Versão Inglês

Ano:  1954  Vol. 22   Ed. 6  - Novembro - Dezembro - ()

Seção: Congresso

Páginas: 373 a 388

 

III.ª REUNIÃO ANUAL DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS SOCIEDADES DE OTORRINOLARINGOLOGIA E BRONCO-ESOFAGOLOGIA

Autor(es): -

Curitiba, de 4 a 7 de Setembro de 1954.

Sob os auspícios da Federação Brasileira das Sociedades de Otorrinolaringologia e Bronco-esofagologia, teve lugar em Curitiba a sua III.ª, Reunião anual, instalada a quatro de Setembro de 1954 no Salão Nobre do Colégio Estadual do Paraná presidida e organizada pelo ilustre médico paranaense Prof. Celso Ferreira, destacada figura de nossos meios científicos e sociais, com a colaboração dos drs. Fernando Simas e Leônidas Mocellin.

O solene ato foi presidido pelo Exmo. Sr. Bento Munhoz da Rocha Neto, digno governador do Estado, contando com a presença do Prof. Laertes Munhoz, presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Desembargador Munhoz de Melo, presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Francisco Cunha Pereira, presidente do Tribunal Eleitoral, Coronel Higino de Barros Lemos, Comandante da 5.ª Região Militar, sr. representante do General Comandante da Guarnição de Curitiba, Dr. Ernani Santiago de Oliveira, Prefeito Municipal, Prof. Flávio Suplicy de Lacerda, Reitor da Universidade do Paraná, Prof. Joaquim de Mattos Barreto, Secretário de Educação e Cultura, Dr. Roaldo A. Koehler, Secretário de Saúde Pública e Prof. J. Ernani Bátega, presidente da Associação Médica do Paraná.

No início dos trabalhos falaram os Professores Celso Ferreira e David Sanson, o primeiro, presidente do Congresso, o segundo, em nome dos srs. Congressistas.

O Prof. Celso Ferreira pronunciou o seguinte discurso:

"O médico, justamente pela lida quotidiana com aquêles que não têm saúde, experimenta em sua vida não poucos desassossegos que naturalmente o preocupam e que, as mais das vezes, o mundo nem os percebe. Mas ao lado dessas preocupações temos, felizmente, instantes de justo ressarcimento, como os de hoje, em que vemos, na agradável reunião dêste Congresso, os especialistas patrícios, entre os quais mestres ilustres, concorrendo todos para o renome cada vez maior da otorrinolaringologia brasileira.

A nossa especialidade é das mais novas em medicina. Aparecia a princípio ao lado da oftalmologia, especialidade vizinha, porém mais antiga e mais desenvolvida. Separando-se dela, firmou-se em proveitosa emancipação, soube crescer e se impôr e tanto se agigantou que hoje já se vai subdivido em outras especialidades. Aí temos, por exemplo, a bronco-esofagologia já se emancipando e com notáveis cultores entre nós; a audiologia, com todos os seus progressos, a exigir para si seus próprios especialistas.

E logo outras mais, em novas subdivisões, acompanhando o crescer incessante da Medicina e com a alta finalidade de melhor beneficiar o homem no seu maior bem que é a saúde.

O Paraná também, o mais jovem Estado da Federação, que o ano passado completou o 1.º centenário de sua emancipação política, segue em um crescente progresso - e são principalmente os de fora que o proclamam - progresso que impressiona e entusiasma, fazendo lembrar o grande Estado de que se desmembrou e cujo exemplo não se tem esquivado de seguir.

Assim, não podemos ter ainda a gloriosa tradição de outros Estados mais velhos, com aquelas antigas Escolas de um grande passado, a marcar sobranceiras tantos anos vividos.

Na nossa Universidade, a cadeira de clínica otorrinolaringológica só teve até agora um professor catedrático por concurso, que é justamente quem vos fala e que sempre se honrou da conquista obtida.

Lembramos ainda que êste é o 1.º Congresso de Otorrinolaringologia que se reune em Curitiba, podendo-se por isso avaliar o prazer que nos invade e a honra que experimentamos com tão memorável acontecimento.

Esta Reunião veio bem a propósito realizar-se em Curitiba. O ano passado, ano do Centenário, foi pleno de reuniões científicas, importantes e concorridas que abrangiam quase todos os setores da medicina. Faltou a otorrinolaringologia. Mas hoje, com satisfação, aqui temos os otorrinolaringologistas não em simples jornada, mas já num grande Congresso. E dessas realizações advém incontestáveis proveitos. São novas plagas que se conhecem; novos conhecimentos que se fazem. E as amizades que então se originam e são, tantas vezes duradouras! É o médico que deixa as ocupações de sua clinica, vem a outros lugares, num passeio reconfortante e aproveita para divulgar o resultado de suas pesquisas ou trabalhos, ensinando e também aprendendo em um ambiente de ciência e camaradagem. É o mestre acatado que revê o discípulo. São os amigos que de novo se encontram. É o jovem que surge com estudos promissores. E de tudo isso há de lucrar a ciência e hão de lucrar os homens. E é o que esperamos que aconteça nêste Congresso que ora se inicia, para contento nosso e dos que nos visitam.

