Versão Inglês

Ano:  1939  Vol. 7   Ed. 2  - Março - Abril - ()

Seção: Trabalhos Originais

Páginas: 141 a 160

 

ESTADO ATUAL DA BISMUTOTERAPIA NAS ANGINAS AGUDAS - parte 2

Autor(es): DR. ARISTIDES MONTEIRO (1)

NUERNBERGK, WERNER, alemão, de Breslau, tratou 34 doentes com o Bi e obteve excelentes resultados. Cita uma moca que mal podia deglutir e quatro horas após a injeção, "schon 4 Siunden (!) nach der Injektion", não se queixava mais da odinofagia". Admira-se o especialista de Breslau da rápida ação do medicamento e põe uma exclamação no meio da frase. Conclue dizendo que as anginas de uma semana duram agora 2-3 dias, e não só a temperatura, a deglutição, como as otalgias e o abatimento declinavam algumas horas após a injeção. Não observou fenômenos tóxicos nem perturbações renais.

ZOLTAN, ISTVAN, húngaro, de Buda-Pest, declara-se contente, "zufriedenstellenden Resultate", com os resultados do tratamento da angina com o Bi. Nos casos sem complicação, via no dia seguinte à injeção, melhora sensivel do estado geral, na temperatura e nas amigdalas. Nos casos com linfadenites a melhora foi notavel. Bastou na maioria dos casos uma injeção. O A. dá o Bi como tendo a ação de ativar o S.R.E., aliás no nosso livro - pg. 256 - já antevíamos esta ação do Bi, quando falávamos na ação leucocítica (Histiocitaria).

AGENOR PORTO, professor catedrático de Terapêutica da Universidade do Rio de Janeiro, nesta mesma revista "O Hospital", em artigo intitulado "Os progressos da terapêutica nos ultimos 20 anos", assim se refere ao nosso tratamento: "Sob a forma de bismuto metálico, de sais organicos, de sais minerais, de produtos alcaloidicos, as preparações bismutica injetáveis, não se contam mais. A bismutoterapia um posto honroso foi concedido pelo Dr. Aristides Monteiro, da Escola do Prof. Marinho. Como sabeis é notavel sua influencia na terapêutica das anginas, conforme depõem inumeros especialistas".

MANGABEIRA ALBERNAZ, de Campinas, nos "Archivos da Beneficência de Campinas" assim se exprime: "A terapêutica das anginas na criança modificou-se radicalmente com o advento do bismuto. As embrocações com o clássico azul de metileno, com o nitrato e os Albuminatos de prata; as proteinas; as vacinas; tudo isso foi posto de parte com o tratamento de Aristides Monteiro. Por menor que seja a creança, o bismuto pode ser usado sem risco. Tenho a impressão mesmo de que na creança pequena, o efeito do tratamento ainda é mais rápido e seguro que no adulto". O mesmo refere na 3.a edição do seu conhecido compendio de O.R.L. O catedrático da Escola Paulista, esposa opinião corrente entre os pediatras- cariocas no tocante a ação rápida e decisiva do Bi nas anginas infantis.

CENTENO RIES, R., de Buenos Aires, publica no "El Dia Medico" os resultados de quatro anos de trabalho "en los quales fichamos y tratamos alrededor de cuatrocientos casos de tonsilitis aguda". Nos quedamos, "continua o assistente do Hospital Espanhol", unicamente com aquellos cuya afección databa de cuarenta y ocho horas". Dá em seguida a sua estatistica em 54 casos tratados de amigdalites aguda, "con una injeccion (grifo nosso) intramuscular de bismuto, antes de las 48 horas Del comienzo de la afección, 20 de ellos mejoraron a las pocas horas Del tratamiento ( 3 7,04% ) 34 no beneficiaron con el tratamento, o la hacieron tardiamente (62,96% ). Nestes si o A. fizesse como os outros experimentadores uma segunda injeção, talvez muitos desses 62 % - negativos, passassem para o lado de lá. Faz um estudo comparativo de todos os métodos de tratamento desde o antigo gargarejo até o bismuto e a leucotropina e diz, entre estes dois ultimos, a leucotropina foi mais eficiente, pois curou 66,66 %. Deve ser um tratamento instantâneo (grifo nosso), notavel mesmo, porque os doentes "mejoraron visiblemente desde el momento de la injeccíon". Chama o A. ainda a atenção para a diferença entre a sua casuística e dos outros experimentadores, inclusive argentinos ilustres, que obtiveram melhores resultados que ele, acentuando que no seu caso se deve "a la estricta severidad de nuestra casuística".

DI LAURO, italiano, de Napoles, faz uma comunicação ao 33.° Congresso de ORL. italiano, em Roma, outubro de 1937, sobre "o uso do bismuto in algum sindrome não luetica em O.R.L." onde se lê: "E' nota, infine, Pazione curativa del Bi nelle angine acute non specifiche. Nell'angine acuta, gli Autori che si sono occupati dell argomento (Monteiro, Berberich, etc.) hanno concordemente notato che 1 dolori e la disfagia diminuiscono dopo iniezione de Bi".

BRAZILINO VAZ LIMA, de S. Paulo, comunicou vinte e sete casos de anginas agudas tratadas pelo Bi; em vinte e cinco, obteve ótimos resultados. Apresentou tambem como "Nota Previa", vinte outros casos em que empregou o bismuto como preventivo dos estados infecciosos gripais, com 100 % de resultados.

