Versão Inglês

Ano:  1979  Vol. 45   Ed. 2  - Maio - Agosto - ()

Seção: Trabalhos Originais

Páginas: 125 a 135

 

ESTUDO IMUNOCITOHISTOLÓGICO DO TECIDO AMIGDALIANO E SUAS IMPLICAÇõES NAS INDICAÇÕES DE AMIGDALECTOMIA. (COMUNICAÇÃO PRELIMINAR)

Autor(es): Dr. Raul Renato Guedes de Meto*
Dra. Luiza Hayashi Endo*
Dra. Eulália Sakano*
Dr. Luiz Sebastião Prigenzi**

Resumo:
Os autores apresentam em comunicação preliminar o estudo imunocito histológico das amídalas palatinas e faríngeas de 22 pacientes cujo material foi colhido através de biópsia em 18 casos. Foi utilizada a técnica de Imunofluorescência direta para IgG, WM, IgA e IgE. A dosagem de IgE sérico foi radioimunoensaio. Os resultados obtidos permitiram concluir que: 1. As amídalas são um órgão imunoreativo com produção de Imunoglobulinas locais havendo predomínio de IgG e IgA. 2. Existência de correlação entre concentração de IgA como quadro clínico. 3. Ressaltar o valor da biópsia como critério auxiliar nas indicações de adenoamigdalectomias.

INTRODUÇÃO

As amídalas palatinas estão localizadas nas fauces, que são a abertura pela qual a boca se comunica com a faringe. Sabe-se muito pouco a filosofia normal e patologia das amídalas. Existiria uma função específica para as amídalas? Esta pergunta permanece sem uma afirmativa devido ao fato de que muito dos estudos feitos representam extrapolações com base no que está estabelecido para o tecido linfóide em geral.

ABREVIATURAS UTILIZADAS

Inserir tabela pág 125
Amídala palatina
Amídala faríngea ou adenóides Hipertrofia amidaliana Hipertrofia de vegetação adenóide Infecções repetidas

Obstrução respiratória Adenopatia cervical Amidalite crônica Amidalite crônica e caseosa Não realizado

A antiga teoria de defesa de GOERKE (Cit5 DIETRICH, A.), admitia que, através de um efeito mecânico, o fluxo linfático impediria a penetração dos microorganismos no parênquima das amídalas. Essa função seria completa pela propriedade bactericida da linfa.

HELLMANR: e FLEMING já diziam que nos centros claros existiriam duas funções: sob estímulo fisiológico, uma atividade formadora de linfócitos e, em circunstâncias patológicas, uma função reativa de defesa.

HELLMANN e WHITE auferiram ao tecido linfático uma função formadora de anticorpos.

O problema das propriedades bacteriostáticas do parênquima das amídalas e a presença de anticorpos no seu interior tem sido assunto de interesse para muitos autores: BERGGREN e HELLMANN, 1931; PRASEK e ZUK, 1932; SCHURMANN, 1954; TAILLENS, 1950; WRIGHT, 1950.

A produção de linfócitos pela amídala parece ser já uma função indiscutível, enquanto que o papel imunológico do tecido linfóide, na resposta imune, ainda está para ser definido. (HILL, 1960; BLOOM e FAWCETT, 1968); sendo ainda um assunto sujeito a muitas controvérsias (OGDEN, 1961; MAWSON e cols., 1968; FEINSTEIN e LEVITT, 1970; cit18 PAPARELLA).

Pesquisas mais recentes indicam que as amídalas podem estar envolvidas na produção de imunoglobulina secreta A que provê resistência tecidual locai aos agentes patogênicos (OGRA, 1968).

Apesar de existirem muitas opiniões e estudos com a finalidade de melhor definir a relação entre amídalas e fator imune, ainda há a necessidade de pesquisas mais profundas.

O objetivo deste trabalho é o de apresentar, em comunicação preliminar, uma avaliação imunocitohistológica das amídalas palatinas e verificar se esta serviria como critério auxiliar como indicação para adenoamidalectomía.

