Versão Inglês

Ano:  1936  Vol. 4   Ed. 1  - Janeiro - Fevereiro - ()

Seção: Revista das Revistas

Páginas: 49 a 64

 

REVISTA DAS REVISTAS - parte 2

Autor(es): -

L. M. SOLOWJEW - Melanoma maligno do ouvido externo - Pag. 562.

O sarcoma do ouvido externo é muito raro, mais que o carcinoma; divide-se em osteoangioma e melanossarcoma. Os melanomas desenvolvem-se sobre manchas pigmentadas e permanecem, quando no pavilhão, por muito tempo imutaveis, ou crescem lentamente; quando localizados no conduto, porém, crescem rapidamente e ulceram-se com secreção nauseosa.

O doente apresentado pelo autor era portador de uma pinta no trague e que frequentemente era séde de traumatismos. Essa pinta começou a crescer rapidamente ao mesmo tempo que igual processo sofria a parotida e os gânglios do pescoço. Por ocasião do exame. o tumor tomava a parte anterior do pavilhão, invadindo para cima o couro cabeludo e para deante estendia-se até a comissura palpebral. O tumor era poroso e coberto de ilhas pretas. O doente faleceu, embora tratado pela roentgenterapia. Ex. histopatologico: melanoma maligno da face com metastases generalizadas.

B. MAYER - As relações do diabete melito com as vias aéreas superiores - Pag. 564. (Conclusão do n.° anterior),

A lingua do diabético é mais ou menos característica: volumosa, brilhante, com os sinais dos dentes nas bordas; as papilas são hipertrofiadas; Seegeu compara a lingua do diabetico com a pele do crocodilo. As vezes formam-se ulcerações do tamanho de ervilhas, estado este comparavel á psoriase e á queratose. Ha também casos de processos gangrenosos.

A estomatite hiperêmica é considerada como sintoma precoce do diabete. Os dentes cariam-se facilmente, seja por modificações no estado da saliva, seja por máu trato. Pódem também ser séde de processos atroficos bem como de piorréa. A paradentose acha-se ligada segundo o A. á perturbação no metabolismo dos lipóides e consequente deposito no tecido para-dentario.

Os diabeticos queixam-se frequentemente de gosto doce, embora sua dieta seja isenta de açucar e a saliva também não o contenha.

E um fato clinico que a tuberculose tem uma marcha progressiva quando o terreno é diabético. Ela se assesta tanto na lingua como também na laringe.

M. HAJEK e A. HEINDL - Estatística sobre os resultados de 393 casos operados de ca. da laringe (conclusão do n.° anterior) - Pag. 583.

Foram praticadas 274 extirpações totais, sendo 241 homens e 15 mulheres. As operações nos homens foram praticadas 89 vezes sobre ca. interno, dos quais 17 faleceram no prazo de 45 dias após a operação. Dos sobreviventes, 29 viveram até 3 anos, 31 acima desse prazo e de 12 não se teve noticia.

Os tumores externos foram operados em numero de 152, dos quais 39 faleceram após a operação, 73 abaixo de 3 anos, 27 acima e de 13 não se teve noticia. Das mulheres operadas, 3 apresentavam tumor interno; destas 2 viveram até 3 anos e de uma não se teve noticia. Das 12 atacadas de tumores externos, uma faleceu logo após a operação, 9 abaixo de 3 anos e 2 sem noticia.

O exame detalhado dos casos prosegue com relação ás faringátomias, operações incompletas como laringofissuras, esxasiamentos gânglionares, etc.

Depois de frizar a raridade da tuberculóse primaria do septo nasal, o A. apresenta o seu caso clinico: tratava-se de uma mulher de 52 anos com obstrução nasal datando de um mês. Pela rinoscopía ant. notava-se um pequeno tumor liso, roseo, sangrando facilmente mas sem ulceração, implantado no septo nasal, ao nivel do "locus valsavae". Wassermann: negativo; Von Pirquet: levemente positivo. Exame clinico e radiologico do torax: absolutamente negativo. Diagnostico hiato -patologico: granuloma tuberculoso.

O A. conseguiu a cura completa pela radioterapia. Primeira sessão (13 de abril) : introdução de uma sonda nasal contendo 5 mg. de Ra. E, que permaneceu 72 horas - McD por 24 h. 0,9, total 2,7. Segunda sessão (26 de julho) : uma sonda com 10 mg.de Ra. E, durante 97 h.-McD por 24 h. 1,8, total 7,2.

G. COVILI-FAGGIOLI (Rimini) - Polipóse nasal deformante e recidivante em um jovem de 13 anos - Pag. 346.

Neste trabalho, o A. passa em revista farta literatura sôbre o assunto, mas em conclusão, não traz nada de novo. Após ablação dos polipos e raspagem das celulas etmoidais, aconselha tratamento especifico. Em alguns casos, o tratamento pelo radium dá bons resultados.

