Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TRABALHO CLÍNICO

P-322

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE NÓDULOS EM DISFONIA PEDIÁTRICA

AUTOR(ES): HELOISA NARDI KOERNER , RENATA VECENTIN BECKER, EVALDO MACEDO FILHO, GISELE MAIA SIQUEIRA, MARCOS MOCELLIN

INSTITUIÇÃO: HOSPITAL DE CLÍNICAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

INTRODUÇÃO: A etiologia da disfonia infantil pode variar desde afecções autolimitadas, como as laringites agudas virais, até lesões incapacitantes e com risco de vida, como os tumores e estenose laríngea em grau variado. O diagnóstico das disfonias na infância tem sido facilitado, nos últimos anos, pelo desenvolvimento de métodos diagnósticos de fácil execução técnica, como a laringoscopia indireta com fibra óptica.

OBJETIVO: Avaliar a incidência de nódulos vocais em pacientes pediátricos com queixa de disfonia.

METODOLOGIA: Análise de 382 prontuários de pacientes entre 16 dias de vida e 11 anos de idade, com queixas otorrinolaringológicas relacionadas patologias adenoamigdalianas e também sintomas de rinite.

RESULTADOS: Após análise de 382 prontuários obtiveram-se as seguintes porcentagens: 4,19% dos pacientes apresentavam nódulos vocais associados à queixa de disfonia; 5,50% possuíam nódulos vocais porém, sem queixa de disfonia; 2,88% não revelaram nódulos vocais e no entanto, relatavam disfonia e, por fim, 87,43% dos pacientes não demonstraram nódulos vocais e não possuíam queixa de disfonia.

CONCLUSÃO: Demonstrou-se que a maioria dos pacientes com queixas otorrinolaringológicas não apresentavam disfonia ou nódulo vocal que justificasse o quadro. 

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