Cabe ressaltar que, além disso, quisemos observar o valor da biópsia sendo que, por este motivo, a maior parte do material foi colhido através deste procedimento.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram escolhidos, ao acaso, 22 pacientes que procuraram a secção de Otorrinolaringologia do Instituto Penido Burnier. Destes, 18 eram crianças e 5 adultos.

Todos os pacientes procuraram o Serviço com queixa de anginas freqüentes elou obstrução de vias respiratórias altas, com ou sem infecção. Considerados apenas o exame físico e a história clínica, certamente seriam candidatos sérios à cirurgia.

Foram realizadas biópsias de amídalas e adenóides em 9 casos e, biópsia somente de amídala, em 9 casos e nos 4 restantes o material foi enviado após a cirurgia, já que a indicação era imperiosa (obstrução respiratória intensa, complicações à distância).

Interessa também ressaltar que as biópsias realizadas em crianças foram sob narcose.

A técnica utilizada foi a de imunofluorescéncia direta em cortes de tecido amigdaliano não fixado, congelado a -70°C e cortado em criostato a -20°C (espessura de 4-6g). Os conjugados utilizados (Hyland) consistiam de globulina de coelho com atividade anticorpo especifica para determinantes antigënicos: y(IgG), a(IgA), p(IgM) e E(IgF-).

O quociente F: P variou nas várias preparações de 3,5 a5,0.
A dosagem de IgE no soro foi realizada pela técnica de radioimuno ensaio; padrão de referência utilizado foi o 68-341 W.H.O.

Os resultados obtidos foram distribuídos segundo uma escala de (+) a ( + + + + ) de acordo com o número de células dotadas de imunofluorescéncia de membrana e de citoplasma, e intensidade de coloração, representado para cada amídala, uma estimativa média avaliada em cerca de 6 cortes seriados de cada material.


TABELA I - (0-4 ANOS)

VALORES NORMAIS PARA IgE = 200Wml


TABELA II - (5-10 ANOS)



TABELA III - ADULTOS



DISCUSSÃO

Em estudos realizados por OGRA (1971) foram verificados os níveis de IgA secretora específica para poliovirus na secreção da nasofaringe, antes e após amigdalectomia. Após imunização por poliovirus e antes da amigdalectomia, todas as crianças estudadas apresentavam o anticorpo IgA secretor. Entretanto, a concentração de tais anticorpos diminuía significativamente após a cirurgia, particularmente em crianças jovens.

Em estudos subseqüentes, foi observado que o anticorpo da nasofaringe, respondendo ao poliovirus, era significativamente mais alto nas crianças com amídalas intactas do que naquelas cujas amídalas haviam sido previamente removidas (1e). Estudos epidemiológicos têm demonstrado aumento da incidência de poliomielite paralítica seguindo uma adenoamigdalectomia (15).

Foi sugerido, em alguns estudos, que a incidência da doença de Hodgkin é maior nos indivíduos amidalectomizados (13,28).

Muitos autores têm estudado e demonstrado a imunocompetência das amídalas (2,5,6,7,8,10,14,18,19,20,22,23,24,25,27). NEZELOV em recente comunicação pessoal apresentou um estudo realizado em 75 crianças portadoras de amidalites de repetição, utilizando material colhido por biópsia e, também, dosagem sérica das imunoglobulinas; concluindo ser o primeiro procedimento de grande valor.

Passaremos, então a discutir os resultados das determinações de diversas classes de imunoglobulinas obtidas por nós através da técnica de imunofluorescência e compará-los aos obtidos pelos diversos autores.

IgG - Cerca de 90% das amídalas examinadas acusaram presença desta imunoglobulina (tabela IV).
PESÁK e HASICOVÁ em 1966 demonstraram em uma prévia experiência que a maior parte das células produtoras de IgG se encontravam no tecido amidaliano. Alguns autores concordam com o nosso achado (CORBETTA, 1969, TADA e ISHIZAKA 1970, ISHIKAWA 1972, SCHMEDTJE 1973, MORAG 1975, FERRARINI 1976).

