Ano: 1972 Vol. 38 Ed. 1 - Janeiro - Abril - (9º)
Seção: Trabalhos Originais
Páginas: 70 a 75
TESTE DE OTOLOGIA
Autor(es):
Pedro Luiz Mangabeira Albernaz*
Maurício Molovasi Ganança**
Este teste de correlação é resultaste de uma série de testes menores utilizados em nosso serviço para avaliar residentes e estagiários da Clínica Otorrinolaringológica da Escola Paulista de Medicina. Temos a impressão de que ele poderá ser Útil para outros centros de ensino da especialidade.
Estabelecer a correlação mais adequada, colocando a numeração (de 1 a 150) da parte A nos locais entre parenteses da parte B.
Instruções
(PARTE A)
TESTE DE CORRELAÇÃO
1. Gradiente diferencial de intensidade.
2. Presbiacusia.
3. Distúrbio da audição.
4. Disacusia mista.
5. Boa discriminação vocal.
6. SISI positivo.
7. Má discriminação.
8. Audiograma inconsistente.
9. Perda total da audição.
10. Disacusia condutiva.
11. Disacusia neuro-sensorial.
12. Lesão endococlear.
13. Lesão retrococlear.
14. Lesão das vias auditivas centrais.
15. 15. Doença de Meniére.
16. Otoxicose.
17. Recrutamento.
18. Teste de Bing.
19. Acúfenos.
20. Teste de Weber.
21. Teste de Schwabach.
22. Discriminação vocal.
23. Normal ou neuro-sensorial.
24. Superposição das curvas de tom contínuo e interrompido.
25. Estreitamento da curva de tom contínuo.
26. Insuficiência de mascaramento por via aérea.
27. Insuficiência de mascaramento por via óssea.
28. Fornece freqüências
29. Fornece intensidade.
30. O maior permissível.
31. Regra de mascaramento por via óssea, na maioria dos casos.
32. Obrigatório.
33. Menor intensidade audível do som em cada freqüência, na maior parte das apresentações.
34. Separação entre a curva de tom contínuo (queda) e a curva de tom interrompido a partir de certo ponto, sem reaproximação a seguir.
35. Curva de tom contínuo abaixo da curva de tom, interrompido em todas as freqüênciasx
36. Disacusia psicogênica.
37. Teste de Rainville.
38. Neuroma do Acústico.
39. Labirintopatia vascular.
40. Transforma energia elétrica em vibração.
41. Alargamento da base de sustentação, ataxia e quedas.
42. Queda para traz ou para frente.
43. Oscilações ou queda para um dos lados.
44. Disdiadococinesias, dismetria e astenia bilaterais frustas.
45. Disdiadococinesia, dismetria e astenia do lado esquerdo.
46. Nistagmo espontâneo horizontal unilateral.
47. Nistagmo espontâneo horizontal bilateral.
48. Nistagmo espontâneo vertical superior e inferior.
49. Nistagmo espontâneo rotatório.
50. Nistagmo espontâneo múltiplo.
51. Rastreio tipo I ou II.
52. Rastreio tipo III.
53. Rastreio tipo IV.
54. Nistagmo de posição do tipo periférico.
55. Nistagmo de posição do tipo central.
56. Hipo-reflexia do nistagmo, pós-calórico.
57. Preponderância direcional do nistagmo pós-calórico.
58. Arreflexia.
59. Hiperreflexia.
60. Nistagmo pervertido.
61. 2ª fase do nistagmo pós-calórico.
62. 2ª fase do nistagmo pós-calórico nas doenças vestibulares.
63. Nistagmo invertido.
64. Nistagmo dissociado.
65. Desvio conjugado dos olhos.
66. Nistagmo rectratorius.
67. Recrutamento vestibular.
68. Habituação rápida.
69. Recrutamento vestibular justa-liminar.
70. Dissociação fria-quente.
71. Dissociação nistagmo-vertiginosa..
72. Disritmia.
73. Pequena escritura.
74. Dissociação cócleo-vestibular.
75. Abolição do nistagmo de forma rotatória ou vertical.
76. Velocidade angular da componente lenta do nistagmo provocado.
77. Origem da componente rápida.
78. Diferença entre os dois olhos quanto à velocidade angular da componente lenta do nistagmo espontâneo ou ao tipo de rastreio.
