Versão Inglês

Ano:  2012  Vol. 78   Ed. 6  - Novembro - Dezembro - (18º)

Seção: Artigo Original

Páginas: 107 a 112

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P300 em trabalhadores expostos a ruído ocupacional

P300 in workers exposed to occupational noise

Autor(es): Camila Gonçalves Polo Massa1; Camila Maia Rabelo2; Renata Rodrigues Moreira3; Carla Gentile Matas4; Eliane Schochat4; Alessandra Giannella Samelli5

DOI: 10.5935/1808-8694.20120042

Palavras-chave: eletrofisiologia, percepção da fala, potencial evocado p300.

Keywords: electrophysiology, event-related potentials, p300, speech perception.

Resumo:
O prejuízo do ruído para as vias auditivas centrais em trabalhadores expostos a ruído ocupacional tem sido pouco estudado.
OBJETIVO: Avaliar as vias auditivas centrais por meio do potencial evocado auditivo de longa latência (P300), em indivíduos normo-ouvintes expostos a ruído.
MÉTODO: Estudo prospectivo em que foram avaliados 25 indivíduos com limiares auditivos dentro da normalidade. Tais indivíduos foram divididos em dois grupos: expostos a ruído ocupacional (13 sujeitos, grupo pesquisa-GP) e não expostos a ruído ocupacional (12 sujeitos, grupo controle-GC). Foi realizado o P300, utilizando estímulos verbais e não verbais.
RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos estímulos, em nenhum dos grupos. Tanto para o estímulo verbal como para o não verbal houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que o GP apresentou latências maiores que o GC. Na análise qualitativa, observou-se maior número de resultados alterados para o P300 com estímulo não verbal e verbal para o GP, apesar de não haver diferença estatisticamente significante entre eles.
CONCLUSÃO: Os indivíduos expostos a níveis de pressão sonora elevados apresentaram, tanto para estímulo verbal quanto para estímulo não verbal, médias de latências do P300 maiores quando comparadas com as do grupo controle.

Abstract:
The harm upon the central auditory pathways of workers exposed to occupational noise has been scarcely studied.
OBJECTIVE: To assess the central auditory pathways by testing the long latency auditory evoked potentials (P300) of individuals exposed to occupational noise and controls.
METHOD: This prospective study enrolled 25 individuals with normal hearing thresholds. The subjects were divided into two groups: individuals exposed to occupational noise (13 subjects; case group) and individuals not exposed to occupational noise (12 subjects; control group). The P300 test was used with verbal and non-verbal stimuli.
RESULTS: No statistically significant differences were found between ears for any of the stimuli or between groups. The groups had no statistically significant difference for verbal or non-verbal stimuli. Case group subjects had longer latencies than controls. In qualitative analysis, a greater number of altered P300 test results for verbal and non-verbal stimuli was seen in the case group, despite the absence of statistically significant differences between case and control subjects.
CONCLUSION: Individuals exposed to high sound pressure levels had longer P300 latencies in verbal and non-verbal stimuli when compared to controls.

INTRODUÇÃO

De acordo com o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH)1, nos Estados Unidos aproximadamente 30 milhões de trabalhadores são expostos a níveis elevados de pressão sonora potencialmente lesivos à saúde. A perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora (PAINPSE) é a segunda causa de doença ocupacional que mais acomete os trabalhadores americanos2-4 e a exposição ao ruído é a segunda causa mais importante de perda auditiva neurossensorial, depois da presbiacusia5.

Além da perda auditiva, a exposição prolongada ao ruído pode causar alterações cardiovasculares, psicológicas e respiratórias, distúrbios do sono, disfunções no sistema imunológico, irritabilidade e fadiga2,6,7. O ruído pode, ainda, diminuir o desempenho do trabalhador nas suas funções, aumentando a possibilidade de ocorrerem acidentes de trabalho8,9.

Assim como causa prejuízos ao sistema auditivo periférico e à saúde geral, estudos têm demonstrado que a exposição prolongada ao ruído pode alterar também o processamento cortical, afetando a velocidade, a força e a topografia das respostas auditivas centrais, bem como a produção do discurso, a tarefa de desempenho cognitivo e a memória de curto prazo. Além disso, pode também afetar a discriminação de sons verbais e não verbais, diferentemente. Esses resultados foram observados por meio dos potenciais evocados auditivos de longa latência e de respostas comportamentais, sugerindo que indivíduos expostos a ruído apresentam uma alteração na lateralização hemisférica do processamento de fala, em condições de silêncio, mesmo sem apresentarem quaisquer prejuízos auditivos periféricos6,7.