No seu caso, após a intervenção, houve recidiva um ano depois, mas submetendo o seu doente a um tratamento anti-luetico, apesar do Wassermann negativo, constatou um ano e meio depois, que- não houve reprodução.

H. C.

An. LIII - N.° 8 - Agosto 1935 (Florença).

PROF. G. TURTUR (Roma) - Contribuição á anatomia patologica da caixa timpanica. Considerações sôbre 13 casos de polipos auriculares - Pag. 393.

As variedades histologicas encontradas nos 13 casos foram as seguintes:

1.° caso: Polipo inflamadd com vasos teleangiectasicos (homem de 25 anos).

2.° caso: Polipo fibro-angiomatoso (jovem de 16 anos). 3.° caso: Polipo fibroso (homem de 29 a.)

4.° caso: Polipo inflamado com extravasasão hematica (menino de 10 anos).

5.° caso: Polipo com formação colesteatomatosa inicial (creança de 5 anos).

6.° caso: Polipo condilomatoso com hiperqueratóse do epitélio (menino de 8 anos).

7.° caso: Polipo fibro-angiomatoso (menino de 9 anos).

8.° caso: Polipo formado de tecido mio-fibro-epitelial (moça de 22 anos).

9.° caso: Trombo de sangue extravasado simulando um polipo (h. de 22 anos).

10.° caso: Polipo do ouvido medio com evolução linfo-sarcomatosa (creança de 3 anos).

11 .° caso: Polipo fibromatoso teleangiectasico (homem de 36 anos). 12.° caso: Polipo granulomatoso com hiperqueratóse epitelial (menina de 11 anos).

13.° caso: Polipo fibroso com hiperqueratóse epitelial (mulher de 52 anos).

C. FELICE PORTA (Parma) - Sinusite fronto-etmoidal em um individuo com anomalia rara do etmoide - Pag. 408.

O A. apresenta a observação de um doente operado dois anos antes dê sinusite frontal direita, com recidiva. O exame radiografico poz em evidencia uma malformação do etmoide, com hiper-desenvolvimento das celulas da bula e presença bilateral de celulas fronto-etmoidais muito amplas. Objectivamente, o seio frontal direito e a célula fronto-etmoidal do mesmo lado estavam doentes. Intervenção radical segundo o metodo de Skillern. Cura rapida.

Chama o A. a atenção sobre a importancia da radiografia nos casos de sinusite frontal, não só sob o ponto de vista de diagnostico, como tambem sob o ponto de vista cirurgico, pois fornece preciosos detalhes sóbre o desenvolvimento dos seios e presença de eventuais anomalias.

PROF. C. CANESTRO (Genova) - O tratamento da surdez em individuo com sifilis congenita ou adquirida - Pag. 418.

A surdez que se manifesta no periodo secundario pôde ser tratada com bons resultados. O melhor tratamento é o misto (Hg, Bi, As). Se a surdez aparece logo após a injeção de um preparado anti-luético, do arseno-benzol em particular, deve-se interromper o tratamento durante um certo tempo e empregar depois um preparado menos ativo.

No periodo terciário, o tratamento variará segundo o tipo da lesão: as formas meningo-nevriticas agudas serão tratadas como as do periodo secundario; as do tipo gomoso, pelo emprego de iodureto de potassio e pelos preparados ioddo-bismutados e iodo-mercuriais.

A surdez com inicio apoplectiforme raramente tem um tratamento eficaz.

As crises menieriformes, nos sifiliticos, são tratadas com bons resultados pela instituição de um regimen desidratante e injeções de salirgan. A surdez por heredo-sifilis, sobretudo quando precóce, é muito resistente aos tratamentos, que são as vezes nulos. Nestes casos deve-se ensaiar, não somente as mediações especificas, mas tambem a pilocarpina, os preparados iodados, e mesmo a malarioterapía, que em alguns casos já deu resultados satisfatorios. Essa mesma terapeutica poderá ser empregada nas surdezes que se manifestam no decurso de afecções meta -sifiliticas (tábes, paralisia progressiva).

As surdezes não sifiliticas em individuos sifiliticos serão tratadas segundo os casos, mas deve-se lembrar da menor resistencia do aparelho auditivo dos mesmos com relação aos tratamentos anti-lueticos energicos, principalmente os arsenicais, que, segundo certos autores, são contra-indicados na otoescleróse; é preciso ser prudente na sua administração aos sifiliticos.

PROF. M. CAMPEGGIANI - Relações entre as surdezes nervosas e as anomalias do desenvolvimento somatico (dissimetria - Pag. 424.

Segundo o A., os factores morfologicos constitucionais podem: 1.° - determinar condições funccionais diversas nos dois labirintos; 2.° - constituir um substrato de maior susceptibilidade ás alterações funccionais e ao desenvolvimento das doenças; 3.° - explicar certas alterações otopaticas, cujas causas procura-se geralmente nas primeiras vias respiratorias.

H. C.

IL VALSALVA An. XI - N.° 3 - Março 1935. (Roma).