BERBERICH, J., alemão, de Frankfurt a. M. em novo artigo, acentua as vantagens do novo tratamento e chama a atenção dos septicos e negativistas, dizendo da seguinte maneira: "Interessantes são os insucessos que ocorrem na bismutoterapia e que eu mesmo tenho tido ocasião de observar. Precisamente, continua Berberich, "gerade disse "Misserfolge" werden uns imner wieder von skeptischen Kollegen als Einwand gegen die Wismutbehandhung der Angina vorgelegt", precisamente, traduzimos, estes insucessos são apresentados sempre de novo pelos colegas septicos como uma objeção contra a bismutoterapia das anginas". Continua dizendo que vae esclarecer este equivoco e dá exemplos de casos de escarlatina e difteria em que o Bi não deu resultado e que o Bi é culpado da "feia ação". Dá um exemplo típico, semelhante ao que ocorreu com a nossa antiga enfermeira D. Maria e que os negativistas levaram como um dos seus argumentos fortes contra o bismuto nas anginas. Como a nossa enfermeira a obs. 6 de Berberich teve uma angina aguda que não curou com o Bi, porque evolveu para um abcesso periamigdaliano; um ano depois, tem nova angina, curada em 36 horas com o mesmo bismuto que fracassara na l.a vez. Termina o artigo com as seguintes conclusões: 1.°) A idéia que o bismuto introduzido por via intramuscular tem uma ação favoravel sobre a angina encontra aqui uma nova confirmação. 2.°) 0 tratamento pelo bismuto não pode impedir às complicações das anginas tais como o abcesso periamigdaliano e a septicemia. 3.°) Nos casos em que o tratamento pelo Bi não conduz rapidamente ao fim, é conveniente procurar uma origem especifica da angina (difteria, escarlatina) ou complicações. 4.°) Constituem contra-indicação, as formas graves de insuficiencia cardíaca e tuberculose".

KOEHLER, ADAM, alemão, da clinica infantil da Universidade de Frankfort a. M., no "Kinder Práxis", dá conta da sua experiencia em 61 casos das mais diferentes formas de anginas agudas e chama especial atenção para o quadro da temperatura, o qual estuda com rigor. Faz confusão de angina de soro e angina de bismuto. Diz que a diminuição da curva da febre é tanto maior quanto mais precoce for o tratamento pelo Bi. Insiste neste ponto textualmente "es ware zu empfehlen, bei akuten Anginen das Wismut am 1. oder spatestens am 2. Krankheitstage auzuwenden".

BARTELS, Hans J., alemão, de Berlim, assistente do Prof. Bessau na clinica da Universidade, foi o único no mundo, que não conseguiu resultado algum com o Bi nas creanças, onde, segundo todos os autores que o experimentaram, o efeito do preparado é muito mais enérgico que no adulto. Diz o ter empregado um ano, lê-se apenas sete descrições de casos. Nestes, emprega somente um miligrama, não vae ás doses de Vaz de Mello, de centigrama, faz uma injeção um dia, espera dois para a segunda. Ao mesmo tempo que injeta o Bi, dá piramidon; quando cai a temperatura e o doente melhora é do piramidon (obs. 5). Quando a queda de temperatura é rápida, a pique (steil) acha o A. que a angina já estava em declínio". Nos casos de angina, em creança, que não cedeu ao Bi dentro de 24 a 36 horas, acentuamos nós, deve-se pensar em difteria, pneumococus e stafilococus. Quando somos chamados e isto ocorre, já prevenimos ao colega do laboratório e até hoje não nos enganamos. Si o A. tivesse mandado fazer um esfregaço das amígdalas das creanças que não melhoraram ou não curaram ao fim de 24 e 36 horas, encontraria resultados que o haviam de surpreender. Termina concluindo "que não se verificou um encurtamento no tempo da moléstia com o Bi; que o estado local e geral tambem não foi influenciado; que o Bi não impediu complicações", não vimos nenhuma nas suas sete observações citadas; "que se deve verificar exatamente o primeiro dia da angina para se excluir possíveis causas de erro".

Sabemos que é impraticável verificar o 1.° dia do começo duma angina: "A impraticabilidade estendesse a qualquer doença: Qual será o primeiro dia do sarampo, da difteria, da gripe? O 1.° dia clinico duma angina é o de apresentar-se na evidência de sua sindrome: disfagia, mal estar (quebrantamento) febre" (J. MARINHO). As observações do A. alemão, são todas tra tadas insuficientemente pelo Bi; a 2.a e a 4.a obs. injeta só uma vez, ou intervem com a segunda, dias depois e em más horas (obs. l.a, 5.a e 6.a), na 3.a, confusão de medicamentos; na 7.a, caso lindo do efeito do Bi, dá as honras da cura à defervescencia da molestia. Não fez como BOESE da clinica do PROF. MUNK, de Berlim tambem, que dividiu os aginosos em dois grupos, num só fez Bi e noutro os remédios antigos, para terminar chamando a nova terapêutica "ideal Bebandlung".

MARIO OLYNTHO, do Rio de janeiro, apresenta na -Medicina Germânica" trabalho sobre o Bi nas anginas infantis, dizendo que não se arrepende de recorrer ao Bi no início nas anginas, porque diz "só em diagnosticos apressados o Bi nos desampara '. Chama a classificação do Prof. Marinho "de concepção admirável". Continua dizendo o diretor do "Hospital Abrigo Artur Bernardes" "que é indiscutível, quando provocadas as anginas pelo estreptococus, se beneficiam pela bismutoterapia-. Cita cinco observações interessantes, das quais destacamos: "a) creança, oito anos, dor no ventre, febre 40° e vomitos. Mac-Burney com reação, dor à pressão e defeza. Bolsa de gelo, dieta hídrica e elixir paregórico. Chama-se cirurgião que aconselha operar. Volta o A. a casa do doente e descobre uma angina folicular. Raciocina sobre a correlação que ha entre o anel de Waldeyer e o apêndice, todos do sistema linfoide. Faz sustar a operação, pedindo 24 horas de praso, com espectação armada; injeta o Bi, "algumas horas mais tarde o quadro clinico era outro. A febre diminuíra, os vomitos cediam e a dor apendicular desaparecia". Não se fez a operação. Outra observação de criança com anginas de repetição, "tratados pelos processos habituais, terminando em otites medias e paracenteses. "Estando fóra, a mãe telefona aflita", com o quadro habitual de febre alta, dor de garganta, disfagia e otalgia intensa de um dos lados". "Disse para a mãe que fizesse uma empôla de Bi e si não melhorasse, voltasse para o Rio. No dia imediato telefonou-me- ela maravilhada - o .temporal passara - o bismuto curara a angina e substituíra a agulha de paracentese".