79. Estímulo visual pendular.
80. Estímulo visual não pendular.
81. Membrana timpânica.
82. Tronco cerebral..
83. Tuba auditiva e orelha externa.
84. Órgão sensorial coclear.
85. Divide as escalas timpânicas e vestibular.
86. Órgão sensorial dos canais :semicirculares.
87. Utrículo e sáculo.
88. Equilíbrio estático.
89. Provém do sáculo.
90. Canais semicirculares.
91. Cóclea.
92. Células de sustentação.
93. Tuba auditiva, orelha média e mastóide.
94. Escala vestibular-helicotrema-escala timpânica-membrana basilar-órgão de Corti.
95. Fonte de endolinfa.
96. Separa a escala vestibular da escala média.
97. Sobre ela assenta o órgão de Corti.
98. Organizadas em triplas fileiras.
99. Unidade de freqüência.
100. Unidade de intensidade sonora.
101. Motilidade própria.
102. Sem motilidade própria.
103. Auxiliam o equilíbrio.
104. Une o labirinto anterior ao posterior.
105. Túnel de Corti.
106. Primeira sinapse vestibular.
107. Primeira sinapse coclear.
108. Estribo fixado à janela vestibular.
109. Ampola do canal semicircular.
110. Sobre a crista ampular.
111. Coletor de sons.
112. Orifício de entrada da orelha externa.
113. Abaixo da membrana tectória.
114. Próximo da membrana timpânica.
115. Na porção alta e anterior do sulco de inserção da membrana do tímpano.
116. Shrapnell.
117. Concreções calcárias.
118. Assenta sobre outras estruturas do órgão de Corti.
119. Proteção contra sons intensos.
120. Impedância.
121. Circula nas estruturas membranosas da orelha interna.
122. Circula nas escalas timpânica e vestibular.
123. Eixo da cóclea.
124. Parede anterior da orelha média.
125. Parede interna da orelha média.
126. Teto da orelha média.
127. Área da janela vestibular.
128. Área da membrana timpânica.
129. Entrada da mastóide.
130. Comunicação entre as escalas vestibular e timpânica.
131. Disacusia neuro-sensorial D e E, em declive para os graves, SISI, Békésy II, nistagmo espontâneo horizontal.
132. Tontura rotatória postural, nistagmo de posição II, Rastreio II e normoreflexia.
133. Dissociação cócleo-vestibular e nistagmo espontâneo múltiplo.
134. Vertigens antes de desmaios, audição normal, nistagmo espontâneo horizontal para a D, normo-reflexia, EEG com alterações temporais.
135. Tontura não rotatória e hipo-reflexia vestibular E.
136. Cefaléia Occipital, parestesias, otalgias, vertigem postural zumbidos, nistagmo de posição II, rasteia III e preponderância direcional.
137. Vertigem, zumbidos, disacusia bilateral e ex. ORL normal.
138. Disacusia neuro-sensorial bilateral, hipireflexia bilateral, desequilíbrio frequente, há anos.
139. Disacusia neuro-sensorial unilateral, em declive para os agudos, Fowler, SISI, Tone decay positivo (35 dB), hiporeflexia vestibular homolateral, Rx de meatos acústicos internos normais.
140. Surdez unilateral com zumbidos intenso, vertigem com nauseas e vomitos, após batida na cabeça (pancada com revolver). Anacusia e arreflexia.vestibular a esquerda, nistagmo espontâneo horizontal p/D.
141. Desequilíbrio e dificuldade à marcha há um ano. Romberg com queda para tras, desvio do índex p/D, nistagmo de posição, rastreio III, nistagmo espontâneo vertical superior notmo-reflexia, abolição do rotatório ou provocado, má discriminação vocal com audição tonal normal, Békésy IV e Tone decay + (+ de 70 dB).