A. LUNEDEI (Florença) - A purpura palatina das prostitutas - Pag. 125. O A. estuda a questão da diatese hemorragica, "na qual procura enquadrar a purpura palatina "a vacuo". Este artigo é de pouco interesse para a especialidade.

I. BALZANO (Napoles) - Pesquisas sôbre a excitabilidade dos reflexos nasais sob a ação da excitação hídrica e do cloroformio nos casos de diminuição do íon calcio no sangue - Pag. 145.

Conclusões do autor:

1.° A diminuição de concentração do íon calcio do sangue traz sensíveis modificações na excitabilidade (pela agua ou cloroformio) dos reflexos nasais, o que resulta suspensão quasi completa da ação tardio-inibidora do vago.

2.° - Esta ação volta imediatamente quando uma quantidade suficiente de cloréto de calcio é levado á circulação.

3.° - A bradicardía não é sensivelmente influenciada pelo calcio.

4.° - O íon calcio parece ter uma ação predominante sôbre o vago, contrariamente a hipótese de Kraus e Zondek, que lhe atribuíam uma ação exclusivamente simpatica.

O. GIANNI (Parma) - Contribuição ao estudo do poder absorvente da membrena timpanica - Pag. 157.

Depois de ensaiar inumeras substancias medicamentosas, chegou o A. ás seguintes, conclusões:

A membrana timpanica absorve substancias cristalloides em solução no clorêto de sodio.

A velocidade de absorção é maxima para as soluções hipotonicas, e minima para as hipertonicas.

As substancias coloides não são absorvidas.

R. GIOACHINI (Roma) - Sôbre a suposta presença de glandulas na mucosa da caixa timpanica - Pag. 165.

Uma serie de preparações da caixa timpanica, feitas com metodo preciso para não alterar as relações anatomicas, permitiram ao A. excluir definitivamente a contravertida questão da existencia de formações glandulares na mucosa do ouvido medio. Para o A., estas formações seriam incompativeis com equilibrio fisiologico da caixa, pois as funções glandulares trariam uma perturbação no ouvido medio, prejudicando assim a transmissão normal das vibrações sonoras.

H. C.

LOTO-RINO-LARINGOLOGICA ITALIANA Ano V - Fasc. V - Setembro 1935. (Bolonha).

PROF. L. PIETROANTONI - (Brescia) - Sinusite cronica etmoidomaxilar. Dados anatomicas, clinicas e cirurgicas - Pag. 457.

Baseado em pesquizas as mais recentes, o A. comenta, tendo em conta suas observações anatomicas, clinicas e cirurgicas, as relações existentes entre o etmoide e seio maxilar. Entre estes dois seios paranasais, existem relações de contiguidade que vêm modificar sensivelmente as idéas anatomicas ainda existentes nos textos e admitidas por todos. As variedades anatomicas das celulas etmoido-maxilares são, por si mesmas, mais numerosas e mais importantes que as que se admitia ha pouco tempo. Sobre as bases dessas novas aquisições anatomicas, o A. procura esclarecer o problema da frequencia e da importancia das associações inflamatorias agúdas e cronicas etmoido-maxilares e das dacriocistites concomitantes ás sinusites maxilares. Destes fatos tira considerações cirurgicas que têm que vir, seja com a necessidade de completar uma intervenção radicalí do seio maxilar com a exploração sistematica das regiões etmoidais, seja com a tecnica mesma da intervenção.

O A. ilustra as razões pelas quais pensa ser util a demolição do etmoide pela via maxilar, dá a tecnica usada e a necessidade, para assegurar a drenagem das celulas etmoidais peri-ungueais que comunicam com o canal etmoido-maxilar, de abrir, sistematicamente, em cada intervenção radical do seio maxilar, além do meato inferior tambem o médio, extirpando-se o processo uncinato.

C. FELICE PORTA (Parma) - Contribuição ao estudo da morfologia e da patologia do osso temporal - Pag. 483.

Resumo do autor:

O trabalho se compõe de duas partes: a primeira anatomica, a segunda clinica. Os estudos anatomicos foram executados sobre 527 crâneos e sobre cadaveres de recem-nascidos, creanças e adultos. Resulta que o seio lateral comunica, com o sistema venoso extracrâneano, não sómente pela emissaria mastoidéa, própriamente dita, mas tambem por pequenos vasos comunicantes (de Santorini), por meio dos vasos diploeticos e, segundo Citelli, pelo buraco parasetilomastoidêo. Os canais emissarios têm particularidades morfologicas variaveis nos diferentes casos e eles se distinguem pela sua pluralidade, sua topografia, sua direção, sua largura e suas relações com o seio lateral e com as celulas mastoidéas. A veia emisaria mastoidéa e as outras pequenas veias comunicam com a veia ocipital, auricular posterior e vertebral, tambem, ás vezes, com a veia jugular externa.