Estes achados indicam que a avaliação dos limiares auditivos pela audiometria, que é o método usual preconizado por lei, é insuficiente para determinar a integridade funcional do sistema auditivo central em indivíduos expostos a ruído6.

O prejuízo do ruído nas vias auditivas centrais, verificado por meio de potenciais evocados auditivos de longa latência, foi pouco estudado tanto em âmbito nacional como internacional. Dada a importância do assunto em questão e visando à possibilidade de futuramente podermos prevenir os prejuízos do ruído, principalmente no que se refere ao sistema auditivo como um todo, o objetivo desse estudo foi avaliar as vias auditivas centrais por meio do potencial evocado auditivo de longa latência (P300) com estímulos não verbal e verbal, em indivíduos normo-ouvintes expostos a níveis elevados de pressão sonora.


MÉTODO

O estudo foi realizado dentro dos padrões exigidos pela Declaração de Helsinque e foi aprovado pela Comissão de Ética da instituição (sob nº 925/09 e 0479/09). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

A casuística do estudo foi composta por 25 indivíduos, funcionários e alunos, do gênero masculino, sem queixas auditivas e de saúde geral, e com limiares auditivos dentro da normalidade, ou seja, até 25 dB, conforme estabelecido pela Portaria 1910. Tais sujeitos foram divididos em dois grupos: expostos a ruído ocupacional (13 sujeitos - Grupo Pesquisa - GP) e não expostos a ruído ocupacional (12 sujeitos - Grupo Controle - GC). A média de idade do grupo controle foi de aproximadamente 35 anos (desvio padrão - DP = 13,76) e a do grupo pesquisa foi de aproximadamente 40 anos (DP = 6,57). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idades dos dois grupos (p = 0,126).

A exposição ao ruído ocupacional deveria ser superior a cinco anos, sendo o nível de pressão sonora superior a 85 dBA por 8 horas diárias. A medição do nível de ruído foi realizada pela Divisão de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho (DHSMT).

Todos os indivíduos realizaram avaliação audiológica básica completa e em seguida realizaram os potenciais evocados auditivos, de curta e de longa latência (com estímulo verbal e não verbal).

Para a realização dos potenciais evocados auditivos de curta e longa latência, foi realizada a limpeza da pele com pasta abrasiva e colocação dos eletrodos com pasta eletrolítica e fita adesiva. Foram considerados os valores da impedância dos eletrodos menor ou igual a 5 kohms.

Inicialmente, o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) foi realizado como critério de inclusão. Todos os indivíduos deveriam ter PEATE dentro da normalidade garantindo, assim, a integridade do tronco encefálico, evitando distorções nos resultados das avaliações seguintes, uma vez que disfunções no sistema auditivo periférico ou no tronco encefálico podem alterar os resultados obtidos no P300. Os indivíduos somente foram submetidos à gravação do P300 quando confirmada a normalidade na morfologia das ondas e dos valores das latências absolutas das ondas I, III e V e dos interpicos I-III, III-V, I-V, a 80 dBnNA, para cliques com velocidade de 19,0 estímulos por segundo.

Para a realização do P300, os eletrodos foram posicionados no vértex (Cz - referência), na fronte (Fpz - terra) e nas mastoides esquerda (A1) e direita (A2). Foi solicitado ao participante permanecer de olhos fechados (para evitar interferência de movimentos oculares) e contar, em voz alta, os estímulos raros (20% do total de estímulos) que apareciam aleatoriamente entre os estímulos frequentes (80% do total de estímulos) - paradigma oddball, sendo avaliada uma orelha por vez.

O equipamento utilizado para esta avaliação foi o Auditory Evoked Potential (AEP) System, da marca Bio-logic, acoplado ao computador da marca Microboard. Para a coleta do P300 foi utilizado o fone de inserção da marca Bio-logic.

