Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TRABALHO CLÍNICO

P-333

TÍTULO: LARINGOPLASTIA COM BALÃO EM CRIANÇAS COM ESTENOSE SUBGLÓTICA: EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO

AUTOR(ES): CLÁUDIA SCHWEIGER , DENISE MANICA, MARIANA MAGNUS SMITH, GABRIEL KUHL, PAULO JOSÉ CAUDURO MAROSTICA

INSTITUIÇÃO: HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

INTRODUÇÃO: O manejo da estenose subglótica (ESG)  em crianças continua sendo um desafio para os otorrinolaringologistas, e várias técnicas cirúrgicas abertas e endoscópicas já foram relatadas. A laringoplastia com balão (LPB) consiste num procedimento endoscópico descrito inicialmente em 1984, para tratamento de estenoses da via aérea alta, apresentando várias vantagens em relação a outras técnicas cirúrgicas e com resultados promissores. OBJETIVO: Apresentar a experiência do Serviço de Otorrinolaringologia com a realização de LPB em pacientes pediátricos com ESG. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo pacientes pediátricos com diagnóstico de ESG pós-extubação em evolução (ainda com tecido de granulação). Realizou-se laringoscopia direta sob anestesia geral e dilatação do segmento estenótico com cateter de angioplastia. Os pacientes foram acompanhados e nova laringoscopia direta foi realizada uma semana após o procedimento inicial. RESULTADOS: Foram incluídas no estudo 6 crianças no período de  junho de 2009 a julho de 2010. Destas, 3 apresentavam ESG Grau 3, 2 apresentavam ESG Grau 2 e uma, ESG Grau 1. Na laringoscopia direta de revisão, 7 dias após a dilatação, apenas uma apresentava ESG residual assintomática (Grau 1), sendo que as outras cinco apresentavam via aérea normal e estavam assintomáticas. CONCLUSÃO: A LPB parece ser um tratamento efetivo para ESG em evolução. São necessários mais estudos para analisarmos o papel específico deste procedimento.

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