Senhores:

A escolha de Curitiba para esta Reunião inquietou-nos a princípio com justificável preocupação.

Parecia-nos tarefa por demais pesada e trabalhosa para os ombros de um professor provinciano. Mas, aos poucos, os temores se foram dissipando e procuramos levar avante tão honrosa incumbência, movimentando os meios de que dispúnhamos para que, por demais não destoasse das Reuniões anteriores.

Contamos para isso com a cooperação desinteressada de colegas e amigos, e queremos salientar aqui o apoio que tivemos do Governo do Estado e do Governo da Cidade.

Por sorte nossa encontramos à frente do Executivo Paranaense a figura esclarecida de um professor que bem sabe compreender o alcance e o valôr dos Congressos como êste - o Professor Bento Munhoz da Rocha Neto.

Preferimos tratá-lo assim porque sabemos ser o título de professor aquele de que mais se ufana. E por isso mesmo o Prof. Munhoz da Rocha há de sentir-se muito bem, à vontade, nesta assembléia de doutos, ambiente adequado ao seu feitio de homem culto. Realçamos ainda a honra que nos dá, vindo com o prestígio de sua presença, presidir esta Sessão.

Meus Senhores - Excelentíssimas Senhoras:

Não só Curitiba, mas o Paraná todo se rejubila e se orgulha com a presença de tão ilustres visitantes, o que faz antever o sucesso do conclave.

E para maior esplendor do acontecimento vemos refulgir a representação feminina do Congresso, constituída por elementos de quase todos os recantos do Brasil e que aqui se hão de irmanar e se identificar com a mulher paranaense para agrado de todos nós e para que o ambiente tenha mais suavidade do que quando só de ciência se trata.

Caros Colegas - Minhas Senhoras

Sêde benvindo à terra dos pinhais, a antiga terra de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, ao nosso Paraná, êste rincão cujo símbolo é o majestoso pinheiro que, no dizer de um dos nossos, é "como uma taça erguida para a luz", e que ante vós se apresenta, logo à vossa chegada, numa atitude acolhedora de boas-vindas.

E é dessa taça erguida para o alto que lançamos mão para saudar-vos, numa saudação bem paranista, testemunhando a nossa satisfação em receber-vos, na certeza de que vossa estada entre nós constituirá um dos mais expressivos acontecimentos na vida cultural do Paraná".

O Prof. David de Sanson, em nome dos Congressistas, disse:

"Se o meu primeiro contacto com o Estado do Paraná é relativamente recente, a minha integração com o seu povo vai longe com o passado; data da minha juventude.

Aluno do primeiro ano da Faculdade de Medicina, no Rio de janeiro, a situação de calouro me aproximou de Raul Carneiro, meu veterano, cujos predicados morais e fidalguia no trato logo estreitaram uma sincera amizade que o tempo havia de cimentar e somente a morte terminaria. Infelizmente circunstancias inesperadas afastaram Raul Carneiro do cenário da vida carioca. Após a permanência de alguns anos na Europa, dedicados com amor e paixão ao estudo da pediatria, trouxe de torna viagem os ensinamentos da pediatria alemã, cujos frutos amadurecidos até hoje prolongam conceitos e doutrinas. Fácil foi a Raul Carneiro a conquista da clinica, favorecida pelos seus grandes predicados e sua entranhada dedicação à infância. Abastado, sua primeira preocupação foi cuidar da assistência à infância, da criação de creches maternais, e, nêste setor a sua atuação foi marcante. Infelizmente como já acima acentuei, circunstâncias inesperadas afastaram-no da capital da República. Um prolongado afastamento não abafou, todavia, o seu nome do cartaz da especialidade, à qual sempre se dedicara e ei-lo ressurgir, mais tarde, em Curitiba, na qualidade de professor da especialidade na Faculdade de Medicina, situação almejada que constituíra a maior aspiração de sua vida profissional. Reaparecimento infelizmente fugaz. Insidiosa moléstia, poucos anos mais tarde, o afastaria para sempre do seio da família e do convívio dos seus amigos. Foi pois a amizade sincera de um distinto paranaense, ao iniciar o meu curso médico, o primeiro traço de união com a vossa gente. Decorridos alguns anos, eu já formado, assistente do professor Hilário de Gouveia, primeiro catedrático da Faculdade de Medicina do Rio de janeiro, copa frondosa que cobre tôdas as raizes do ensino da Otorrinolaringologia no Brasil, a cuja sombra nasci, cresci e me expandi. Leônidas do Amaral Ferreira atraído pela invulgar personalidade do grande Mestre da especialidade, também cerra fileiras ao seu lado, se aproxima do assistente e juntos trabalham na orientação de sua tese, versada sôbre acumetria, brilhantemente defendida e aprovada com distinção, em 1914. Os anos se sucedem, funda-se a Universidade do Paraná e nela se projeta como catedrático Leônidas Ferreira. A simpatia e o contacto diário como assistente deitam raizes, se aprofundam, e me proporcionam conhecimento de um dos maiores vultos da medicina paranaense, êmulo de Miguel Couto, em Curitiba, tal o apreço e consideração que impõe a sua personalidade, Dr. João Cândido, tout court, como diriam os franceses. Jamais será esquecido.