Em 1971, PESÁK não só encontrou grande quantidade de IgG no tecido amidaliano, como também verificou a relação existente entre a quantidade de IgG e o número de infecções agudas. Não pudemos tirar a mesma conclusão, pelo menos por ora, em nosso experimento, pois quase todos os doentes procuravam o serviço com queixa de infecções recorrentes e não obtivemos informações quanto ao número de infecções.

SIEGEL em 1976, também evidenciou a presença de grande quantidade de IgG nas amídalas; o mesmo aconteceu com GITLIN e SASAKI; é importante considerar que a técnica utilizada por esses autores foram de outra natureza (precipitação por imunodifusão radial).

tgA - 90% dos casos apresentaram IgA (tabela V) semelhantemente a ZACCHEO e PALLESTRINI (1969), TADA e ISHIZAKA (1960), ISHIKAWA (1972), SCHMEDTJE (1973) e MORAG (1975).

PESÁK e FERRARINI, isoladamente, detectaram menor quantidade de IgA do que de IgG, o que discorda de nossos resultados cujas cifras se equipararam.

Os resultados obtidos para as diversas classes de Imunoglobulinas foram avaliados considerando-se:

resultado negativo (-) os casos 0
resultado positivo ( + ) os casos + a + +
resultado fortemente ( + ) os casos + + +-a + + + +


TABELA IV



TABELA V



TABELA VI



TABELA VII



IgM - 50% dos nossos casos apresentaram IgM, entretanto, não houve nenhum caso fortemente positivo (tabela VI).

CORBETTA (1969), TADA e ISHIZAKA (1970), PESÁK (1971), ISHIKAWA (1972) SCHMEDTJE (1973) e FERRARINI (1976), também obtiveram resultado positivo para IgM, sendo, no entanto, todos unânimes em afirmar que a quantidade de IgM era inferior ao de IgG, o que também foi verificado por nós.

SIEGEL detectou IgM e observou que a quantidade desta diminui com a idade, o que não concordamos ao verificar a tabela III, onde se encontram os resultados dos adultas. GITLIN e SASAKI também encontraram IgM em menor quantidade do que IgG, apesar de utilizarem técnica diferente da nossa.

IgE - Como podemos observar na tabela VII, dos casos em que foi realizada a reação para detectar IgE, apenas um acusou positividade e este não apresentava história clínica de atopia. PENSÁK também não encontrou IgE nas amídalas; por outro lado, TADA e ISHIZAKA em 1970 não só encontraram IgE nas amídalas, como afirmaram que elas contêm o maior número de células produtoras de IgE.

MORAG por sua vez, em 1975 refere que as amídalas são ricas em células produtoras de IgE, sugerindo um papel importante na patogênese de processos alérgicos.

IgE no SORO - Encontramos 3 casos com IgE aumentado no soro (n° 16, 17 e 19) sendo que destes 2 apresentaram história de atopia (n°s 17 e 19).

Por outro lado, 4 casos com história de atopía, apresentaram IgE no soro dentro da normalidade (casos n° 4,12,13, e 21).

Ressaltamos a importância de se fazer a dosagem sérica de IgE para diferençar uma atopia de uma infecção, o que muitas vezes dá margem aconfusão. Quanto à localização das imunoglobulinas no tecido, encontramos IgA na região próxima à membrana basal, tecido glandular e centro germinativo.

Este achado concorda como de vários autores (11,15,18,22,23): IgM espalhada no tecido sobretudo no centro germinativo, como foi verificado também em outros trabalhos (11 e 15).IgG - Espalhado no tecido e região inter-criptonodular também concordando com achados em trabalhos anteriores (11,15,22 e 23). IgE - Sem localização preferencial, também referida em outros trabalhos (11 e 15).