Outros estudos foram realizados sobre as bainhas e sobre os musculos da nuca e da região cervical, que são reunidos por grupos anatomicos bem distintos, formando andares de clivagem para as secreções purulentas provenientes da emissaria e regiões vizinhas. Pôde-se distinguir estes andares por meio de uma injeção com liquidos corados e opacos á ação dos raios X; eles são colocados sobre a bainha cervical superficial, ao longo do esterno-cleido-mastoidéo, ao longo do digastrico, entre o esplenio e o complexo e, algumas vezes, podem recolher os liquidos até se podem em contacto com a parede lateral da faringe.

Na segunda parte do trabalho, a parte clinica, são examinadas a tromboflebite da veia mastoidéa e o "abcesso de Citelli". A primeira é ordinariamente secundaria a um processo identico do seio lateral, ou é devida a uma propagação do processo purulento das celulas mastoidéas, ou enfim, é concomitante aos abcessos perisinusais: é perigosa, sobretudo como via de difusão á veia jugular externa.

O "abcesso de Citelli", que se deve considerar como uma fôrma patologica bem defenida e diferente do "abcesso de Bezold", pôde se desenvolver através do canal emissario, das caries osseas com fistulas, das fendas da sutura tempo ro-ocipital e do buraco paraestilomastoidêo: alguns abcessos peri-sinusais podem caminhar através o ocipital.

Nos quatro casos, observados pelo A., o pús caminhou, a primeira vez pelo canal emissario e outras duas vezes através das caries osseas situadas proximo da sutura. Na quarta vez a manifestação purulenta não se exteriorisou: existia, no entanto, uma carie ossea ao longo da sutura temporo-ocipital e havia, além disto, edema dos tecidos moles.
O A. faz resaltar que no procesos de formação destas caries osseas as veias diploeticas e de Santorini, gozam de grande importancia; observa, tambem, que o abcesso de Cittelli não se apresenta, sempre, como um processo purulento localisado, mas produz, frequentemente, difusões purulentas sub-cutâneas, sub-aponevroticas e sub-musculares.

Baseado nestas observações, o A. pensa que este abcesso não deve ser considerado como excessivamente raro.

M. O. R.

BRONCHOSCOPIE, ESOPHAGOSCOPIE ET GASTROSCOPIE Vol. II - N.° 1 - Janeiro 1935. (Paris).

Relatório do 1.° Congresso anual da Sociedade de Bronco-Esofagoscopia da lingua francesa.

SASAKI - Extração de um corpo estranho magnético das vias respiratórias por meio de um eletro-íman - Pag. 5.

Apresentação de um aparelho eletro-magnético com que foi feita a extracção de um tira-nervos do brônquio direito. As pinças comuns não deram resultado.

Nota do analista: Entre nós, em caso semelhante, Homero Cordeiro recorreu a um processo mais simples com magnifico resultado: a extração do tiranervos foi feita com um longo estilete levando em sua extremidade um pouco de algodão; com alguns movimentos de rotação imprimidos ao estilete a agulha do tira-nervos enroscou-se ao algodão e poude ser facilmente extraída.

F. LEMAITRE e PONS - Prótese do laringe - Pag. 6.

Afirmando que a laringectornia total é na hora atual, o tratamento de escolha dos tumores do laringe, os AA. apresentam um aparelho para fonação dos laringectomizados, conatituido opr uma cânula ordinaria adaptável a cânula traqueal do doente, que recebe em sua extremidade superior um tubo de borracha e passa sob as vestimentas saindo atraz da gola do paletot. O tubo fica assim completamente dissimulado e o ar inspirado reaquecido pelo calor do corpo não impressiona desfavoravelmente a mucosa traqueo-brônquica. A outra extremidade da borracha liga-se a parte inferior do laringe artificial. No interior deste laringe que é do tamanho de uma cigarreira encontra-se a membrana vibrante, constituida por simples lâmina de borracha. De uma das extremidades do orgão artificial sae um tubo de cachimbo que o paciente leva a boca para falar. Na parte média existe uma válvula, que quando obliterada, assegura a respiração do doente. O som produzido pelo aparelho tem sempre o mesmo tom, que modulado pela boca do paciente apresenta-se como voz normal.

A. SOULAS - Pinças para extração de corpos estranhos. (Pinça para, pedras, pinça para dentaduras) - Pag. 8.

Para o bom exito na extração de pedras o autor apresenta uma pinça possuindo duas vantagens: não derrapante e com poder de englobar o corpo estranho.

Para as dentaduras apresenta o A. pinça de diametro muito largo e guarnecida de várias pontas fortes.

CASADESSUS - Erros de diagnóstico em três casos de corpos estranhos das vias aero-digestivas superiores - Pag. 9.

No primeiro caso uma capa de lapis no brônquio passou por fragmento de osso no laringe foi rotulado na 3." observação uma falange de pé de porco encravadas ao nivel orificio do esfincter diafráginatico do esôfago foi diagnosticada como câncer do esôfago.