CHANINE, A. N., sírio, de Damasco, chefe do serviço de otorinolaringologia da Faculdade de Medicina de Damasco, comunica a Sociedade Medico-Cirurgica local, suas observações sobre a nova terapêutica. "Em 1935, diz ele, "começamos nossas experiencias. Os resultados obtidos podem-se resumir em 60 observações de anginas agudas. Os resultados foram excelentes em quasi todos esses doentes. As dores foram influenciadas de inicio, á estado local em seguida, depois o estado geral melhorou por sua vez. ..A melhora, continua o Professor de Damasco, "foi proporcional a gravidade da infecção e a precocidade da adminis tração do medicamento. Em alguns casos o estado da angina ficou estacionário durante as primeiras 24 horas, para ceder nitidamente em seguida a uma segunda picada e curar definitivamente após 48 horas. Dividimos nossas observações em tres categorias; 48 doentes melhoraram 10 horas após a injeção do medicamento e curaram-se completamente em dois dias! 9 deles, a melhora observou-se sómente após 24 horas e houve necessidade de uma segunda ampoula; nos 3 ultimos, a melhora não começou sinão 48 horas após e a angina só desapareceu depois de quatro dias. A infecção nesses casos era muito grave e sem a administração do Bi ela teria persistido mais ainda". Como BERBERICH, KOEHLER e outros, CHANINE acentua a vantagem da precocidade da administração do medicamento para se obter os melhores resultados do tratamento. Tambem observou regra comum a todos os experimentadores, o nenhum resultado do Bi nas anginas flegmonosas. Na diftérica, como Tambem acentuamos, o Bi não surtiu efeito, "salvo para o efeito do soro na esterilisação da garganta". Excelente observação para os casos de difteria associada ao estreptococus, nas formas graves daquela molestia.

IMHOF, FRITJOF, alemão, de Munich, na "Münch. Med. Wochs", dá conta de sua experiencia em mais ou menos 60 casos de angina aguda, de Novembro de 1937 a Março do ano seguinte. Acentua que "em todos os casos injetou-se sómente uma ampoula e em quasi todos os pacientes, foi dada no primeiro dia de doença. Em 52 casos tratava-se de angina pultacea com febre entre 38° e 40°, os 10 restantes eram anginas catarrais com temperatura não acima de 38°. Dos 62 doentes, 57 ou seja 90 % dos tratados, reagiram prontamente ao Bi e dentro do espaço de 12-24 horas caia a febre, para desaparecer em seguida.

Esta queda típica da temperatura em consequência da injeção de Bi é destacado como um sintoma eficaz da bismutoterapia". . . als eindruckvolles Symptome der Wismutbehandlung hervorgehoben". "Com a queda da temperatura ao normal, desaparecem as dores e as perturbações de deglutição, o doente torna-se calmo, melhora o quebrantamento". Objetivamente, continua o assistente da clinica O.R.L. do Hospital Municipal, ..observou-se nos casos de angina lacunar uma limpeza extensa do enduto purulento, depois de 24 horas. Curaram-se cada um dos 57 casos no Maximo em dois dias de tratamento, "die angina war in jedem der 57 Feille speitestens am Ende des 2. Behandlungstages -Klinisch und subjektiv abgeheilt". Dá a sua propria observação, ein Selbstversuch; o A. adoece à tarde com odinofagia e febre de 39°. A noite não dorme, sensação de frio, suores. Pela manhã 380,7 disfagia forte. Ambas as amígdalas inflamadas, com exudato purulento. Ganglios submaxilares dolorosos. As 9 horas injeção de Bi, ao meio dia 37°,7; à tarde 37°,2, à noite 36°,7. Subjetivamente bem melhor, disfagia diminuída. Mais 24 horas; completamente bom. Antes, acentua o A., sómente no 4.° dia de doença é que a febre e outras perturbações cediam pouco a pouco. Cita o caso de outro colega beneficiado tambem com o Bi. Acha que a angina não é uma molestia infecciosa local, mas sim, geral, pois doutro modo não se compreende a sua cura rápida. "Die rasche Heilbarkeit. durch parenterales Wismut wurde diese Anschauung bestätigen".

BUHRE. G., alemão, de Zweibrücken, dá conta dos resultados conseguidos com o Bi nas anginas que tratou. Em 30 casos conseguiu resultados excelentes e rápidos (scklogartiger). A tradução literal seria apopletico, termo empregado por Würfel que no Zentralbl. comenta o trabalho; provavelmente o sentido da palavra era para demonstrar a rapidez da cura. Contínua o A. alemão dizendo que o Bi (Lecibis) impediu as complicações das anginas vendo nesse fato "die wesentliche Bedeutung der Wismutbehandlung", isto é, uma significação importante da bismutoterapia.

PARADA, M., chileno, de Valparaiso, comunicou à Sociedade de O.R.L. local, sua experiencia com o Bi nas anginas. "Halagados com este nuevo recurso terapêutico, lo seguimos usando en nuestra clientela particular y en algunos enfermos adultos y muchachos que legam a nuestros Servicio, obteniendo en las maioria de los casos resultados positivos". O proprio A. e mais outro colega são beneficiados com a nova terapêutica. Cáe no comum observado por todos nós, dizendo que "si hay en formacion un abcésso periamigdaliano, no se obtiene un resultado tan halagador".