142. Lesão do V°, VI°, VII° e VIII° nervos crânicos à D, de hemisfério cerebelar a D, de evolução lentamente progressiva.
143. Nistagmo espontâneo múltiplo, rastreio IV, desvio conjugado dos olhos, nistagmo invertido à prova calórica, nistagmo rotatorio provocado presente.
144. Nistagmo pervertido, disritmia, hiperreflexia da fase secundária após 4 irrigações da prova térmica à E. N. G.
145. Marcha atáxica, sinais cerebelates bilaterais, nistagmo espontâneo rotatório, rastreio IV, normo-reflexia, n. rotatório provocado presente. Audição tonal e discriminação normais.
146. Vertigem à exposição sonora mais intensa. Fenestração no ouvido direito, há muitos anos atraz. Disacusia condutiva D.
147. Disacusia nervo-sensorial bilateral em U invertido, nistagmo espontâneo horizontal p/E à E. N. G., arreflexia bilateral, diabetes.
148. Surdez súbita D e vertigem intensa concomitante. Otite media cronica D em atividade.
149. Tontura rotatória intensa há 30 dias, audição normal, nistagmo espontâneo horizontal unilateral visível, arreflexia bilateral.
150. Vertigem postural e zumbido a D há meses, Diacusia neurosensorial em freqüências isoladas a D, nistagmo espontâneo horizontal p/E à E. N. G., nistagmo de posição II, rastreio III e preponderância direcional p/D. Hipertenso.
(PARTE B)
128. ± 90 mm2.
127. ± 3,2 mm2.
119. Tensor tympani e estapédio.
120. Rigidez e massa.
126. Tegmen tympani.
129. Aditus ad antrum.
125. Canal do nervo facial.
124. Orifício da tuba auditiva.
123. Modíolo.
130. Helicotrema.
122. Perilinfa.
121. Endolinfa.
118. Membrana tectória.
117. Membrana otolítica.
110. Cúpula.
109. Localização da Crista ampular.
108. Otosclerose.
81. Triângulo luminoso de Luschka.
84. Órgão de Corti.
86. Crista ampular.
88. Mácula utricular e sacular.
89. Saco endolinfático.
95. Estria vascular.
96. Membrana de Reissner
97. Membrana basilar.
98. Célular ciliadas externas.
105. Linfa de Corti.
107. Ganglio de Corti.
106. Ganglio de Scarpa.
104. Ductus reuniens.
99. Hera.
100. Decibel.
102. Estereocílios.
101. Cinocílios.
103.Olhos, cerebelo, sistema proprioceptivo.