F. H. QUIX - O problema dos alfinetes de segurança no esôfago Pag. 12.

O A. estuda 11 casos, afirmando que a extração do esôfago de manobra dificil e perigosa. Aborda a questão no estomago mostrando a tendência que êles espontaneamente, parecendo-lhe que a introalfinete de segurança é manobra aconselhável alfinetes de segurança é dos alfinetes de segurança possuem a se eliminarem espontaneamente, parecendo-lhe que a introdução no estomago de um aos especialistas neófitos.

V. RACOVEANU - Corpo estranho (tachinha) no esôfago duma criança de 15 mêses. Extração por via endoscópica - Pag. 15.

O A. relata observação do caso dificuldades encontradas.

Descrevendo minuciosamente as dificuldades encontradas.

MARCEL OMBRÉDANNE - Corpo estranho da hipo-faringe que se tornou pre-vertebral. Extração impossivel. Extirpação por estorcia cervical - Pag. 17.

O A. assinala a raridade de tais casos e apresenta observação de uma mulher de 52 anos, que graças a manobras intempestivas de extração, fez um fragmento de osso de coelho atravessar a hipofaringe, vindo se alojar a igual distância da parede posterior da hipo-faringe e da coluna cervical. A localização do corpo estranho foi feita pelos raios X e a extração foi executada pela via externa com ótimos resultados. A via de acesso adotada foi a retro-esterno-mastoidéia. Seguem-se algumas considerações em que o A. mostra a pouca frequência, estuda a tolerância relativa e a indicação operatória destes casos.

ROBERT MONOD e SOULAS - Um caso particularmente grave de obstrução traque-brônquica post-operatória. Tratamento eficaz pela bronco-aspiração de urgência - Pag. 22.

Os AA. passam em revista as circunstâncias habituais que favorecem os acidentes de estagnação purulenta após as intervenções nos abcessos pulmonares. Apresentam observação de um caso em que a estagnação purulenta foi tratada pela bronco-aspiração verificando-se verdadeira resurreição do paciente que já se encontrava moribundo. Afirmam que, possivelmente constiuem indicações para esta terapêutica: certos casos de retenção purulenta pulmonar ligados ou não a um espasmo brônquico e as inundações brônquicas como nos afogados.

MAURICE JACOD - Corpo estranho encravado durante nove anos no brônquio apical esquerdo. Extração. Conduta a seguir em presença de corpos estranhos apicais - Pag. 27.

Numa mocinha de 18 anos tratada como tuberculosa, a radiografia descobriu um lingueta metálica duma corneta, aspirada ha nove anos. Após três broncoscopias por via oral em que não se encontrou o corpo estranho foi feita a localização com lipiodol e a extração executada por via traqueal. Para estes corpos estranhos é preferivel recorrer a traqueotomia prévia, horizontal, de preferência.

LA CROIX - A proposito de corpos estranhos dos brônquios nas crianças. Broncoscopia superior. Cura - Pag. 29.

Após considerações sôbre o assunto o A. apresenta duas observações de corpos estranhos do brônquio esquerdo em crianças de três e sete anos e insiste sôbre as vantagens da broncoscopia superior que dispensa a traqueotomia.

G. CANUYT e CH. WILD - Corpo estranho metálico (fragmento de cânula externa) no brônquio direito. Broncoscopia inferior. Cura - Pag. 31 .

Os AA. descrevem observação de criança de 2 anos portadora de cânula traqueal, em que a parte inferior da cânula se desprendeu vindo se localizar no brônquio direito. A extração foi feita por via inferior. Os autores classificam tais corpos estranhos de relativamente raros.

RAMADIER e GUILLON - Grande pedra no brônquio direito em um adulto. Problema da extração - Pag. 33.

Observação de um homem de 74 anos que aspirou uma pedra, apresentando poucos sinais funcionais. Corpo estranho localizado na traquéia pelo exame radiográfico. A extração pelas vias naturais, tentada pelos autores e por Soulas não foi conseguida. As pinças de Chev. Jackson e de Guisez derrapavam sempre, não sendo possivel apreender o corpo estranho. Os AA. fizeram uma traqueotomia por onde conseguiram realizar a extração. Apresentam depois algumas conclusões onde salientam a dificuldade da extração de tais corpos estranhos duros e lisos, para os quais Soulas construiu posteriormente uma pinça especial, e justificam o processo de tratamento adotado.

B. W1SKOVSKY e F. DREYSCHUH - Desatamento de um nó de uma sonda dilatadora no esôfago, entre duas estenóses - Pag. 37.

Os AA. comunicam o caso de uma moça de 20 anos que, em consequência a ingestão de soda cáustica, apresentava dois estreitamentos cicatriciais do esôfago. Em uma das sessões de dilatação do esôfago, uma sonda dobrou-se produzindo um nó no segmento do esôfago situado entre as duas estenoses. Os autores descrevem minuciosamente o processo que imaginaram para desfazer o nó e retirar o corpo estranho. Trabalharam sempre com o auxilio da endoscopia e da radiologia e após dois mêses de luta conseguiram desfazer o nó retirando o corpo estranho. A observação é bastante interessante e instrutiva.