RUTTIN, de Viena, comunica à Sociedade Vienense de O. R. L. um caso de "Tonsilogene Sepsis" em que acentua o valor curativo da bismutoterapia. Descreve a historia dum homem que adoece com uma angina, calefrios, vômitos e temperatura elevada de 39,4°. Desenvolveu-se no pescoço um tumor doloroso à pressão, na região da jugular. O quadro da "Sepsis" torna-se claro, acompanhado dum exantema que o dermatólogo classifica de tóxico. Interna-o para operar mas o doente assusta-se com a intervenção e ele adia porque viu o paciente com a língua húmida e o fácies bom. Dá o bismuto (lecibis). Na mesma tarde sente-se melhor (am Abend bedeutung besser), temperatura 38,9°, nenhum calafrio. No outro dia, nova injeção, melhoras nítidas, o processo inflamatorio do pescoço atenuado; o exantema em declínio, temperatura 38,4°. O estado geral melhora tanto, que mais 48 horas está o doente apirético, com a flogose do pescoço quasi boa. Dois dias depois; alta. Comentando o caso diz RUTTIN que, semelhantes a este e com exito letal tem comunicado varios à Sociedade, e neste paciente, esperou vinte e quatro horas, porque ele apresentava lingua húmida e aparencia boa, apesar dos calafrios, vomitos repetidos e temperatura elevada; empregou a bismutoterapia em vez da operação, pela experiencia que sabe ter o Bi (gute die Krankheitenadauer ab-Kurzenden Wirkung) em encurtar a marcha da moléstia. Termina dizendo que nestes' casos pode ser aplicada com vantagem a bismutoterapia, "Dabei wird man, wie es scheint, mit Vorteil die Wismutherapie, verwenden konnen".
Comentando esta comunicação, GLAS, tambem acentua o valor da nova terapêutica dizendo-se contente com os resultados conseguidos em tais casos, "bei schweren Anginen und war in solchen Fallen Zufrieden". O caso relatado pelo PROF ª. RUTTIN, é de grande interesse, porque o bismuto neste caso evitou a intervenção em um abcesso ou flegmão cervical, curando o doente duma "sepsis" de origem amigdaliana. Não é o primeiro autor alemão que acha ter o bismuto evitado as complicações das anginas, BUHRE aceitou este fato, achando nisto "uma significação importante da bismutoterapia".

Com o que acabamos de publicar transcrito de outras revistas sobre o Bi nas anginas agudas, damos por terminada a nossa tarefa. E de notar que sómente um trabalho estrangeiro foi escrito inteiramente contra a nova terapêutica, num total de vinte e seis, sendo ainda de extranhar por um pediatra alemão, em cujo paíz os artigos e comunicações sobre o Bi nas anginas, foram numerosas e concludentes da excelencia do metodo; tanto mais, porque é na criança onde o novo tratamento tem maiores vantagens de cura, como é de observação diaria. (Nijensohn, Rojas, Mangabeira-Albernaz, Vaz de Mello, Mario Olinto, Monteiro, etc.). Já analisamos no trabalho do pediatra alemão as suas observações e o motivo porque achamos que não são os seus casos, na sua maioria, anginas de bismuto.

Os demais trabalhos de todos os outros paizes, foram unânimes quanto ao resultado satisfatório da nova terapêutica, havendo, alguns, como BOLSE, declarado achar a nova terapêutica um tratamento ideal, "ein ideal Behandlung", e outros como ISSELHARD e B£RBERICH um progresso terapêutico "eine therapeutischen Fortschritt". Não pode ser um tratamento especifico cento por cento. E qual é em medicina o medicamento que não falha? Publicando no "Les Annales d'Oto-Laryngologie" "o nosso trabalho de fevereiro de 1934, terminávamos com as seguintes interrogações "Por acaso o arsênico, o mercurio, o bismuto, a quinina, o azul de metileno, os soros específicos e tantos outros medicamentos assim considerados, quantas vezes não atuam e são negativos) "Entretanto, continuávamos, são atingidos por isso no seu valor terapêutico individual e relegados a um plano secundario no tratamento indicado? Não! Assim do nosso método terapêutico não se poderá exigir mais do que ele pode dar".

Hoje com a autoridade de cinco anos e baseados em numerosos trabalhos nacionais e estrangeiros, podemos afirmar, como no inicio, quando estávamos sós em campo que os beneficios da terapêutica bismúticas são incontestes, visiveis, indiscutíveis.

Cinco anos depois do nosso primeiro trabalho, temos a satisfação de ver "a fantasia de um assistente", transformar-se na realidade de um processo terapêutico aceito e aplicado nas grandes clinicas da velha Europa e do novo Mundo. O que foram estes anos de luta, está ainda bem vivo na memória de todos para que a rememoremos. Não podemos deixar de tornar publico toda a nossa gratidão aos numerosos colegas que nos trouxeram o seu apoio moral e cientifico com cartas, trabalhos e palavras, quando mais acesa se achava a questão, no momento culminante em que, deixando o recinto das academias e as paginas dos jornais científicos, saiu a ser discutida na imprensa leiga.

Terminando, deante do testemunho de numerosos trabalhos nacionais e estrangeiros, afirmamos que O TRATAMENTO IDEAL DA ANGINA AGUDA E' A BISMUTOTERAPIA. Como consequencia da nova terapêutica "torna-se a classificação, de urgência clinica, das anginas agudas, ainda mais simples e clara, compreendidas em duas classes de distinção perfeita - ANGINA DE SORO e ANGINAS DE BISMUTO".