93. Ar.
94. Trajeto do som na orelha interna.
92. Células de Deiters, Hensen e Cláudius.
91. Labirinto anterior.
90. Labirinto posterior.
87. Vestíbulo.
85. Lamina espiral.
83. Estrutura ósteo-cartilaginosa.
82. Formação reticular.
150. Labirintopatia Vascular.
149. Vertigem Súbita.
141. Síndrome da Fossa Posterior (Tronco Cerebral Alto).
143. Síndrome da Fossa Posterior (Tronco Cerebral Baixo).
134. Epilepsia Vestibular.
148. Labirintate.
142. Síndrome do ângulo Ponto-Cerebelar.
140. Fratura do Rochedo.
67. Um dos achados à prova calórica na doença de Méniére.
71. Presença de nistagmo pós-calórica sem vertigem ou vice-versa.
72. Achado electronistagmográfico nas lesões cerebelares.
76. Diretamente proporcional à intensidade do estímulo labiríntico.
28. Oscilador.
29. Atenuador.
40. Vibrador.
33. Liminar.
30. Mascaramento por via aérea.
32. Mascaramento por via óssea.
26. Curva sombra aérea.
27. Curva sombra óssea.
37. Mascaramento pelo vibrador.
31. No máximo 55 dB e no mínimo 40 dB acima do liminar.
12. Fowler +, Reger +, SISI +.
13. Tonedecay +, Békésy III.
14. Audição tonal normal; má discriminação vocal.
11. Rinne +, Weber lateralizado para o lado melhor.
10. Rinne - , Schwabach prolongado.
39. Disacusia sensorial subtrativa de 1ª ordem.
16. Disacusia sensorial subtrativa de 2ª ordem.
15. Disacusia sensorial funcional.
17. Sensibilidade a sons intensos.
3. Disacusia.
9. Anacusia.
24. Békésy I.
25. Békésy II.
34. Békésy III.
35. Békésy IV.
36. Békésy V.
2. Disacusia de transmissão da orelha interna.
38. Disacusia neural unilateral.
8. Simulação e surdez psicogênica.
23. Audição óssea igual à aérea.
4. Diferencial aéreo-óssea com lesão do órgão sensorial.
19. Tinnitus.
18. Compressão do tragus.
20. Diapasão na testa ou nos incisivos.
21. Diapasão na mastóide do examinador - mastóide do paciente.
22. 40 dB acima do liminar logo-audiométrico.
5. Coeficiente acima de 70%.
7. Coeficiente abaixo de 70%.
6. Resposta a 65-100% das apresentações.
1. Diferença mínima de intensidade que um ouvido pode perceber em relação a um som 40 dB do liminar.
113. Lâmina reticular.
111. Pavilhão auricular.
112. Porus acústico externo.
114. Sinus de Meyer.
115. Segmento de Rivino.
116. Membrana Flácida.
79. Rastreio.
80. Nistagmo optocinético.
78. Síndrome degenerativa do tranco cerebral.
41. Marcha na síndrome cerebelar.
43. Romberg nas lesões vestibulares periféricas.
42. Romberg nas leses vestibulares centrais.
73. Pequena amplitude e elevada freqüência.
74. Síndrome do soalho do 1V ventrículo, quando há sinais neurológicos concomitantes.
77. Formação reticular.
66. Movimento ocular ritmico no sentido antero-posterior.
75. Lesão alta do tronco cerebral, quando a função horizontal está presente.
65. Ausência componente rápida.
51. Normal.
52. Periférico ou central.
53. Central.
54. Com período de latência, vertigem, paroxístico, fatigável.
59. Doença de Ménière, Distomia Neuro-Vegetativa, Vertigem Postural Paroxística Benigna e Síndromes Centrais.
57. Distúrbios labirínticos de natureza vascular, com freqüência.
55. Sem latência, sem vertigem, constante e não fatigável.
135. Neuronite Vestibular.
53. Vertigem Súbita.
60. Nistagmo pós-calórica vertical à estimulação do canal semicircular lateral.
6. Após a 1ª e 4ª estimulações labirínticas térmicas, depois da reação nistágmica primária e na direção oposta a esta.
62. Após a reação nistágmica primária de todas as estimulações labirínticas térmicas ou após a 2ª e 3ª reações.
44. Síndrome de vernis cerebelar.
131.. Doença de Ménière.
45. Síndrome de hemisfério cerebelar.
63. Após prova labiríntica a 20°C no ouvido direito, nistagmo horizontal para a direita.
68. Resposta maior aos estímulos mais próximos do liminar vestibular e menor estímulos mais intensos.
69. Ausência de resposta aos estímulos mais próximos do liminar vestibular e normal aos estímulos mais intensos, à prova de Mangabeira Albernaz, P. L.
64. Nistagmo pós-calórica para a direita no olho direito e para a esquerda no olho esquerdo ou vice-versa.
145. Lesão bulbar.
48. Lesão alta do tronco cerebral.
50. Lesão difusa do tronco cerebral.
46. Nistagmo espontâneo mais comum nas lesões periféricas.
49. Lesão baixa do tronco cerebral.
70. Resposta à prova fria e não à quente ou vice-versa.
End. Autores:
Rua Estados Unidos, 650
São Paulo - SP.
* Prof. Titular da Clínica ORL da Escola Paulista de Medicina.
** Prof. Assistente-Diretor da Clínica ORL da Escola Paulista de Medicina.