NEZELOV, em comunicação pessoal recente, relatou localização das imunoglobulinas no tecido amigdaliano semelhante ao que foi por nós encontrado.
CONCLUSÃO
01. Podemos concluir por esta experiência preliminar que as amídalas são um órgão imuno-reativo com produção de Imunoglobulinas locais, com predomínio ue IgG e IgA.

02. Não houve correlação evidente entre a concentração de células Ig-positivas e o quadro clínico, a não ser para IgA. Os pacientes cuja presença de IgA se encontrava entre + e + + foram operados, baseados nos achados de OGRA que, indiretamente, concluiu ser a IgA responsável pela imunidade local e produzida pelas amídalas. Os pacientes que apresentaram IgA+ + + e + + + +, que consideramos fortemente positivos, foram tidos como portadores de amídala bem funcionante, sob o ponto de vista imunológico; não foram operados. Estes foram seguidos ambulatorialmen te, durante 6 meses e não apresentaram recorrência de infecção.; obviamente o tempo de seguimento é insuficiente para permitir conclusões definidas.

03. Pudemos ressaltar o valor da biópsia da amídala para uma avaliação imunocitohistológica como elemento auxiliar na orientação da formulação de conduta.

Tratando-se de comunicação preliminar, observações em maior número de pacientes e tempo de observações mais prolongado, tornam-se evidentemente necessários; estudos estão presentemente, em desenvolvimento com esse objetivo.


SUMMARY

The autores present preliminary results of an immunocythohistological study of 18 pharyngeal and palatine tonsils obtained through biopsies from 22 patients. IgG, IgM, IgA and IgE were determined by direct immunofluorescenceand serum IgE by radioimmunoassay.

We concluded that:
1. Tonsils are immunoreactive organs with local production of immunoglobulins, mainly IgG and IgA.

2. There is a relationship between IgA concentration and clinicai picture.
3. Biopsies are valuable aidíng criteria in lhe decision in favour of tonsilectomy.