Bondade, doçura, simplicidade e humanidade, tudo exprimem, nem uma palavra mais a acrescentar. Trazia consigo o visgo de seus predicados invulgares. Ao primeiro contacto impunha-se à admiração. Varão ilustre, foi o chefe de uma família de médicos distintos. Decorridos mais alguns anos ainda coube-me o privilégio de orientar a tése de um outro de seus filhos, versada sôbre técnica de cirurgia do saco lacrimal, também brilhantemente defendida e aprovada com distinção. Celso Ferreira o atual professor de Clínica Otorrinolaringológica na vossa Faculdade, hoje nosso anfitrião. Leônidas e Celso são dignos filhos do Dr. João Cândido e brilhantes ornamentos da Universidade do Paraná.

Senhor Dr. Munhoz da Rocha perdoe-me o enfado ao alongar-me em detalhes que Vossa Excelência alcança ainda melhor do que eu, para explicar como cedo me integrei ao seio do vosso Estado. Também Vossa Excelência que preside com tanta elevação e sabedoria os destinos dêste rico Estado, bem mais moço, naquele tempo hauria junto ao senhor seu pai, Governador insigne, as proveitosas lições que haveriam de galvanizá-lo mais tarde no mesmo posto e à mesma altura, e demonstrar, à sociedade, que no povo paranaense as virtudes são hereditárias, que os gens têm um potencial que desvanece tôdas as previsões.

Se as virtudes do homem do Paraná são inconfundíveis, as suas atividades têm a mesma bitola. Dez anos mudaram radicalmente a economia do vosso Estado numa acessão vertical de progresso. A maravilha da construção do trecho da estrada de ferro que liga Curitiba a Paranaguá, obra ciclópica de engenharia, da capacidade de André Rebouças e João Teixeira Soares, não mais preenche a sua finalidade, o escoamento da produção e, não fosse a geada, talvez a safra cafeeira não encontraria portas para o seu escoamento, engrandecendo mais o Paraná sobre as pegadas de São Paulo. Paralelo ao desenvolvimento agrícola, industrial e comercial surge o cultural com uma Universidade, em constante ampliação. A exata aplicação das dotações orçamentárias e a perfeita compreensão na administração das suas unidades realiza o milagre da multiplicação dos pães. Em 1952, á dotação federal era de 52 milhões de cruzeiros, não creio que alcance nesta data o dobro, mas posso atestar que dois anos apontam exuberantemente o ritmo acelerado de vossas realizações. Viemos nós outros, de todos os Estados, para, com o pretexto de uma tertúlia científica, familiar, usufruir as delícias de vossa encantadora cidade e o convívio agasalhador de vossa gente, tão carinhosa e hospitaleira.

Excelentíssimo Senhor Governador Dr. Munhoz da Rocha: trazemos as saudações da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil assim como, da própria Universidade, de todos os otorrinolaringologistas do Brasil, e rendemos as nossas sinceras homenagens ao grande povo paranaense, associando a nossa profunda admiração pelas suas patrióticas atividades".

Usando da palavra no encerramento o sr. Governador do Estado Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, que em palavras vibrantes cumprimentou os cientistas, expressando-lhes a sua admiração pela dedicação sempre crescente no campo das pesquisas, e patenteando-lhes a satisfação de que é tomado no convívio dos que sacerdotalmente procuram minorar os sofrimentos humanos, pois que como professor universitário também se dedica ao estudo dos problemas que assoberbam o homem em sociedade.

Disse-lhes mais, S. Excia., do surto vertiginoso de progresso que empolga o Paraná, situando em posição de destaque dentre os Estados brasileiros de maior civilização, quer no campo das atividades materiais, quer no das atividades intelectuais e científicas.

Ao conclave compareceram mais de cem médicos, vindos de vários pontos do Brasil, numa verdadeira demonstração de alto espírito de homens de ciência, que carinhosamente se dedicam à sua nobilitante profissão.

PARTE CIENTÍFICA

1.º TÊMA OFICIAL - "Indicações da amigdalectomia" - Prof. Ildeu Duarte.

