Ano: 1979 Vol. 45 Ed. 1 - Janeiro - Abril - (2º)
Seção: Trabalhos Originais
Páginas: 08 a 16
EFEITOS DO ACIDO ETACRÍNICO SOBRE O SISTEMA VESTIBULAR.*
Autor(es):
**José A. A. Oliveira
***Graça A. Cicilini
***Marta L. Souza
***Maria H. Andrade
Resumo:
0 objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do ácido etacrínico sobre a estrutura e função dos receptores vestibulares. A droga foi administrada oralmente em cobaias em experimentos agudos e crônicos.
Não foram encontradas alterações na estrutura do epitélio sensorial vestibular em experimentos agudos e crônicos.
As respostas eletronistagmográficas não se modificaram durante a administração crônica do ácido etacrínico até 60 dias.
1. INTRODUÇÃO
Melvin, Farrelly, North (1.963) investigaram as propriedades diuréticas de uma nova droga, o ácido etacrínico, que é uma cetona insaturada derivada do ácido fenoxiacético ariloxiacético e não é relacionada estruturalmente a hidroclorotiazida ou outros diuréticos. Esta droga mostrou ser potente diurético em animais, Baer e col. (1.962, 1.963) e no homem, inclusive, mais do que a hidroclorotiazida em pacientes edematosos (Melvin, Farrelly, North, 1.963).
A efetividade da droga e o modo de ação foram estudados por Cannon, (1.965), concluindo que tem pouca ação na filtração glomerular, atuando no bloqueio da reabsorção de sódio e cloro nas porções proximal e dista) dos túbulos renais. Maher, Schreiner (1.965) concluíram que a droga é um potente diurético útil em pacientes com sindrome nefrótica, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva refratária e edema idiopático. Como efeitos adversos da droga, foram referidos: alterações no equilíbrio hidroeletrolíticos (Cannon, 1.965; Maher e Schreiner, 1.965) e coma hepático como conseqüência destas alterações; sintomas gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia (Cannon, 1.965; Maher e Schreiner, 1.965). Brest (1.965), Hagedorn (1.96,5) relataram hipoglicemia sintomática, podendo entretanto ocorrer hiperglicemia (Cannon 1.965; Maher e Schreiner, 1.965).
Com relação aos efeitos vestibulares da droga, Levinson, Capps, Mathog (1.974) administraram em gatos, 20 mg/kg intra-venosamente, revelando-se nestes animais uma queda de 50%, nas respostas nistágmicas á irrigação calórica, comparada com a dos animais do grupo controle que receberam soro fisiológico, tendo sido este efeito transitório.
II. MATERIAL E MËTODOS.
Foram utilizadas 38 cobaias com peso de 300 a 500 g. A via de administração do ácido etacrínico utilizado foi a oral. Para esta administração, foi utilizada uma técnica que permitisse a introdução da solução diretamente no estômago da cobaia, cora uma sonda intraesofageana. A solução era injetada pela extremidade livre da sonda, não havendo asfixia ou perda da droga. O material e a técnica utilizada estão representados na fig. 1. O ácido etacrínico foi utilizado em comprimidos de 50 mg. Estes comprimidos eram dissolvidos em 50 ml de água destilada. A concentração da solução usada na administração era de 1 mg/ml. (Edecrin)
Fig. 1 - Técnica de administração de drogas por via oral.
Técnicas de registro utilizadas:
Eletronistagmografia
Para o estudo das respostas vestibulares, utilizou-se um tipo de teste calórico e a prova rotatória sinusoidal amortecida com registros eletronistagmográficos. O nistagmo, desde há muito tempo, é utilizado como indicador da função labiríntica bilateral. Por este motivo, vários métodos foram tentados para registrá-lo, especialmente no homem, para aplicação clínica. Brewer (1.891) foi o primeiro que mostrou o aparecimento do nistagmo como conseqüência da estimulação térmica do aparelho vestibular. Atualmente, o método de registro usado se baseia no fato sugerido, em 1.849, por du Bois-Reymond de que a córnea é eletricamente positiva em relação à retina.
Os primeiros a sugerirem que os potenciais registrados estivessem relacionados com a diferença de potencial cómeo-retiniana, foram Mowrer, Ruch & Miller (1.936). Uma revisão ampla sobre a evolução dos métodos de registro eletronistagmográficos foi feita por Henrikson (1.955).
Atualmente, a eletronistagmografia implica o registro dos seguintes parâmetros dos nistagmos: duração, amplitude, freqüência, velocidade angular das componentes lenta e rápida, latência e ritmo.
Uma das técnicas por nós utilizadas para o estudo das respostas vestibulares ao estímulo térmico, foi a desenvolvida por Marseillan, Grellet e Colafémina (1.969). Essa técnica baseia-se no registro eletronistagmográfico das reações oculares ao estímulo térmico, em cobaias preparadas para experimentos crônicos com eletrodos permanentes.