RESUMO

O A. faz uma recapitulação de seus trabalhos anteriores sobre o emprego do bismuto nas anginas agudas e dos outros que c, sucederam. Trabalhos posteriores ratificaram em toda linha as observações do A. e seus colaboradores de primeira hora no Hospital S. Francisco de Assis. Assim verificou que sobre a dor (odinofagia), fazia-se notar de pronto a ação rapida do medicamento (Errecart. Mercandino, Berberich, Nuernberg, Baccarini, lhofer, etc.), seis a oito horas no máximo os doentes achavam-se aliviados; sobre o estado geral e o local o mesmo se observava: o quebrantamento do corpo, as algias, a temperatura elevada, (Stiehr, Rojas e Kõhler), eram influenciadas pela ação curativa do Bi.

Sobre o estado local notava-se uma limpesa do enduto e diminuição do volume da amígdala inflamada (Boese, Guperi4 Berberich, Nijensohn), os ganglios submaxilares tambem sofrem esta ação benéfica (Becco, Capuano, Boese, Zoltan, etc). E' surpreendente a ação do Bi sobre as septicemias de origem amigdaliana (Ruttin), impedindo tambem as complicações das anginas (Buhre). Nos abcessos peri-amigdalianos, injetado o Bi, observouse pús mais fluido, evolução mais rapida do processo inflamatorio, com menos sofrimento para o paciente (Pagano, Falcão e Guimarães). Refere-se o A. à classificação do Prof. Marinho, baseada em seus trabalhos em colaboração com Vital Brasil F.°; por experiencias "in vitro" verificou-se que o estreptococus era destruido pela ação bactericida do bismuto, que poupava o estafilococos, justificando dessa maneira a ação eficiente do Bi sobre as anginas agudas triviais, e o seu efeito negativo nas flegmonosas profundas, isto é, os abcessos peri-amigdalianos (Errecart, Casteran, Parada, lldeu Duarte, Chanine, etc.) ; esta classificação de urgência clínica é uma "chave" para o internista (Berardinelli) angina de soro (a diftérica) e anginas de bismuto, compreendendo as outras agudas, não especificas. Ainda mostra o A., que baseados nesses estudos experimentais, admite o Prof. Marinho ser o estreptococus não sómente o agente causal da angina pultacea, mas o unico responsavel (1934) . Posteriormente o A. verificou em casos de angina pultacea, cultura pura de pneumococus e em outros de estafilococos. Todavia, taes achados podem considerar-se excepcionais na proporção dos 95,4 % dos curados pelo bismuto; entrariam nos 4,6 Jo dos que são indiferentes ao remédio, segundo nossa primeira estatistica. Continua o A. os seus estudos experimentais sobre o assunto, fazendo a parte bacteriológica e a anatomopatológica "in vitro" e "in vivo". Estes estudos veem confirmar a experiência clínica dos 1,021 casos de diferentes autores e países em 1934, todos confirmativos da excelência do método; os negativos foram 44 na proporção de 4.6 Jo . Descreve a opinião de pediatras (Vaz de Mello, Nijensohn, Rojas, Mario Olinto e koehler) que veem na nova terapêutica um elemento de valor, a ponto de dividir (Vaz de Mello) as anginas em duas épocas de tratamento: antes e depois do Bi, dizendo que os transtornos nutritivos .1exinfectione" podem se evitar com a bismutoterapia e documentando tal fáto, com observações de 200 crianças, algumas das quais apresentavam 32 evacuações diarias, febre de 39° e diarréa mucosanguinolenta, curadas com 1 injeção de 2 cm. de Bi num dia e 1 cm. em outro; em 48 horas tudo cedeu (Vaz de Mello).

Chama a atenção para os colegas que veem em casos negativos do Bi, argumento decisivo para não empregarem a terapêutica, cita Berberich que tambem acentua este fáto, insiste em exames bacteriológicos destes casos que na sua grande maioria, de acordo com sua experiencia (Monteiro) são anginas flegmonosas ou de pneumococus e estafilococos, mais comuns na criança, onde sabidamente o Bi não tem efeito. Fala sobre a precocidade do emprego do medicamento no começo da moléstia, citando tambem Kohler, Chanine e Berberich que tambem assim pensam. Insiste sobre a natureza do Bi, que deve ser hidrossolúvel de preferencia; diz não ser necessario mais que duas empolas, uma em cada 24 horas. Si não curou não é angina de bismuto, na criança fazer esfregaço, no adulto, futura angina flegmonosa profunda em evolução ou não estreptocócica, isto é, estafilo ou pneumocócicas.

Termina com as seguintes conclusões: l.°) O bismuto encurta o tempo da angina aguda, reduzindo-o a 24, 48 horas, em mais de 90 % dos casos. 2.°) Ele possue ação bactericida direta "in vitro sobre o estreptococus, associado à lecitina aumenta o seu poder bactericida. 3.°) O estreptococus é o agente etiologico unico da angina pultácea (J. Marinho). 4.°) Sobre o estafilococos seu valor é nulo, daí a sua ineficácia nas anginas flegmonosas profundas que deve ter nesse germe o seu agente habitual. 5) O bismuto, exercendo ação bactericida intensa sobre o estreptococus, adquire valor de medicamento especifico na angina pultácea. 6.°) O tratamento ideal da angina aguda é a bismutoterapia (Boese, Monteiro). 7.°) A rapidez de cura com que age o Bi, principalmente nas creanças, faz-nos pensar que alem da ação bactericida comprovada, exerça ele outra altamente diferenciada, qual seja a de excitante do S.R.E. (Marinho, Monteiro, Zoltan).

RESUMÉ

L'auteur fait une récapitulation de ses travaux et de ceux qui l'ont succedé, sur l'emploi du bismuth dans les angines aigues. Des travaux postérieurs ont ratifié entièrement les observations de I'Auteur et celles de ses collaborateurs de première heure à l'Hopital S. Francisco de Assis. Il constata, ainsi, que l'action rapide du médicament sur la douleur (odinophagie) se faisait promptement noter (Errecart, Mercandino, Berberich, Nuernberg, Baccarini, Imhofer, etc.), au bout de six à huit heures, maximum, et que l'on observait le soulagement des malades dans leurs états général et local; la lassitude du çorps, les algies, l'elevation de température, (Stiehr, Rojas e KShler) étaient influencées par l'action du Bi.