Resumo: O prof. Ildeu Duarte, trouxe a plenário a sua experiencia pessoal no assunto. Revendo 5.000 casos de amigdalectomia, enumerou os elementos e critérios usados para indicar a intervenção.

Como foi um trabalho clinico, honesto e claro, as indicações incluíram todas as manifestações locais ou a distancia, relacionadas com uma infecção amigdaliana.

0 principal criterio da amigdalectomia foi o clinico, baseado na relação, causa e efeito. Esta premissa, as vezes, é duvidosa, e consequentemente a operação das amígdalas doentes pode não trazer o desaparecimento da manifestação patológica a elas atribuída.

Alem da anamnése e do exame objetivo, o A. lança mão de outros dados para indicação da amigdalectomia, tais como critrosedimentação, hemograma, teste de penicilina, e prova de ViggoSchmidt.

0 testo de penicilina consiste na melhora dos sintomas pelo uso do antibiótico injetável.

A prova de Viggo-Schmidt pode oferecer dados negativos em casos em que a clinica não tem duvidas quanto ao valor infectante da amigdalite.

Qualquer um dos critérios citados só tem valor, quando avaliados no conjunto, pois que pode falhar quando examinado isoladamente.

TEMAS CORRELATOS

"Amigdalectomia no reumatismo" - Dr. Aristides Monteiro.

Resumo: Baseia-se o estudo em 186 casos de reumatismo que foram amigdalectomisados, e cujas amigdalas foram estudadas sob o ponto de vista bacteriologico e anátomo-patológico.

O A. chamou a atenção para o valor da amigdalite cronica na artrite reumatoide, principalmente na das pequenas articulações. A originalidade de seu trabalho está na histopatologia da amígdala nos doentes reumáticos, em que foi possível identificar alterações que parecem ser muito frequentes.

Consistem estas em congestão dos elementos intersticiais do parenquima amigdaliano.

As alterações vasculares encontradas variam desde hiperplasia das paredes até obstrução dos vasos e degeneração hialina das túnicas.

"Sequelas de amigdalectomia" - Dr. Moyses Cutim.

Resumo: O A. faz considerações sobre as sequelas encontradas nos operados de amigdalectomia tais como: alterações da vóz cantada, encurtamento da uvula, restos amigdaliano, alterações do gosto, faringite tonsilopriva, choque psíquico em criança, diminuição de resistencia as infecções do tracto respiratorio. O seu trabalho é baseado principalmente na revisão da literatura, e sua experiencia pessoal, concluindo pelo exagero de algumas opiniões, e falta de estudo bem controlado, em outros casos. Ressalta-se a necessidade de um aprimoramento na tecnica cirurgica, inclusive da tecnica anestesica.

"Indicação da amigdalectomia em crianças menores de 3 anos" - Dr. Fernando Moreira.

Resumo: Pela revisão de 89 casos operados no H.S.E. (Rio) o A. resume a indicação de amigdalectomia em menores de 3 anos dificuldade alimentar, infecções agudas repetidas, otites médias, tuberculose ganglionar, doenças focais, bacteremias e sensibilização bacteriana.

Na técnica cirurgica é dada preferencia á anestesia geral por intubação endotraqueal.

"Estudo bacteriológico das amigdalas palatinas e foliculos da faringe" - Dr. Hermínio F. Silva.

Resumo: Foi feito um estudo de 546 exames de material das amigdalas palatinas e foliculos da faringe.

Semelhante a outros estudos, o streptococos alfa e beta são os mais comuns. Como todos os elementos da faringe podem conter germens sensibilisantes o A. preconisa o uso de vacina autógena no post-operatório, e sempre que possivel a remoção de todos os fócos.

"Da perda sanguinea na amigdalectomia e adenoidectomia" - Dr. José Melman.

Resumo: A medida da perda sanguínea na operação de amigdala e adenoide em 31 casos, veio confirmar trabalhos semelhantes. Em anestesia local a media foi de 13 gramas nas amigdalectomias, 106 gramas na amigdalectomia com anestesia geral; 8 gramas na amigdalectomia mais adenoidectomia com anestesia local. Em crianças é, portanto necessario todo o cuidado, para evitar maiores perdas, quando é usada a anestesia geral, pois que o volume é relativamente pequeno, e pode necessitar hemo ou plasmoterapia no post-operatório.

Os trabalhos acima foram comentados pelo Dr. Geraldo de Sã, David Sanson, Mangabeira Albernaz, Helio Hungria, Antonio Corrêa, Aloísio Novís, Gabriel Porto, e Nelson Oliveira.

