Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

RELATO DE CASO (APENAS APRESENTAÇÃO COMO PÔSTER)

P-373

TÍTULO: MAXILECTOMIA PARCIAL E OBTURADOR PALATINO

AUTOR(ES): EUSTÁQUIO NUNES NEVES , VALÉRIA DE PAULA BARTELS, RENATA ANTUNES DE CARVALHO, AMANDA CRISTINA FERREIRA, DANIEL PAINS NOGUEIRA, FERNANDO CASTRO DE PAULA

INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE OTORRINO BH

INTRODUÇÃO: Os tumores da cavidade nasal e dos seios paranasais perfazem em média 10% de todos os tumores da cabeça e pescoço. Na sua grande maioria (80%) são de origem epitelial e mais de 75% dos tumores primários da cavidade nasal e dos seios paranasais são malignos. O carcinoma espinocelular é o mais freqüente dentre os tumores malignos dessa região. As neoplasias epiteliais benignas são papilomas escamosos, papilomas invertidos, adenomas e outras lesões raras. Alguns tumores malignos da maxila podem ser removidos com maxilectomia parcial. Esses tumores também reconhecidos como de infra-estrutura, ou seja, tumores que envolvem a gengiva superior, assoalho do seio maxilar ou palato duro adaptam-se adequadamente a este procedimento.

OBJETIVO: Relato de caso de paciente portador de carcinoma espinocelular de rebordo alveolar superior posterior submetido à maxilectomia subtotal associada ao uso do obturador palatino.

METODOLOGIA: Descrição básica da técnica de maxilectomia subtotal com incisão facial externa de Weber-Ferguson e explanação detalhada da confecção e uso do obturador palatino em paciente desdentado total.

RESULTADOS: Obtenção de resultado estético e funcional bastante satisfatório assim como remoção da peça operatória com margens livres de neoplasia.

CONCLUSÃO: Como princípio básico de qualquer cirurgia oncológica, devemos sempre ter uma ampla exposição do campo operatório, situação essa obtida através da incisão de Weber-Ferguson. Ao mesmo tempo, quando programamos uma maxilectomia, seja ela parcial ou total, nunca poderemos nos esquecer do fator reabilitador. No caso em questão, utilizamos de artifícios técnico-cirúrgicos para propiciar ao paciente um melhor conforto no seu pós-operatório através da confecção e fixação do obturador palatino. Deve haver integração total entre a equipe cirúrgica e o odontólogo para fornecer ao paciente uma adequada recuperação tanto estética quanto funcional

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