Versão Inglês

Ano:  2006  Vol. 72   Ed. 2  - Março - Abril - (10º)

Seção: Artigo Original

Páginas: 217 a 222

PDFPDF PT   PDFPDF EN
 

Microbiologia dos seios maxilar e etmoidal em pacientes com rinossinusite crônica submetidos à cirurgia funcional endoscópica dos seios paranasais

Microbiology of the Maxillary and Ethmoid Sinuses in Patients with Chronic Rhinosinusitis Submitted to Functional Endoscopic Sinus Surgery

Autor(es): Josiane Faria de Aguiar Nigro1, Carlos Eduardo Nazareth Nigro2, Silvio Antonio Monteiro Marone3, Richard Louis Voegels4

Palavras-chave: microbiologia, rinossinusite crônica.

Keywords: microbiology, chronic rhinosinusitis.

Resumo:
Estudos da microbiologia da rinossinusite crônica mostram a presença de microorganismos aeróbicos, anaeróbicos, fungos e vírus e sua incidência varia de acordo com cada estudo. Estes estudos nos guiam para a escolha do antimicrobiano mais adequado para eliminar o processo infeccioso, ajudando a restaurar a mucosa nasossinusal. Forma de Estudo: Clínico prospectivo. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar a microbiologia dos seios maxilar e/ou etmoidal de pacientes com rinossinusite crônica e com indicação de cirurgia funcional endoscópica dos seios paranasais. Materiais e Métodos: Durante a cirurgia coletamos, em 41 pacientes, secreção e/ou fragmento de mucosa dos seios maxilar e/ou etmoidal para realização de bacterioscopia, pesquisa direta de fungos, cultura para microorganismos aeróbios, anaeróbios e fungos. Resultados: Identificou-se a presença de microorganismos aeróbios em 21 pacientes (51,2%), anaeróbios em 16 (39%) e fungos em 1 (2,4%). Na população estudada, apenas em 12 (29,2%) o microorganismo isolado foi considerado patogênico quando analisado junto à contagem semiquantitativa de leucócitos. O Staphylococcus coagulase-negativo e o Staphylococcus aureus foram os microorganismos mais freqüentes, em 5 (12,1%) e em 4 pacientes (9,75%) respectivamente. Conclusão: Este estudo revela que o Staphylococcus coagulase-negative e o Staphylococcus aureus foram os microorganismos mais freqüentes isolados nos pacientes com rinossinusite crônica.

Abstract:
Chronic rhinosinusitis microbiology studies show the presence of aerobe and anaerobe microorganisms, fungus and virus and their incidence vary according to each study. These studies guide us on choosing the most adequate antimicrobial agent to eliminate the infectious process, thus, helping in restoring rhinosinusal mucosa. Study design: Clinical prospective. Aim: This work aimed at studying the microbiology of the maxillary and/or ethmoid sinuses of patients with chronic rhinosinusitis and with indication of functional endoscopic sinus surgery. Materials and methods: During surgery, we collected secretion and/or fragments of maxillary and/or ethmoid sinus mucosa from 41 patients to perform Gram stain, fungus direct research, aerobe and anaerobe microorganism culture and fungus culture. Results: We identified the presence of aerobe microorganisms in 21 patients (51.2%), anaerobe microorganisms in 16 (39%) and fungus in 1 (2.4%). In the studied population, only 12 patients (29.2%) presented microorganisms considered pathogenic when analyzed together with the semi-quantitative leukocyte count. Staphylococcus coagulase-negative and Staphylococcus aureus were the most frequent microorganisms found, in 5 (12.18%) and in 4 (9.75%) patients respectively. Conclusion: This study reveals that Staphylococcus coagulase-negative and Staphylococcus aureus were the most frequent microorganisms isolated from patients with chronic rhinosinusitis.

