêuticos;

4) ser exato ao referir dados, sejam próprios ou de outros autores;

5) não publicar, dando idéia de segurança, dados sôbre cuja validade não está seguro;

6) não copiar expressões escritas por outros e transmiti-las como se fôssem suas; a simples alteração na construção da frase não exime da responsabilidade de indicar quem é o verdadeiro autor; usar aspas quando transcrever trechos integrais de outros autores;

7) não referir, dando idéia de ter lido na íntegra., trabalhos dos quais conheça apenas o resumo;

8) só reproduzir ilustrações de trabalhos alheios depois de obter o consentimento do autor e do editor da revista onde foram publicadas originalmente;

9) não permitir que seu nome figure na co-autoria de um trabalho, a menos que tenha contribuído realmente - como orientador ou como cooperados - e, neste caso, participar efetivamente da redação do trabalho;

10) agradecer - em notas de rodapé ou no fim do trabalho - os auxílios recebidos de terceiros sob forma de ajuda material, apoio moral, críticas construtivas, sugestões para a redação, compilação da bibliografia;

11) redigir o texto do trabalho em boa linguagem científica, isto é, com precisão, concisão e clareza, sem rebuscamentos literários ou verbosidade;

12) submeter o trabalho à crítica de pessoa mais experimentada; isto é obrigatório quando o autor faça parte integrante de Instituição ou Serviço cujo nome ficará ligado à publicação.

Sôbre as ilustrações de trabalhos médicos

Boas ilustrações são eloqüentes e falam por si mesmas; muitas vêzes uma figura ou um gráfico ensina mais que uma longa página de texto. Muitos autores, entretanto, anexam a seus trabalhos ilustrações, às vêzes em número excessivo, sem considerar cuidadosamente se tôdas elas são necessárias para salientar aquilo que é dito no texto, ou, mesmo, sem considerar a qualidade e, portanto, a validade dessas ilustrações.

A primeira regra a êste respeito impõe que as ilustrações, sejam realmente demonstrativas. É inútil, por exemplo, juntar a um trabalho fotografias de traçados eletromiográficos ou eletroencefalográficos que, por defeito técnico no registro ou por mA revelação, não tenham contraste necessário para boa reprodução. A dificuldade maior na transposição de uma fotografia para um cliché ocorre quando se trata de radiografias, simples ou contrastadas. É muito raro que a clichetagem de um documento radíográfico satisfaça plenamente tanto o autor como o editor; por isso, é aconselhável colocar, ao lado da fotografia, um decalque, feito e tinta nanquim preferivelmente da radiografia original. O decalque, salientando os detalhes de interêsse, deve ser feito por pessoa habilitada para que os traços tenham uniformidade quanto à espessura. Um documento fotográfico não deve ser retocado, prática que, infelizmente, ainda é usada por muitos autores.

Desenhos, diagramas ou gráficos também devem ser feitos por pessoa habilitada e a tinta nanquim. Desenhos não uniformes quanto ao tracejamento e quanto à tonalidade depõem contra o autor do trabalho e contra o editor da revista, pois, êste último, publicando tais ilustrações, endossa a falta de cuidado do primeiro.
Por outro lado, o autor deve selecionar as ilustrações que possua, utilizando apenas as que se justifiquem pelo título e pelo caráter do trabalho. A fotografia de um paciente hemiplégico com a clássica atitude de Wernick Mann é plenamente justificada em trabalho de semiologia, no qual sejam considerados os diferentes aspectos da atitude corporal, mas não tem razão de ser em trabalho no qual a hemiplegia é decorrência de afecção cerebral que esteja sendo estudada em seus aspectos etiológicos ou etiopatogênicos, como sejam, por exemplo, uma neoplasia ou um enfarte em zona motora.

A propósito de fotografias de pacientes cabe, aqui, um reparo com inferências éticas. Quando desejar publicar uma fotografia de paciente incluindo a face, o autor deve obter o consentimento do doente ou de pessoa por êle responsável, comunicando tal fato ao editor da revista que vai publicar o trabalho. Caso não tenha sido obtido êsse consentimento a fotografia deve ser retocada para que o paciente não seja identificado. Êste é o único caso em que se justifica retoque em documento fotográfico destinado à publicação.

A Impressão de figuras coloridas é muito dispendiosa, sendo recomendável apenas em circunstâncias especiais. Em grande número de casos, mesmo quando o autor se disponha a pagar tôdas as despesas, as ilustrações coloridas podem ser dispensadas. Fotografias coloridas dos fundos oculares, por exemplo, muito demonstrativas em trabalhos em que seja necessário mostrar as mudanças de coloração que ocorrem durante a evolução de processos patológicos coróido-retinianos ou durante a involução provocada pela ação terapêutica ou, ainda, quando se trate de mostrar manchas peculiares a determinados doenças, tornam-se dispensáveis quando se deseja mostrar apenas alterações cicatriciais fixadas.