VAN DEN WILDENBERG - Corpos estranhos e do esôfago - Pag. 47.

Múltiplos dos brônquios

Descreve o A. duas observações. Na primeira em uma senhora de 50 anos a broncoscopia permitiu a retirada do brônquio direito de um fragmento dentário e de uma esquirola ossea. Cura. Na segunda obuma criança de 11 mêses apresentava no esôfago ao nivel do esquerdo: dois corpos estranhos - uma perola e um botão. a extração sob esofagoscopia. O A. explica a retenção destes corpos estranhos pequenos e lisos pela existência de um estreitamento congênito do esôfago.

VAN DEN WILDENBERG - Perola no brônquio direito de uma creança Pag.51

Corpo estranho localisado radiograficamente. Extração dificil, pinças derrapavam e o corpo estranho aparecia e desaparecia na profundidades das ramificações brônquicas. Contra a expectativa do A. a apreensão foi conseguida com a pinça para feijões

VAN DEN WILDENBERG - Dentaduras intra-ezofagianas- Pag. 52.

Conforme diz Lemaitre, o número de dentaduras deglutidas tem diminuido, graças aos progressos da próstese. O A. apresenta alguns casos de dentaduras no esôfago, afirmando que as extrações por vias naturais destes corpos estranhos tornam-se mais frequentes, graças ao aperfeiçoamento técnico.

VAN DEN WILDENBERG - Corpo estranho do cavum - Pag. 56.

Observação de uma criança que enguliu uma rodela de celulóide que estava ligada a uma chupeta. A radiografia e a esofagoscopia nada revelaram. O A. descobriu na rinofaringe o corpo estranho e o extraiu com o dedo.

FERNAND G. EEMAN - Novoy casos de corpos estranhos múltiplos, das vias aero-digestivas - Pag. 55.

O A. descreve duas observações de alfinetes de segurança acompanhados de medalha, retirados com successo do esôfago e uma terceira observação, mais interessante, de corpo estranho triplice: um alfinete de segurança implantado a meia altura do esôfago; a este prendia-se uma corrente que penetrava no estomago tendo em sua extremidade uma medalha. Extração e cura. Comentários de pouco interesse.

BREMEND e A. APPAIX - A próposito de um caso único de corpo estranho do esófago - Pag. 64.

Observação de uma paciente de 36 anos operada de gastro-enterostomia com botão de Jaboulay Lumière ha 4 anos. Em consequência a vômitos violentos este botão penetrou no esôfago. Várias tentativas de extração foram feitas sem resultado e a paciente acabou morrendo com uma hemorragia fulminante, por via bucal. A autópsia revelou esfacelo do esôfago e perfuração da aorta.

GUILLERMIN, CARILLON e SOULAS - Traumatismo esofagiano consequente a manobras de extração de corpo estranho. Mediastinite. Evolução favoravel. Considerações diagnóstica e terapeutica - Pag. 65.

História de uma paciente que se engasgou com um fragmento de osso de galinha e que em consequência a uma esofagoscopia praticada durante uma hora sofreu um traumatismo do esôfago, que determinou uma mediastinite com evolução para a cura. Os AA. discutem o tratamento de tais casos, abordando a questão da mediastinite profilática e apresentando idéias abstencionistas.

J. N. ROY - Corpo estranho do laringe retirado sob laringoscopia direta - Pag. 72.

Observação de volumoso fragmento de osso de pato extraído sob laringoscopia direta do laringe. Comentários de pouco interesse.

A. SOULAS - Formas atípicas de atelectasía pulmonar. Papel da broncoscopia - Pag. 76.

O A. estuda as formas de atelectasia que aparecem nos casos de tuberculose, câncer e outras afecções pulmonares, mostrando o valor da broncoscopia como elemento esclarecedor do diagnóstico, e capaz de fornecer indicações uteis ao cirurgião geral.

MEÓRIAS ORIGINAIS

ACHILLE PERONI - Terapia broncoscópica - Pag. 96.

Relatório apresentado ao Congresso das Sociedades Italianas de Medicina Interna e de Cirurgia. O A. faz uma exposição geral da questão, em linguagem clara, apresentando o resultado de suas experiências. O estudo vem dividido nos seguintes capítulos:

I - A terapêutica broncoscópica das bronquiectasias consideradas no quadro patogénico e clínico.

II - A broncoscopia no quadro do tratamento das bronquiectasias.
III - Broncoscopo-terapia.

IV - Indicações.

GEORGOPOULOS - Hemoptises e hemateméses devido a presença de sangue-sugas nas vias aero-digestivas - Pag. 111.