Foram utilizados estímulos não verbais (tone burst com plateau de 30 ms e rise/fall de 10 ms) nas frequências de 1000 Hz (estímulo frequente) e 2000 Hz (estímulo raro); e verbais (sílabas /ba/ - estímulo frequente e /da/ - estímulo raro) a uma intensidade de 75 dB nNA, com velocidade de apresentação de 1,1 estímulos por segundo; tempo de análise de 800 ms; filtro passa-alto de 1 Hz e passa-baixo de 15 Hz; ganho de 50000; sensibilidade de 100 microvolts. Para cada tipo de estímulo (verbal/não verbal), foram utilizados 300 estímulos. Foi gravado apenas um registro de cada lado (ipsilateral) para cada modalidade de estímulo, não havendo registro de reprodução destas ondas, uma vez que a replicação da coleta poderia causar cansaço e comprometer o resultado da avaliação, já que esta depende da atenção.

O P300 foi identificado como uma onda com polaridade positiva com latência aproximada de 300 ms pós-estímulo, obtida após a subtração do traçado correspondente aos estímulos raros do traçado correspondente aos estímulos frequentes. Foi analisada a latência do P300, uma vez que esta medida é mais confiável do que a amplitude11.

Para a análise estatística dos dados foi utilizada a técnica ANOVA - Analysis of Variance. Esta é uma técnica paramétrica bastante usual, que faz uma comparação das médias utilizando a variância. Para a análise qualitativa, foi utilizado o teste Exato de Fisher. O nível de significância assumido para o presente estudo foi de 0,05 (ou 5%). Esta técnica estatística foi escolhida por ser adequada a amostras pequenas, como é o caso do presente estudo.


RESULTADOS

Análise quantitativa - P300

Estímulo não verbal


Os resultados do P300 com estímulo não verbal mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas direita e esquerda para ambos os grupos (Tabela 1).




Desta forma, para comparação entre os grupos, optamos por agrupar as orelhas direita e esquerda de cada grupo (Tabela 2). Os resultados mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que o GP apresentou latências da onda P300 aumentadas, quando comparado ao GC.




Estímulo verbal

Nos resultados do P300 com estímulo verbal, não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas (Tabela 3).




Como não houve diferença entre as orelhas, elas foram agrupadas para comparação entre os grupos (Tabela 4). Na comparação entre grupos, houve diferença estatisticamente significante, com o GP apresentando latências de P300 com estímulo verbal maiores quando comparado com GC.




Análise qualitativa - P300

Não houve diferença estatisticamente significante entre a distribuição de resultados normais e alterados na comparação entre os grupos, tanto para P300 com estímulo não verbal (Tabela 5) como para P300 com estímulo verbal (Tabela 6). No entanto, para ambos os estímulos, o grupo pesquisa apresentou maior quantidade de resultados alterados, sendo este fato mais expressivo, considerando-se o P300 com estímulo verbal (média ± 1 DP).






DISCUSSÃO

No caso dos trabalhadores expostos a ruído, já é conhecido o prejuízo na via auditiva periférica, que pode ser registrado pela audiometria tonal. No entanto, o prejuízo do ruído para o processamento auditivo central foi pouco estudado nessa população. Alguns estudos demonstraram que a exposição prolongada a ruído pode alterar também o processamento cortical, bem como a produção do discurso, a tarefa de desempenho cognitivo e a memória de curto prazo.

Alterações na lateralização hemisférica do processamento de fala em condições de silêncio foram encontradas em indivíduos expostos a ruído com audição periférica normal6,7. Desta forma, o estudo em questão buscou avaliar a porção central da via auditiva, utilizando o P300 em indivíduos normo-ouvintes expostos a ruído ocupacional.

Não houve diferença entre as orelhas direita e esquerda dentro de cada grupo, tanto para estímulo não verbal quanto para estímulo verbal. Esses achados estão de acordo com relatos na literatura que não encontraram diferenças estatisticamente significantes entre as orelhas para a latência do P300 com estímulo clique, em adultos com audição normal14. Em relação ao P300 com estímulo verbal, não foram encontrados achados na literatura comparando as duas orelhas. Poucos estudos envolvem estímulo verbal e os estudos encontrados não mencionam diferenciação nem entre orelhas nem entre hemisférios cerebrais13.

Entretanto, na comparação entre os grupos, tanto para estímulo não verbal quanto para estímulo verbal, foi observada diferença estatisticamente significante, com latências aumentadas para o GP.

