Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010
TRABALHO CLÍNICO
P-053
TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE COLESTEATOMA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO AMAZONAS.
AUTOR(ES): RAFAEL SIQUEIRA DE CARVALHO , LUIZ CARLOS NADAF DE LIMA, LEANDRO TAVARES FLAIBAN, ALEX DE SANTANA VIDAURRE, RENATO TELLES DE SOUZA, ALEXANDRE HERCULANNO RIBERA MARCIÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Introdução
A otite média crônica colesteatomatosa é uma lesão destrutiva do osso temporal que se expande gradualmente e causa complicações a partir da erosão de estruturas ósseas adjacentes. Podem ocorrer tanto em crianças como em adultos, porém nas crianças apresentam um crescimento mais agressivo e extenso. O tratamento é essencialmente cirúrgico e tem como objetivo a erradicação completa da doença, proporcionando ao paciente uma orelha seca, segura de complicações.
Objetivo
Avaliar as características clínicas e epidemiológicas desta doença na população estudada.
Material e Métodos
Na presente pesquisa os pacientes atendidos no ambulatório e encaminhados para o procedimento cirúrgico em um hospital de referência do Amazonas, foram submetidos a um questionário, exame otorrinolaringológico, tomografia computadorizadae audiometria tonal.
Resultados
A amostra estudada foi de vinte pacientes. Desses 70% eram do sexo masculino, quase a totalidade dos pacientes eram do Amazonas. Os pacientes encontravam-se em duas faixas etárias, a primeira entre os 10 e 20 anos e a segunda a partir dos 40 anos, o tempo médio de doença era de 40 a 50 meses, os principais sintomas apresentados pelos pacientes foram hipoacusia e otorréia, 70% apresentavam destruição da cadeia ossicular, 90% não apresentou acometimento de orelha contra-lateral e complicações pós-operatórias foram observadas em 2 pacientes.
Conclusão
O presente estudo conseguiu demonstrar que apesar das diferenças regionais quanto a hábitos de vida, condição sócio-econômica, fator racial e outros, os resultados obtidos são semelhantes aos observados em outros estudos.
Palavras-chave: Colesteatoma, Epidemiologia e Otite média colesteatomatosa