No periodo da tarde de 5 de Setembro foram feitas palestras interessantes tais como:

"Complicações das anginas critemato-pultaceas" - Prof. David Sanson.
"Problemas técnicos da amigdalectomia" - (Filme sobre laringo fissura) Dr. Gabriel Porto.
"Diagnóstico radiográfico das etmoidites" - Prof. Mangabeira Albernaz.
"Indicação cirurgica das otites médias cronicas" - Prof. José Kós.
"Tratamento de sinusites maxilares purulentas cronicas pela oxigeno-argento terapia" - Dr. Helio L. Lopes.
"Estenose cicatricial do esofago" - Dr. Helio Brandão.

Prof. David Sanson ressaltou a necessidade de pensar nos abcessos parafaringeos de origem amigdaliana, em casos que parecem a primeira vista ser tumor neoplasico do pescoço.

O Prof. Mangabeira Albernaz apresenta uma nova incidencia para melhor estudo radiografico dos etmóides. Consiste em uma variante de incidencia axial (mento-vertex) em que o plano alemão fica paralelo a chapa e o raio central incide com angulo de 125º, permitindo obter visão dos dois etmóides separados do arco da mandíbula e com pequena distorsão das imagens.

O Prof. Kós após rever a anatomia mais fina da caixa e o tipo mais comum de otite média cronica (aticite externa, aticite interna, otomástoidites colesteatomatosa) deu as indicações cirurgicas com as diferentes técnicas a serem utilizadas (esvaziamento parciais e totais, conservadores ou radicais).

O Prof Renato Machado apresenta um filme sobre a sua técnica de inclusão de acrílicos no tratamento da ozena, acentuando mais uma vez a prioridade da técnica brasileira no estreitamento das fossas nasais do ozenoso.

São projetados diversos filmes, sobre amigdalectomia e adenoidectomia com anestesia geral sob intubação endotraqueal, mostrando a praticabilidade desta técnica como metodo de rotina em certos centros otorrinolaringológicos.

2.º TEMA OFICIAL

"Molestias benignas do esofago" - Dr. J. Arruda Botelho.

Resumo: 0 A. apresenta a sua estatistica pessoal e a experiencia sobre o assunto, fazendo considerações sobre o diagnóstico e tratamento das seguintes afecções benignas do esofago:

Esofagite aguda e cronica.
Megaesofago e acalasia do esofago (309 casos).
Diverticulos.
Corpos extranhos do esofago (440 casos).
Mal formação congenita.
Tumores benignos.
Espasmos; compressão externa benigna.
Varizes esofagianas. Fistulas.

Comentaram o trabalho acima os Drs. Gabriel Porto, Prof. David Sansori, Paulo Brandão, Jorge Prado; Ivo Kuhl, Antonio Corrêa e Luiz Mascarenhas.

"Esofago curto congênito" - Prof. Kós e Evaldo Loureiro.

Resumo: São apresentados 5 casos e mostrada a dificuldade diagnóstica e a necessidade de esofagoscopia e da biopsia. É preconisado o tratamento cirurgico com alça jejunal e plastica.

Fistula esofago-bronquica cura radical com tratamento endoscópico exclusivo" - Dr. Sebastião M. de Azevedo.

Resumo: O A. apresenta um caso de cura radical da fistula esofago-bronquica com um tubo de polietileno endoesofagico.

"Ulcera péptica do esofago" - Dr. Ivo A. Kuhl.

Resumo: A. A. apresenta 3 casos de ulcera péptica do esofago e acentua sua relação com o esofago curto e a hérnia diafragmatica, e a necessidade da documentação histopatologia.

"Dados estatísticos do resultado de 150 ésofagoscopias realizadas no H.S.E. (Rio) - Dr. Arthur Lavigne e Silvio Moreira da Silva.

Resumo: Entre os casos de rotina num ambulatório de bronco-esofagologia os A.A. chamam a atenção para aqueles que chamam de flacidez da mucosa, como um estado de prévarises nos casos de hipertensão porta e esplenomegalia.

"Divertículo atípico do esofago" - Prof. David Sanson.

Resumo: É apresentado o caso de um grande divertículo hipofaringico dividido em bolsas pela fibrose periférica. Foi operado por ligadura e secção ao nível do colo do divertículo, após previa gastrostomia.

"Esofagite corrosiva" - Dr. Luiz Mascarenhas.

Resumo: O A. apresenta uma revisão de 86 casos do Hospital das Clínicas (São Paulo) com 10% de óbito. 0 tratamento consiste na prevenção de estenose e de complicações de esofagite pelos antibióticos e A.C.T.H. nos primeiros 8 dias. Nos dias seguintes o paciente é submetido a dilatação pelas sondas de Hurst.

"Estenoses cicatriciais do esofago" - Dr. Gildo da Rocha Brito.

Resumo: Sobre um total de 493 casos do Hospital das Clinicas (São Paulo) são feitas considerações sobre o diagnostico e tratamento. 0 tratamento consistiu em dilatação pelas sondas de Jackson e sondas de Tucker. 31 casos foram tratados pelo metodo conservador (incruento) e os restantes foram submetidos a tratamento cirurgicos conjugados.

