Versão Inglês

Ano:  1981  Vol. 47   Ed. 2  - Maio - Agosto - ()

Seção: Artigos Originais

Páginas: 151 a 160

 

LESÃO AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO SURDEZ PROFISSIONAL: ESTUDO AUDIOMÉTRICO EM 86 TELEFONISTAS DA TELESC, EM FLORIANOPOLIS.

Autor(es): Mansa C. Bertaiolli Dircksen*
Míriam Schneider*
Syriaco Atherino Kotzias**

Resumo:
No presente trabalho, através de audiometria tonal e história otorrilaringológica, procurou-se evidenciar e precisar a incidência de lesão auditiva induzida pelo ruído, em 86 telefonistas da TELESC de Florianópolis. No grupo avaliado, verificou-se que 24 pessoas apresentaram algum grau de perda auditiva, 10 destas apresentando audição normal ao 1 ° exame audiométrico e perda auditiva moderada nos exames subseqüentes. Nas 14 restantes, que já apresentavam algum grau de lesão auditiva ao primeiro exame, não houve progressão da mesma nos exames subseqüentes.

1 - INTRODUÇÃO

0 crescente aumento do ruído ambiente em diversos setores de trabalho, os ruídos de impulso decorrentes de material bélico e o nível sonoro nos grandes centros, têm levado a uma preocupação cada vez maior os setores responsáveis pela preservação da integridade física e psicológica dos indivíduos.

Autores em todo mundo têm realizado, nas últimas décadas, estudos sob diversos ângulos, no sentido de estabelecer com maior clareza: tipos, intensidade e freqüência de sons mais prejudiciais ao ouvido humano. Embora muitos tópicos estejam por ser esclarecidos, já se tem conhecimento de várias características do poder lesivo do som e da susceptibilidade de cada indivíduo. Vários estudos revelaram que o ruído que ultrapassa 90 dB é sempre perigoso para o órgão auditivo. Os rumores por vibração de altas freqüências são mais desagradáveis e prejudiciais para o ouvido humano que os de baixa freqüência. Também sabe-se que quanto maior a intensidade do som, maior é o seu poder traumatizante. Os intervalos entre uma e outra jornada de trabalho têm grande importância para a recuperação da fadiga auditiva. Neste aspecto, DOUGLAS CHAMBERLAIN (1), estudando caldeiros concluiu que a fadiga auditiva destes pode ser grande e o poder de recuperação notável, mas a recuperação nem sempre tem lugar dentro de 15 horas de descanso. Seus estudos demonstraram também, de maneira inegável, que os ouvidos de um homem podem ser mais susceptíveis que os de outro, ao mesmo barulho fatigante. Demonstrou ainda que as freqüências altas são usualmente muito mais afetadas que as baixas, mas se há prévia lesão nos sons agudos, as freqüências baixas podem ser as únicas para as quais há fadiga significante. Os estudos de Douglas Chamberiain se diferenciam dos de outros autores porque, além de fazer audiometria antes e imediatamente depois da exposição ao barulho, realizou-a também em intervalos variados, após a interrupção do estímulo sonoro para precisar o tempo de recuperação.

Os efeitos ~lógicos do ruído se dão sobre as células sensoriais do órgão de Corti, determinando hipoacusia de percepção. As lesões iniciais ocorrem nas células ciliadas externas e, em uma fase mais adiantada, nas células internas. Em geral, após exposição a ruído muito intenso aparece uma queda de 40 a 50 dB na freqüência de 4.000 Hz, que desaparece após 24 e 48 horas.

DICKSON, EWING e LITTLER, (2), fizeram audiogramas em dois pilotos, 10 minutos após estes terem voado em um avião de bombardeio, onde não havia pr )setores auriculares. Ambos os audiogramas mostraram curvas características de queda de 30 a 45 dB em 4.096 e 8.192 Hz, com perdas não apreciáveis em outras freqüências, sendo que a recuperação efetuou-se em poucas horas.