Considerando a distribuição dos resultados normais e alterados do P300 com estímulo não verbal, tomando-se como referência a classificação proposta por McPherson12, não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos. Contudo, utilizando-se essa classificação, foram encontrados dois sujeitos com resultados alterados no GP e nenhum no GC.

Em seguida, tomando-se como referência os valores médios encontrados para a latência do P300 com estímulo verbal, sugeridos por Massa13, observamos que também não houve diferença estatisticamente significante para distribuição dos resultados normais e alterados entre os grupos. No entanto, o grupo pesquisa apresentou uma maior quantidade de resultados alterados (sete indivíduos) quando comparado ao grupo controle (três indivíduos).

Estudos vêm mostrando que indivíduos com lesão cerebral podem apresentar atraso e/ou alteração na onda P300, apesar de conseguirem realizar corretamente a tarefa de contar os estímulos raros, sugerindo que existe uma interferência da plasticidade neural nestes casos15. Baseando-se nesta hipótese, podemos inferir que os indivíduos expostos a ruído possuem maior probabilidade de apresentarem disfunções no processamento auditivo, em virtude das maiores latências do P300, bem como do maior número de alterações, visualizadas no presente estudo.

Considerando-se os resultados do P300 com estímulo não verbal e com estímulo verbal foram observadas médias de latências maiores para o GP, quando comparadas ao GC. Este fato pode indicar que o GP apresenta um processamento do estímulo acústico lentificado quando comparado ao GC; desta forma, poderíamos inferir que a exposição ao ruído ocupacional está modificando a forma de processamento do estímulo acústico, principalmente, para a fala, o que poderia causar alterações do processamento auditivo central em sujeitos com exposição prolongada a ruído ocupacional6,7.

Embora as análises quantitativa e qualitativa tenham apresentado resultados diferentes e não tenha havido diferença significante na análise qualitativa, a análise quantitativa mostrou diferença importante entre os dois grupos avaliados. Sugere-se que estudos sejam feitos com amostras maiores para que diferenças na análise qualitativa possam ser investigadas.

É importante enfatizar que o P300 com estímulos verbais e não verbais verificou a existência de uma diferença no processamento central da informação auditiva entre indivíduos expostos e não expostos ao ruído.

Estudos recentes demonstraram que a introdução de ruído durante a gravação dos potenciais evocados pode afetar negativamente a amplitude e/ou latência das ondas dos potenciais de curta, média e/ou longa latência16-18. Este efeito do ruído sobre os potenciais evocados auditivos poderia ser mediado pelo sistema auditivo eferente19. Com base nesta afirmação e considerando os resultados do presente estudo, poder-se-ia supor que o aumento das latências verificado no GP seria consequência de plasticidade do sistema nervoso auditivo decorrente da exposição prolongada a ruído ocupacional, que causaria uma modificação no processamento da informação auditiva, a qual seria visualizada pelo aumento da latência do P300, tanto para estímulo clique quanto de fala. Sendo assim, seria interessante que estudos futuros utilizassem ruído durante a coleta dos Potenciais Evocados Auditivos (PEA) na avaliação desta população, verificando o comportamento do processamento do estímulo acústico em grupos expostos a ruído.


CONCLUSÃO

Os indivíduos expostos a níveis de pressão sonora elevados apresentaram, tanto para estímulo verbal quanto para estímulo não verbal, médias de latências do P300 maiores quando comparadas com as do grupo controle, com diferença estatisticamente significante.


REFERÊNCIAS

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1. Especialista em Audiologia (Fonoaudióloga clínica).
2. Doutora em Ciências da Comunicação pela FMUSP (Fonoaudióloga do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP).
3. Doutora em Emergências Clínicas (Fonoaudióloga do Hospital Universitário da USP).
4. Livre Docente pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia, e Terapia Ocupacional da FMUSP (Professora Associada do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia, e Terapia Ocupacional da FMUSP).
5. Doutora em Ciências pela FMUSP (Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia, e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Endereço para correspondência:
Camila Maia Rabelo
Rua Cipotânea, nº 51. Cidade universitária
São Paulo - SP. CEP: 05360-160

Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da BJORL em 5 de julho de 2012. cod. 9329.
Artigo aceito em 6 de outubro de 2012.

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