O A. apresenta duas observações de hemateméses determinadas por sangue-sugas na entrada do esôfago. A extração foi facilmente realizada curando-se os pacientes. Na 3." observação uma sangue-suga localizada no laringe, que determinou hemoptise, foi facilmente extrairia.

LEROY, SCHEINS e VAN DEN BRANDEN - Gravissima obstrução traqueal em criança. Broncoscopia. Cura. - Pag. 113.

Observação de uma criança de 2 anos, operada ha 8 dias de amigdalectomia e curetagem das vegetações adenoides, e traqueotomizada por laringite diftérica, que apresentou quadro de grave asfixía combatido eficazmente pela remoção de um bloco duro de materias dessecadas, que se encontrava ao nivel do esporão. Os AA. admitem a hipótese de um corpo estranho endógeno partido da amigdala, ou adenoidiano, postoperatório, que se organizou e provocou certo grau de traqueite inflamatória.

LES ANNALES D'OTO-LARYNGOLOGIE N.° 10 - Outubro de 1934 (Paris).

VAN DEN WILDENBERG (Louvain) - Contribuição ao estudo das tiroides aberrantes laterias - Pag. 943.

O A. assinala o papel das tiroides aberrantes laterais no estudo dos estados pre-cãncerosos. Os erros de diagnostico dos tumores tiroidianos são frequentes. Eles são quasi frequentes para os tumores das tiroide aberrantes laterais. Esses tumores, se bem que raros, não são excecionais. A extirpação desses bocios aberrantes não deve ser feita só por um fim de embelezamento. Esses tumores têm uma grande tendencia em se transformar em tumores malignos. A estrutura cisto-adenomapapilifera da maioria das tiroides aberrantes laterais predispõe ao câncer. Melhor ainda que a glandula tiroide elas se prestam ao estudo dos estados pre-cãncerosos. Cinco autores constataram a presença de tecido para-tiroidiano nas tir. aber. laterais.

O A. assinalou pela primeira vez na literatura, uma heterotopía tiroidiana lateral. O A. publicou os seus casos clinicos com fotografias antes da operação. Não se deve exitar, na duvida, em recorrerá prova da biopsia e ao exame hiato-patologico. O estudo das 25 ultimas observações deixou a impressão que se tratava de tumores de uma malignidade reduzida, razão porque deve-se pesquizar esses tumores a tempo, pois a operação radical deu excelentes resultados, aconselhando-se irradiações post-operatorias.

A 1ª. observação do A. refere-se a Sta. A., de 22 anos, que durante muito tempo fez os tratamentos os mais variados, consultando o A. dez anos após o inicio da molestia. Apresenta um tumor supra-clavicular, do tamanho de ovo de galinha, colocado entre o bordo posterior do esterno-cleido-mastoidêo e o bordo anterior do trapézio. A tumefação era constituiria por uma porção de pequenos tumores, de consistência móle. Ao exame de sangue, nada de anormal. Uma biopsia, macroscopicamente: tumor de forma ovóide, com capsula fibrosa e aparencia cistica. Microscopicamente: adenoma tiroidiano vesicular papilífero. A operação foi delicada pela forte vascularização. A doente curou-se.

A 2ª. observação refere-se á um bocio bilobar, ao nivel da região esterno-cleido-mastoidéa direita e esquerda, de consistência móle e não subindo pela deglutição. A tiroidectomía bilateral sub-total foi dificil pelas aderencias com os tecidos vizinhos, dando hemorragias terríveis que exigiram tamponamento apertado e pinças hemostaticas de demora. Os anatomo-patologistas concluíram por adenoma tiroidiano, tipo trabecular com placas vesiculosas.

J. LOBIN - Um novo metodo de tratamento da disfagía dolorosa das vias respiratorias superiores - Pag. 965.

Em doente com disfagía é dever crear condições capazes de tornar a deglutição indolor. Para isso, tem-se servido de: 1)- diversos anestésicos (pós, soluções, inalações) ; 2)- injeções de alcool no nervo Iaringêo superior; 3)- da ressecção do nervo; 4)- da refrigeração do nervo; 5)- da hiperemía passiva de Bier; 6)- do calor; 7)- do frio; 8)- dos raios X. Em todos esses casos, o alivio é de curta duração. O A. emprega a "tanagem" da mucosa com uma solução, que suprima a dor imediatamente e esta anestesia dura de um a varios dias, segundo a localisação do processo, de suas dimensões e de sua profundidade. A solução diminue a secreção, atenua a tósse, melhorando o estado geral Os ingredientes entram em uma proporção que assegura uma ação rapida e duravel. A aplicação de uma a duas pincelações por dia suprime a dôr, não provoca a tósse, mesmo sem cocainisação prévia. A solução é a seguinte: alcool 10,0: lãnino puro 10,0; anestesina 3,0. Ás vezes a solução não produz efeito imediato ou age fracamente, nos casos de inflamações profundas ou nas pericondrites.

PROBY - Tratamento da ozena pelas inclusões mortas de tendão Pag. 972.