A outra prova utilizada foi feita com estímulo rotatório pendular decrescente, em cobaias preparadas com eletrodos permanentes nos "cantus" dos olhos. A sistematização e a aparelhagem para aplicação desta técnica, nestes animais, foi desenvolvida em nosso laboratório (Oliveira, 1.977).
Descrição da Técnica Calórica
Os eletrodos foram feitos de fio de aço inoxidável esmaltado de 0,2 mm de diâmetro. Para a preparação, retirava-se o isolamento das duas extremidades do fio. Uma era enrolada para formar uma espiral de 3 mm de diâmetro e a outra era estanhada e soldada ao conector.
Após anestesia do animal com pentobarbital sódico, uma incisão era feita paralela ao eixo longitudinal da cabeça, desde o vértice até a fronte. Em seguida, era feito o descolamento da pele dos cantos de cada olho. Neste local, a espiral era implantada sob a pele. A outra extremidade do eletrodo, passando por baixo da pele, era ligada a um conector fixado com parafusos e resina acrílica à abóbada craniana; também era colocado um eletrodo indiferente, ligado ao conector e com a extremidade livre sob a pele.
A cobaia, preparada com eletrodos permanentes, era colocada num suporte especial, construído de tal modo que limitava seus movimentos e lhe mantinha a cabeça em ângulo de 45° com o plano horizontal; assim, o canal horizontal ficava em posição vertical, com a ampola para cima.
A irrigação do conduto era feita com água-a 10ºC. Injetavam-se 2 ml, através de um tubo de polietileno, que atravessava uma peça acrílica moldada para ajustar-se perfeitamente ao pavilhão auricular do animal. Outra perfuração na mesma peça permitia a saída de água do canal auditivo externo (Fig. 2).
Fig. 2 - Técnica de irrigação do conduto auditivo para estimulação vestibular e registro eletronistagmográfico.
As respostas nistágmicas eram registradas com polígrafo, Hawlett-Packard 7702 B Obtinha-se um traçado, que representava a resposta labiríntica, e podia ser analisado em seus vários parâmetros: latência, duração, amplitude, freqüência, ritmo.
Descrição da Técnica Rotatória Sinusoidal Amortecida
Construímos, nas oficinas de nossa faculdade, um sistema que possibilitasse a realização deste tipo de estimulação em cobaias.
Colocava-se a cobaia, preparada com eletrodos permanentes, numa caixa metálica onde ficava com seus movimentos limitados. A cobaia, na caixa, era colocada no suporte suspenso pela mola. 0 conjunto era então deslocado de sua posição de equilíbrio, ficando a mola em tensão. Uma vez libertado o conjunto, o suporte suspenso realizava angulações alternadas, estimulando alternadamente os dois sistemas vestibulares. Estas pendulações progressivamente iam-se amortecendo até a parada do conjunto. Durante as pendulações, o nistagmo alternante era registrado para estudo posterior. (Fig. 3).
Fig. 3 - Técnica de aplicação do teste pendular e registro eletronistagmográfico.
Técnica Histológica
Preparações de Superfície
Epitélio Vestibular
Pudemos dividir a técnica utilizada em fases:
Preparação da peça (fixação do osso temporal);
A montagem das preparações de superfície;
O estudo das preparações.
Preparação da Peça
Os primeiros tempos desta fase da técnica foram idênticos aos descritos anteriormente para a "Técnica de preparações de superfície do órgão de Corti". (Oliveira, Marseillan, 1.971).
Fixação das estruturas vestibulares: Para isso, fez-se uma larga abertura da parte basal da cóclea ao vestíbulo. Esta abertura atingia a janela oval e redonda, formando uma só abertura ampla, expondo-se assim o labirinto membranoso onde se via o sáculo e o utrículo.
Após a abertura, injetava-se lentamente o fixador.
O fixador usado foi a formalina 10% em tampão fosfato 0,1 M pH 7.0 (Oliveira, Marseillan, 1.969). Todas estas manobras descritas eram feitas ao estereomicroscópio cirúrgico (otoscópio D. F. Vasconcelos).
Montagem das Preparações de Superfície
Usando estiletes e fórceps fortes, e muitas vezes broca dental, o canal facial era aberto e o nervo facial removido. A parede lateral do vestíbulo era então removida junto com partes das paredes das ampolas ósseas, expondo-se o sáculo, o utrículo e as três ampolas membranosas.
O sáculo era aberto primeiro.. Usualmente, eram suficientes jatos suaves de fluídos através de uma pipeta fina, para separar completamente a membrana estatoconial do epitélio sensorial. O epitélio sensorial era então separado do tecido subeptelial, ficando pronto para estudo posterior por microscopia óptica e de contraste de fases.
A mácula do utrículo era preparada do mesmo modo.