BIBLIOGRAFIA

1. BERG, T.; JOHANSON, S.G.O. - Immunoglobulin. Leveis During Childhood, With Special Regard to IgE. Acta Paediat. Scand 58: 513-524,1969.
2. BLOOM, W.; FAWCETT, D.W. - Tratado de Histologia. Ed. Interamericana, 10° Edição - Cap. 24 Boca e Glândulas Anexas (563-665).
3. BURANSKY, J.; NEUSHL, R.; KUSTRA, T. and PADOUR, J.The Leveis of Immunoglobulin (G,A,M) and Complement in the Sera of Patients with Chronic Tonsillitis. C.S. Otolaryngol. 2316: 334-338, 1974.
4. DIETRICH; A. - B. Pathologische Anatomie der Mandeln en Handbuch der Speziellen Pathologischen Anatomie und Histologie. Ed. F. Henke und O. Lubarsch Springer Verlag - Berlim - Vol. IV.
5. DONOVAN, R. and SOOTHILL, J.F. - Immunological studies in Children Undergoing Tonsillectomy. Clin. Exp. Immunol. 14: 347-357,1973.
6. FERRARINI, M.; VIALE, G; RISSO, A. and PERNIS, B. - A Study of the Immunoglobulin Classes Present on the Membrane and in the Cytoplasm of Human Tonsil Plasma Celis. Eur. J. Immunol. 6: 562-565, 1976.
7. GITLIN, D. and SASAKI, T. - lmmunoglobulìns G, A and M Determined in Single Celis from Human Tonsil. Science 164: 1532-1534,1969.
8. GYENEY, L.; BOHM, V and MERETEY, K. - lmmunologic state of Patients Before Tonsillectomy (Hungarian). Hun-Fui-ORR-Gegegyog 23101: 37-44,1977.
9. HUBACEK,.J. and KUBIACEK, R. - Immunoglobulins in the Fharyngeal Tonsil. Acta. Univ. Palack. Otomuc. Fac. Med., 74: 221-227,1975.
10. HUáTADO, R.C.; ROLAPLESZCZYNSKI, M.; MERIDA, M.A.; HENSEN S.A.; VINCENT, M.M.; THONG, Y.H. and BELLANTI, J.A. - The Immunologic Role of Tonsiliar Tissues in Local Cell Mediated Immune Responses. The Journal of Pediatries 8613: 405-408, 1975.
11. ISHIKAWA, T.; WICHER, K. and ARBESMAN - Distribution of Immunoglobulins in Palatine
and Pharyngeal Tonsils. Inst. Arch. Allergy43: 801-812, 1972.
12. JOHNSON, S.K. and JOHNSON, R.E. - Tonsillectomy History in Hodgkin Disease. New Engl. J. Med.: 30, 1972.
13. MALECKI, J. - The Antibody Levei in the Tonsil Parenchyma and its Correlations. Arch. Otolaryng. 67: 28-31, 1958.
14. MORAG, A.; OGRA, P.L. - Immunologic Aspects of Tonsils. Ann. Otol. 87: 37-43, 1975.
15. OGRA, P.L. - Effect of Tonsillectomy and Adenoidectomy on Nasopharyngeal Antibody Response to Poliovirus. The New Eng. J. Med. 248: 2, 1971 .
16. PAPARELLA, M.M.; SHUMRICK, D.A. - Otolaryngology - Vol. 3. Head and Neck. W.B. Saunders Company - Philadelphia 280-282,1973.
17. PESÃK, V. - The Localization of IgA and IgE Globulins in the Palatinal Tonsils, Nasal Mucous Membrane and Nasal Polypi. Folia Microbiolog. 16: 323-325, 1971.
18. SCHMEDTJE, J.F.; BATTS, A.F. - Immunoglobulins and Blood Vessels in The Tonsiliar
Crypt Epithlium. Ann. Otol. 82: 359-369,1973.
19. SIEGE, L.G. and WILKE, J. - Concentration of Immunoglobulins in the Tonsils. ORL Dept., Med. Acad, Erfurt GDR - ORL. 3814:246-251,1976.
20. SIEGEL, G. and WILKE, J. - The Accumulation of lmmunoglobulins in the Human Tonsils. Acta Biol. Med. Ger. 3517: 1031-1033,1976.
21. SPREKELSEN, C. - Referension Humoral de Ia Amigdalectomia Infantil. A. ORL. I-A II: 6069,1975.
22. SPREKELSEN, C.; GALAUD, L.B. and MOLIND, A. - Bases Morfológicas de Ia Respuesta Immune en Ia Amígdala Palatina ORL. Iber-Amer. I, 6: 646-658, 1974.
23. SURJÁN, L.S. and SURJÁN M. - Immunological Role of Human Tonsils. Acta Otolaryng. 71:190-193,1971.
24. SURJÁN, L.S.; SURJÁN, L. Jr. and SURJÁN, M. - Forther investigations into the Immunolo
gical Tole Role of Tonsils. Acta. Otolaryng., 73: 222-226, 1972. 25. UHLMANN, Ch.; SESTERHENN, K.; KRUEGER, G. and WUSTROW F. - Percent Distributíon of the Lynphocytes in Human Tonsils at Varlous Ages. Laryng. Rhinol. Otol. Grenzgeb 5516:487-490,1976.
26. VIANNA, N.J.; GREENVALD, P., DAVIES, J.N.P. - Tonsillectomy and Hodgkon's Disease: The Lynphold Tissue Barrier. The Lancet 1: 431, 1971.




ENDEREÇO DOS AUTORES

Clínica de ORL Instituto Penido Burnier Andrade Neves, 611 Campinas - São Paulo
*Departamento de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.
**Departamento de Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.

Trabalho recebido para Publicação em 20.06.79

Imprimir:

BJORL

 

 

 

 

Voltar Voltar      Topo Topo

 

GN1
All rights reserved - 1933 / 2024 © - Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial