Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

RELATO DE CASO (APENAS APRESENTAÇÃO COMO PÔSTER)

P-413

TÍTULO: O PAPEL DO OTORRINOLARINGOLOGISTA NO DIAGNÓSTICO DO SCHWANNOMA VESTIBULAR NA SUA FASE OTOLÓGICA.

AUTOR(ES): LUIZ CARLOS ALVES DE SOUSA , MARCELO RIBEIRO DE TOLEDO PIZA, THAILISE GIROTO FERREIRA DA SILVA, FERNANDA MARRA MARTINEZ, PEDRO RANGEL PEREZ, JAYSON PEIXOTO MACHADO, LUISA CASTANHEIRA DE TOLEDO PIZA

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO, ASSOCIAÇÃO PAPARELLA DE OTORRINOLARINGOLOGIA

INTRODUÇÃO: O schwannoma vestibular (SV) corresponde a 8% dos tumores intracranianos e o mais comum do ângulo pontocerebelar, tendo como sintoma principal a perda auditiva unilateral, freqüentemente associada a zumbido, conseqüência da compressão do nervo coclear e de perturbações da vascularização da cóclea. O diagnóstico precoce do SV é fundamental para seu prognóstico. O PEATE constitui-se de ferramenta de grande sensibilidade para detecção precoce desses tumores. A RM é considerada padrão-ouro para o seu diagnóstico. Cabe ao otorrinolaringologista a detecção do tumor em sua fase otológica.

OBJETIVO: Evidenciar a importância do diagnóstico do SV na sua fase otológica, tanto pela maior chance de ressecabilidade, quanto pela menor morbi-mortalidade da cirurgia.

METODOLOGIA:  Relato de casos:

CASO 1: Paciente sexo feminino, 42 anos,  com queixa de tonturas rotatórias, hipoacusia e tinnitus em OE há 1 ano. Audiometria tonal liminar mostrou perda sensorioneural e ausência de reflexo estapediano em OE. PEATE com atraso da latência da onda V em OE. RM evidenciou formação ovalada no interior do conduto auditivo interno esquerdo de 9x4 mm, sugestivo de SV.

CASO 2: Paciente sexo feminino, 62 anos, com história de hipoacusia lentamente progressiva há vários anos associado a tonturas esporádicas e fugazes. Nos últimos anos vem apresentando cefaléia e mais recentemente parestesia de hemiface esquerda. Neurologista solicitou exame de RM evidenciou SV de grandes dimensões.

RESULTADOS: O otorrinolaringologista tem a oportunidade de receber em seu consultório pacientes portadores de sintomas auditivos unilaterais e vestibulares frustros, que deverão submeter-se a uma bateria de exames audiológicos e vestibulares com o intuito de se identificar pacientes suspeitos de serem portadores de  comprometimento retrococlear das vias cocleovestibulares, que serão encaminhados para realização de RM.

CONCLUSÃO: É de responsabilidade do ORL a identificação do SV em fase precoce da sua evolução em função da presença de sintomas cocleovestibulares e dos métodos diagnósticos audiológicos á sua disposição.

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