"Complicações das estenoses cicatriciais do esofago" - Dr. Jorge Barretto Prado.

Resumo: Na revisão de 1.000 casos do Hospital das Clinicas (São Paulo) foram encontrados 204 casos de complicações. Estas podem aparecer no inicio da doença, ou secundariamente pela evolução e tratamento instituído: processos de laringo-traqueobronquíte, perfuração do esofago e do estomago, estenoses do hipofaringe e da laringe, assim como do piloro. São citados os tratamentos das complicações inclusive as plásticas utilizadas na correção das vias naturais.

PALESTRAS DO DIA 6 DE SETEMBRO

"Infecção focal" - Prof. David Sanson.

"Oclusão coanal bilateral" - Dr. Guedes de Mello.

Resumo: Apresentando 11 casos que passaram pela Clínica O.R.L. do I. Penido Burnier, o Dr. Guedes de Mello fez uma revisão do assunto lembrando que na literatura medica existem mais ou menos 400 casos de oclusão coanal.

Após tecer considerações sobre a embriologia e o diagnostico, é abordado o tratamento cirurgico. O A. mostra o valor da via transpalatina utilizando um grande retalho irrigado pelas arterias palatinas.

"Amigdalectomia em certas molestias do sistema nervoso" - Dr. F. Prudente Aquino.

Resumo: O A. fez uma apreciação sobre a importancia da amigdalite cronica nas afecções do sistema nervoso, em especial na "coréa minar". Ressalta o valor da amigdalectomia na terapeutica daquela afecção relacionada com um fóco amigdaliano.

"Considerações sobre o escleromci" - Prof. Mangabeira Albernaz.

Resumo: O A. apresenta dois casos de escleroma e mostra a necessidade de pensar nesta afecção afim de diagnosticá-la pois que os casos devem ser mais frequentes do que manifesta a literatura nacional. O tratamento pela iloticina deu ótimo resultado e deve ser aceito como mais um fator terapeutico na cura clinica do escleroma.

PARTE SOCIAL

SABADO, DIA 4 DE SETEMBRO

À noite - Após a sessão de instalação os congressistas foram recepcionados no Clube Curitibano pelo casal Prof. Celso Ferreira.
Às 10 horas - Senhoras: Visitaram ao Atelier Margarida Wollemann.
Às 12,30 horas - Almoço oferecido pelo Prefeito de Curitiba, Dr. Ernani Santiago de Oliveira, no Mariluz Hotel. Falou em nome dos Congressistas o Prof. Albernaz.
Às 15 horas - Senhoras: Passeio pela cidade e lanche oferecido pela Senhora dr. Fernado Simas.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 5 DE SETEMBRO

Às 10,30 horas - Senhoras: Visitaram a creche "Ana Messias onde foi oferecido às 12 horas um aperitivo aos Congressistas.
Às 13 horas - Almoço na Sede Campestre do Clube Curitibano. Usou da palavra o dr. Hélio Hungria.
As 15 horas - Senhoras: Visitaram às Fábricas Fontana e "Lar e Escola Hermínia Lupion".
Às 8,30 horas - Jantar de encerramento no Graciosa Country Clube, oferecido pelo Governador Munhoz da Rocha. Foi orador o Prof. J. Kós. Discursou o Exmo. Sr. Governador.

TERÇA-FEIRA, DIA 7 DE SETEMBRO

Às 9 horas - Partida para a Estância de Ouro Fino - Churrasco 'às 12 horas.
Às 16 horas - Coquetel no Horto Florestal do Pinho, oferecido pelo sr. L, Alberto Langer Delegado Regional.
As 23 horas - Baile de gala do Círculo Militar do Paraná.

QUARTA-FEIRA, DIA 8 DE SETEMBRO

Excursão a Foz do Iguaçu.

