Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

RELATO DE CASO (APENAS APRESENTAÇÃO COMO PÔSTER)

P-288

TÍTULO: FENDA PALATINA - RELATO DE CASO

AUTOR(ES): THEYLIANE GADELHA MOREIRA , JOSÉ DINIZ JÚNIOR, LUCIANA FONTES SILVA DA CUNHA LIMA, LARISSA MARIA MENEZES DA SILVA, LILIANE AZEVEDO, IERICEFRAN DE MORAIS SOUZA, DANIEL DE PAIVA OLIVEIRA

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE / CLÍNICA PEDRO CAVALCANTI

INTRODUÇÃO: Fenda Palatina é uma malformação congênita, em que os processos bilaterais separados do palato, o mandibular e o maxilar, não se fundem, havendo comunicação buco – nasal, onde é possível observar o septo nasal e os cornetos inferiores. Ocorre ao nível do desenvolvimento embrionário, entre a 6º e a 9º semana de gestação. Essa anomalia genética é um problema médico – odontológico – social que se situa entre o 3º ou 4º defeito congênito mais freqüente no Brasil.

OBJETIVO: Alertar os pediatras para o diagnóstico precoce das crianças portadoras de fenda palatina, para tratamento cirúrgico tão logo que possível, evitando os graus variáveis de complicações e de incapacidades que podem decorrer da mesma.

METODOLOGIA: Relato de caso de três irmãos, do sexo masculino, de oito, seis e dois anos, portadores de fenda palatina confirmadas por fibronasofaringoscopia flexível, sendo que os dois mais velhos já foram submetidos à cirurgia de correção dessa malformação. Foram realizadas também audiometria tonal liminar, audiometria vocal, imitanciometria e otoemissões acústicas para avaliação de possíveis complicações auditivas.

RESULTADOS: Foram encontrados, no caso 1, vestíbulo nasal direito estreitado em função da rotação cartilagem alar, com cicatriz e rotação inferior à nasofibroscopia flexível; Otoemissões acústicas, audiometria tonal liminar e vocal e imitanciometria dentro dos padrões da normalidade. No caso 2, há presença de cicatriz inferior no vestíbulo nasal direito decorrente de queiloplastia; Otoemissões acústicas transiente e por produto de distorção presente bilateralmente; limiares auditivos normais no ouvido direito e perda auditiva condutiva de grau leve no ouvido esquerdo, curva timpanométrica do tipo “A” no ouvido direito e do tipo “B” no ouvido esquerdo. No caso 3, encontramos presença de fenda palatina e reconstituição alveolar e labial; otoemissões acústicas transientes ausentes em OD/OE, por produto de distorção ausente em ouvido direito e presente no ouvido esquerdo. Não foram realizadas audiometria e imitanciometria.

CONCLUSÃO: O reconhecimento dessa malformação pelos pediatras é de extrema importância para uma atuação multidisciplinar precoce, o que não é usual ainda no nosso meio, devido à falta de conhecimento de muitos profissionais.

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