Versão Inglês

Ano:  1959  Vol. 27   Ed. 4  - Julho - Agosto - ()

Seção: Revista das Revistas

Páginas: 91 a 93

 

REVISTA DAS REVISTAS

Autor(es): -

PENICILLIN RESISTANT GROUP-A ESTREPTOCOCCI IN NOSE AND THROAT INFECTIONS

LINEBACK, M. - LARYNGOSCOPE: - 69:193-198, 1959

O objetivo do trabalho é apresentar 22 casos de infecções estreptocócicas, vistas em adultos, nos últimos 5 anos, e cujos germes eram estreptococos hemolíticos do grupo A de Lancefield, resistentes a penicilina, contrariando o conceito geral da sua sensibilidade. Em 17 casos foi isolado o estreptococo beta-hemolítico e em 5 casos o estreptococo gama ou viridans. A queixa comum era mal estar de faringe constante, ou sintoma de nasofaringite, com crises de febre, prestação e odinofagia.

O antibiograma revelou que as drogras de escolha deveriam ser a tetraciclina (12 casos) cloroanfenicol e eritromicina (4 casos), estreptomicina, dihidroestreptomicina e oxitetraciclina, (1 caso). Diante de casos resistentes, ou de qualquer infecção, quando possível, fazer esfregaço da região, cultura e antibiograma, e depois receitar o antibiótico.
DR. A. CORRÊA

LA THERAPEUTIQUE DES ASPERGILLOSES DU CONDUIT AUDITIVE EXTERNE

J..RIOUX ET BOUSQUET - REVUE LARING. OTOL. RHIN. 79:958-966, 1958.

A aspergilose do meato auditivo externo, é considerada uma micose superficial condicionada à uma alteração anatómica ou bacteriológica local.

As modificações anatômicas, são por sua vez, conseqüência de uma afecção da orelha externa ou média; as modificações bacteriológicas são conseqüências da ação seletiva dos antibióticos e antisépticos sôbre a flora saprofítica normal, fornecendo terreno para as micoses, e destas a mais freqüente é a aspergilose pelo "A niger".

O cogumelo forma uma massa miceliana típica, com pontos minúsculos pretos, com o aspecto de pó de carvão, cobrindo as superfícies do meato auditivo externo.

Quaisquer que sejam as lesões da membrana timpânica, as modificações do epitélio do conduto são constantes: lesões edemmatosas, lesões edematosas e traumáticas.

O tratamento visa o terreno e os germes. Com êstes objetivos o A. utilizou drenos estereis embebidos em solução acetônica saturada de dicloroxiquinaldina, e secas na estufa.

Cita quatro casos, rebeldes a outros fungicidas; é que se curavam completamente com êste novo antimicótico.
DR. A. CORRÊA

L'EFET DE L'EXTRAIT D'AMYGDALES ADMINISTRÉ DANS LA PREMIÈRE ENFANCE

M. MAYERSOHN, ET COLABOR - REVUE LAR. OTOL. RHIN. 79:542-553, 1958.

O anel linfático de Waldeyer se hipertrofia dos 2 aos 3 anos, e pode-se suspeitar que uma maior quantidade de tecido amigdaliano ou de seu extrato ativo, poderia ter influência favorável no desenvolvimento de criança desta idade,
e sobre a sua morbilidade, por um estímulo opoterápico local e talvez geral. Portanto partindo desta premissa, os AA. prepararam um extrato hidroalcoólico de amígdalas de vitela, cujas provas químico-farmacêuticas demonstraram ser vaso-dilatador periférico, com capacidade de aumentar a permeabilidade da membrana celular, e a circulação de água nos tecidos. A suspeitada ação opoterápica local e geral, não será obtida em organismo já crônicamente infectado, onde o processo infeccioso é dominante, como o caso de crianças maiores. Foram escolhidas 31 crianças de 6 meses a 2 1/2 anos, insuficientemente desenvolvidas, com adenoidites recidivantes, com estado hipotrófico; em geral as tonsilas se apresentaram normais e as adenóides moles friáveis, com pús.

Foi administrada injeção intramuscular diária do extrato amigdaliano, por 15 dias, e feito contrôle dos pacientes, com os seguintes resultados:
a) Aumento da curva ponderal e do apetite e melhora do aspecto geral;
b) A morbilidade evoluiu para condições normais de reação aos agentes microbianos
c) A leucopoiese e linfopoiese foram estimuladas; os tests imunológicos (anti-corpos e reações intra-dérmicas) não mostraram alterações em favor de estímulo das defesas, talvez porque a idade das crianças e o tempo de experiência não foram favoráveis;
d) O aspecto das amígdalas palatinas não modificou mas as adenoides reduziram de volume e curam-se da infecção;
e) É de se acentuar o estímulo do metabolismo geral da criança tratada pelo extrato amigdaliano.

Como corolário, os AA. concluem que nas crianças pequenas deve-se respeitar o tecido linfático de Waldeyer, mas instalada uma infecção crônica rebelde e perigosa, retirar o tecido doente qualquer que seja a idade, principalmente depois dos 3 anos.
DR. A. CORRÊA

LETHAL MIDLINE GRANULOMA; IS IT A PATHOLOGICAL ENTITY?

H. H. BURSTON - LARYNGOSCOPE - 69:1-39, 1959

O estudo é baseado em 9 casos, diagnosticados como granuloma letal da linha mediana, ou granuloma maligno ou idiopático da face e vias aero-digstivas superiores.

O diagnóstico foi feito após todos os exames clínicos e de laboratório, que excluiram outras possibilidades; no entanto, a evolução e o estudo posterior de 5 (cinco) casos levou ao diagnóstico específico: neoplasma (3), tuberculoma (1), e leucoplasia (1). Diante déste estudo, o A. acredita que o diagnóstico de granuloma idiopático, inclue qualquer moléstia que acarrete ulcerações necróticas (granulomms específicos, discrasias sangüíneas, osteomielite, neoplasias, doenças do colágeno) e a condição geral é a de resistência orgânica diminuída, acarretando ulceração destrutiva, de patogénese e etiologia não esclarecida no momento.

Diante da falta de esclarecimento, manter as condições gerais e locais nas melhores condições possíveis, combatendo as infecções secundárias e necrose. A cortisona e os antibióticos abolem as reações inflamatórias e permite reconhecer aspectos suspeitos de neoplasias e de especificidade.

Dieta adequada, antianémicos, antileucopénicos, e transfusão de sangue devem ser instituídas prontamente.

Novos conceitos sobre a imunidade tissular, os fenômenos do "stress", e as doenças do colágeno, talvez esclareçam os casos de granuloma idiopático ainda não identificados as moléstias já conhecidas.
DR. A. CORRÊA

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