Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

RELATO DE CASO (APENAS APRESENTAÇÃO COMO PÔSTER)

P-611

TÍTULO: SINDROME DE EAGLE: RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

AUTOR(ES): ANA ADELINA GIANTOMASSI DELLA TORRE , IVAN SINS MACEDO, ANA CRISTINA LANFRANCHI ASPRINO, MARCIA MARIA DIAS, LAYLA MENDES FARIA, OSVALDO VINÍCIUS BIILL PRIMO, EDMIR AMÉRICO LOURENÇO

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE MEDICINA JUNDIAI

INTRODUÇÃO:

A síndrome de Eagle é caracterizada por uma série de sinais e sintomas faríngeos e cervicais associados a apófises estilóides alongadas maior que 30 mm ou calcificação do ligamento estilo-hióideo. A incidência varia de 4 a 28% e apenas 4 a 10,3% são sintomáticos. A sintomatologia desta síndrome pode ser manifestada numa forma clássica que surge após uma tonsilectomia ou numa síndrome estilocarotídea sem este antecedente cirúrgico.

A sintomatologia inclui: dor faríngea recorrente, cefaléia, otalgia, odontalgia, dor cervical, facial, em língua e ao longo das artérias carótidas interna e externa, sendo que, durante dor severa pode ocorre perturbação visual, tontura e síncope. Além disso, há graus variados de disfagia, odinofagia, disfonia, sialorréia, hipoacusia, restrição dos movimentos cervicais, sensação de corpo estranho na garganta e trismo.

A estiloidectomia é o tratamento mais efetivo e satisfatório, podendo ser realizado por acesso transoral ou extraoral.

 

OBJETIVO:

O propósito deste estudo é relato de um caso e conhecer a Síndrome de Eagle, suas causas e saber diagnosticar corretamente essa entidade no meio de tantas outras patologias com sintomas semelhantes, através de exame clínico diferencial.

 

RELATO DE CASO:

No presente trabalho, analisaremos um caso no qual a paciente, após 2 anos de tonsilectomia, iniciou dor constante na garganta à direita associada a sensação de corpo estranho e otalgia, piora na deglutição, após procurar vários profissionais da saúde, foi diagnosticada a síndrome através da história clinica e  exames radiológiocos, tratada cirurgicamente através de acesso transoral, com melhora da sintomatologia.

 

CONCLUSÃO:

Em muitos casos devido a infreqüente observação clínica e pelos sintomas descritos serem vagos, os profissionais desvalorizam a possibilidade do paciente ser portador dessa entidade. Normalmente alguns sintomas relatados pelo paciente podem ser facilmente confundidos com outras patologias orais, sendo assim o diagnóstico desta condição requer percepção e vigilância.

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