INTRODUÇÃO

A Rinossinusite crônica (RSC) é definida como uma inflamação da mucosa das cavidades nasais e dos seios paranasais por mais de 12 semanas. A prevalência da rinossinusite crônica nos Estados Unidos é estimada em 14% da população geral1. Não existe um levantamento epidemiológico brasileiro, mas provavelmente deve ser semelhante ao americano2. A permeabilidade sinusal pode estar prejudicada por alterações anatômicas da cavidade nasal3, alterações na viscosidade, volume e composição do muco nasal e por alterações no transporte mucociliar. Essas alterações podem levar à estase do muco, diminuição da tensão de oxigênio local com infecção subseqüente. O bloqueio do óstio de drenagem é o principal fator para a não-resolução da sinusite na maioria dos pacientes4,5.

Os estudos da microbiologia da RSC evidenciam a presença de microorganismos aeróbios, anaeróbios, fungos e vírus, variando a incidência conforme cada estudo. Os estudos da microbiologia da RSC orientam na escolha do antimicrobiano mais adequado para a eliminação do processo infeccioso, ajudando o restabelecimento da mucosa nasossinusal. Os resultados destes estudos variam de acordo com a população estudada, o meio de transporte utilizado, o tempo transcorrido para o processamento da amostra no laboratório e a técnica de cultura utilizada6. Realizamos este estudo com o objetivo de estudar a microbiologia dos seios maxilar e/ou etmoidal de pacientes com RSC e com indicação de cirurgia funcional endoscópica dos seios paranasais (CFESPN). Durante a cirurgia realizamos aspiração da secreção e/ou remoção de fragmento de mucosa dos seios maxilar e/ou etmoidal.

CASUÍSTICA E MÉTODOS

Este trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e em todos os pacientes foi obtida a assinatura do termo de consentimento pelo próprio paciente ou por seu responsável.

Foi realizado um estudo prospectivo em 41 pacientes, 22 homens e 19 mulheres, com idade variando entre 13 a 75 anos, com diagnóstico de RSC, atendidos no ambulatório de otorrinolaringologia do HCFMUSP no período de junho de 2001 a dezembro de 2002. A amostra calculada pelo epidemiologista foi de 41 pacientes com RSC após terem sido fornecidos dados da incidência dos microorganismos na literatura. Todos os pacientes tinham idade mínima de 13 anos, dois fatores maiores (obstrução nasal, secreção nasal, cefaléia, dor ou pressão facial e distúrbio olfatório) ou um fator maior e dois menores (febre, halitose, tosse e irritabilidade) por mais de três meses e sem melhora após tratamento clínico realizado com antimicrobianos (21 dias), corticóides sistêmicos (10 dias), gotas nasais com descongestionante quando necessário, e lavagens nasais com soro fisiológico 0,9%. Além disso, a tomografia computadorizada evidenciava, em todos os pacientes, opacificação de um ou mais seios paranasais e do complexo óstio-meatal. Todos os pacientes não faziam uso de antimicrobianos nos 30 dias anteriores à coleta do material. Foram excluídos os pacientes portadores de imunodeficiência, com pólipo de Killian e com tumor maligno em cavidades nasais. O mesmo examinador selecionou os pacientes e coletou as amostras durante o ato operatório.

Os endoscópios rígidos da marca Karl Storz de 4mm com angulação de 0° e 30° foram imersos em glutaraldeído por 30 minutos e depois lavados com água estéril, previamente à cirurgia. Foi realizada assepsia de face e vestíbulo nasal com povidine tópico. Após a colocação dos campos cirúrgicos, foram colocados cotonóides de algodão embebidos em solução de xilocaína com adrenalina 1:2000 durante 10 minutos nas cavidades nasais para vasoconstrição da mucosa. A cirurgia endoscópica foi realizada segundo a técnica de Messerklinger. Após a abertura do seio etmoidal e/ou maxilar, a cavidade era visualizada e, observando-se a presença de secreção, esta era aspirada levando-se um cateter, conectado a uma seringa, até o seio. A remoção de fragmento de mucosa foi feita com pinça tipo Takahashi, tomando-se o cuidado para não contaminar a amostra com a mucosa da cavidade nasal.