Sur l'état local on observait un nettoyage de l'enduit et la diminution du volume de l'amygdale enflammée (Boese, Guperich, Berberich, Nijensohn) ; les ganglions sous maxillaires subissem aussi cette action bienfaisante (Becco, Capuano, Boesc, Zoltan, etc.). Le Bismuth empêche les complications da angines (Bure) et dans un cas de septicemie d'origine amygdalienne, il a été d'un effet décisi (Ruttin). Dans les abcés périamygdaliens, ou le Bi a été injecté, on a constaté plus de fluidité du pus et une évolution plus rapide du processus inflammatoire, avec moins de souffrance pour le patient. (Pagano, Falcão, Guimarães). L'auteur se réfère à la classi,fication du Prof. Marinho, basé sur ses travaux en collaboration avec Vital Brazil Filho, au cours desquels, par essai "in vitro", il fut constaté que le streptocoque état détruit par l'action bactériside du bismuth qui épargnait le ataphilocoque, justificant de cette manière l'action efficace du Bi sur les angines aigues triviales et son effet négatif sur les angines phlegmouses profondes, les abcès périamygdaliens, ce qui a été confirmé par de nombreux auteurs (Errecart, Casteran, Ildeu Duarte, Chanine, Parada, etc.); cette classification d'urgence clinique est donnée principalement au praticien: angine de serum (diphtérique) et des angines de bismuth, colles non specifiées. L'auteur montre encore que le Prof. Marinho, basé sur ces études expérimentales, est d'avis que le streptocoque non seulement est l'agent qui cause l'angine plutacée, mais aussi le Seul responsable.

Postérieurement l'auteur a constaté, chez des porteurs d'angine pul tacée, culture de penumococos, et chez d'autres, culture de stafilococus. Néanmoins ces trouvailles peuvent être consideres comme exceptionnelles dans la proportion de 95,5 % des guéris par le Bismuth; enes resteraient dans les 4,6 % de ceux qui y sont indifférents, selon notre première statistiqué.

L'auteur poursuit dans ses études expérimentales sur le sujet, faisant la partie bacteriologique "in vitro" et "in vivo" et l'anatomopathologique. Ces étude: viennent confirmei Iexpérience clinique des l.02l cas de divers auteurs pays (l934) tous confirmatifs de l'excellence de la méthode, les cas négatifa n'étant qu'en nombre de 44 dans la proportion de 4,6 %. II décrit l'expérience de pédiátres (Vaz de Mello, Rojas, Mario Olinto et Koehler) qui voient dana la nouvelle therapeutique un élement de valeur, à tel point qu'il a divisé (Vaz de Mello) les angines en deux époques: avant et après l'emploi du Bi, disant que les troubles de nutrition "ex-infectione" peuvent être évités par la bismuthothérapie et appuyant Ieurs affirmations sur 200 cas et parmi elles des enfants qui accusaient 32 déjections journalières, de la fièvre à 39° et de la diarrhée muco-sanguinolente, guéris en 48 heures avec une injection de 2 cm. de Bi au premiei jour et l'autre d'un cm. le lendemain (Vaz de Mello).

II avertit ses collègues qui voient dans des cas négatifa du Bi un argument décisif pour ne pas employer cette therapeutique; il cite Berberich qui, lui-aussi, accentue ce fait et insiste sur les examens bactériologiques de ces cas, lesquels, dana leur majorité, suivant son expérience (Monteiro) sont dez angines de pneumocoque et staphylocoque, sur lesquelles le Bi, comme on le sait très bien, n'a pas d'effet. Il parle de l'emploi prematuré du médicament au début de la maladie, citant aussi Koehler, Berberich, qui sont également du même avia. Il insiste sur la nature du Bi qui doit être hydro-soluble de préférence; il dit que deux empoules sont suffisantes, appliquées avec intervalle de 24 heures. Si l'on n'obtient pas la cure, il n'est pas question d'angine de bismuth; chez l'enfant il faudra Paire un frottis; chez l'adulte il s *agira d'une angine flegmoneuse profonde en évolution ou d'une angine á pneumococcique et à staphylocoque.

L'auteur arrive aux conclusions suivantes: l.°) Le bismuth racourcit le temps de l'angine aigue, en le réduisant à 24, 48 heures dana plus de 90 % des cas; 2.°) Le bismuth a une action bactericida dirècte "in vitro" sur le streptocoque; associé à la lecitine il augmente son pouvoir bactericide. 3.°) Le streptocoque est l'agent étiologique unique de l'angine pultácea (J. Marinho). 4.°) Sur le staphylocoque sa valeur est nulle, d'ou son manque d'efficacité dans les anginas flegmoneuses profondes, dont l'agent habituel doit être ce germe. 5.°) Le bismuth, exerçant uns action bactéricide intense sur le streptoçoque, devient un médicament de valeur spécifique dans 1'angine pultácea. ó.°) Le traitement idéal de I'angine aigue st Ia bismuthothérapie (Boese, Monteiro). 7.') La rapidité avec Iaquelle le Bi agit dans Ia guérison de l'angine, surtout chez les enfantz, nous faiat penser qu'en outre de son action bactéricide prouvée, ce médicament en a une autre hautement différentiée, telle que celle d'excitant du S.R.E. (Marinho, Monteiro, Zoltan).

SUMMARY

The author makes a summing up of his precedent works, and those of his successors, about the bismuth's using on the acuta anginas. Posterior works have ratified entirely the Author's observations and those of his collaborators of first hour, in S. Francisco de Assis Hospital. By this way he has acertained that the immediate medicine's action on the pain (odinophagy) was noted at the most within six to eight hours (Errecart, Mercandino, Berberich, Nuernberg, Baccarini, lmhofer, etc.), and he observed that sicks were relieved in their general and local stats; the languor of body, the algies and the high température (Stiehr, Rojas and Kôhler) were influenced by the Bi'a action.