RELAÇÃO DOS CONGRESSISTAS E ACOMPANHANTES

Entre outros:
Prof. David Sanson e filha, Prof. Mangabeira Albernaz e senhora, Prof. Renato Machado, senhora e filho, Prof. Ildeu Duarte, Professor J. Kós, senhora e filhos, Prof. Celso Ferreira e senhora, Dr. Arruda Botelho e senhora, Dr. Paulo Brandão e senhora, Dr. Aristides Monteiro, Dr. Orlando Castro Lima, Dr. Moyses Cutin, Dr. Geraldo de Sá, Dr. Leônidas Ferreira e senhora, Dr. Carlos Moreira e senhora, Dr. Aloysio Novís, senhora e filho, Dr. Fábio Barreto Mateus e senhora, Dr. Hélio Hungria, Dr. Walter Benevides e senhora, Dr. Fernando Simas e senhora, Dr. Leônidas Mocellin e senhora, Dr. Lima Neto, Dr. Hélio Lemos Lopes, senhora e filha, Dr. Guedes de Melo Filho, senhora e filha, Dr. Luiz Leopoldo Perdalini e senhora, Dr. Luiz Augusto de Melo, Dr. Antonio Braga Neto, Dr. Lamartine Paiva, Dr. Joaquim Soares, senhora e filha, Dr. Manoel Afonso Ferreira Filho e senhora, Dr. Francisco Prudente d'Aquino, Dr. Jorge Barreto Prado e senhora, Dr. Luiz de Gois Mascarenhas, Dr. Médicis da Silveira, senhora e sobrinha, Dr. Gildo da Rocha Brito, Dr. Cezar Coletta, Dr. Amur do Amaral Filho e senhora, Dr. Francisco Ribeiro, Dr. Hélio Brandão, Dr. Ivo Adolpho Kuhl e senhora, Dr. Antonio Checchia e senhora, Dr. Humberto Guerreiro de Castro, Dr. Sílvio Moreira da Silva, Dr. Hermílio Fraga da Silva, Dr. Fernando Moreira, Dr. Artur Lavigne, Dr. Saul Chaves e senhora, Dr. Levy Buquera, Dr. Costa Bello, Dr. Egon Krüger e senhora, Dr. Edmundo Eugênio e senhora, Dr. Colmar Chinasso e senhora, Dr. Leônidas Ferreira Filho e senhora, Dr. Ralf Kirmse e senhora, Dr. Carlos Alberto P. de Oliveira e senhora, Dr. Coraldo Bernardi e senhora, Dr. Antonio Rocha Filho, Dr. Cid Ognibene, Dr. José Melman, Dr. Fernando Silveira, Dr. Hugo Camargo e senhora, Dr. Nelson Hora de Oliveira, Dr. Luiz Piza Neto e senhora, Dr. Luiz Gastão Mangabeira Albernaz e senhora, Dr. Sebastião Mesquita Azevedo e senhora, Dr. Edson Pinho, senhora e filhas, Dr. Maurilio Soares, Dr. Francisco Sansone e senhora, Dr. Milton Barros Fonseca, Dr. Astor Balleiro, Dr. Raul Lessa, Dr. Walter Freitas, Dr. Tomaz Dias Machado, Dr. João Cândido C. Pereira, Dr. Antonio Correa e senhora, Dr. Elias Arma, Dr. Alceu Ferreira, Dr. Francisco Cunha Pereira Filho, Dr. Newton Câmara, Dr. Danilo Câmara, Dr. G. Rocha Filho, Dr. José Chiabi, Dr. Sebastião Vicente de Castro e Senhora, Cel. Arnaud Velloso e Senhora, Snra. Izabel Toledo Piza, Snra. Alaíde Borba, Luiz Carlos Lobo, Senhorinha Cleoni Lara Pinto, Senhorinha Léa Ferreira, Senhorinha Marly Munhoz, Senhorinha Kátia Ferreira.

BANQUETE NO COUNTRY CLUBE

No dia 6 o Governador do Estado homenageou os participantes da Reunião Anual da Federação Brasileira das Sociedades de Otorrinolaringologia e Bronco-esofagologia, oferecendo-lhes um jantar no Graciosa Country Clube.

Ao ágape compareceram o Governador Munhoz da Rocha, acompanhado de sua exima esposa, Sra. Flora Camargo Munhoz da Rocha; os secretários de Estado, de Educação e Saúde, dr. Joaquim de Mattos Barreto e Roaldo Amundsen Koehler; o, Prefeito Municipal de Curitiba, dr. Ernani Santiago de Oliveira; membros das Casas Civil e Militar do Governo do Estado; representantes de nosso mundo médico e outras altas autoridades civis e militares, além de grande número de convidados. Usando da palavra, o Governador Munhoz da Rocha manifestou sua satisfação em recepcionar os maiores otorrinolaringologistas do país.

Agradecendo a homenagem, falou o professor José Kós, da Faculdade de Medicina e Cirurgia, que proferiu o seguinte:

Coube-me a alta distinção, pela generosa escolha do digno Presidente dêste Congresso, Prof. Celso Ferreira, dirigir-vos no momento a palavra para, em nome dos srs. Congressistas, agradecer-vos o prestígio da vossa presença e a gentileza do vosso gesto que no momento se traduz na reunião que agora usufruímos. Como se vê, foi uma ordem que recebi do nosso distinto colega e que tenho que cumprir.

Homem de ação, tenho passado consequentemente a minha vida mais a agir do que a falar; assim explica-se, no momento, um possível constrangimento de minha parte nessa delegação de agora, diante da magnitude de tão alta presença. Acresce ainda a emoção ante o espetáculo grandioso de vosso Estado que dia a dia cresce como um autêntico valor na Federação Brasileira.