Também não é aconselhável o emprêgo de tintas de vários inatizes no preparo de gráficos, diagramas e desenhos, quando se trate de trabalhos que devem ser publicados em revistas e não em compêndios; os desenhistas encarregados dessas ilustrações podem substituir as côres por sombreados ou por linhas de variados tipos (pontilhadas, espacejadas, com sinais + e - alternados).
Fotografias de pacientes, totais ou segmentares, devem ser feitas com cuidado, colocando a parte a fotografar contra fundo que permita bom contraste, retirando do campo fotográfico tudo - cadeiras, mesas, aparelhos - que seja desnecessário e que distraia a atenção do leitor, Prejudicando o efeito vistiodidático da ilustração. Quando se tratar de fotografias feitas antes e depois de determinado processo terapêutico, ó sobremodo útil que o local seja o mesmo, que a, parte a fotografar esteja na mesma posição, que o ângulo de visada seja idêntico, que a luminosidade e a distância focal sejam iguais; por isso, o autor deve anotar as condições em, que é feito o primeiro documento para repeti-las, ulteriormente, com detalhes técnicos idênticos.

Considerando o alto custo da clichetagem assim como a necessidade de poupar espaço e, por outro lado, para permitir comparações imediatas bastante úteis em certos usos, algumas figuras podem ser ajuntadas, passando a constituir grupos nos quais cada uma delas é identificada por número ou letra feita, mediante normógrafo, na própria figura ou em pequena etiqueta colocada em um dos cantos.

Certos detalhes das ilustrações podem ser assinaladas por meio de setas, letras ou, inscrições esclarecedoras, devendo estas últimas ser feitas mediante normógrafo e não à mão livre. Tôdas as letras e inscrições devem ser proporcionais ao tamanho da ilustração, para que, ao ser feita eventual redução para a clichetagem, não fique realçada desproporcionalmente que prejudique a estética da figura ou, ao contrário, não se torne a inscrição ilegível e, portanto, inútil.

Fotografias desenhos ou gráficos derem ser enviados ao editor com a respectiva numeração e identificação. No reverso de cada ilustração o autor deve anotar seu nome e os de seus eventuais colaboradores - o número do documento e com, uma flexa, a parte superior quando se trate de ilustrações cuja colocação seja ambígua. Isto pode ser feito com um rótulo colado cuidadosamente ou, simplesmente, a tinta ou a lápis, mas, neste último caso escrevendo levemente para não fazer riscos profundos que poderão aparecer no clichê. Tôdas as ilustrações devem ser enviadas - sem dobrar, sem enrolar e sem a utilização de clipes - preferivelmente dentro de envelope anexado ao trabalho; as ilustrações, especialmente fotografias, não devem ser caladas ou grampeadas.

O autor deve indicar, a lápis, nas margens do texto, os lugares onde deseja que as ilustrações sejam colocadas. A colocação das figuras, por imposições da Paginação, nem sempre poderá obedecer exatamente às instruções do autor, mas o editor fará o possível para satisfazer tais determinações, principalmente quando elas sejam cabíveis e necessárias para correlação imediata entre o texto e as ilustrações.

A propósito da correlação entre as ilustrações e o texto, não é raro que autores remetam figuras, desenhos ou quadros que não são comentados e, às vêzes, nem mesmo referidas no texto. Êste defeito deve ser evitado, pois ilustrações apresentadas em tais condições têm o mesmo efeito que a criticável verborragia de determinados textos. Quando se tratar de quadros, a correlação com o texto deve ser feita com o máximo duidado. É imperdoável que, no texto, sejam referidas, em relação a determinados casos, dados diversos dos que constam no quadro sôbre êsses mesmos casos; isto, que constitui falha grave de um autor, poderá, ser explicado, quando se trate de trabalhos em colaboração, pelo fato de ter sido o quadro elaborado por uma pessoa, enquanto a outra redigiu o texto, sem que entre os dois autores houvesse entrosagem satisfatória.

Falha grave é a remessa de ilustrações sem a respectiva legenda. O autor deve se capacitar que não cabe ao leitor a tarefa de procurar, no texto, a explicação das figuras, especialmente quando elas contenham detalhes de interêsse para a valorização do trabalho e para a avaliação da idoneidade científica de quem o elaborou. As legendas devem ser datilografadas em páginas à parte, evidentemente com a mesma numeração das ilustrações.

A reprodução de ilustrações já publicadas em outros trabalhos só dere ser feita depois de obtida a anuência do autor do trabalho original e o consentimento do editor da revista que o publicou; o consentimento do editor deve ser obtido mesmo que se trate de ilustrações incluídas pelo mesmo autor em trabalho anterior. Ao enviar seu trabalho para publicação, o autor deve comunicar ao editor, em carta, que já obteve consentimento para republicar a ilustração.

Salvo poucas exceções, as revistas médicas limitam o número de ilustrações para cada trabalho. Cada revista publica, em geral em uma das contracapas, as normas de tais limitações. Os autores, antes de remeter o trabalho para publicação, devem ler essas disposições restritivas para não ter aborrecimento ao receber a conta relativa ao excedente da clichetagem. Nos casos em que seja necessária vultosa documentação, uin entendimento prévio com o editor é útil e agradável para asmbas as partes.

Níveis auditivos de uso comum - Davis, H. (Ann. Otol. Rhinol. Laryn., 75:808, 1966.)







* Trabalho publicado nos Arq. Neuro-Psiquiat., 23:293, 1965.
** Editor dos Arq. de Neuro-Psiquiatria. - Médico-Professor de Neurologia da USP - São Paulo.

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