O problema da tolerancia e da revivescencia do tendão neste tratamento é de interessar. O A. fez estudo experimental com tendão de vitelo em fossa nasal de cão. Sacrificado o animal e retirado o pedaço, fizeram-se córtes histologicos e microfotografias. Em resumo, produz-se no fim de alguns dias, uma separação entre os diferentes segmentos dotendão, certas fibras podem ser destruida pela dissociação de seus feixes; outras tornam-se vivas, sendo provável que o pedaço de tendão possa tornar-se vivo em totalidade.

Em uma primeira comunicação, relatou o A. dez casos com: 7 resultados excelentes e 3 bons. Agora, mais 9 novas observações: 8 doentes com inclusão bilateral e um só unilateral. Os resultados foram excelentes em 4 casos; nos 5 outros desapareceram o máu cheiro e as crostas.

DIVERSOS

RUDOLF LEIDLER (Viena) - Septicemia otogenica na creança (Wien. Min. Wchsft., Vol. 46 - pag. 1.128 - 15 Set. 1933).

Leidner pergunta: Que sintomas locais indicam complicações graves para o medico? A importancia desta questão para os pediatras faz com que se destaque os seguintes pontos:

1) O aparecimento de sintomas septicos gerais é de suma importancia para o diagnostico.

2) Os sintomas locais no ouvido e área anexa (exceto no caso da existencia de otite imediatamente anterior ao aparecimento da septicemia) não necessitam estar presentes; constitue regra o não se encontrar sinais primarios evidentes (tal como abcesso sub-periostal).

3) Em muitos casos existem: ligeira dôr sobre a mastoide e infiltração moderada das partes moles, corrimento profuso do ouvido ou parada repentina da supuração (especialmente na otite cronica), dôr no ponto da pressão, no bordo posterior da mastoide (orla dá emisaria mastoidéa), dôr no bordo anterior do musculo esterno-cleido-mastoidéo( peri-flebite) e (mui raramente) endurecimento palpavel de um trato desta zona(tromboflebite ou infiltração peri-vascular).

4) O aparecimento de um engorgitamento dos gânglios linfaticos, doloroso ou não no ângulo do maxilar do lado da otite, é um sintoma sugestivo, especialmente para a trombose do bulbo.

5) A trombose dos seios, nas crianças, é rara, em contraste com um decurso septico sem alteração nos mesmos.

6) A prova da presença de organismos no sangue (especialmente estreptococo hemolitico) indica, frequentemente, septicemia; entretanto, sua ausencia não a exclui. Isto tambem se dá com a leucocitóse, com desvio para a esquerda e com o aumento do baço.

M. O. R.

RUDOLF LEIDLER (Viena) - Tratamento da mastoidite na creança (Wien. Min. Wochsft. - Vol. 46 - pag. 1.458 - Dez. 1933).

O A. aconselha a pratica da mastoidectornia e abertura do antro mastoidêo nos seguintes casos:

1) Nos casos da existencia de sintomas de complicações endocrâneanas, concomitantemente com corrimento abundante de pús pelo ouvido médio.

2) Nos casos de sintomas de infecção geral acompanhados de febre septicemia e calefrios.

3) Nos casos de abcessos sub-periostais, isto é, infiltração evidente das partes moles da mastoide (mesmo sem dôr ou febre).

4) Nos casos claros de mastoidite de Bezold, isto é: uma infiltração notada de inicio no pescoço, abaixo e sobre a mastoide. Os gânglios regionais poderão estar engorgitados dificultando o diagnostico.

5) Nos casos de persistência de otorréa intensa, por mais de 3 semanas, combinada com dôr sobre a mastoide e elevação de temperatura acima de 37°,5, muito embora o repouso na cama e o tratamento conservador.

6) Nos casos em que, depois de 6 semanas de otorréa intensa, persiste temperatura maior de 37°,5, e tambem mesmo quando nenhum outro sintoma, tais como a infiltração e dôr sobre a mastoide, exista.

7) Nos casos em que, muito embora o tratamento conservador (com varias paracenteses) persistem a otorréa intensa e surdez, por mais de 8 semanas, acompanhadas de dôres de cabeça á noite, e isto devido á possibilidade da existencia de um abcesso da mastoide e ao perigo de uma otite cronica.

8) Nos casos em que a febre e as dôres na mastoide persistam, sem diminuição, mais de 5 dias após o inicio da otite, mesmo depois da paracentese e da bôa drenagem do pús, e para evitar-se o perigo de complicações graves.

Um bom radiograma ajuda muito o diagnostico e a indicação operatoria, mas só isto é verdade quando o processo mastoidéo fôr bem desenvolvido.

Se a radiografia demonstrar amolecimento osseo, em qualquer lugar, este sinal será tomado em consideração no fazer-se o diagnostico.

A mastoidite requer tratamento especial, sendo que a operação só deverá ser praticada quando não haja mais esperanças de se obter a cura pelo tratamento conservador da otite.

M. O. R.

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