O material coletado foi imediatamente preparado para o adequado transporte através dos seguintes meios: uma amostra de fragmento foi semeada em caldo de tioglicolato, para pesquisa de germes aeróbios; uma amostra de fragmento foi semeada em caldo tioglicolato, para pesquisa de germes anaeróbios; uma amostra de fragmento foi semeada em meio Sabouraud, para pesquisa de fungos; uma amostra de fragmento foi colocada em solução salina, para pesquisa direta de fungo. Foi feito um print em uma lâmina para a bacterioscopia pelo método de Gram, e a secreção foi colocada em tubo seco estéril. O material era levado, em no máximo 30 minutos, para o laboratório de Microbiologia para processamento das amostras. Também foi enviado material para exame anatomopatológico e solicitado pesquisa para fungos e cristais de Charcot-Leyden.

RESULTADOS

Dos 41 pacientes estudados, em 14 (34,1%) não houve crescimento de microorganismos; em 12 (29,2%), apenas um microorganismo foi isolado; em 11 (26,8%), dois microorganismos foram isolados e em quatro (9,7%), três ou mais microorganismos foram isolados. Em 21 pacientes (51%) houve crescimento de microorganismos aeróbios; em 16 (39%), anaeróbios; e, em um (2,4%), fungo.

O Staphylococcus coagulase-negativo foi o microorganismo mais freqüentemente encontrado - em 5 pacientes (12,1%) sendo que, em 2 pacientes, conseguimos determinar a espécie: Staphylococcus epidermidis. O Staphylococcus aureus foi isolado em quatro pacientes (9,75%). Enterobacter aerogenes, Haemophilus influenzae, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus sp. e Propionibacterium acnes foram isolados em três pacientes (7,3%) cada um. Em nossa casuística, apenas 2 pacientes já haviam sido submetidos a CFESPN, apresentando, em um, crescimento de Staphylococcus aureus e SCN; no outro, Enterobacter aerogenes, em suas culturas. A Tabela 1 relaciona os microorganismos isolados em relação ao número total de microorganismos, em relação ao total de culturas positivas, em relação ao total de culturas, e em relação ao total de pacientes.

Dos 41 pacientes avaliados, em 5 obtivemos aspirado de secreção e fragmento de mucosa; em 9 obtivemos aspirado de secreção; e, em 27, obtivemos fragmento de mucosa, totalizando 46 amostras para cultura. Houve crescimento de microorganismos em 11 (58%) amostras do seio maxilar e em 18 (66,6%) do seio etmoidal. Nas amostras de aspirado de secreção obtivemos 8 (57%) culturas positivas e no fragmento de mucosa 21 (65,6%) culturas positivas. Das 14 amostras de secreção houve crescimento de aeróbios em 8 (57%) e anaeróbios em 4 (29%). Das 32 amostras de fragmento de mucosa houve crescimento de aeróbios em 14 (43,7%), anaeróbios em 13 (40,6%) e fungos em uma (3,1%). Das 19 amostras do seio maxilar houve crescimento de aeróbios em 9 (47%) e anaeróbios em 8 (42%). Das 27 amostras do seio etmoidal houve crescimento de aeróbios em 12 (44,4%), anaeróbios em 9 (33,3%) e fungos em uma (3,7%). Não houve diferença significativa em relação ao tipo de germe entre fragmento de mucosa e aspirado de secreção e entre o seio maxilar e etmoidal.

A bacterioscopia foi positiva em 10 (21,7%) das 46 amostras coletadas evidenciando a presença de cocos e/ou bacilos, sendo que em 9 amostras, a cultura para bactérias foi positiva. A pesquisa direta para fungos foi positiva em 3 (6,5%) das 46 amostras coletadas, evidenciando a presença de leveduras, e, em uma amostra, a cultura para fungos foi positiva com crescimento de Candida albicans. Os exames anatomopatológicos dos fragmentos de mucosa evidenciaram processo inflamatório crônico e não foi demonstrada a presença de fungos. Não foram encontrados cristais de Charcot-Leyden.

