Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

RELATO DE CASO (APENAS APRESENTAÇÃO COMO PÔSTER)

P-356

TÍTULO: LINFOMA NÃO-HODGKIN EM TONSILA PALATINA: RELATO DE CASO

AUTOR(ES): FLÁVIA ARAUJO BARROSO PEREIRA , MARIA ISABEL DOS SANTOS BEILER, MATEUS PEREIRA BOM BRAGA, FERNANDO GIORDANO DE BARROS, ANA CRISTINA DA COSTA MARTINS, JAIR DE CARVALHO E CASTRO

INSTITUIÇÃO: SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO

INTRODUÇÃO: Linfomas representam 5 a 10% dos tumores malignos da orofaringe. Cerca de 30 a 35% dos linfomas são do tipo difuso de grandes células B, sendo este o subtipo mais freqüente. Dois por cento dos linfomas não-Hodgkin ocorrem na cavidade oral e tem como localização habitual a gengiva, língua, palato e tonsilas palatinas. A tonsila palatina está acometida em 80% dos linfomas não-Hodgkin que envolvem o anel linfático de Waldeyer. Neste relato de caso, o paciente de 49 anos, procurou o serviço de Otorrinolaringologia da SCMRJ por apresentar abaulamento em orofaringe e adenomegalia cervical à esquerda associado à dispnéia em decúbito, odinofagia, disfagia e perda ponderal com evolução de nove meses. Realizada biópsia e imunohistoquímica, confirmou-se a hipótese diagnóstica de linfoma de grandes células B, tendo sido encaminhado ao serviço de oncologia para tratamento adequado.

OBJETIVO: Relatar um caso de linfoma difuso de grandes células B em tonsila palatina em paciente acompanhado no serviço de Otorrinolaringologia da II Enfermaria da SCMRJ, com revisão da literatura.

MÉTODO: Avaliação otorrinolaringológica, exame de imagem como tomografia computadorizada, biópsia incisional da lesão e imunohistoquímica do material colhido.

CONCLUSÃO: O acometimento da orofaringe pelo linfoma não-Hodgkin é incomum, no entanto, deve sempre ser lembrado nos casos de assimetria tonsilar. O diagnóstico precoce é de extrema importância para o tratamento correto e sobrevida do paciente. 

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