Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TESE

AO-39

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA MIGRAÇÃO EPITELIAL NA CICATRIZAÇÃO DA PERFURAÇÃO TIMPÂNICA EM CHINCHILLA LANIGER

AUTOR(ES): CORINTHO VIANA PEREIRA, SILVIO DA SILVA CALDAS NETO, CAROLINA VASCONCELOS, RODRIGO AUGUSTO DE SOUZA LEÃO, LEONARDO VIANA PEREIRA

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

A membrana timpânica tem capacidade de cicatrizar espontaneamente, apesar de alguns indivíduos persistirem com a perfuração. O fechamento das perfurações ocorre pelo avanço da camada epidérmica da membrana timpânica. O estudo teve como objetivo analisar a capacidade de migração epitelial da membrana timpânica do Chinchilla laniger e relacionar a cicatrização espontânea de perfurações timpânicas subagudas. Duas fases compuseram o estudo. Na primeira, a membrana timpânica do chinchila foi marcada à nanquim com um ponto e foi medida sua movimentação, determinando a velocidade da migração epitelial. Na segunda, produziu-se uma perfuração subaguda da membrana timpânica, medindo-se o tempo cicatrização espontânea. Foi medida a correlação da velocidade da migração epitelial da membrana timpânica e do tempo de cicatrização espontânea da perfuração subaguda. A média das velocidades de migração epitelial foi de 0,095+-0,02 mm/dia. A média dos tempos de cicatrização espontânea da perfuração subaguda foi de 10,4+-2,7 dias. Todas as perfurações timpânicas apresentaram cicatrização espontânea. Não foi encontrado correlação entre a velocidade de migração epitelial e o tempo de cicatrização espontânea da perfuração subaguda do Chinchilla laniger.

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