Na contagem semiquantitativa de leucócitos dos 27 pacientes com culturas positivas, 15 (55,5%) apresentaram raros e alguns leucócitos e 12 (44,4%) apresentaram freqüentes e numerosos leucócitos. Dos 41 pacientes com RSC, 12 (29,2%) apresentaram microorganismos possivelmente patogênicos.

DISCUSSÃO

O presente estudo teve por finalidade verificar os microorganismos presentes nas culturas de secreção e/ou dos fragmentos de mucosa obtidos nos seios maxilar e/ou etmoidal de pacientes com RSC rebelde a tratamento clínico com indicação de CFESPN devido à obstrução do complexo óstio-meatal. O estudo da microbiologia é importante para nos orientar na escolha do antimicrobiano mais específico, colaborando para o tratamento dos pacientes com RSC.

Observamos ligeira predominância de microorganismos aeróbios no aspirado concordando com outros estudos7,8. A microbiologia dos seios maxilar e etmoidal que observamos foram semelhantes concordando com os estudos de Van Cauwenberge e Ingels9. Na microbiologia dos fragmentos de mucosa encontramos mais freqüentemente microorganismos aeróbios concordando com os estudos de diversos autores10-14.

Em nosso estudo utilizamos a contagem semiquantitativa de leucócitos para diferenciar os germes patogênicos dos contaminantes. Admitimos que a presença de freqüentes (6 a 10 células por campo) e numerosos leucócitos (mais que 10 células por campo) no Gram é sugestivo de infecção sinusal; a presença de alguns ou raros leucócitos pode sugerir que o microorganismo isolado seja contaminante15.

Não verificamos crescimento de microorganismos em 14 pacientes (34%). Em estudos que utilizam os mesmos métodos de coleta da amostra a ausência de crescimento bacteriano varia de 17 a 60%12,13,16. Neste estudo, em 36,5% dos pacientes foi verificado crescimento polimicrobiano concordando com Ramadan8 que observa o mesmo em 31%. Encontramos predomínio de Staphylococcus coagulase-negativo (12,1%) e Staphylococcus aureus (9,7%) concordando com outros autores7,10-14,17. O papel do SCN na patogênese da RSC ainda não está claro18. Está presente na flora da mucosa nasal e sinusal de indivíduos sadios14, mas pode atuar na gênese da RSC, pois, no teste de sensibilidade antimicrobiana, este germe mostrou-se resistente a múltiplos antibióticos7, devendo-se considerar a possibilidade de antibioticoterapia específica19. O papel patogênico do SCN deve ser relacionado à presença de leucócitos em quantidade moderada ou numerosa na contagem semiquantitativa20. Neste estudo, dos 5 pacientes com SCN isolados, em 3 encontramos freqüentes e numerosos leucócitos na contagem semiquantitativa, porém, nestes pacientes, a cultura era polimicrobiana. Assim, em nosso estudo, não foi possível atribuir patogenicidade ao SCN.

Encontramos enterobactérias em 26,8% dos pacientes, valores próximos aos encontrados por outros autores9,10. Sabemos da importância desses germes no trato gastrintestinal, porém mais estudos com grupo controle devem ser realizados para determinar o papel desses microorganismos na RSC.

Nos estudos da microbiologia da RSC a detecção de anaeróbios varia de 0% a 88%11,19,21. Esta variabilidade pode ser explicada pelas dificuldades encontradas para seu cultivo, apesar do seguimento das normas técnicas para que seu crescimento seja viável. Isolamos anaeróbios em 39% dos pacientes sendo o Peptostreptococcus magnus (7,3%), Peptostreptococcus sp (7,3%) e Propionibacterium acnes (7,3%) os mais freqüentes. Kremer et al.14 não encontram nenhum anaeróbio estrito e acreditam que os anaeróbios apresentam pouca importância na RSC. Nosso estudo detectou, de forma relevante, germes anaeróbios provavelmente devido ao curto tempo transcorrido para a semeadura da amostra.