Quando há persistência da exposição ao ruído, a lesão torna-se definitiva e atinge progressivamente as freqüências 6.000, 2.000 e 8.000 Hz, quando, então, o paciente passará a perceber sua hipoacusia. Posteriormente poderá haver perda de 80 a 90 dB para todo o campo tonal.

Experiências em cobaias, realizadas por STEVENS, DAVIS e LURIE (3), e também SCHKNECHT e SUTTON (4), mostraram que as lesões provocadas nos animais consistiam principalmente na degradação, ruptura e deslocamento do órgão de Corti e da membrana basilar, chegando até a destruição das fibras nervosas e das células do gânglio espiral, conforme a intensidade e a duração da exposição ao estímulo sonoro.

Estes e outros estudos demonstraram que, antes de se instalar definitivamente a surdez, existe um período cuja duração é variável, em que os fenômenos de fadiga e recuperação auditiva se alternam durante as sucessivas exposições ao ruído, podendo produzir finalmente um dano coclear permanente.

Os ambientes que mais freqüentemente oferecem ruído áuperior a 90 dB são os da indústria pesada, fundições, caldeiraria, serralheria, tecelagem, construção e transporte, oficinas de manutenção da aviação, construções navais, abertura de túneis e emprego de explosivos.

Em vários setores têm-se empreendido esforços no sentido de reduzir os ruídos a níveis acertáveis. Neste particular, o de mais fácil execução é o uso de protetores auriculares que dão uma proteção de 20 dB nas freqüências graves e 35-40 dB nas freqüências agudas, baixando, na maioria das vezes, o nível sonoro para intensidades menores que 90 dB.

Outro aspecto importante é procurar identificar e não aceitar, para determinados trabalhos, indivíduos que tenham maior susceptibilidade. Para isto, pode-se utilizar um teste que consiste em expor o indivíduo ao som em que vai trabalhar, graduando e repetindo a 100 dB, durante 1 minuto. Uma queda do limiar de 10 dB ou mais, 15 segundos depois, significa labilidade determinada a ruído, que interessa neste caso.

Além dos efeitos otológicos promovidos pelo ruído, há uma grande variedade de alterações outras que se processam sobre muitos órgãos e, em especial, sobre o sistema neurovegetativo, segundo pesquisa realizada por ARMANDO P. de LACERDA (5). Estes aspectos não serão objetos de estudo no presente trabalho, no qual visamos, como objetivo primordial, pesquisar a incidência de perda auditiva por exposição a ruídos em um grupo de telefonistas.

II- CASUISTICA E MÉTODO

Foram entrevistadas 86 telefonistas da TELESC de Florianópolis, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 1.980. Na entrevista foram aboraduos os seguintes aspectos: tempo de exposição diário; intervalo de descanço; número de dias de trabalho por semana; tempo de serviço; ouvido usado para o trabalho; presença ou não de zumbido e outras manifestações auditivas; trabalho anterior; hábitos, etilismo, tabagismo; uso de drogas ototóxicas; anticoncepcionais; história de predisposição familiar e de problemas otológicos anteriores; doenças próprias da infância.

Revisou-se os resultados de seus exames audiométricos, realizados com audiômetro marca AMPLAID 300.

A classificação das audiometrias foi baseada em critérios descritos por DIDNEY PELL (6). Esses critérios são baseados na determinação do limiar para as freqüências de 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 Hz. 0 grau de perda auditiva para cada tom é definido como se segue:

nenhuma: 10 a 20 dB, inclusive

moderada: 25 a 40 dB, inclusive

severa: 45dB ou mais

estadio O. Nenhuma perda auditiva de 250 a 8.000 Hz, inclusive; isto é; nenhuma limiar em qualquer dos tons testados excede 20 dB.

estadio I: Perda moderada em freqüência altas. Nenhuma perda de 250 a 2.000 Hz, inclusive; perda moderada em 4.000, 8.000 Hz, ou em ambas as freqüências.

estadio ll: Perda severa em freqüências altas. Nenhuma perda de 250 a 2:000 Hz, inclusive; perda severa em 4.000 Hz, 8.000 Hz, ou em ambas freqüências.

