Suplemento Vol.76 (5) Set./Out. 2010

TRABALHO EXPERIMENTAL

AO-32

TÍTULO: ESTUDO EXPERIMENTAL COMPARATIVO ENTRE: BUTIL-2-CIANOACRILATO (HISTOACRYL®) E SELANTE DE FIBRINA (TISSUCOL®) NO FECHAMENTO DO SEPTO NASAL EM COELHOS

AUTOR(ES): FÁBIO ZANINI , FÁBIO DURO ZANINI, JOSÉ EDUARDO LUTAIF DOLCI, HENRIQUE OLIVAL COSTA

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO

Introdução: A cirurgia do complexo nasossinusal, pela dificuldade de acesso anatômico e abundante irrigação vascular, apresenta algumas dificuldades técnicas, principalmente na fixação de enxertos, estabilização de estruturas confeccionadas e prevenção de complicações hemorrágicas e infecciosas. Os adesivos cirúrgicos têm-se mostrado como um possível auxiliar no controle dessas situações. Alguns autores referem o uso da cola de fibrina (Tissucol®) e butil-2-cianoacrilato (Histoacryl®) na confecção e fixação de enxertos em cirurgias nasais, com excelentes resultados a longo prazo, embora outros autores refiram efeitos adversos. Objetivo: comparar a intensidade das reações teciduais na mucosa septal desencadeadas pelo uso das colas butil-2-cianoacrilato (Histoacryl®) e cola de fibrina (Tissucol®) no fechamento do espaço subpericondrial do septo nasal de coelhos. Material e método: O estudo utilizou 33 coelhos da raça neozelandesa, nos quais foi descolado o mucopericôndrio da cartilagem septal na fossa nasal esquerda. Posteriormente os espaços criados pelo descolamento foram fechados de três maneiras diferentes – com Tissucol®, Histaocryl® e sem produto algum (controle) – sendo avaliados: fibrose; inflamação aguda; inflamação crônica; reação de corpo estranho e; úlcera mucosa até 28 dias. Resultados: Acompanhados em intervalos de 8 e 28 dias não se evidenciou nenhuma diferença na reação histológica da mucosa entre os processos avaliados pelo teste ?20,05;8gl. Conclusão: No que se refere ao uso do butil-2-cianoacrilato, do Tissucol® ou de nenhuma forma de contenção para o fechamento do mucopericôndrio descolado de septo nasal de coelhos, não existiu nenhuma diferença nas reações teciduais da mucosa septal nos três grupos estudados.

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