Já tínhamos noticias, por amigos comuns, da beleza de vossa terra, do seu grau de cultura e do acolhimento social do povo curitibano, o que foi entretanto muito superado pela realidade e pelo contacto direto do vosso convívio.

Vossa Excelência assinalou muito bem, no vosso magnífico discurso quando da inauguração dos nossos trabalhos, dando-nos a impressão positiva de orador elegante, de palavra nítida e perfeita de um verdadeiro homem de Estado, na sua sequência lógica de conceitos que traçaram com nitidez o panorama econômico-financeiro, social e cultural do vosso Estado, que a vossa capital, estando integrada no padrão brasileiro, tinha uma fisionomia especial.

Podemos testemunhar, agora que convosco temos passado êsses dias, que essa fisionomia especial existe e que se acentua sobretudo num aspecto positivo de civilização.

Senhor Governador, não sei como traduzir em palavras o agradecimento de todos nós pelo carinho que temos recebido, com as nossas famílias, da sociedade curitibana, da qual guardaremos sempre a mais grata recordação.

Nesta sociedade tão uniforme na sua educação e cultura englobamos a todos, a começar pelas mais altas autoridades em cujo ápice está a expressiva pessoa de Vossa Excelência.

Nem se diga que essas palavras compõem uma simples cortesia obrigada pelas circunstâncias; ao contrário, elas são espontâneas e se achavam no sub-consciente de todos nós os que anteriormente conheciam a Vossa Excelência.

Queremos acentuar, e é bem oportuno, a simpatia e o respeito que despertaram em nós a família curitibana com a qual temos a honra de haver entrelaçado as nossas próprias famílias, contando como sólidas as amizades tão auspiciosamente começadas.

Podemos assegurar a Vossa Excelência que regressamos plenamente satisfeitos, sob todos os aspectos, desta magnífica Reunião. Estão portanto de parabéns os que a promoveram e a cuja frente ressaltamos a figura do Prof. Celso Ferreira que tão bem soube reunir todos os requisitos de um autêntico anfitrião, quer na direção dos nossos trabalhos científicos, quer no tacto social com que se conduziu.

Senhor Governador, é de estilo resumir, contrariando o nosso desejo de dar maiores expansões aos sentimentos de que todos estamos possuídos. Entretanto, que nos sejam concedidas mais algumas palavras para que possamos proclamar, mais uma vez, os nossos agradecimentos e os nossos votos sinceros e cordiais pela felicidade de Vossa Excelência, de Vossa Exma. família, da gente e das terras do Paraná.

A próxima Reunião terá por séde a cidade de Recife, tendo sido escolhidos dois têmas oficiais: um sôbre "Diagnóstico radiológico em otorrinolaringologia", sendo relator o Prof. Mangabeira Albernaz, da Escola Paulista de Medicina; o segundo, sôbre "Cefaléia em otorrinolaringologia", tendo como relator o Prof. Celso Ferreira, da Universidade do Paraná.

AGRADECIMENTO AO PROF. CELSO FERREIRA

A "Revista Brasileira de Oto-Rino-Laringologia" agradece penhorada ao Prof. Celso Ferreira a sua generosa lembrança, mandando pôr à disposição desta revista, a quantia de Cr$ 28.668,50, resultante do saldo do auxilio estadual obtido para a III.ª Reunião Anual da Federação Brasileira das Sociedades de O.R.L. e B-E. Esse grande auxilio ao orgão oficial da Federação, é no momento de grande valia, pois quase todas as publicações médicas idôneas e de carater puramente científico, lutam com dificuldades financeiras oriundas do encarecimento progressivo do papel, dos materiais tipográficos e da mão de obra.

O Prof. Celso Ferreira, fazendo essa doação, deu mais uma prova do seu espírito nobre, clarividente e filantrópico, auxiliando uma revista que, ha 22 anos, publica sem interrupção, tudo que se refere á oto-rino-laringologia brasileira, dando aos trabalhos, grande divulgação, não só em nosso país, como no estrangeiro.

Ao Prof. Celso Ferreira os agradecimentos e os melhores votos de saúde e felicidades da "Revista Brasileira de O.R.L.".

AGRADECIMENTO AO DR. ANTONIO CORRÊA

A "Revista Brasileira de O.R.L." apresenta tambem seu agradecimento sincero ao Dr. Antonio Corrêa, - amigo e colaborador assíduo desta revista, - por mais uma sua valiosa cooperação, trazendo de Curitiba os resumos dos trabalhos apresentados a III.ª Reunião Anual da Federação Brasileira das Sociedades de O.R.L. e Br-Es. - que deram, sem duvida, grande destaque á noticia que inserimos, e, ao mesmo tempo, fornecendo aos especialistas que não poderam comparecer, um completo apanhado da parte científica do grande certame.

Ao Dr. Antonio Corrêa, a "Revista Brasileira de O.R.L." mais uma vez agradece sua colaboração eficiente e amiga.

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