estadio III: Perda severa em freqüências altas com algum envolvimento de freqüências baixas. Nenhuma perda de 250 a 500 Hz, nenhuma ou moderada perda em 1.000 Hz, moderada perda em 2.000 Hz, perda severa em 4.000 Hz, 8.000 Hz, ou em ambas as freqüências.

estadios IV: Perda severa em freqüências altas, com completo envolvimento das freqüências baixas. Nenhuma, moderada ou severa perda de 250 a 1.000 Hz, inclusive; perda severa de 2.000 a 8.000 Hz, inclusive.

III - RESULTADOS

Foram examinadas 86 telefonistas da TELESC, 83 das quais leucodermas e 3 melanodermas, sendo que a faixa etária variou de 19 a 44 anos, permanecendo a maioria entre 20 e 30 anos (62 telefonistas) (tabela 1).

A maioria se expõe a 6 horas de ruido diário, com intervalo de descanço de 15 minutos e perfazendo uma jornada de trabalho de 6 dias por semana (tabelas lI, lll, IV).

Quanto ao tempo de serviço, este variou de 8 meses até 27 anos, predominando a faixa de 1 a 3 anos de serviço (27 pessoas), (tabela V).

0 ouvido mais. utilizado para o trabalho é o esquerdo (68 pessoas), seguindo por ordem de freqüência as pessoas que utilizam ambos os ouvidos (11) e apenas o ouvido direito (7 pessoas).

Os fatores de ordem geral tais como: etilismo, tabagismo, uso de anticoncepcionais, história de predisposição familiar e doenças próprias da infância, não se mostraram significativos quando avaliados percentualmente.

Apenas 1 (uma) das pacientes havia feito uso de droga ototóxíca e não apresentava lesão auditiva.

Das 86 telefonistas entrevistadas, 20 (23,26%) relataram zumbidos. Destas, 10 referiam o sintoma durante o trabalho e ou logo após o mesmo, no ouvido utilizado. Outras 10 tinham zumbidos permanentes, uni ou bilataral.

Encontrámos 24 pacientes com lesão auditiva, e neste grupo, 18 (75%) não apresentavam zumbidos e 6 (25%) apresentavam este sintoma.

A primeira avaliação audiométrica revelou 71 (82,56°!0) normais, 10 (11,63%) com lesão auditiva Estadio 1, 3 (3,49%) no Estadio II, 1 (1,17%) no Estadio III, e 1 paciente com hipoacusia por patologia do ouvido médio (tabela VI).

Na segunda avaliação audiométrica encontramos apenas 34 (68%) normais, 14 (28%) com lesão auditiva Estadio 1 e 2 (4%) com hipoacusia por patologia do ouvido médio (tabela VII).

Na terceira avaliação encontramos 18 (64,29) pacientes normais, 7 (25%) com lesão autitiva Estadio I, 1 (3,57%) Estadio II e 2 (7,14%) com patologia do ouvido médio (tabela VIII).

Das 24 telefonistas com algum grau de perda auditiva, observamos que em 14 a perda situava-se no ouvido utilizado para o trabalho; em 4, que utilizavam o microfone no ouvido esquerdo, a lesão apresentava-se no ouvido direito e em 1, que o usava em ambos os ouvidos, a lesão só se localizava no direito (tabela IX).

Dez pacientes que apresentaram lesão eram normais ao primeiro exame audiométrico, apresentando perda auditiva nos exames subseqüentes. 0 déficit auditivo em todos os casos, encontrava-se em estadio I.

Naquelas em que havia perda no primeiro exame, não houve progressão da surdez constatada por exames posteriores.

Em relação à freqüência comprometido observamos que em 6 pacientes estavam envolvidas as freqüências de 4 e 8.000 Hz, em 9 apenas a de 8.000 Hz, em somente 1 a de 4.000 Hz, em 2 as freqüências de 1 - 2 - 4.000 Hz; em 2 as freqüências 1 - 2 - 4 e 8.000 Hz; e em 1 apenas as freqüências de 2 - 4 - 8.000 Hz.