Em nosso estudo os fungos representaram apenas 1,9% dos microorganismos, enquanto no estudo de Araújo representam 14%22. Mitchell refere que a coloração de calcofluor na pesquisa direta para fungos e a técnica de PCR aumentam a sensibilidade para detecção de fungos23. Em nosso estudo não tivemos acesso a esses métodos de identificação o que pode explicar a baixa positividade para fungos encontrada por nós.

Embora consideremos que a coleta foi realizada com boa assepsia para se evitar contaminação e que o transporte do material coletado tenha sido em meio adequado e rapidamente enviado para o laboratório para cultura, encontramos 14 (34%) pacientes com culturas negativas. Nos pacientes com culturas positivas, em 15 (55,5%) verificamos pela análise semiquantitativa dos leucócitos que o microorganismo isolado era possivelmente contaminante. A análise quantitativa, na qual se conta o número de colônias presentes na cultura, é uma outra forma de se avaliar a patogenicidade do microorganismo, porém a análise semiquantitativa é a mais utilizada. Assim sendo, dos 41 pacientes com RSC, em 12 (29,2%) o microorganismo isolado era possivelmente patogênico.

Todos os nossos pacientes apresentavam RSC rebelde aos vários tratamentos clínicos com antimicrobianos, tomografia computadorizada evidenciando obliteração do complexo óstio-meatal e por esse motivo tiveram indicação de CFESPN. Diversos autores3,5,24,25 enfatizam a grande importância da obstrução do complexo óstio-meatal impedindo a correta aeração e drenagem da secreção sinusal na origem do processo inflamatório dos seios paranasais; outros autores4,6 destacam o papel secundário dos microorganismos patogênicos na RSC. Desta forma foi coerente a detecção de microorganismos patogênicos em apenas 29,2% dos pacientes, pois, talvez, neste grupo de pacientes estudados a causa obstrutiva fosse a principal razão da cronificação da rinossinusite. Assim acreditamos que a CFESPN é de suma importância nestes pacientes, pois a ventilação dos seios paranasais irá propiciar o restabelecimento da fisiologia nasossinusal. O conhecimento da microbiologia da RSC nos orienta na escolha dos antibióticos mais adequados a fim de diminuir o processo inflamatório-infeccioso da mucosa nasossinusal.



CONCLUSÕES

1. Não houve crescimento de microorganismos em 14 pacientes (34%).

2. Os microorganismos mais freqüentemente isolados nos pacientes com RSC foram: SCN, em cinco pacientes (12,1%); Staphylococcus aureus, em quatro pacientes (9,7%); e, Haemophillus influenzae, Enterobacter aerogenes, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus sp. e Propionibacterium acnes, em três pacientes (7,3%) cada um.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Van Cauwenberge PV, Watelet JB Epidemiology of chronic rhinosinusitis Thorax Suppl 2000;55:20-1.

2. Guimarães RES, Becker HMG Rinossinusite crônica. In: Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo: Roca; 2002. p.32-8.

3. Stammberger H, Wolf G Headaches and sinus disease: the endoscopic approach. Ann Otol Rhinol Laryngol Suppl 1988;134:3-23.

4. Gwaltney JM, Scheld WM, Sande MA. The microbial etiology and antimicrobial therapy of adults with acute community acquired sinusitis: a fifteen year experience at the university of Virginia and review of other selected studies. J Allergy Clin Immunol 1992;90:457-61.

5. Senior BA, Kennedy DW. Management of sinusitis in the asthmatic patient. Ann Allergy Asthma Immunol 1996;77:6-19.

6. Van Cauwenberge PB, Ingels KJ, Bachert C et al. Microbiology of chronic sinusitis. Acta Otorhinolaryngolol Belg 1997;51:239-46.

7. Biel MA, Brown C, Levison RM, Garvis GE, Paisner HM, Sigel ME, Tedford TM. Evaluation of the microbiology of chronic maxillary sinusitis. Ann Otol Rhinol Laryngol 1998;107:942-5.

8. Aral M, Keles E, Kaygusuz I. The microbiology of ethmoid and maxillary sinuses in patients with chronic sinusitis. Am J Otolaryngol 2003;24:163-8.