Finalmente as ampolas eram dissecadas, primeiro a lateral, depois a anterior e finalmente a posterior. O teto e paredes laterais de cada ampola eram removidos de modo que a crista ampolar podia ser exposta. A cúpula era removida e montada em uma lâmina para estudo posterior. O epitélio sensorial era separado do mesmo modo que o da mácula. Segurando o espécime pelo nervo ampolar, era obtida boa fixação, e era relativamente fácil libertá-lo. 0 epitélio, que normalmente tem a forma de sela como a crista, era achatado na lâmina para estudo com microscópio de contraste de fases.
O Estudo das Preparações
O epitélio sensorial era visto de cima. Era usado baixo poder de amplificação (60100X) para observar a forma do epitélio sensorial e certas peculiaridades estruturais. Amplificação grande (560-1400) era usada para estudo de detalhes. Focalizando-se em um dado nível, as estruturas podiam ser vistas claramente, sem interferências das estruturas, em outros níveis.
III. RESULTADOS
Intoxicação Aguda
Estudos Histológicos
Neste experimento, utilizou-se o ácido etacrínico, administrado nas cobaias, por via oral, em 4 grupos de animais, com 5 cobaias cada um.
Uma vez administrada a droga, as cobaias de cada grupo eram sacrificadas em intervalos de 2 a 48 horas, os temporais eram retirados para o estudo das preparações de superfície do epitélio vestibular.
Não foram observadas lesões no epitélio vestibular. Na fig. 4, temos exemplo representativo da normalidade do epitélio vestibular.
Fig. 4 - Fotomicrografia em contraste de fases mostrando o epitélio vestibular normal da crista ampular do canal semicircular horizontal de uma cobaia que recebeu 150 mg/kg de ácido etacrínico 11.400 xl.
Intoxicação Crônica
Foram utilizados dois grupos de 5 cobaias. Cada grupo recebeu por via oral doses diferentes segundo o quadro:
As cobaias dos grupos 1 e 2 foram sacrificadas após o experimento.
As preparações histológicas pela técnica de preparações de superfície demonstraram normalidade da citoarquitetura do epitélio vestibular.
Investigações Eletronistagtnográficas
Prova Calórica
Um grupo de 4 cobaias preparadas para registros eletronistagmográficos, após os registros de controle recebeu 1,25 mg/kg/dia de ácido etacrínico por via oral. Foram feitas provas calóricas durante a administração da droga. A figura 5 mostra que não houve alterações da freqüência máxima do nistágmo.
Fig. 5 - Variação da freqüência máxima do nistagmo post-calórico de uma cobaia que recebeu por via oral 1,25 mg/kg/dia de edecrin.
Prova Rotatória Sinusoidal Amortecida
Um grupo de 4 cobaias, foi submetido a prova pendular cada 3 dias, durante a administração de 1,25 mg/kg/dia de ácido etacrínico por um período de 60 dias.
Observou-se que não ocorreram diferenças significativas dos valores de freqüências máxima entre as provas-controle e as realizadas durante a administração da droga como se mostra na fig. 6.
Fig. 6 - Curvas de variação da freqüência máxima do nistagmo durante provas rotatórias sinusoidais amortecidas, em uma cobaia que recebeu 4,25 mg/kg/dia de ácido etacrínico.
IV. DISCUSSÃO
Os efeitos vestibulares agudos da droga foram investigados em gatos por Levinson, Capps, Mathog, (1.974), demonstrando queda transitória das respostas nistágmicas à irrigação calórica, com recuperação após 20 minutos.
Neste trabalho, a aplicação da prova rotatória sinusoidal amortecida, com registro eletronistagmográfico para avaliação da função vestibular, em experimento crônico, com aplicação diária da droga, não revelou diminuição da freqüência da resposta nistágmica, concluindo-se que o ácido etacrínico, administrado cronicamente por via oral, não altera o sistema vestibular, nas doses empregadas.
Nossos resultados não contrariam os de Levinson e col. pois as alterações encontradas por aqueles autores foram em experimentos agudos. Com relação aos nossos experimentos agudos histológicos também não há discordância de resultados pois os autores citados não referem lesões celulares no epitélio vestibular, citando inclusive as alterações funcionais como reversíveis.
V. RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do ácido etacrínico sobre a estrutura e função dos receptores vestibulares. A droga foi administrada oralmente em cobaias em experimentos agudos e crônicos.
Não foram encontradas alterações na estrutura do epitélio sensorial vestibular em experimentos agudos e crônicos.
As respostas eletronistagmográficas não se modificaram durante a administração crônica do ácido etacrínico até 60 dias.
VI. SUMMARY
The purpose of this research was to study the effect of ethacrynic acid on structure and function of the vestibular receptors. The drug was administered orally to guinea pigs in acute (single dose) and chronic experiments.
No alterations in structure of the sensory epithelium were detected, either in the acute or the chronic experiments. The electronystagmographic response did not change during chronic administration of ethacrynic acid of up to 60 days.
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* Trabalho realizado com auxílio da FAPESP e CNPq.
** Professor Livre-Docente do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP e Professor Livre-Docente contratado - Departamento de Oftalmologia-otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP.
*** Estagiárias bolsistas do CNPq.
Recebido para Publicação em: 23.1.79.