Na relação perda auditiva e tempo de serviço, constatamos que os maiores percentuais de perdas auditivas estão compreendidas no grupo que trabalha há mais de 2 anos. (tab. X).


TABELA - I
Distribuição por faixa etária de 86 telefonistas da TELESC, de Florianópolis, entrevistadas no período de setembro, outubro e novembro de 1.980.



TABELA - II
Tempo de exposição diária de 86 telefonistas da TELESC, de Florianópolis entrevistadas no período de setembro, outubro e novembro de 1.980.




TABELA -III
Intervalo de descanso (em minutos) de 86 telefonistas da TELESC, de Florianópolis, entrevistadas no período de setembro, outubro e novembro de 1.980.




TABELA - IV
Número de dias de trabalho por semana de 86 telefonistas da TELESC de Florianópolis, entrevistadas no período de setembro, outubro e novembro de 1.980.




TABELA - V
Tempo de serviço de 86 telefonistas da TELESC, de Florianópolis entrevistadas no período de setembro, outubro e novembro de 1.980.



TABELA - VI
Relação do estado auditivo quando da realização da primeira audiometria em 86 telefonistas da TELESC, de Florianópolis.



TABELA - VII
Evolução audiométrica - estado auditivo quando da segunda audiometria de 50 telefonistas da TELESC, de Florianópolis.




TABELA - VIII
Evolução audiométrica - estado auditivo quando da terceira audiometria em 28 telefonistas da TELESC, de Florianópolis.



TABELA - IX
Correspondência entre ouvido usado no trabalho e ouvido com lesão auditiva em 24 telefonistas da TELESC, de Florianópolis.




TABELA - X
Relação entre perda auditiva e tempo de serviço das 86 telefonistas da TELESC - Florianópolis.




COMENTÁRIOS

O estudo audiométrico comparativo em diferentes períodos mostrou que 10 pacientes, que iniciaram a atividade com ouvido normal, desenvolveram algum tipo de perda auditiva. Destas, 8 apresentavam perda na freqüência 8.000 Hz e apenas 2 na freqüência 4.000 Hz, o que faz pensar que possivelmente não se trate, em todos os casos, de lesão auditiva induzida pelo ruído e sim de queda nos agudos por outras causas, pois a literatura relata e a observação de pacientes submetidos a ruídos sim nos mostra para dizer que se trata de perda induzida pelo ruído, uma vez que apresentavam a lesão após início do trabalho e justamente no ouvido em que usam o microfone. O zumbido, nas 24 portadoras de hipoacusia, foi significativo, registrandose o índice de 25%, vindo de encontro aos achados de literatura.

0 fato de não ter sido encontrada progressão da surdez nas 14 telefonistas que já apresentavam lesão quando da primeira audiometria sugere estar em jogo a susceptibilidade individual de cada paciente. A mesma sugestão seria válida para o caso de uma telefonista que usa ambos os ouvidos para o trabalho e que no entanto apresenta lesão em apenas um dos ouvidos.

ABSTRACT

In the present stugy, the authors have made an attempt to evidence and specìfy the incidênce of noise - induced hearing loss among 86 telephone operators of TELESC in Florianópolis, by using audiometry and otolaryngologycal history.

Within the evaluated group, it was found that 24 people have shown some degree of hearing - loss, 10 of them have presented normal hearing in the first exams and moderate hearing - loss in the sub-sequent ones. Within the remaining 14, whose first exam had shown a certain degree of hearing loss, no progression was verified in the following exams.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à equipe médica e paramédica da TELESC de Florianópolis, bem como às telefonistas que colaboraram para realização desta pesquisa. Estendemos também nossos agradecimentos ao Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Governador Celso Ramos pela orientação científica prestada.

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* Estagiárias do serviço do Hospital Celso Ramos - Florianópolis.

** Médico residente de primeiro ano do serviço, Dr. Rudolf Lang PUC-RS

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