On the local state it was observed a sweeping of the enduit and a reduction of the inflammed tonsil (Boese, Guperich, Berberich, Nijensohn); the submaxilar ganglions are also favoured by that beneficent action (Becco, Capuano, Boese, Zoltan, etc.). The The Bismuth forbida the anginas complications (Buhre), and its decisive effect has been ascertained on a case of amygdalian septicemy (Ruttin). On the peritonsillar abcess, upon which the Bi has been injected, more fluidity of pus and more rapid evolution of the inflammatory process Nave been noted, with lesa suffering for the sick. (Pagano, Falcão, Gumarães). The author refera to the Prof. Marinho's classification, based on his works in collaboration with Vital Brazil Filho, during which, by experience "in vitro" it has been ascertained that the streptococcus was destructed by the bismuth's bactericid action, which spared the staphylococcus, justifying, by that manner, the efficient action of the Bi on trivial acuta anginas and his negatif effet on profond phlogmonosa anginas, on the periamygdalian abscess, what has been confirmed by several authors (Errecart, Casteran, Parada, Ildeu Duarte, Chanine, etc.). This classification of clinical urgency is chiefly given to the practicing: angina of serum (diphteric) and bismuth anginas non specified. The author shows that Prof. Marinho's opinion, based on his experimental works, is that only the streptococcus is the responsible agent for pultaceous anginas. Afterward, the Author ascertained, in, pultaceous angina's cases, a pure culture of pneumococus, and a staphyloccocus's one in others. Those findings may be considered as exceptional in the 95,4 c/c of cases cured by the Bismuth; they would remain in the 4,6 % of indifferent cases to that agent, according to our first statistics.

The author follows his experimental works on the subject, making the bacteriological part "in vitro" and "in vivo" and also the anatomopathological. These works confirm the clinical expérience of 1.021 cases from different authors and countries (1934), all confirming the excellency of the method; the negative cases being only 44 or 4,6 %. He describes pediatres's experience (Vaz de Mello, Rojas, Mario Olinto and Kahler) who consider the new therapeutica as a first cass clement, and they classify the anginas in two periods: before and after using the Bi, saying that the nourishing troubles ex-infectione may be avoid by the bismuthothepary, and basing their affirmations on 200 children, many times accusing 32 daily evacuations, 39" fever and muco-sanguinolent diarrhoea, which were cured within 48 hours by injections of Bi, 2 cm. a day and 1 cm. on the following (Vaz de Mello).

In order to call the attention of his collegues, that take the negative cases of Bi as a decisive argument in favour of not using that medicine, he refers Barberich, who accentueted alio this fact. This author insists on the bacteriological examination of those cases, which, in its majority, according his experience (Monteiro) are pneumococus's and stafilococus's anginas, on which, as it is well known, the Bi has not effet. He speaks about the premature empoying of the' medicine in the begining of the disease, referring to Koehler, Berberich, who Nave the same opinion. He insists on the Bi's nature which may be preferably hydro-soluble; he seys that two ampullas are sufficient, within 24 hours each. If the cure is not obtained, it is not case of bismuth's angina, on the children a "fruis not obtained, it is not case of bismuth's angina, on the children a "frottis" will be mado, on the adult it will be case of profond phlegmonous angina or a pneucococcic and staphylococcic angina.

The author arrives to the following conclusions: l.") The bismuth abreviatos the time of the acuta angina, reducing it to 24, 48 hours, in more of 90 % of cases. 2.") He has direct bactericid action "in vitro" on the streptococcus; associated to the lecitina he increases its bactericid power. 3.") The streptococcus is the sole etiological agent in the pultaceous anginas (J. Marinho). 4.") On the streptococcus its efficiency is null, for that cause its inefficaciousness in the profond phlegmonosa anginas of which habitual agent may be that germ. 5.°) The Bi having intensive bactericid action on the streptococcus, acquires the value of an especific medicine on pultaceous anginas. 6.") The ideal treatment of the acuta angina is the bismuthotherapy (Boese, Monteiro). 7.") The rapid action of the Bi in the cure, apecially on children, induces un to think that, beyond its proved bactericid action, this agent has another one, highly distinguished, as an exciting of the S.R.E. (Marinho, Monteiro, Zoltan).

ZUSAMMENFASSUNG

Der A. rekapituliert seine frueheren Arbeiten ueber die Anwendung von Wismut bei akuten Anginen, sowie die der anderen, die ihm folgten. Spaetere Arbeiten bestaetigten auf der ganzen Linie die Beobachtungen und seiner Mitarbeiter der ersten Zeit im Hospital São Francisco de Assis. So stellte er fest, dass die schnelle Wirkung des Mittels auf dem Schmerz (Odinophagie) sich sofort bemerkbar macht (Errecart, Mercandino, Berberich, Nuernberg, Baccarini, Imhofer, etc.). Nach 6, hoechstens 8 Stunden fuehlten sich die Kranken erleichtert; so,ohr im Allgemeinzustand wie im lokalen Befund wurde das gleiche beobachtet, die Koerperschwaeche, Schmerzen und erhoehte Temperatur (Stiehr, Rojas u. Koehler) wurden durch die Heilwirkung des Wismut beeinflusst.

