Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TRABALHO CLÍNICO

P-384

TÍTULO: METÁSTASES PARA A HIPÓFISE

AUTOR(ES): TIAGO VASCONCELOS SOUZA , DIEGO RODRIGO HERMANN, FÁBIO PIRES SANTOS, GABRIELA ROBASKEWICZ PASCOTO, CASSIANA BURTET ABREU, JOÃO STAVALE, ALDO CASSOL STAMM

INSTITUIÇÃO: COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS

INTRODUÇÃO: Tumores metastáticos para a glândula pituitária são uma complicação incomum das metástases sistêmicas de neoplasias primárias com outros focos de origem, geralmente vistos em pacientes idosos com doença maligna difusa. Apenas 1% de todas as cirurgias da glândula pituitária são realizadas para tratar tumores metastáticos. Apesar de raros, devem ser sempre considerados uma vez que podem ser a primeira manifestação de um tumor primário oculto.

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é relatar e discutir casos de metástase pituitária atendidos na instituição (XXX) e correlacionar o diagnóstico diferencial para este problema.

METODOLOGIA: Descrever e discutir a apresentação clínica, diagnóstico, tratamento e resultado em quatro pacientes com neoplasias primárias de pulmão, próstata, cólon e rim que apresentaram metástase pituitária ao longo da evolução clínica da doença.

RESULTADOS: O diagnóstico diferencial entre metástases na região hipotálamo hipofisária e adenoma pituitário pode ser difícil, porém as manifestações clínicas e achados de neuroimagem podem ajudar no diagnóstico diferencial. Normalmente,o prognóstico desses pacientes é pobre.

CONCLUSÃO: As metástases hipofisárias são raras, mas devem ser consideradas no diagnóstico diferencial para pacientes idosos, pacientes com história de malignidade, e em pacientes com sintomas de Diabetes Insípidos ou oftalmoplegia. Embora o prognóstico seja pobre por causa da doença sistêmica não controlada, pode haver um papel importante na ressecção do tumor em um seleto grupo de pacientes, a fim de se aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

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