Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TRABALHO CLÍNICO

P-487

TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE RONCO E APNÉIA DO SONO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

AUTOR(ES): WILSON LUIZ VALIM ZERBINATTI , LILIANE SATOMI IKARI, FELIPE ALMEIDA MENDES, ANA CAROLINA PARSEKIAN ARENAS, BRUNO BERNARDO DUARTE, RENATO TALLI, SILVIO ANTÔNIO MONTEIRO MARONE

INSTITUIÇÃO: POTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

INTRODUÇÃO: SAOS é uma doença muito prevalente na população, com grande potencial de complicações, notadamente subdiagnosticada na população geral. Vários estudos definem um perfil epidemiológico destes pacientes, porém com grandes variações nos dados da literatura.

OBJETIVO: Determinar e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes do ambulatório de Ronco e Apnéia do Sono.

MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal e individualizado abrangendo 33 pacientes encaminhados do ambulatório geral de otorrinolaringologia ao ambulatório específico de Ronco e apnéia do sono de um hospital universitário no período compreendido entre abril de 2007 a junho de 2010.

RESULTADOS: Após análise criteriosa dos protocolos verificou-se os seguintes resultados predomínio do sexo masculino (70%); Principais queixas: ronco: 90%; sensação de garganta seca: 69%; sonolência excessiva diurna 69%; despertares noturnos: 66%; sensação de afogamento; obstrução de afogamento: 51%; cefaléia matinal: 42%; irritabilidade: 30%. Estrutura do sono: a eficiência do sono (média) foi de 82,41%, sendo a média de sono delta de 13,74% e de sono REM 13,17%. Conduta: 39% foram indicados CPAP; 18% foram indicados aparelho intraoral; 15% foram submetidos a tratamento cirúrgico; 6%  receberam orientações quanto a higiene do sono e terapia posicional; 6% foram submetidos a injeção roncoplastica; 3% foi solicitada nova PSG .

CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico dos pacientes estudados é, em sua maioria, do sexo masculina, obesa, portadores de SAOS moderada e severa, com queixa de ronco e sonolência excessiva; e que foram submetidos a tratamento clínico. A baixa porcentagem de pacientes submetidos a uvulopalatofaringoplastia deve-se a diminuta quantidade de paciente com grau I na classificação de Friedmann.

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