Beim lokalen Befund wurde Heine Reinigung von dem Belage und Heine Volumenverminderung der entzuendeten Mandeln festgestellt; (Boese, Guperich, Berberich, Nijensohn); auch die Drusen unterliegen diesem woltaetigen Einfluss. (Becco, Capuano, Boese, Zoltan, etc.). Das Wismut vernindert die Komplikationen der Mandelentzuedung (Buhre). In einem Falle von Septicaemie amygdalaeren Ursprungs war es von entscheidender Wirkung (Ruttim). Bei Peritonsillitis abscedens Wismut eingespritzt, wurde duennerer Eiter, schnellere Entwickelung des Entzuendungaprozesses unter geringeren Leiden des Patienten beobachtet. (Pagarão, Falcão, Guimarães).

A. fuehrt die durch Prof.: Marinho gemachte Klassifizierung an, die sich auf seine, unter Mitwirken Dr. Vital Brasil F.° augefuehrten Arbeiten stuetzt, bei denen durch Untersuchungen "in vitro" festgestellt wurde, dass der Streptokokkus durch die keimtoetende Wirkung des Wismut zerstoert wird, die den Staphylokokkus verschont, womit der wirksame Einfluss des Wismut auf die akuten trivialen Anginen und sein negatives Resultat bei tiefen, phlemonoesen, den Peritonsillitis abscesdens nachgewiesen, was durch zahlreiche Autoren (Errecart, Casteran, lldeu Duart, Chanine, Parada, etc.) bestaetigt wurde; diese Klassifizierung klinischer Eile st hauptsaechlich dem Kliniker gegeben: Serum-Angina, (die diphterische) und Wismut-Anginen, die anderen akuten, nicht spezifizierten.

Ferner zeigt A., dass Prof. Marinho, auf diese experimentellen Untersuchungen gestuetzt, den Streptokokkus nicht nur ais den ursaechlichen. sondern ais den einzig verantwortlichen Erreger der Angina pultacea ansieht. Spaeter stellte A. bei Faellen von Angina pultacea Reinkulturen von Pneumokokkus, bei anderen von Staphylokokkus fest. Jedoch koennen solche Befunde ais Ausnahme im Verhaeltnis der 95,4 ric durch Wismuth Geheilter betrachtet werden; sie waeren unter die 4,6 °fo einzureihen, die sich nach unserer ersten Statistik dem Mittel gegenueber indifferent verhalten. A. setzt seine Versuchsstudien ueber den Gegenstand fort und macht den bacteriologischen Teil "in vitro" und "in vivo" und den anatompathologischen. Diese Untersuchungen bestaetigen die klinischen Erfahrungen der 1.021 Faelle der verschiedenen Autoren und in verschiedenen Laendern (1934). die insgesamt die Vortrefflickeit der Méthode beigten; die negativen erreichten 44, im Verhaeltnis von 4,6 % der Gesamtfaelle. Er beschraibt die Erfahrungen der Kinderaerzte (Vaz de Melo, Rojas, Mario Olinto e Kõhler), die in der neuen Behandlung ein so wertvolles Element sehen, dass sie die Anginen in zwei Epochen einteilen (Vaz de Mello): vor und nach Wismut und sagen, die Ernaehrungeschwierigkeiten ex-infectione koennen durch die Wismutbehandlung vermieden werden und bringen ais Beweis in 200 Kindern, ein die 32 Stuhlentleerungen am Tage, 39 ° Fieber und schleimigblutige Diarrhoe aufwiesen, nach einer Wismut-lnjection von 2 cbcm. an einem und einer von 1 cbcm., am anderen Tage von aliem innerhalb 48 Stunden befreit, geheilt entlassen werden. (Vaz de Mello).

Er macht auf die Kollegen aufmerksam, die irá den negativen Faellen des Wismut ein entscheidendes Moment sehen, die Behandlung nicht anzuwenden, verweíst auf Berberich, der diese Tatsache auch betont und bestht auf bacteriologische Untersuchung dieser Faelle, die meistens, nach aeiner Erfahrung (Monteiro) Pneumokokkus-und Staphylokokkus-Anginen sind, bei denen bekanntlich das Wismut wirkungslos ist. Er spricht von der fruehzeitigen Anwendung dez Heilmittels bei Beginn der Krankheit und verweist auf Koehler und Berberich, die der gleichen Ansicht sind. Er laesst sich ueber die Art des Wismut aus, das vorzugageise auflosbar sein soll, und sagt, dass nicht mehr ais 2 Ampullen noetig sind, je eine innerhalb 24 Stunden. Heilte sie nicht, liegt keine Wismut-Angina vor; beim Kinde einen Abstrich machen, beim Erwachsenen tiefe phlegmonoese Angina in Entwickelung.

A. schliesst mit nachstehenden Schlussfolgerungen: 1 ) das Wismut verkuerzt die Zeit der akuten Mande lentzuendungen, vernindert itere Dauer auf 24 bis 48 Stunden in meter ais 90 % der Faelle; 2) es besitzt direkte keimtoetende Wirkung "in vitro" auf Streptokokkus, in Verbindung mit Lecithine erhoeht sich seine keimtoetende Kraft; 3) der Streptokokkus ist der einzige aetiolologische Erreger der Angina pultacea, (J. Marinho); 4) auf Staphylokokkus ist seine Wirkung gleich null, daher seine Wirkungslosigkeit bei tiefen, phlegmonoesen Anginen, die in diesem Keim ihren gewoehnlichen Erreger haben duerften; 5) das Wismut erwirbt durch seine intensive keimtoetende Wirkung, auf Streptokokkus den Wert eines spezifischen Heilmittels bei Angina pultacea; 6) die ideale Behandlung der Mande lentzuendung ist die Wismut-therapie, (Boese, Monteiro). 7) Die Schnelligkeit mit der Wismut Heilung der Angina hauptsaechlich bei Kindern bewirkt, laesst uns daran denken, dass es ausser der erwiesenen, bakterientoetenden, noch eine ganz besondere Wirkung ausuebt; vielleicht eine Anregung des S.R.E. (Marinho, Monteiro, Zoltan).

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(1) Docente na Universidade. Assistente da clinica.

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