9. Van Cauwenberge PB, Ingels KJ. Effects of viral and bacterial infection on nasal and sinus mucosa. Acta Otorhinolaryngolol Stockh 1996;116:316-21.

10. Roumbaux PH, Gigi J, Hamoir M, Eloy PH, Bertand B. Bacteriology of chronic sinusitis: the bulla ethmoidalis content. Rhinology 2002;40:18-23.

11. Doyle PW, Woodham JD. Evaluation of the microbiology of chronic ethmoid sinusitis. J Clin Microbiol 1991;29:2396-400.

12. Ramadan HH. What is the bacteriology of chronic sinusitis in adults? Am J Otolaryngol 1995;16:303-6.

13. Busaba NY, Siegel N, Saman SD. Bacteriology of nontraumatic maxillary sinus mucoceles versus chronic sinusitis. Laryngoscope 2000;110:969-71.

14. Kremer B, Jacabos JA, Soudijin ER, Van Der Ven AJAM. Clinical value of bacteriological examinations of nasal and paranasal mucosa in patients with chronic sinusitis. Eur Arch Otorhinolaryngol 2001;258:220-5.

15. Jousimies-Somer HR, Salolainem Sylikoski JS. Macroscopic purulence, leukocyte counts, and bacterial morphotypes in relation to culture findings for sinus secretions in acute maxillary sinusitis. J Clin Microbiol 1988;26:1926-33.

16. Ramadan HH, Farr W, Wetmore SJ. Adenovirus and respiratory syncytial virus in chronic sinusitis using polymerase chain reaction. Laryngoscope 1997;107:923-5.

17. Bolger WE. Gram negative sinusitis: an emerging clinic entity? Am J Rhinol 1994;8:279-84.

18. Sener B, Hascelik G, Onerci M, Tunckant F. Evaluation of the microbiology of chronic sinusitis. J Laryngol Otol 1996;110:547-50.

19. Liu ES, Lebowitz MD, Jacob JB, Tierno PM. The bacteriology of chronic rhinosinusitis: results using a novel culture device. Am J Rhinol 2000;14:101-5.

20. Tantilipkorn P, Fritz M, Tanabodee J, Lanza DC, Kennedy DW. A comparison of endoscopic culture techniques for chronic rhinosinusitis. Am J Rhinol 2002;16:255-60.

21. Brook, I. Bacteriology of chronic maxillary sinusitis in adults. Ann. Otol. Rhinol Laryngol 1989;98:426-8.

22. Araujo E. Microbiologia do meato médio em pacientes com rinossinusite crônica. [Tese de doutorado]. Porto Alegre; 2001.

23. Mitchell TG. Overview of basic medical mycology. Otolaryngol Clin North Am 2000; 33:237-49.

24. Brook I. Aerobic and anaerobic bacterial flora of normal maxillary sinuses. Laryngoscope 1981;91:370-5.

25. Hamilos DL. Chronic sinusitis. J Allergy Clin Immunol 2001;106:213-27.

1 Doutorado em otorrinolaringologia, Professora auxiliar docente de otorrinolaringologia da UNITAU.
2 Doutorado em otorrinolaringologia, Professor Auxiliar docente de Otorrinolaringologia da UNITAU.
3 Professor Doutor de ORL da FMUSP, Professor Doutor Assistente da Disciplina de Otorrinolaringologia do HCFMUSP.
4 Professor Doutor Associado da Disciplina de Otorrinolaringologia do HCFMUSP.
Endereço para correspondência: Dra. Josiane F. A. Nigro - Rua Prof. Luiz Augusto da Silva 67 centro 12020-360 Taubaté SP.
Tel/Fax (0xx12) 3633-3977 - E-mail: josiane@otorrinoclinica.com.br
Este artigo foi submetido no SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBORL em 11 de março de 2005.
Artigo aceito em 20 de fevereiro de 2006.

Imprimir:

BJORL

 

 

 

 

Voltar Voltar      Topo Topo

 

GN1
All rights reserved - 1933 / 2024 © - Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial